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Material da cadeira de Empreendedorismo para 11ª Classe

O constante avanço da ciência e da tecnologia no mundo de hoje, obriga a que todos os


países apostados no desenvolvimento sócio-económico e tecnológico, dotem os seus
cidadãos de vários saberes (competências), no sentido de concorrer, com êxito, ao
mercado de trabalho. O Ministério da Educação implementou de 2004 a 2011 o novo
sistema educativo, de acordo com a Lei de Bases do Sistema de Educação (Lei 13/01 de
31 de Dezembro) visando proporcionar aos estudantes aprendizagens relevantes e
significativas, procurando criar as bases para o seu desempenho
activo e eficiente na sociedade. Partindo deste pressuposto, o Governo decidiu
introduzir a disciplina de Empreendedorismo no currículo do Ensino Secundário como
uma das formas de responder às necessidades dos jovens, desenvolvendo
a criatividade, espírito de iniciativa, gosto pelo trabalho e capacidade empreendedora,
com a finalidade de estimular a criação do auto-emprego e a erradicação da pobreza.
Para o efeito a esta disciplina foram atribuídos seis tempos lectivos semanais para cada
uma das classes, sendo dois para aulas teóricas e
quatro para aulas práticas.

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TEMA 1 - CULTURA EMPREENDEDORA
Competências a desenvolver neste Tema:
• Conhece conceitos, termos, definições e a importância de factos sobre Cultura
Empreendedora para o desenvolvimento de atitudes positivas;
• Compreende a importância da Cultura Empreendedora para a satisfação de
necessidades e interesses pessoais e da comunidade;
• Aplica os recursos cognitivos sobre a Cultura Empreendedora nas esferas da vida
social, económica, política e cultural;
• Analisa ambientes sociais, económicos, políticos e culturais com base na Cultura
Empreendedora para a exploração de oportunidades empreendedoras;
• Sintetiza informações sobre oportunidades empreendedoras no âmbito da Cultura
Empreendedora para a satisfação das necessidades e dos interesses pessoais e da
comunidade;
• Avalia as condições dos vários ambientes em torno da Cultura Empreendedora para a
implementação de actividades empreendedoras.

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TEMA 2 - ORGANIZAÇÃO E LEGALIZAÇÃO DE ACTIVIDADES
EMPREENDEDORAS

Competências a desenvolver neste Tema:


• Conhece conceitos, termos, definições e a importância de factos sobre Organização e
Legalização de Actividades Empreendedoras para o desenvolvimento de atitudes
positivas;
• Compreende a importância da Legalização de Actividades Empreendedoras para a
satisfação de necessidades e interesses pessoais e da comunidade;
• Aplica os recursos cognitivos sobre Legalização de Actividades Empreendedoras nas
esferas da vida social, económica, política e cultural;
• Analisa ambientes sociais, económicos, políticos e culturais com base da Organização
e Legalização de Actividades Empreendedoras para a exploração de oportunidades
empreendedoras;
• Sintetiza informações sobre oportunidades empreendedoras no âmbito da Organização
e Legalização de Actividades Empreendedoras para a satisfação das necessidades e dos
interesses pessoais e da comunidade;
• Avalia as condições dos vários ambientes em torno da Organização e Legalização de
Actividades Empreendedoras para a implementação de actividades empreendedoras.

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TEMA 3 - GESTÃO EMPREENDEDORA
Competências a desenvolver neste Tema:
• Conhece conceitos, termos, definições e a importância de factos sobre Gestão
Empreendedora para o desenvolvimento de atitudes positivas;
• Compreende a importância da Gestão Empreendedora, para a satisfação de
necessidades e interesses pessoais e da comunidade;
• Aplica os recursos cognitivos sobre Gestão Empreendedora nas esferas da vida social,
económica, política e cultural;
• Analisa ambientes sociais, económicos, políticos e culturais com base na Gestão
Empreendedora, para a exploração de oportunidades empreendedoras;
• Sintetiza informações sobre oportunidades empreendedoras no âmbito da Gestão
Empreendedora, para a satisfação das necessidades e dos interesses pessoais e da
comunidade;
• Avalia as condições dos vários ambientes em torno da Gestão Empreendedora, para a
implementação de actividades empreendedoras.

