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1.1.1 Ética empresarial para com os trabalhadores
Inclui:
Dar-lhe boas condições de trabalho - o local de trabalho deve ser um lugar
saudável para trabalhar, além de ter outros benefícios como transporte,
alojamento, almoço, assistência médica, etc.
As condições de emprego devem ser claras para o trabalhador em termos de,
por exemplo, se é um emprego temporário, permanente, tipo de contrato. O
salário deve ser especificado.
Pagamento justo - o pagamento deve ser justo para os trabalhadores em
termos do que a empresa pode pagar em relação ao salário mínimo.
Segurança no emprego - o trabalhador deve saber quando é que termina o
contrato de trabalho.
Educação - os trabalhadores devem ser tratados com educação em todas as
situações, mesmo quando não têm razão.
Respeito pelos trabalhadores - os trabalhadores devem ser respeitados pela
contribuição que prestam à empresa, por exemplo: não gritando com eles.
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Sociedade “pós-capitalista” ou “sociedade do saber”, caracterizada pela criação
de parcerias, em substituição aos conflitos de interesses;
Relação de parceria, está baseada na confiança e na lealdade;
As empresas procuram ter valores próprios como iniciativa, responsabilidade,
comunicação e transparência;
Abandona-se a relação GANHA-PERDE e entra em voga a relação GANHA-
GANHA;
Logo empresas que tomam decisões éticas têm se destaca porque conseguem
fidelizar clientes.
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Afastam-se, daí, todas as possibilidades dessa situação de tratamento desigual ocorrer
por diferenças naturais atribuídas às pessoas envolvidas. Não se pode considerar que
todas as diferenças entre pessoas estejam fundadas em desigualdades sociais,
advindas das relações de poder observadas na sociedade. Mas cabe reconhecer que
apenas as desigualdades sociais podem ser eliminadas aplicando-se o princípio da
igualdade de oportunidades, norteador da política de combate à discriminação e todas
as formas de preconceito.
Somente quando a preferência por pessoas ou grupos sociais é fundada em critérios
irrelevantes que impedem a igualdade de direitos de se confirmar, essa situação
configura-se antijurídica, porque vai de encontro aos valores constitucionais. A
discriminação, assim entendida, é uma conduta que interfere de forma negativa nos
direitos das pessoas, impedindo-as, por razões injustificadas, de exercerem
plenamente o direito à igualdade de oportunidades. Ao contrário senso, as distinções,
exclusões ou preferências, fundadas em qualificações exigidas para um determinado
emprego não são consideradas discriminação.
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Assim entendida, a discriminação positiva deu origem à acção afirmativa, surgida da
concepção de que é possível distinguir pessoas ou grupos apresentados socialmente
com o objectivo de não apenas fortalecer suas participações na sociedade por meio de
um tratamento preferencial inclusivo, mas de provocar mudanças efectivas nas
estruturas sociais.
A discriminação positiva, como uma acção que visa à equidade, é uma medida que
deve ser tomada no tempo, até que o grupo desfavorecido possa alcançar o nível de
desenvolvimento social do grupo dominante. Deve-se considerar, ainda, que o traço
distintivo seja pertencente às pessoas, ou aos grupos, a serem discriminados
positivamente, isto é, nenhum elemento que não exista nessas pessoas insuficiente
para eliminar desigualdades de fato.4 Essa compreensão justifica a discriminação
positiva com a finalidade de corrigir desvantagens, ou permitir benefícios, para que as
pessoas pertencente são grupo discriminado possam desenvolver-se, e ocupar os
diversos espaços da vida social. A ideia, sempre posta, frente a essas situações é a de
reparar o “desvio das contingências na direcção da igualdade”. Nesse sentido, a
discriminação positiva é um mecanismo que busca a justiça social.
