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SUMÁRIO
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De forma complementar, traremos questões atualizadas de outras bancas.
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Desde já, destaco que os grifos nas citações dos decretos não estão no
documento original. Eles serão feitos para facilitar a compreensão.
Por fim, recomendo que vocês façam a leitura “seca” da Lei 8.112/1990,
antes de iniciar a resolução dos exercícios. O documento está disponível no
seguinte endereço:
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Assim, Pedro deverá: (i) ser reconduzido ao cargo de origem; (ii) aproveitado em
outro cargo; ou (iii) posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao
tempo de serviço. Em síntese, Pedro será reconduzido, aproveitado ou posto em
disponibilidade. 00054891809
Gabarito: correto.
11. (Cespe – Técnico/FUB/2015) Além dos requisitos básicos previstos na Lei n.º
8.112/1990, as atribuições de determinados cargos públicos podem exigir que outros
requisitos sejam instituídos por lei para que ocorra a investidura do servidor.
Comentário: consoante o art. 5º da Lei 8.112/1990, são requisitos básicos para
investidura em cargo público:
a nacionalidade brasileira;
o gozo dos direitos políticos; 00054891809
Pedro, servidor de um órgão da administração pública, foi informado por seu chefe da
possibilidade de ser removido por ato de ofício para outra cidade, onde ele passaria a
exercer suas funções.
Nessa situação hipotética, considerando as regras dispostas na Lei n.º 8.112/1990,
julgue os itens subsequentes.
14. (Cespe – Analista Judiciário/TRE-GO/2015) Caso Pedro seja removido por
motivação fundamentada em situação de fato, a validade do ato que determine a
remoção fica condicionada à veracidade dessa situação por força da teoria dos
motivos determinantes.
Comentário: essa é uma questão relacionada com a teoria do Direito
Administrativo. De acordo com a teoria dos motivos determinantes, a validade
dos atos administrativos motivados fica condicionada a veracidade dos fatos
alegados.
Por exemplo: imagine que Pedro foi removido de ofício, alegando-se
necessidade da Administração em readequar a quantidade de pessoal em uma
unidade de baixo interesse para lotação. Posteriormente, contudo, Pedro
comprovou que o órgão para o qual foi movimentado não sofria de exiguidade
de pessoal, sendo que a sua remoção foi praticada por perseguição pessoal de
seu chefe, que não gostava de Pedro. Nesse caso, o ato de remoção será nulo,
com base na teoria dos motivos determinantes, uma vez que os fatos alegados
na motivação não eram verdadeiros. 00054891809
Portanto, o servidor pode sim ser nomeado para outro cargo de confiança, desde
que seja interinamente.
Com efeito, o art. 119 da Lei 8.112/1990 complementa este assunto, dispondo
que o servidor não poderá exercer mais de um cargo em comissão, salvo se for
interinamente, na forma do art. 9º, parágrafo único, que acabamos de ver.
Gabarito: errado.
[...]
Dessa forma, seguindo as regras atuais, Pedro não poderia ter se aposentado
voluntariamente, uma vez que não preencheu o requisito de cinco anos no cargo
efetivo em que se deu a aposentadoria.
Contudo, esse não era o tema central da questão. Pelo contrário, veja que o
avaliador queria saber se você entendia quais eram os requisitos para a
reversão, não dispondo em nada sobre a aposentadoria. Assim, quando
julgamos uma questão, devemos partir das premissas que foram dadas pelo
próprio avaliador, pois se tentarmos buscar situações que fogem do contexto da
questão, podemos errá-la. Ok? ;)
Gabarito: correto.
23. (Cespe – Analista Administrativo/ICMBio/2014) O servidor em exercício
nomeado para cargo de provimento efetivo está sujeito a estágio probatório pelo
período de três anos, durante o qual serão avaliadas sua aptidão e sua capacidade
para o desempenho do cargo, observando, entre outros fatores, a assiduidade e a
responsabilidade a fim de adquirir estabilidade.
Comentário: expressamente, o art. 20 da Lei 8.112/1990 fixa o prazo do estágio
probatório em 24 meses. Todavia, o Supremo Tribunal Federal firmou o
entendimento de que a Emenda Constitucional 19/1998, ao alterar o prazo para
aquisição da estabilidade para três anos, também fez a alteração do período do
estágio probatório. Assim, os estatutos de servidores não podem fixar um prazo
diferente disso para o estágio. Vejamos um precedente do STF:
EMENTA Agravo regimental no recurso extraordinário com agravo.