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Tema 1: Cultura Empreendedora
Subtema 1.1. Ética nas actividades Empreendedoras
1.1.1. Ética: Significado e Importância
A ética empresarial é o ramo da ética directamente ligado às empresas, que é referente
à conduta ética das empresas, ou seja, à forma moralmente correta de dirigir um
negócio sem prejudicar terceiros.
 Problemas Decisões
 Nas empresas não é diferente.
 As empresas devem ter ações responsáveis não apenas em termos
econômicos, mas principalmente socioambientais.
 Ética empresarial diz respeito a regras, padrões e princípios morais sobre o
que é certo ou errado em situações específicas.
 É o comportamento da empresa entendida lucrativa quando agem de
conformidade com os princípios morais e as regras do bem proceder aceitas
pela coletividade (regras éticas).
 Hoje muitas empresas possuem cartas de valores, missão e procuram mostrar-se
preocupadas com os clientes, mas...
 Discurso Prática

Classificação da Empresa com Ética

A organização para ser classificada como ética, precisa:


 Sentir-se livre em relação a subornos e chantagens de governos, de
fornecedores e de outros, para tomar decisão;
 Assumir responsabilidades pelas tomadas de decisão;
 E, ainda, as decisões, conscientemente, não deverão ser abusivas em relação
ao “outro”.

As partes envolvidas na ética empresarial são:


1. Clientes da Empresa, com quem a Empresa lida
2. Fornecedores da Empresa
3. Trabalhadores que fazem parte da companhia
4. A comunidade na qual a Empresa funciona
5. O Estado que regula as operações da Empresa.
1.1.2.ÉticanoQuotidiano

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1.1.3.ÉticanasActividadesEmpreendedoras

1.1.4. Benefícios da Ética no Quotidiano e nas Actividades Empreendedoras

1.1. Ética perante os clientes


 Honestidade- ser honesto em termos de preço, qualidade e quantidade e na
entrega dos produtos aos clientes, atempadamente e de acordo com as
especificações acordadas
 Cortesia- ser educado, paciente e prestável para com os clientes.
 Responsabilidade- ser capaz de cumprir as suas obrigações conforme o
combinado por exemplo, o cumprimento atempado dos seus contratos
 Amabilidade- ser alegre, de bom humor, jovial e delicado quando lida com os
seus clientes.
 Compreensão- ser capaz de compreender certas situações ao lidar com os seus
clientes, por exemplo, se um cliente perder mercadorias em trânsito, deve ser
tratado com compreensão ao exigir o pagamento.

1.1.1 Ética empresarial para com os trabalhadores


Inclui:
 Dar-lhe boas condições de trabalho- o local de trabalho deve ser um lugar
saudável para trabalhar, além de ter outros benefícios como transporte,
alojamento, almoço, assistência médica, etc.
 As condições de emprego devem ser claras para o trabalhador em termos de, por
exemplo, se é um emprego temporário, permanente, tipo de contrato. O salário
deve ser especificado.
 Pagamento justo- o pagamento deve ser justo para os trabalhadores em termos
do que a empresa pode pagar em relação ao salário mínimo.
 Segurança no emprego- o trabalhador deve saber quando é que termina o
contrato de trabalho.
 Educação- os trabalhadores devem ser tratados com educação em todas as
situações, mesmo quando não têm razão.
 Respeito pelos trabalhadores- os trabalhadores devem ser respeitados pela
contribuição que prestam à empresa, por exemplo: não gritando com eles.

1.1.2 Ética empresarial com a sociedade


A ética da empresa para com a sociedade inclui:
O envolvimento nos eventos, necessidades sociais do seguinte modo:

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 Ajudando ou trabalhando com a sociedade para preservar o ambiente. Também
pode ajudar não se envolvendo em actividades que prejudiquem o bem-estar
social, por exemplo: acumular águas paradas, danificar zonas de captação de
água, bloquear estradas e caminho, etc.
 Tendo em consideração as normas, por exemplo: deve fazer negócio com aquilo
que é aceitável para a Cultura ou para as crenças religiosas dessa sociedade.
 Participando na sociedade, por exemplo, contribuindo para equipas de futebol,
para os pobres, pessoas doentes, deficientes, deslocados, etc.
 Oferecendo oportunidades de emprego aos membros da comunidade local antes
de trazer pessoas de outros lugares.
1.1.3 Ética empresarial para com o governo
A ética empresarial das empresas em relação ao governo inclui:
 O cumprimento da lei que regem o registo e o funcionamento da empresa.
 O cumprimento total a atempado das suas obrigações fiscais.
 Evitar as práticas incorrectas como subornar, enganar os clientes, os
financiadores, outras empresas, etc.
 O cumprimento dos critérios de qualidade e peso.
 O bom relacionamento com os seus trabalhadores, com a sociedade e o respeito
pelo ambiente.

Ética empresarial e sua importância


 Empresa: organização particular, governamental ou de economia mista, que
produz e oferece bens e/ou serviços, com o objetivo de obter lucro.
 Sociedade “pós-capitalista” ou “sociedade do saber”, caracterizada pela
criação de parcerias, em substituição aos conflitos de interesses;
 Relação de parceria, está baseada na confiança e na lealdade;
 As empresas procuram ter valores próprios como iniciativa,
responsabilidade, comunicação e transparência;
 Abandona-se a relação GANHA-PERDE e entra em voga a relação
GANHA-GANHA;
 Logo empresas que tomam decisões éticas têm se destaca porque
conseguem fidelizar clientes.