Não se pode, portanto, desequiparar pessoas ou grupos quando neles não se
encontram factores desiguais. O tratamento desigual estabelecido em regra
discriminatório deve estar correlacionado com a diferença que se tomou em conta. O
que autoriza a discriminar é a diferença que as pessoas ou grupos apresentam em si,
alterando a regra da igualdade, o que faz a discriminação positiva ser justificada frente
ao princípio da igualdade de oportunidades.
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Para o Estado
É o local onde se podem adquirir bens e serviços e onde se vão cobrar as quotizações
para a segurança social e os impostos. Estes são de cobrança obrigatória e tem por
finalidade permitir ao Estado promover a satisfação das necessidades colectivas.
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Começar as operações da empresa
Depois de o empresário ter concluído o processo de criação da empresa, está em
condições de começar o seu empreendimento.
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Objectivos das Associações Empresariais
Os objectivos das associações empresariais variam duma associação para outra.
Contudo, os objectivos comuns que as associações Empresariais procuram alcançar
são os seguintes:
Assegurar ou garantir a entrada nos mercados locais e estrangeiros aos
produtos e serviços dos seus membros;
Obter matérias-primas para os seus membros;
Conseguir melhor tecnologia de produção para as suas empresas;
Conseguir e proporcionar locais e programas de formação para os seus
membros;
Obter apoio financeiro e técnicos dos bancos, de outras instituições de apoio a
empresas e do governo;
Apoiar individualmente os membros em caso de necessidade;
Desenvolver e divulgar sistemas melhorados de produção e gestão entre os
membros;
Defender os interesses dos seus membros perante o governo para melhores
incentivos ao investimento, políticas fiscais, políticas monetárias e económicas
gerais que sejam favoráveis às suas operações.
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Subtema 3.1 - Legalização de Negócio
3.1.1 - Registo de um Negócio
O registo do nome do negócio
Os negócios devem ser registados em conformidade com a legislação em vigor, com
um nome. Este nome pode ou não ser do (s) dono (s).
Requisitos para o registo do negócio
A pessoa que deseja constituir um negócio deve dirigir-se à Conservatória do Registo
Comercial para registar o seu negócio, onde receberá as devidas informações. Em
Angola, os escritórios para o registo encontram-se nas capitais das Províncias.
O registo do negócio pode ser realizado pelo próprio dono ou por intermédio de um
advogado. Se aquele optar por Advogado, tem que pagar uma taxa.
Caso a documentação esteja completa, A Conservatória do Registo Comercial emite um
certificado de constituição que comprova que o negócio se encontra registado.
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2- Impostos indirectos, que incidem sobre os bens e serviços transaccionados.
Imposto sobre o consumo de produtos derivados de petróleo é um exemplo
deste tipo de imposto.
Formulas
T- Valor do imposto T=R×i
R- Rendimento mensal RF = R - T
i-taxa
RF- Rendimento final
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3.1.5- Conceito de imposto comercial
Um imposto comercial é uma taxa paga pela empresa ao governo central ou ao
governo local. Os impostos podem ser tributados de forma diferente, o que determina
o seu tipo. Os impostos são pagamentos obrigatórios e não tem reembolsáveis feitos
pelas empresas ás entidades tributarias consoante as suas operações e resultados
(lucros), por ex: Comercio, serviços profissionais, sem incluir, contudo, emprego.
Tipos de imposto comercial
Os impostos comerciais mais comuns nos países em desenvolvimento são:
1- O imposto de rendimento, pagável a partir dos rendimentos obtidos com os
lucros da empresa.
2- O imposto de consumo que muitos países cobram, designadamente, o imposto
sobre o valor acrescentados (IVA)
O IVA é um imposto sobre o consumo final de bens e serviços que é colectado a cada
fase do processo de produção e distribuição. Do ponto de vista do comprador, o IVA é
um imposto sobre o preço de compra. Do ponto de vista do vendedor, o IVA é um
imposto sobre o valor acrescentado (por isso é chamado de imposto sobre valor
acrescentado) neste ponto da cadeia de produção/distribuição.
