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EDIFÍCIOS HABITACIONAIS
DESEMPENHO
ROBERTO MATOZINHOS
DEZEMBRO 2014
2
PARADIGMAS:
Baixo investimento em projetos;
Prazos e informações insuficientes;
Falta de cultura de projetar para atender as premissas desempenho e
durabilidade;
Detalhamento insuficientes – Falta projeto executivo, gestão de
projeto/compatibilização;
Não avaliar as condições ambientais do local, assim como do entorno;
GARGALO OU
OPORTUNIDADE ?
4
Repercussão
da norma
5
Repercussão
da norma
6
Repercussão
da norma
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Publicação: 19/02/2013
Exigibilidade: 19/07/2013
Cronologia
Exigências
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NÍVEIS DE DESEMPENHO
intermediário (I)
superior (S),
Necessidade
da norma
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Conceitos
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Conceitos
Componente
Unidade integrante de determinado sistema da edificação,
com forma definida e destinada a atender funções específicas
(por exemplo, bloco de alvenaria, telha, folha de porta).
Elemento
Parte de um sistema com funções específicas. Geralmente é composto
por um conjunto de componentes (por exemplo, parede de vedação de
alvenaria, painel de vedação pré-fabricado, estrutura de cobertura).
Sistema
Maior parte funcional do edifício. Conjunto de elementos e componentes destinados
a atender uma macrofunção que o define (por exemplo, fundação, estrutura, pisos,
vedações verticais, instalações hidrossanitárias, cobertura).
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Conceitos
Ações normais
sobre as
edificações
• Chuva
• Sol
• Poeira
• Crianças
• Adultos
• Detergentes
• Autos
• Ruídos
• Fogões
• Insetos
• Solo
• Etc.
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Conceitos
16
Conceitos
Conceitos
Vida Útil – VU
Período de tempo em que um
edifício e/ou seus sistemas se
prestam às atividades para as
quais foram projetados e
construídos, com atendimento
dos níveis de desempenho
previstos nesta Norma,
considerando a periodicidade e
a correta execução dos
processos de manutenção
especificados no respectivo
Manual de Uso, Operação e
Manutenção (a vida útil não
pode ser confundida com
prazo de garantia legal ou
contratual).
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Abrangência
20
Abrangência
Responsabilidades
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Responsabilidades
Incorporador
Responsabilidades
Projetista
Responsabilidades
Construtor
Responsabilidades
Responsabilidades
Usuário
Organização
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Organização da norma
Aspecto contratual:
É obrigação do fornecedor, fornecer um produto ou serviço de qualidade;
(as normas técnicas estabelecem requisitos de qualidade ..)
É um direito do contratante ou adquirente receber um produto ou serviço
com as qualidades que razoavelmente dele se esperam (= de acordo com
as normas)
Código Civil:
Art. 615. Concluída a obra de acordo com o ajuste (“contrato”), ou o costume do lugar, o dono é
obrigado a recebê-la. Poderá, porém, rejeitá-la, se o empreiteiro se afastou das instruções
recebidas e dos planos dados, (“projetos”) ou das regras técnicas em trabalhos de tal
natureza. (“normas técnicas”)
Art. 616. No caso da segunda parte do artigo antecedente, (“regras técnicas”)
pode quem encomendou a obra, em vez de enjeitá-la,
recebê-la com abatimento do preço.
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Requisitos gerais
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Requisitos gerais
ITEM 6.3 - PT 1
A NBR 15575 estabelece que, para edificações ou conjuntos habitacionais com local
de implantação definido, os projetos devem ser desenvolvidos com base nas
características geomorfológicas do local, avaliando-se convenientemente os riscos de
deslizamentos, enchentes, erosões e outros.
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Requisitos gerais
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Requisitos gerais
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Requisitos gerais
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Requisitos gerais
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Requisitos gerais
40
Desempenho estrutural
41
Desempenho estrutural
ITEM 7.1 - PT 2
Desempenho estrutural
Desempenho estrutural
DESEMPENHO SOB IMPACTOS DE CORPO MOLE DE ELEMENTOS ESTRUTURAIS E
VEDAÇÃO VERTICAIS EXTERNAS COM FUNÇÃO ESTRUTURAL
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Desempenho estrutural
CRIT 7.4.1 – PT 2 CRIT 7.4.1 – PTE 4 REQ 7.4.3 – PTE 4 CRIT 7.3.1 – PT 5 CRIT 7.2.4 – PTE 6
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Desempenho estrutural
Desempenho estrutural
Lajes de concreto
armado, lajes steel
deck e outras,
Nível S → pisos que resistem a impactos de 960 J sem danos até 720J dimensionadas
no ELU de acordo
Nível I → pisos que resistem a impactos de 960 J, sem danos até 480J
com as respectivas
normas técnicas
e adequadamente
revestidas com
cerâmica, rocha,
assoalhos e
outros atendem
aos critérios
estabelecidos.