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SUBTEMA 1.2. DEONTOLOGIA NAS ACTIVIDADES EMPREENDEDORAS
1.2.1. Deontologia: Significado e Importância
1.2.2. Deontologia nas Actividades Empreendedoras
1.2.3. Práticas Impróprias à Deontologia nas Actividades Empreendedoras
1.2.4. Benefícios da Deontologia nas Actividades Empreendedoras

A deontologia é um conjunto de comportamentos exigíveis aos profissionais, muitas


vezes não codificados em regulamentação jurídical, ou ainda um conjunto de deveres
que se impõe a certos profissionais o cumprimento da sua função.

Princípios de carácter geral


 Dignidade: Deve-se abster de qualquer comportamento que pressuponha
infracção ou descrédito e desempenhar o exercício da sua profissão com honra e
dignidade;
 Integridade: Deve agir com honra, lealdade e boa fé;
 Sigilo profissional: Deve observar rigorosamente o princípio de
confidencialidade nos factos e notícias que conhecer por razões ligadas ao
exercício da sua profissão.
1.2.5. Pauta Deontológica em Angola
1. A Pauta Deontológica do serviço público abrange todos os
trabalhadores da Administração Pública, independentemente do seu
cargo, nível ou local de actividade, incluindo, os que exercem função de
direcção e chefia.
2. O conteúdo da Pauta Deontológica do serviço público compreende
um conjunto de deveres de índole ético-profissional e social que
impendem sobre os trabalhadores públicos no exercício das suas
actividades, nas relações destes com os cidadãos e de mais identidades
particulares bem como, os diferentes órgãos do Estado em especial a
Administração Pública.
3. Aplicação - A aplicação da presente Pauta Deontológica não prejudica
a observância simultânea das regras deontológicas que existam em
algumas instituição ou organismo público.
SUBTEMA 1.3. DISCRIMINAÇÃO NAS ACTIVIDADES EMPREENDEDORAS
1.3.1. Discriminação: Significado. Efeitos nas Actividades Empreendedoras

O termo discriminar significa separar; diferenciar; estabelecerdiferença; distinguir; não


se misturar; formar grupo à parte por algumacaracterística étnica, cultural, religiosa etc;

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tratamento desigual ouinjusto de uma pessoa ou grupo de indivíduos, em face de alguma
característica pessoal, cultural, racial, étnica, classe social ou convicções
religiosas.
O ato ou acção de discriminar, isto é, de distinguir, de desigualar, de fazer diferença, de
segregar, pôr à parte por intolerância, xenofobia ou preconceito, seria discriminação, um
fenómeno eminentemente social, que guarda conotação de desvalor, por provocar
desigualdades entre pessoas ou grupos sociais. A discriminação estaria fundada em
ideias preconcebidas que resultariam por levar à posição de inferioridade as pessoas ou
grupos atingidos.
Nesse sentido, entende-se discriminação como um tratamento desequiparador que
decorre de preferência ilógica, fundada em características de sexo, raça, cor, etnia,
religião, origem e idade.
Essa conduta, assim determinada, é vedada pelo ordenamento jurídico, por ter como
efeito impedir a fruição do direito à igualdade de 1oportunidades devido a todos. Nesses
casos, distinguir, desigualar, preferir, em razão de características pessoais, sociais ou
culturais, tem o significado de tratamento desfavorável dado a alguém, ou acerto grupo
de pessoas; isto seria agir com discriminação.
Dessa compreensão decorre que, para o tratamento desigual atribuído a alguém se
configurar em uma conduta negativa, dita discriminatória, esse necessita ser fundado em
preferências injustificadas, geradas, na maioria das vezes, pelo preconceito.
Afastam-se, daí, todas as possibilidades dessa situação de tratamento desigual ocorrer
por diferenças naturais atribuídas às pessoas envolvidas. Não se pode considerar que
todas as diferenças entre pessoas estejam fundadas em desigualdades sociais, advindas
das relações de poder observadas na sociedade. Mas cabe reconhecer que apenas as
desigualdades sociais podem ser eliminadas aplicando-se o princípio da igualdade de
oportunidades, norteador da política de combate à discriminação e todas as formas de
preconceito.
Somente quando a preferência por pessoas ou grupos sociais é fundada em critérios
irrelevantes que impedem a igualdade de direitos de se confirmar, essa situação
configura-se antijurídica, porque vai de encontroa os valores constitucionais. A
discriminação, assim entendida, é uma conduta que interfere de forma negativa nos
direitos das pessoas, impedindo-as, por razões injustificadas, de exercerem plenamente

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o direito à igualdade de oportunidades. Ao contrário senso, as distinções, exclusões ou
preferências, fundadas em qualificações exigidas para um determinado emprego não são
consideradas discriminação.