Cada interveniente na cadeia tem o direito de deduzir IVA dos materiais/serviços que
compra e o dever de liquidar IVA na venda. A empresa simplesmente entrega ao
Estado a diferença entre o IVA cobrado nas vendas e o IVA pago nas compras. Este
processo é chamado de mecanismo de apuramento e pode ser apresentado com a
seguinte fórmula:
Como podem ver, o IVA é aplicado sobre a margem bruta (Valor de Venda – Valor de
compra), ou seja, o valor agregado em cada etapa da cadeia.
Do ponto de vista prático, o IVA funciona como um imposto sobre venda na medida
em que só o consumidor final é tributado. A grande diferença é que, com um imposto
sobre vendas, todo o imposto é recolhido num único momento: o ponto de venda final.
Com o IVA, o imposto é recolhido ao longo da cadeia em cada momento em que valor
é agregado ao produto. No fim do processo, o resultado é o mesmo: só o consumidor
final paga e as empresas que fazem parte do processo não sofrem qualquer impacto
directo do imposto.
Segue uma ilustração de como funciona o IVA. Para simplificar o exemplo, o primeiro
interveniente (Empresa A não tem nenhum insumo sujeito ao IVA):
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transmissão e não sofrem qualquer impacto directo de tributação. Para clarificar,
comparamos o mesmo caso com e sem IVA:
Os exemplos acima ilustram uma situação em que o IVA funciona plenamente, ou seja,
todos os intervenientes pagam e conseguem repassar o IVA. No entanto, na realidade,
o IVA pode não funcionar de forma linear devido as isenções introduzidas por vários
regimes de tributação. Em Moçambique existem essencialmente dois regimes: regime
normal e os regimes especiais. Os regimes especiais dividem-se em dois grupos:
regime de isenção e regime de tributação simplificada. O importante é que a
coexistência de diferentes regimes na mesma economia cria uma série de distorções
que fazem com que o IVA deixe de agir da forma original, ou seja, como uma
tributação ao consumo e passe a constituir um imposto sobre a produção. Outra
consequência dos regimes especiais é a ocorrência de situações em que o Governo
tem de reembolsar o IVA aos agentes económicos
Isenções completas: significa que não se liquida o imposto nas vendas e se deduz
o imposto suportado nas aquisições, dando lugar a reembolso do IVA. Segue uma
ilustração:
Podemos verificar que as isenções geram distorções que alteram a natureza do IVA.
Quando o imposto deixa de ser um imposto sobre consumo e passa a onerar a
produção, os agentes económicos podem alterar as decisões de produção optando pela
compra de insumos e produção de bens que minimizam a tributação.
Outra consequência, ilustrada na figura 3, é o encarecimento do bem final. Até agora
os exemplos apresentados partiram do pressuposto de que o IVA pode sempre ser
passado para o próximo agente na sua totalidade sem consequências. Na realidade,
isto nem sempre se verifica visto que um aumento do preço pode ter um efeito na
decisão de compra (no caso de haver bens substitutos). Os regimes especiais também
aumentam a complexidade da gestão do IVA (tanto pelas empresas como pelo
Governo). Basta pensarmos numa situação em que uma cadeia produtiva pode ser
composta for dezenas de empresas (cada um com o seu regime de IVA) que fornecem
diversos produtos (cada um com o seu regime de IVA). Para complicar ainda mais, um
produto pode ser
A empresa não paga o IVA na compra (deduz) e não cobra na venda devido a isenção
completa. A empresa tem o direito de reembolso do IVA que pagou na compra e que
não recuperou na venda. A empresa paga IVA na compra (não deduz) mas não pode
cobra-lo na venda devido a isenção. O IVA torna-se assim um custo que a empresa
repassa através.