Administrativo. Servidor Público. Estabilidade e estágio probatório. Prazo
comum de três anos. Inteligência do art. 41 da Constituição Federal, com a
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Dessa forma, podemos afirmar que o estágio probatório também possui o prazo
de três anos, na forma do art. 41, caput,2 da Constituição da República.
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Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo
em virtude de concurso público.
Contudo, devemos atentar para a seguinte regra: quem tem direito é o servidor
público para acompanhar o cônjuge que é empregado público, desde que o
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Julgue o item a seguir, a respeito do regime jurídico estabelecido pela Lei n.º
8.112/1990.
36. (Cespe – AJ/STF/2013) Submetem-se ao referido regime jurídico apenas os
servidores civis ocupantes de cargos na administração direta federal, aí incluídos os
servidores do Ministério Público da União, do Senado Federal, da Câmara dos
Deputados e do Tribunal de Contas da União.
Comentário: novamente, a questão cobra a literalidade do art. 1º da Lei
8.112/1990, que dispõe que o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da
União, das autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundações
públicas federais.
Ou seja, o RJU vai além da administração direta federal, alcançando também os
servidores das autarquias e das fundações públicas federais.
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Gabarito: errado.
39. (Cespe – AJ/TRT 17 ES/2013) Considere que, em janeiro de 2012, João tenha
completado dezessete anos de idade e começado a cursar Direito, sua primeira
graduação. Considere, ainda, que, no fim do mesmo ano, ele tenha sido aprovado em
concurso público para um cargo de nível superior. Nessa situação, João estava
habilitado para tomar posse no referido cargo em fevereiro de 2013.
Comentário: pegadinha das mais baixas! Os requisitos para investidura no
serviço público encontram-se no artigo 5º da Lei 8.112/1990, vejamos:
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I - a nacionalidade brasileira;
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Nesse sentido: ARE 730.959 AgR/BA.
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A S V em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente investido ,
a interpretação que costuma ser dada à redação é que são inconstitucionais formas de provimento em cargo distinto
ao qual o servidor prestou o concurso público, existindo, porém, algumas ressalvas, conforme discutiremos ao longo
da aula.
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ADI 231/RJ.
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RE 602.264/DF.
oficial.
Parágrafo único. Só poderá ser empossado aquele que for julgado apto
física e mentalmente para o exercício do cargo.
Desse modo, o prazo para a pessoa tomar posse é de trinta dias a contar da
publicação do ato de provimento. Já o prazo de exercício é de quinze dias.
Assim, o indivíduo tomou posse dentro do prazo legal, uma vez que entre o dia
29 de abril e o dia 15 de maio decorreram dezesseis dias.
Gabarito: errado.
Assim, entende o STJ que o servidor público possui direito à remoção a pedido,
independentemente do interesse da Administração, para acompanhar o seu
cônjuge empregado de empresa pública federal, dando interpretação ampliativa
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Bons estudos.
HERBERT ALMEIDA.
http://www.estrategiaconcursos.com.br/cursosPorProfessor/herbert-almeida-3314/
para cargo de provimento efetivo está sujeito a estágio probatório pelo período de três
anos, durante o qual serão avaliadas sua aptidão e sua capacidade para o desempenho
do cargo, observando, entre outros fatores, a assiduidade e a responsabilidade a fim de
adquirir estabilidade.
24. (Cespe – Técnico Administrativo/ICMBio/2014) Um técnico do ICMBio aprovado
no estágio probatório somente perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada
em julgado ou de processo administrativo disciplinar em que lhe sejam assegurados a
ampla defesa e o contraditório.
25. (Cespe – Técnico Administrativo/ICMBio/2014) Caso um técnico do ICMBio tenha
tomado posse no seu cargo em 2013 e entre em gozo de licença para atividade política
em 2014, o estágio probatório deverá ser suspenso durante o período de afastamento.
b) recondução.
c) readaptação.
d) reversão.
e) reintegração.
41. (Cespe – Analista Administrativo/ANTT/2013) A reintegração, a recondução e a
remoção são formas de manejo do servidor público federal. A reintegração consiste na
reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, quando invalidada a
sua demissão por decisão administrativa ou judicial. A recondução, por sua vez, refere-
se ao retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado, em razão de
inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo ou reintegração do anterior
GABARITO