1.3.2. Tipos de discriminação: positiva e negativa

Como discriminação negativa, aponta-se o tratamento desigual que cria um


desfavor ao indivíduo, negando-lhe o exercício de seus direitos de pessoa humana, ou
que segrega, ou exclui da vida social os membros de determinado grupo, e tem como
efeito provocar
desigualdades injustificadas. Essa discriminação é aquela sofrida pelas mulheres, negros
e pessoas portadoras de deficiência, que historicamente enfrentam enormes
desigualdades sociais. É um fenómeno social, que se percebe em todas as fases do
desenvolvimento das sociedades humanas, mas de relevância significante nas
sociedades atuais, cada vez mais intolerantes com o diferente.
Esse tipo de discriminação caracteriza-se no tratamento desigual oferecido às pessoas
ou grupo, fundado em critérios distintivos injustificados e que tem por resultado
produzir um prejuízo, observável quando comparado ao tratamento dispensado às outras
pessoas ou grupos sociais.
A essa forma desfavorável de tratamento, que gera excessivas desigualdades entre as
pessoas ou grupos, opõe-se outro tipo de discriminação, denominada discriminação
positiva. Isso porque é um modo de eliminar as diferenças, ao assegurar a igualdade de
oportunidades a todos, mediante políticas protectivas ou distributivas de benefícios às
pessoas ou grupos que se encontram em situação desfavorável, com o objectivo de
corrigir os desequilíbrios existentes na sociedade. Justifica-se a discriminação positiva a
partir da ideia de equidade, que vai dizer da necessidade de tratamento igual para os
iguais e desigual para os desiguais.

Também chamada de acção positiva, em oposição ao ato negativo de discriminar, a


discriminação positiva é entendida como um conjunto de estratégias, iniciativas ou
políticas, que visa favorecer pessoas ou grupos sociais que se encontram em condições
desfavoráveis, em razão, quase sempre, da prática de discriminação negativa, presente

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ou passada. No entanto, é medida que deverá ser observada em carácter excepcional, até
que se neutralizem os efeitos das desigualdades sociais.
A discriminação positiva constitui-se uma acção na qual é possível distinguir pessoas ou
situações, a fim de lhes dar tratamento diferenciado, que se justificaria pela correlação
lógica existente entre a diferença observada entre elas e a desequipar acção estabelecida
na regra, desde que essa não-equiparação seja compatível com os princípios que
informam o ordenamento jurídico. Tem-se, assim, que é possível discriminar em favor
daqueles que enfrentam desigualdades, contudo, o tratamento desigual deve ter um
fundamento razoável, e destinar-se a realizar o objectivo visado. Assim entendida, a
discriminação positiva deu origem à acção afirmativa, surgida da concepção de que é
possível distinguir pessoas ou grupos sobre presentados socialmente com o objectivo de
não apenas fortalecer suas participações na sociedade por meio de um tratamento
preferencial inclusivo, mas de provocar mudanças efectivas nas estruturas sociais.
A discriminação positiva, como uma acção que visa à equidade, é uma medida que deve
ser tomada no tempo, até que o grupo desfavorecido possa alcançar o nível de
desenvolvimento social do grupo dominante. Deve-se considerar, ainda, que o traço
distintivo seja pertencente às pessoas, ou aos grupos, a serem discriminados
positivamente, isto é, nenhum elemento que não exista nessas pessoas insuficiente para
eliminar desigualdades de fato.4 Essa compreensão justifica a discriminação positiva
com a finalidade de corrigir desvantagens, ou permitir benefícios, para que as pessoas
pertencente são grupo discriminado possam desenvolver-se, e ocupar os diversosespaço
da vida social. A ideia, sempre posta, frente a essas situações é a de reparar o “desvio
das contingências na direcção da igualdade”. Nesse sentido, a discriminação positiva é
um mecanismo que busca a justiça social. mesmas (ou grupos) poderá servir de base
para submetê-las a regimes diferentes.
Não se pode, portanto, desequiparar pessoas ou grupos quando neles não se encontram
factores desiguais. O tratamento desigual estabelecido em regra discriminatória deve
estar correlacionado com a diferença que se tomou em conta. O que autoriza a
discriminar é a diferença que as pessoas ou grupos apresentam em si, alterando a regra
da igualdade, o que faz a discriminação positiva ser justificada frente ao princípio da
igualdade de oportunidades.