Com os exemplos acima podemos verificar que as isenções geram distorções que
alteram a natureza do IVA. Quando o imposto deixa de ser um imposto sobre consumo
e passa a onerar a produção, os agentes económicos podem alterar as decisões de
produção optando pela compra de insumos e produção de bens que minimizam a
tributação.
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Outra consequência, ilustrada na figura 3, é o encarecimento do bem final. Até agora
os exemplos apresentados partiram do pressuposto de que o IVA pode sempre ser
passado para o próximo agente na sua totalidade sem consequências. Na realidade,
isto nem sempre se verifica visto que um aumento do preço pode ter um efeito na
decisão de compra (no caso de haver bens substitutos).
Os regimes especiais também aumentam a complexidade da gestão do IVA (tanto
pelas empresas como pelo Governo). Basta pensarmos numa situação em que uma
cadeia produtiva pode ser composta for dezenas de empresas (cada um com o seu
regime de IVA) que fornecem diversos produtos (cada um com o seu regime de IVA).
Para complicar ainda mais, um produto pode ser composto ao mesmo tempo por
insumos que são sujeitos ao IVA como por insumos isentos.
Finalmente, como vemos na figura 4, as isenções também criam situações de
reembolso que fazem com que o Governo passe a suportar parte do IVA, situação que
pode ter um efeito negativo na economia.
Reembolsos ocorrem quando o valor apurado resulta num crédito para uma empresa.
Segue alguns exemplos que geram situações de reembolso:
Empresas exportadoras que compram produtos sujeitos ao IVA mas que depois
não conseguem recuperar o IVA nas vendas, porque a exportação está isenta
de IVA.
Em resumo, num sistema de IVA eficiente, o imposto só incide sobre o consumo final e
os agentes económicos ao longo da cadeia não têm qualquer impacto (para além da
carga administrativa de gerir o IVA). A introdução de isenções distorce o IVA e torna-o
num imposto sobre produção a ser absorvido pelas empresas (ou repassadas ao
consumidor através dos preços) ou reembolsado pelo Governo. Estas distorções são
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ainda agravadas quando o sistema de reembolso não funciona. Existe geralmente uma
certa pressão para isentar determinados sectores e produtos de IVA. É importante que
os agentes económicos e o Governo entendam o impacto dessas isenções para
entenderem se a isenção realmente produz o efeito desejado.
Finalidade do Contrato
O contrato visa registar aquilo que foi acordado e, igualmente, os direitos e
responsabilidade de cada uma das partes.
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O preço pode ser o juro, lucro ou beneficio que resulta para uma parte, ou
algum prejuízo ou responsabilidade atribuídas, sofrida ou assumida pela outra.
O preço é o valor monetário acordado entre as partes para relacionarem uma com a
outra, taxa de câmbio, custo ou benefício para qualquer das partes envolvidas, etc.
Término de um contrato
Um contrato termina quando cada uma das partes cumpriu em pleno as suas
obrigações contratuais. Neste ponto, a relação contratual termina e os direitos e
responsabilidades das partes ficam liberados.
Quebra de Contrato
A quebra de um contrato ocorre quando uma das partes falta ao cumprimento das
seus deveres nos termos do contrato. O incumprimento pode ser parcial ou total.
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Subtema 3.4 - Instituições financeiras (bancos comerciais, banco de
investimento, banco poupança e crédito e função do BNA)
CAPACIDADE DE FINANCIAMENTO
Poupança> Investimento
NECESSIDADE DE FINANCIAMENTO
Poupança <Investimento
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Instituições financeiras não bancárias, as que não estão autorizadas a receber
depósitos, mas concedem crédito financiado através da emissão de obrigações,
da contracção de empréstimos a médio e longo prazo e dos recursos próprios
de que dispõem. As sociedades de capital de risco constituem exemplo deste
tipo de instituições.
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Os bancos constituem, sem dúvida, uma peca muito importante na actividade
económica de um determinado pais, região, província ou município.