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Desempenho estrutural
Obs.: A Parte 4
da Norma limita
p 2 mm tanto
para o Nível
Intermediário
como para o
Nível Superior
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Desempenho estrutural
Desempenho estrutural
Desempenho estrutural
Desempenho estrutural
CRIT 7.1.2 – PT 5
52
Desempenho estrutural
53
Desempenho estrutural
CRIT 7.1.2 – CRIT 7.1.3 –, CRIT 7.2.2 – CRIT 7.2.1 – CRIT 7.2.3 – todos da PT 6RI
CRIT 7.1.2 - PT 6
CRIT 7.1.3 - PT 6
4.11.5 – Sobrepressão máxima quando
da parada de bombas de recalque
CRIT 7.2.2 – PT 6
54
CRIT 8.2.1 - PT 1
CRIT 8.5.1 - PT 1
CRIT 8.7.1 - PT 1
CRIT 8.3.1 - PT 1
58
CRIT 8.3.1 - PT 5
CRIT 8.3.1 – PT 3
REQ 8.4 - PT 1
Figura 9: Equipamentos
para ensaios de
ignitibilidade,
propagação superficial
de chamas e densidade
óptica de fumaça.
(Fonte: IPT)
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Reação ao fogo
CRIT 8.2.1 – PT 4 CRIT 8.3.1 – PT 4 CRIT 8.2.1 – PT 5 CRIT 8.2.2 – PT 5 CRIT 8.2.1 – PT 3
62
CRIT 7.1.2 - PT 6
5.9 - Registros corta-fogo nas
tubulações de ventilação
CRIT 8.3.7 - PT 3
5.7 - Selagem corta-fogo em
shafts, prumadas e outros
CRIT 8.3.9 - PT 3
CRIT 8.3.5 - PT 3
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CRIT 9.2.1 - PT 1
Manuais de Uso, Operação e Manutenção, tanto das áreas privativas como das
áreas comuns, particularmente no que concerne a play-grounds, piscinas,
garagens, elevadores, telhados e coberturas acessíveis, devem registrar todos
os cuidados necessários na utilização do imóvel.
Devem ser previstas no projeto e na execução formas de minimizar, durante o
uso da edificação, o risco de acidentes, considerando-se as seguintes situações:
• Queda de pessoas em altura: telhados, áticos, terraços, giraus, mezaninos,
lajes de cobertura
• Acessos não controlados a locais com risco de quedas, choques elétricos ou
de contusões, (casas de máquinas, casas de bombas, centrais de gás,
centrais de ar-condicionado, etc.);
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• Queda de pessoas pela ruptura de guarda-corpos, que deve ser ensaiado conforme
NBR 14718 ou possuir memorial de cálculo que comprove seu desempenho;
• Queda de pessoas em função de pisos lisos ou irregulares, rampas e escadas;
• Partes cortantes ou perfurantes resultantes da ruptura de subsistemas ou
componentes;
• Ferimentos ou contusões em função da operação das partes móveis de
componentes, tais como janelas, portas, alçapões e outros. Nesse particular,
recomenda-se especial atenção ao risco de desprendimento ou deslizamento
descontrolado de folhas de janelas tipo guilhotina, projetante e projetante-deslizante,
alças de içamento de janelas guilhotina, etc..;
• Ferimentos ou contusões em função de desprendimento e projeção de materiais ou
componentes a partir das coberturas e das fachadas, tanques de lavar roupa, pias e
lavatórios, com ou sem pedestal, e de componentes ou equipamentos normalmente
fixáveis em paredes;
• Ferimentos ou contusões em função de explosão resultante de vazamento ou de
confinamento de gás combustível.
67
CRIT 9.3.1 - PT 1
CRIT 9.1.1 - PT 3
CRIT 9.1.1 - PT 5
CRIT 9.2.1 - PT 5
71
CRIT 9.2.2 - PT 5
72
CRIT 9.2.3 - PT 5
CRIT 9.2.4 - PT 5
CRIT 9.2.5 - PT 5
CRIT 9.1.1 - PT 6
A partir de 2004 a NBR 5410 obriga o aterramento (3° pino) de todas as tomadas,
independentemente da tensão e da localização (áreas molháveis e áreas secas).
75
CRIT 9.4.1 - PT 6
CRIT 9.1.3 - PT 6
76
CRIT 9.2.1 - PT 6
CRIT 9.2.2 - PT 6
Funcionalidade e acessibilidade
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Funcionalidade e acessibilidade
CRIT 16.1.1 - PT 1
Funcionalidade e acessibilidade
O sistema predial de água fria e água quente deve fornecer água na pressão,
vazão e volume compatíveis com o uso / aparelho.
Funcionalidade e acessibilidade
A edificação deve prever o número mínimo de unidades para pessoas com deficiência
física ou com mobilidade reduzida estabelecido na legislação vigente, e estas unidades
devem atender aos requisitos da NBR 9050. As áreas comuns devem prever acesso a
pessoas com deficiência física ou com mobilidade reduzida e idosos.