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1.3.2.1.VIH e SIDA nas Actividades Empreendedoras

1.3.2.2. Género, religião, raça, grupos culturais/regionalismo, filiação partidária

1.3.2.3. Pessoas com deficiência

TEMA 2 - ORGANIZAÇÃO E LEGALIZAÇÃO DE ACTIVIDADES


EMPREENDEDORAS
SUBTEMA 2.1. PROCESSO DE ORGANIZAÇÃO DE ACTIVIDADES
EMPREENDEDORAS

2.1.1. Identificação de uma Oportunidade Empreendedora


Esta é uma das fases mais importantes do processo do empreendedor, é através do
estudo do meio envolvente que irá surgir a ideia principal, após a identificação e
avaliação das oportunidades. A oportunidade está muitas vezes ao nosso lado, nós é que
não damos por ela, daí a importância de Sarkar (2010) referir que o espírito
empreendedor tem uma antena, esta detecta todas as ideias a identifica as oportunidades
que poucos ou nenhuns detectam. Dornelas (2014) refere que o timing da ideia é
essencial, principalmente em empresas que apostem na tecnologia como arma
diferenciadora, para este a experiência do empreendedor é relevante e o seu know-how,
conhecimento, percepção e feeling são igualmente importantes numa fase inicial, uma
vez que os empreendedores mais experientes agarram a oportunidade quando a vêm.
Bessant&Tidd, (2011) dizem ser necessário estar sempre atento ao futuro, às novas
tecnologias, porque existem muitas oportunidades tecnológicas. A tecnologia avança
rapidamente, o ciclo de vida desta é cada vez mais curto. É pois importante que as
empresas mantenham-se atentas às tendências do mercado devendo os empreendedores
estudar bem o mercado para detectarem oportunidades de negócio e focarem-se
essencialmente em mercados que não evoluam tão rapidamente. Ainda assim, existem
mercados em que a tecnologia não está muito explorada. Estes mercados podem
oferecer boas oportunidades de negócio, como é o caso de alguns países em África.
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Estes países são boas fontes de investimento e podem oferecer oportunidades de
negócio sustentáveis, se as ideias foram bem fundamentadas e trabalhadas (Dornelas,
2014). É no entanto, necessário identificar a necessidade do mercado e saber como
atendê- la.

As oportunidades de negócio aparecem através da capacidade dos empreendedores,


pessoas que como foi dito acima, identificam ideias de negócio e oportunidades de
negócio, (Hisrich, Peters, &Shepherd, 2010). Identificar a oportunidade é o processo
pelo qual surge a ideia de criar algo novo, pode não ser a criação de algo novo, mas, por
exemplo, melhorar algo que já existe, procurar uma necessidade e oportunidade de
melhorar os seus produtos ou serviços.
De acordo com Sarkar (2010, p. 278-279) a oportunidade envolve dois elementos; “a
ideia a ser seguida, a oportunidade que foi captada e a avaliação da oportunidade. A
chave está em conseguir identificar boas ideias, novas ou já existentes, e estar apto a
criar
uma oportunidade a partir delas.” Para se avaliar as oportunidades tem de se estudar o
mercado onde nos queremos inserir e identificar as diferenças competitivas, tem de se
definir os processos de produção e realizar as estratégias financeiras. Esta avaliação
contribui para que no futuro não se dispense tempo e recursos em ideias que não são
minimamente sustentáveis. Dornelas (2014), defende que qualquer oportunidade deve
ser analisada nos seguintes aspectos:
 Qual o mercado alvo;
 Qual o retorno económico que proporcionará;
 Quais as vantagens competitivas que trará ao negócio;
 Quem irá transformar essa oportunidade num negócio;
 Até que ponto o empreendedor está comprometido com o negócio.
O plano de avaliação da oportunidade centra-se na avaliação da própria oportunidade e
não da empresa, esta análise fornece como base para a tomada de decisão.
Deve responder a algumas questões como refere Sarkar (2010, p 283):
 Resumo da ideia (o quê?);
 Mercado (para quem?);
 Concorrência (contra quem?);
 Mais sobre o produto e serviço (baseado em quê?);
 Os recursos necessários (como vai ser possível?);
 Como vamos fazer?;
 Porquê eu (ou nós)?.”

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2.1.2. Aplicação da Análise FOFA (rever o conteúdo no fascículo da 10ª Classe)

2.1.3. Formas de organização de uma Actividade Empreendedora (singular,


cooperativa, privada, pública e mista)
A empresa encontra-se no centro das sociedades actuais e á sua volta gira uma
multiplicidade de coisas importantes.
Mas o que é uma empresa?
A resposta será diferenciada consoante a perspectiva pela qual se olha esta entidade.
 Para o Empreendedor ou Empresário
É um lugar onde investi o meu capital e a minha criatividade, procurando organizar
economicamente pessoas, capitais e inovação técnicas, tendo em vista a satisfação das
necessidades dos consumidores e, claro, a obtenção de lucros.
 Para o trabalhador
É onde desempenho a minha actividade, produzindo bens e serviços destinados ao
mercado. Em troca, tenho o direito de receber uma remuneração, com a qual posso
satisfazer as minhas necessidades e a da minha família.
 Para o consumidor
È uma unidade de produção que me permite ter á disposição os bens de que preciso para
satisfazer as minhas necessidades, as quais dependem, em grande parte, do meu
rendimento disponível.