A banca tem sofrido nos últimos anos grandes transformações, o que, por vezes torna
difícil delimitar de forma rigoroso as suas funções. No entanto, é habitual distinguirem-
se três tipos de bancos de acordo com a sua função principal:
O Comercio Livre
A Divisa
Designamos por divisa qualquer moeda que não seja a do país. As divisas são as
moedas de pagamento nas transacções internacionais e a divisa mais forte é aquela
em que se realiza a maioria destes intercâmbios comercial. Quando um importador
compra divisa, deve tomar em consideração a existência de comissões de cobradas
pelos intermediários financeiros.
A procura de Divisa
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A Taxa de Cambio
A taxa de câmbio entre duas divisas é a relação que existe entre elas, isto é, o preço
de uma expresso nos termos da outra. A taxa de câmbio entre duas divisas pode ser
estabelecida de maneira oficial pelas autoridades monetárias autorizadas, ou pode ser
determinada pelo mercado livre da oferta e da procura de divisas. A taxa de câmbio
também tem o nome de Cotação.
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Os seguros são uma pedra basilar da vida moderna. Sem seguros, segmentos da nossa
sociedade e economia não funcionariam. O sector segurador oferece protecção contra
riscos económicos, climatéricos, tecnológicos, políticos e demográficos, o que por sua
vez permite aos indivíduos que vivam o seu dia-a-dia, e às empresas que operem,
inovem e se desenvolvam. No entanto, o funcionamento e os benefícios dos seguros
não são sempre bem compreendidos. Esta brochura explica como funciona o seguro, o
seu valor acrescentado e a importância do ambiente regulatório para uma maximização
dos benefícios que o seguro pode oferecer.
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Seguro automóvel
Seguro de transporte de valores
Seguro de acidentes de trabalho
Avarias de máquinas e prejuízos indirectos
Modalidades de seguros
1- Seguro pessoal
2- Seguro contra incêndios
3- Roubo e assalto
4- Perda de lucros
5- Seguro automóvel
6- Seguro de transporte de valores
7- Seguro de acidentes de trabalho
8- Avarias de máquinas e prejuízo indirectos
9- Seguro marítimo
10- Seguro aéreo
3.5.3 - Benefícios dos serviços de seguro
Benefícios do Seguro
Os empresários acautelam os seus riscos ao pagarem prémios de seguros.
A partir desta associação de riscos, qualquer empresa que sofra prejuízo pode
indeminizada.
Na eventualidade de prejuízo, o empresário é compensado ou indeminizado.
Persiste a garantia de continuidade do negócio.
Mantem-se a estabilidade das receitas.
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Conceitos de apólice de seguro
È o documento que estabelece a relação (contrato) entre a seguradora (empresa que
presta o serviço de seguro) e o segurado (a pessoa que pretende efectuar o seguro)
Etapas para aceitação de uma apólice de seguro
Identificação do risco segurável
Identificação da empresa de seguro (seguradora)
Preenchimento do formulário – proposta.
O empresário que deseja fazer um seguro, contacta uma seguradora (companhias de
seguro). Preenche um formulário especificando o nome do requerente, o endereço e o
seguro/ protecção pretendido, bem como outras informações consideradas relevantes.
O princípio de boa-fé e lealdade deve ser rigorosamente observado, querendo isso
significar que só devem ser dadas informações credíveis.
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riscos semelhantes, e por uma análise de riscos futuros. Por exemplo, os segurados em
apólices de seguro de vida podem ser divididos em grupos conforme a sua:
• Idade
• Ocupação
• Localização geográfica
• Condição de fumador(a) / não fumador(a)
Isto é baseado na premissa de que indivíduos no mesmo grupo vivenciam uma
mortalidade largamente consistente. A análise dos dados históricos destes grupos de
risco permite prever a probabilidade da ocorrência de sinistro (ou seja, neste exemplo,
que o segurado morra) afectando o segurado, em cada um destes grupos, em cada
ano a seguir ao início da apólice.