CRIT 16.4.1 - PT 1
82
CRIT 17.2.1 - PT 3
CRIT 17.3.1 - PT 1
Desempenho térmico
86
Desempenho térmico
Desempenho térmico
CRIT 11.2.1 - PT 4
Desempenho térmico
CRIT 11.2.2 - PT 4
J = W.seg
Capacidade térmica:
quantidade de calor
necessária para variar em
uma unidade a temperatura
de um sistema em kJ/(m2.K)
calculada conforme NBR
15220-2, subseção 4.3
92
Desempenho térmico
CRIT 11.2.1 - PT 5
Obs.: α é absortância à
radiação solar da superfície
externa da cobertura O fator
de ventilação (FV) é tratado
também como fator de
correção da transmitância
(FT), designação que
prevalece no corpo da NBR
15.575-5. No Anexo I da
mesma norma aparece a
designação fator de
ventilação (FV).
93
Desempenho térmico
Desempenho térmico
CRIT 11.2.2 - PT 4
95
Desempenho térmico
CRIT 11.2.2 - PT 4
100
Desempenho acústico
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Desempenho acústico
A norma NBR 15575 não fixa critérios de conforto acústico, como por exemplo “a
máxima intensidade sonora admitida para o repouso noturno”, o que é tratado na
norma NBR 10152 – “Acústica - Medição e avaliação de níveis de pressão sonora
em ambientes internos às edificações”. Também não compreende a forma de
quantificar níveis de ruído externos à edificação, assunto pertinente à norma NBR
10151 – “Acústica - Medição e avaliação de níveis de pressão sonora em
ambientes externos às edificações”.
Todavia, considerando ruídos externos com intensidade da ordem de 55 a
60dB(A), típicos de áreas residenciais ou pequenos centros comerciais, os valores
estipulados para a isolação acústica foram pensados para repercutir em condições
razoáveis de desempenho.
Para áreas com a presença de importantes fontes de ruído (rodovias, aeroportos
etc.), a norma estabelece que devam ser realizados levantamentos no local e
estudos específicos de tratamento acústico.
102
Desempenho acústico
CRIT 12.3.2 – PT 4
103
Desempenho acústico
CRIT 12.3.1 - PT 4
CRIT 12.3.1 - PT 5
104
Desempenho acústico
Desempenho acústico
Desempenho acústico
Desempenho Lumínico
108
Desempenho Lumínico
CRIT 13.2.1 - PT 1
Desempenho Lumínico
CRIT 13.3.1 - PT 1
110
Estanqueidade
111
Estanqueidade
Para perfeito entendimento das exigências é importante entender a distinção entre áreas
molháveis e áreas molhadas da edificação, conforme definições da NBR 15575-3:
Áreas molhadas
Áreas da edificação cuja condição de uso e exposição pode resultar na formação de
lâmina d’água pelo uso normal a que o ambiente se destina (por exemplo, banheiro com
chuveiro, área de serviço e áreas descobertas).
Áreas molháveis
Áreas da edificação que recebem respingos de água decorrentes da sua condição de uso
e exposição e que não resulte na formação de lâmina d’água pelo uso normal a que o
ambiente se destina (banheiro sem chuveiro, lavabo, cozinha e sacada coberta).
A NBR 15575-1 estabelece que deve ser prevista nos projetos a prevenção de
infiltração da água de chuva e da umidade do solo nas habitações, por meio
das condições de implantação dos conjuntos habitacionais, de forma a drenar
adequadamente a água de chuva incidente em ruas internas, lotes vizinhos ou
mesmo no entorno próximo ao conjunto. Os sistemas devem impedir a
penetração de água ou umidade a porões e subsolos, bem como a percolação
de umidade para o interior da habitação a partir de jardins contíguos às
fachadas e quaisquer paredes em contato com o solo.
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Estanqueidade
CRIT 10.2.1 - PT 3
Estanqueidade
114
Estanqueidade
Estanqueidade
116
Estanqueidade
117
Estanqueidade
CRIT 10.3 - PT 5
12.3.4 - Captação e escoamento de águas pluviais
CRIT 10.4 - PT 5
CRIT 10.5 - PT 5
CRIT 10.1.1 - PT 6
118
Durabilidade
119
Durabilidade
CRIT 14.2.1 - PT 1
Durabilidade
123
Durabilidade
124
Manutenibilidade
125
Manutenibilidade
14.1 - Manual de uso, operação e manutenção
Manutenibilidade
1. - Escopo e abrangência
2. - Definições importantes
Empresa capacitada
Empresa especializada
Equipe de manutenção legal
127
Manutenibilidade
5. Incumbências e responsabilidades
Manutenibilidade
Exemplo de
modelo - não
restritivo - para
a elaboração
do programa
de manutenção
preventiva
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Manutenibilidade
Manutenibilidade
Manutenibilidade
Durabilidade
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Durabilidade
www. cbic.org.br
www.sinduscon-mg.org.br
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GARGALO OU
OPORTUNIDADE ?
ENG. ROBERTO MATOZINHOS
Consultor Técnico - SINDUSCON-MG
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