 Para o Estado
É o local onde se podem adquirir bens e serviços e onde se vão cobrar as quotizações
para a segurança social e os impostos. Estes são de cobrança obrigatória e tem por
finalidade permitir ao Estado promover a satisfação das necessidades colectivas.

O Processo de criação de uma empresa inclui os seguintes passos:


 Identificar uma oportunidade de negócio;
 Pesquisa de mercado;
 Preparar o plano empresarial (plano de Negócio);
 Avaliar a tecnologia e os equipamentos;
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 Começar as operações da empresa.

Identificação de uma oportunidade de negócio

Uma oportunidade de negócio é quando existe uma procura real ou potencial por um
bem ou serviço que ainda não está satisfeita, isto é, quando existe uma lacuna, um vazio
no mercado.

Pesquisa de mercado

Todas as decisões relacionadas a novos empreendimentos contêm certo grau de


incerteza, tanto no que diz respeito à informação na qual as decisões estão baseadas
como no que diz respeito às suas consequências. Assim, uma pesquisa de mercado é
uma ferramenta de orientação para as decisões. Isso significa que a pesquisa deve ser
aplicada somente quando os seus resultados contribuírem para diminuir a incerteza ou
influenciar decisões.
A pesquisa é um recurso vital que serve para:
 Conhecer o perfil do cliente, ela fornece a caracterização dos clientes nos
aspectos quantitativos (potencial do mercado, participação da empresa no
mercado etc.) e qualitativos (estilo de vida, características comportamentais,
hábitos de consumo, escolaridade, renda etc.);
 Perceber a estratégia dos concorrentes e observar seus pontos fortes e fracos;
Analisar os fornecedores e as empresas que fornecem produtos e serviços:
sistema de vendas e distribuição, políticas de preços e cobrança; qualidade dos
produtos e serviços;

Preparar o plano empresarial (plano de Negócio)


O Plano de Negócios é o principal documento de estruturação de um projecto
empresarial, permite analisar a sua viabilidade e constitui a base de apresentação do
projecto a terceiros.

Entidades especialistas na temática do empreendedorismo disponibilizam manuais nos


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quais descrevem as etapas de elaboração de um plano de negócios, no sentido de
garantir a sustentabilidade do projecto.

Avaliar a tecnologia e os equipamentos


É necessário que o empresário verifique os sistemas de produção, para se certificar da
qualidade dos produtos e serviços que deseja oferecer, bem como o equipamentos
necessários para o funcionamento dos sistemas de produção que tenciona usar.

Começar as operações da empresa


Depois do empresário ter concluído o processo de criação da empresa, está em
condições de começar o seu empreendimento.

2.1.2- Passos para a criação de uma empresa em Angola

1) Solicitar o atestado de residência na Administração Comunal.


2) Registar a denominação social da empresa no Ficheiro Central de
Denominações. (acompanhado do B.I e preenchimento do respectivo
formulário).
3) Solicitar o Cartão de Contribuinte no Bairro Fiscal, mediante a apresentação
de uma declaração para constituição da empresa e cópia do B.I
4) Pagar impostos para início de actividade na Repartição do Bairro Fiscal.
(acompanhado da cópia do cartão de contribuinte e preencher o documento
de Arrecadação de Receitas).
5) Registar o início da actividade comercial na Conservatório do Registo
Comercial, sendo necessário a entrega de uma cópia do B.I, o número do
contribuinte e declaração para constituição da empresa.
6) Fazer o registo estatístico da empresa no Instituto Nacional de Estatística.
(cópia do B.I, número de contribuinte, declaração para constituição da
empresa, liquidação de impostos e preencher um requerimento.
7) Fazer a publicação da Empresa no Diário da República, Imprensa Nacional,
sendo exigido uma cópia da Certidão de Registo Comercial.
8) Obter o parecer de Enquadramento Urbanístico e Interesse na Administração
Municipal, (acompanhado do B.I, Liquidação de Impostos, requerimento,

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contrato de arrendamento ou título de propriedade, o croqui de localização e
declaração de denúncia.
9) Obter o Licenciamento para o exercício de actividade no Ministério do
Comércio, sendo necessário o preenchimento de quatro formulários, cópia
do cartão de contribuinte, parecer do enquadramento urbanístico, cópia da
certidão comercial e registo criminal.
10) Fazer a inscrição dos funcionários no Instituto Nacional de Segurança
Social, mediante o preenchimento de formulários e cópia do cartão do
contribuinte.
11) Obter a proposta de Investimento nacional na Agência Nacional de
Investimento Privado, sendo exigido a certidão de denominação social, cópia
do registo autenticada ou cópia do B.I (em caso de pessoa singular), certidão
do Bairro Fiscal e certidão da Segurança Social.
12) Efectuar o registo comercial definitivo da empresa.