Geralmente, quanto maior o número de factores de risco utilizados para dividir os
segurados em grupos mais pequenos, mais correctas serão as premissas associadas à
probabilidade de um sinistro ocorrer. No entanto, ao determinar o número de grupos
de risco em que irão ser divididos os segurados é necessário encontrar um equilíbrio
entre ter poucos grupos (em que os riscos não são homogéneos), e demasiados
grupos (em que o número de segurados em cada grupo poderá ser demasiado
pequeno para a análise ser estatisticamente significativa). Do mesmo modo, os grupos
devem ser seleccionados de forma a que o historial seja suficiente para uma análise
esclarecedora.
Na ausência de historial, os seguradores podem procurar outras fontes de informação,
como dados do sector, estatísticas públicas, ou dados de companhias resseguradoras.
O prémio final também depende da estratégia de negócio de cada seguradora (ou
seja, de modo a ganhar quota de mercado, uma companhia pode desejar posicionar os
seus produtos como os mais baratos no mercado reduzindo o valor do lucro nos
prémios).
Actividades:
Caso 2- Anérҫio e companhia tinham segurado a sua loja contra o roubo mas,
infelizmente, sofreram prejuízos devido a um incêndio. Utilizando os princípios de
seguros, determine se eles seriam indeminizado ou não.
a) Justifica a tua resposta.
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TEMA 4 : GESTÃO DE NEGÓCIOS
4.1-Gestão de marketing
Significado de Vendas
Um mercado são todas as pessoas ou instituições dentro duma área especifica que
precisam dum produto ou serviço e desejam e podem compra-la ou obtê-lo. Note-se
que estas pessoas precisam do produto ou serviço e queiram compra-lo, e não
puderem faze-lo (indisponibilidades financeira), então este grupo de pessoas não
constituem o seu mercado.
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O estudo de mercado deve dar-lhe mais informação, não só sobre quem são os seus
clientes. Use esta informação para determinar aspectos como a sua fatia de mercado,
a eficácia da sua publicidade e das promoções e a resposta á produção de novos
produtos que introduzir no mercado.
4.1.3-Gestão de produção
Significado de Gestão
Uma vez que as especificações dos produtos para vender no mercado foram
determinadas através das funções de gestão de mercado, o próximo passo é produzir-
los. Neste caso, um empreendedor necessita de planear com detalhes o seu sistema de
produção a fim de poder produzir e suprir o plano de marketing já posto em prática.
Este processo é conhecido como gestão de produção.
Elementos de um produto
Um produto é algo que pode ser oferecido a um mercado para aquisição, uso ou
consumo pelo consumidor. Um produto pode ser um bem ou serviço que a empresa
produz para satisfazer as necessidades dos consumidores.
a) Descrição: pode ser o nome do produto ou modo como pode ser referido,
como por exemplo; corte de cabelo escovinha, Cuia, Blue, Sumo (sumo e
refrigerantes), etc. A descrição do produto ajuda o cliente a distingui-los de
outros. Os empresários tentam tanto quanto possível ter descrições únicas e
atractivas dos seus produtos para que os consumidores sejam levados a
compra-los repetidas vezes.
b) Atributos do produto: os atributos do produto são aspectos ou
características que tornam o produto diferente do outro. Podem ser a
apresentação, o sabor do produto, a sua cor, textura, durabilidade, etc. Os
atributos do produto também ajudam um produto a diferenciar-se dos
restantes e atrair os consumidores.
c) Marca: marca é o processo de fazer um produto distinto ou diferente de outros
através da sua descrição dos seus atributos e da sua qualidade. Por exemplo,
embora todas as pastas de dentes, a Colgete tem um aspecto diferente da
Close-up . A Cuca e a Nocal são macas diferentes de cerveja, enquanto que a
Coca –cola, a Fanta e a Sprite, são marcas diferentes de refrigerantes.
d) Concorrência: é raro que os produtos de uma determinada empresa seja o
único encontrado no mercado. Haverá sempre muitos outros similares, todos
atractivos para os mesmos consumidores, para satisfazerem as mesmas
necessidades. Esta situação dá origem á concorrência, pois os empresários
tentam ultrapassarem-se uns aos outros na atracção de clientes para os seus
produtos.
e) Produtos Substitutos: estes são produtos que podem ser diferentes quanto
aos atributos, qualidades e marcas mas que satisfazem a mesma necessidade.
