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EDIFICAÇÕES - Vigas, Perfis, Chapas Metalicas PDF
EDIFICAÇÕES - Vigas, Perfis, Chapas Metalicas PDF
São estruturas formadas pela associação de peças metálicas ligadas entre si por meio
de conectores ou solda. Estas peças têm suas seções transversais limitadas em função
da capacidade dos laminadores e seus comprimentos limitados em função dos
transportes disponíveis. Os conectores mais usados são os parafusos, uma vez que os
rebites estão cada vez mais em desuso.
Os aços estruturais são aqueles que, devido a sua resistência, ductilidade, e outras
propriedades, são utilizados em elementos estruturais que suportam e transmitem
esforços mecânicos. A sua classificação pode ser feita sob diversas formas, onde
podemos citar suas propriedades mecânicas, quantidade de carbono, elementos de
liga etc.
Estruturas metálicas em aço, são aquelas executadas com peças de perfilados a partir
de ligas de ferro e carbono forjável, alguns sem necessidade de tratamento.
laminação;
solda - perfis soldados abrangem uma vasta gama de tamanhos e atendem às
necessidades estruturais com economia;
dobramento (chapas finas) - Perfis dobrados são feitos em chapa fina e são usados
para estruturas de menor porte, podem ser com ou sem reforço de borda.
São obtidos pelo processo de laminação, a partir de um tarugo de aço, e tem como
característica principal os cantos arredondados.
Os perfis estruturais formados a frio são obtidos pelos processos de dobramento a frio
de chapas de aço. Embora padronizados, podem ser produzidos pelos fabricantes com
a forma e tamanho solicitados. São recomendados para construções leves, sendo
utilizados em elementos estruturais como barras de treliças, terças, etc.
UE Z
CARTOLA
CVS 450 x 116 – Perfil CVS com altura de 450mm e peso de 116 Kg/ml
São formados por calandragem e posterior costura, no caso dos circulares, ou pela
composição de perfis em chapas dobradas, no caso dos quadrados ou retangulares.
• Alma cheia;
• Mistas;
• Vierendeel;
• Alveolares;
• Treliças Planas;
• Arco;
• Treliças Espaciais;
• Vagonadas.
São exemplos de estruturas isostáticas uma viga biapoiada (com um dos apoios
podendo se movimentar horizontalmente) e uma viga engastada em balanço.
Um vão vencido pelos cabos, esse é o princípio da viga vagão, um sistema composto
por barra horizontal, montantes e cabos. Esse nome deve-se ao fato de que esse tipo
de viga serviu durante muito tempo como elemento estrutural de sustentação de
vagões de trens. Nesse caso o empuxo horizontal que todo cabo aplica aos apoios é
absorvido pela própria viga, resultando em apenas cargas verticais nos apoios.
A viga vagão pode ter um ou mais montantes; conforme aumenta o número de
montantes, varia a forma do cabo. Com um único montante a forma do cabo é
triangular, com dois é um trapézio, tendendo no limite à forma de uma parábola.
Por ter as barras dispostas em triângulos (figura mais estável), pode ter todos os seus
nós articulados, o que leva a ocorrer nas barras apenas esforços de tração e
compressão axiais. A configuração das barras das treliças em triângulos a leva a ser
mais rígida que a viga vagão de mesmos vão e altura.
Arcos são sistemas estruturais que vencem grandes vãos e sofrem compressões
simples, gerando esforços horizontais (empuxos) nos apoios que serão tanto maiores
quanto menores forem às flechas do arco.
São vigas compostas de barras resistentes na forma de quadros, unidas entre si por
meio de ligações rígidas.
TIPOS DE PARAFUSOS
Em estruturas usuais, encontram-se os seguintes tipos de parafusos:
Parafusos comuns (ASTM A307): são forjados com aços-carbono de teor de carbono
moderado. Estes parafusos têm sua aplicação em estruturas leves e possuem baixa
resistência à tração (415 MPa).
• Telhados
• Edifícios Industriais, Residenciais e Comerciais
• Residências
• Hangares
• Pontes e Viadutos
• Pontes Rolantes e Equipamentos de Transporte
• Reservatórios
• Torres
• Guindastes
• Postes
• Passarelas
• Indústria Naval
• Escadas
• Mezaninos
• Silos
• Helipontos
“Um bom projetista estrutural pensa de fato em sua estrutura tanto ou mais
do que pensa no modelo matemático que usa para verificar os esforços
internos, baseado nos quais ele deverá determinar o material necessário,
tipo, dimensão e localização dos membros que conduzem as cargas. A
‘mentalidade da engenharia estrutural’ é aquela capaz de visualizar a
estrutura real, as cargas sobre ela, enfim ‘sentir’ como estas cargas são
transmitidas através dos vários elementos até as fundações. Os grandes
projetistas são dotados daquilo que às vezes se tem chamado ‘intuição
estrutural’. Para desenvolver a ‘intuição e sentir’, o engenheiro torna-se um
observador arguto de outras estruturas. Pode até mesmo deter-se para
contemplar o comportamento de uma árvore projetada pela natureza para
suportar as tempestades violentas; sua flexibilidade é frágil nas folhas e nos
galhos diminuídos, mas crescente em resistência e nunca abandonando a
continuidade, na medida em que os galhos se confundem com o tronco, que
por sua vez se espalha sob sua base no sistema de raízes, que prevê sua
fundação e conexão com o solo”.