SUBTEMA 2.2.ASSOCIAÇÕES EM ACTIVIDADES EMPREENDEDORAS

2.2.1. Associações em Actividades Empreendedoras: Significado e Importância


2.2.2. Tipos de Associações

Significado de Associações Empresariais


As associações Empresariais são constituídas por empresas que se juntam
voluntariamente e concordam em trabalhar em conjunto para atingir objectivos comuns.
Objectivos que incluem, satisfazer as suas necessidades e proteger os seus interesses, o
que elas não conseguem fazer sozinhas ou que podem fazer melhor se estiverem unidas.

Objectivos das Associações Empresariais


Os objectivos das associações empresarias variam duma associação para outra.
Contudo, os objectivos comuns que as associações Empresariais procuram alcançar são
os seguintes:
 Assegurar ou garantir a entrada nos mercados locais e estrangeiros aos produtos
e serviços dos seus membros;
 Obter matérias-primas para os seus membros;
 Conseguir melhor tecnologia de produção para as suas empresas;
 Conseguir e proporcionar locais e programas de formação para os seus

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membros;
 Obter apoio financeiro e técnicos dos bancos, de outras instituições de apoio a
empresas e do governo;
 Apoiar individualmente os membros em caso de necessidade;
 Desenvolver e divulgar sistemas melhorados de produção e gestão entre os
membros;
 Defender os interesses dos seus membros perante o governo para melhores
incentivos ao investimento, políticas fiscais, políticas monetárias e económicas
gerais que sejam favoráveis às suas operações.

Membro de Associação Empresarial


Tornar-se Membro de uma Associação é na maioria dos casos, um acto voluntário, as
empresas pagam uma jóia de admissão e quotas periódicas (geralmente um ano) para
obter e manter o seu estatuto de Membro. Elas tendem a atrair membros de empresas
que estão no mesmo ramo.

Serviços prestados pelas Associações Empresariais

 Dar informações sobre oportunidades e tendências do mercado.


 Negociar e garantir mercados locais e estrangeiros para o produto ou serviços
dos seus membros.
 Procurar obter matérias-primas para as suas empresas.
 Identificar tecnologia apropriada para melhorar a produção e a produtividade
de suas empresas.
 Elaborar e facultar programas de formação aos empregados dos seus membros.
 Negociar e conseguir serviços de apoio financeiro e técnicos com instituições
financeiras, instituições de apoio a empresas e com o governo.
 Dar apoio moral e material aos membros que deles precisam.
 Desenvolver melhores tecnologias de produção e sistemas de gestão para os
seus membros.
 Realizar campanhas de defesa dos interesses dos seus membros perante o
governo, para melhores incentivos ao investimento, políticas fiscais,
monetárias e económicas que se sejam favoráveis às suas operações.

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SUBTEMA 2.3. PROCESSO DE CRIAÇÃO E LEGALIZAÇÃO DE
ACTIVIDADES EMPREENDEDORAS

2.3.1. Identificação de Fontes de Informações de Actividades Empreendedoras


2.3.2. Obtenção de Informações para a Criação de Actividades Empreendedoras
2.3.3. Organização da Documentação Necessária para a Legalização
2.3.4. Legalização de uma Actividade Empreendedora

2.3.5. Obtenção da Licença (Alvará)

Descrição: Documento Legal, de âmbito nacional, que habilita a pessoa singular ou


colectiva com capacidade financeira e civil o exercício da actividade comercial e de
prestação de serviços mercantis.
Quem pode Requerer: Cidadão nacional ou estrangeiro, empresas públicas ou privadas,
com capacidade financeira e de gestão, civil dedicados ao exercício de actividade
comercial, desde que não tenham sido condenados em julgado.

Procedimentos para obtenção da licença comercial


 Adquirir e preencher o formulário de pedido de obtenção comercial.
 Parecer das autoridades competentes certificando que a empresa está conforme
as exigências municipais.
 Declaração de impostos do ano transacto
 Declaração do serviço de Bombeiros que confirma a existência de equipamento
apropriado contra incêndio nas instalações da empresa.
 Recibo de imposto escalonado ou progressivo.
 Inspecção realizada pela Direcção de Saúde e pelo Gabinete Técnico da
Administração Municipal para certificar que as instalações reúnem as condições
técnicas e sanitárias para esse tipo de negócio.
 Taxas ou comissões da licença pagas depois de a entidade competente avaliar o
requerente e determinar o montante a pagar de acordo com o leque de comissões
estipulado anualmente.