Batatas, mandioca, arroz e milho, café e chá, tomate e massa tomate, são
exemplo de produtos substitutos.
Complementares: complementares são produtos que vão juntos, como por
exemplo, açúcar e chá, etc. Os empresários que lidam com produtos
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complementares, normalmente armazenam-nos na mesma ala porque os
clientes compram-nos juntos.
Actividade:
A sua Mãe pretende abrir uma cantina.
1- Faҫa um levantamento das necessidades dos clientes.
2- Identifica os produtos e preços existentes na tua rua e no bairro.
3- Apresente um relatório sobre os possíveis produtos a serem
comercializados no bairro, justifica a sua opção
O que é a qualidade?
Qualquer discussão sobre a qualidade dum produto entre duas pessoas, por exemplo
um cliente e um empresário, será um exercício sem fim se ambas as pessoas tiverem
opiniões diferentes sobre o que é a qualidade. Uma terceira pessoa poderá ajudar,
descrevendo o produto e fazendo com que os dois concordam sobre o que é exigido
do produto. Neste sentido, a qualidade dum produto ou serviço pode ser a capacidade
de satisfazer as exigências. O grau de qualidade é pois, determinado pela satisfação
dada pelo produto.
1- Preço - Supõe que quanto mais alto for o preço melhor a qualidade.
2- Marca - Dá uma reputação ao produto, boa ou má. Pode dizer-se que os
rádios da marca X são de melhor qualidade do que os da marca Y.
3- Origem dos produtos - Há a ideia de que os relógios de qualidades vêem da
Suíça
4- Ponto de vista do consumidor - Os consumidores tem gostos diferentes e,
portanto, opiniões diferentes sobre a qualidade dos produtos.
5- Data de expiração - A data de validade dos produtos deve ser respeitada.
Grupos de alunos visitam empresas e algumas das instalações das escolas ( uma para
cada grupo) para observarem e obterem informações sobre gestão do local de negócio
em curso. A observação será baseada no seguinte:
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Instalações - que aspectos têm as instalações da empresa; promovem a
imagem da empresa ou atraem os clientes? A empresa pode ser
facilmente encontrada?
Organização do Trabalho - o modo como o trabalho é feito ou
organizado promove a satisfação no trabalho, evita a perda de tempo e
o aborrecimento.
A gestão pessoal é também referida como gestão de recursos humanos. Este refere-se
á gestão de pessoas para que elas possam realizar as suas tarefas e responsabilidades
nos negócios com sucesso.
Mediante esses factores que irão contribuir para o sucesso de uma empresa, os
recursos humanos são os mais significativos, em virtude de as pessoas serem aquelas
que gerem os outros factores de produção (entrada), transformem matéria-prima em
produtos acabados e os entreguem consumidores. Na verdade, é dita normalmente
que um negócio não pode ser melhor que os seus empregados. Um negócio necessita,
pois, de gestão pessoal efectivo, de modo a fazer o bom uso deste importante recurso
e ter sucesso nas suas operações.
A gestão financeira inclui todo o trabalho relativo á gestão de dinheiro e crédito num
negócio para que este possa atingir os objectivos pretendidos. Nas empresas, as
finanças são tão importantes como o sangue o é para o corpo humano. Se um corpo
não funciona sem sangue, as empresas também não podem funcionar sem fundos
adequados.
3.5-HIV no negócio
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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