2.3.6. Registos de uma Actividade Empreendedora


 O registo do nome do negócio
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Os negócios devem ser registados em conformidade com a legislação em vigor, com um
nome. Este nome pode ou não ser do (s) dono (s).
 Requisitos para o registo do negócio
A pessoa que deseja constituir um negócio deve dirigir-se à Conservatória do Registo
Comercial para registar o seu negócio, onde receberá as devidas informações. Em
Angola, os escritórios para o registo encontram-se nas capitais das Províncias.
O registo do negócio pode ser realizado pelo próprio dono ou por intermédio de um
advogado. Se aquele optar por Advogado, tem que pagar uma taxa.
Caso a documentação esteja completa, A Conservatória do Registo Comercial emite um
certificado de constituição que comprova que o negócio se encontra registado.

2.3.7. Publicação em Diário da República

SUBTEMA 2.4. IMPOSTOS EM ANGOLA


2.4.1.Impostos: Significado e Importância

Entende-se por Imposto: Uma prestação pecuniária, com carácter obrigatório e


definitivo, paga coercivamente ao Estado pelos agentes económicos, de forma unilateral
e sem contrapartida imediata.

2.4.2.Tipos de Impostos
Os impostos dividem-se em dois grandes grupos:
1- Impostos directos, que incidem directamente sobre os rendimentos ou
património dos agentes económicos. O imposto predial urbano ou imposto sobre
o rendimento do trabalho constituem exemplos de impostos direitos;
2- Impostos indirectos, que incidem sobre os bens e serviços transaccionados.
Imposto sobre o consumo de produtos derivados de petróleo é um exemplo deste
tipo de imposto.

É ainda de realçar que os impostos podem ser:


a) Progressivos: Diz-se que um imposto é progressivo quando a taxa aplicada
aumenta á medida que se eleva a matéria colectável. É o caso do imposto sobre o
rendimento das pessoas singulares (IRS) ou do imposto sobre o rendimento das
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pessoas colectivas (IRC)
b) Proporcionais: Diz-se que um imposto é proporcional quando a sua taxa é
constante. É o caso do imposto sobre o valor acrescentado (IVA)

A progressividade aplicada aos impostos justifica-se pelo princípio da justiça social e equidade,
permitindo assim ao Estado efectuar umas das vertentes da redistribuição dos rendimentos.

Com efeito, ao aplicar uma taxa progressiva, por exemplo sobre o IRT, o Estado esta a diminuir
as desigualdades económicas provocadas pela repartição primaria dos rendimentos. Se este
imposto fosse proporcional.

2.4.2.1.Imposto sobre o Rendimento (Exercícios)


Calcule o rendimento final das famílias X e Y, após a aplicação de um imposto à uma taxa
proporcional de 25% sobre os rendimentos e após a aplicação um imposto à uma taxa
progressiva de 30% para a família com maior rendimento, sabendo que os rendimentos das
famílias é de 68.880,00 e 240.450.00 kwanzas, respectivamente.

3. A família A tem um rendimento mensal de 57.890, 37 kz e a taxa aplicada sobre o


rendimento é de 12,72% e a família B tem um rendimento de 78,432,89 kz a taxa
aplicada sobre o seu rendimento e de 9,89%. Calcula o imposto a uma taxa progressiva
e a uma taxa proporcional para ambas as famílias.

Exercício nº1: Calcule o rendimento final das famílias X e Y, após a aplicação de


imposto com as taxas de 25% e de 30% sobre os rendimentos, sabendo que os
rendimentos das famílias é de 125000.00 e 300000.00 kwanzas, respectivamente.

Exercício nº2: Calcule o rendimento final das famílias X e Y, após a aplicação de um


imposto à uma taxa proporcional de 25% sobre os rendimentos e após a aplicação um
imposto à uma taxa progressiva de 30% para a família com maior rendimento, sabendo
que os rendimentos das famílias é de 68.880,00 e 240.450.00 kwanzas,
respectivamente.

Formulas

T- Valor do imposto T=R×i

R- Rendimento mensal RF = R - T

i- taxa

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RF- Rendimento final

2.4.2.2. Imposto sobre o Valor Acrescentado


Obs: conteudo sobre o IVA E EXERCICIOS SOBRE O MESMO.
O IVA é um imposto sobre o consumo final de bens e serviços que é colectado a
cada fase do processo de produção e distribuição. Do ponto de vista do comprador, o IVA é
um imposto sobre o preço de compra. Do ponto de vista do vendedor, o IVA é um imposto
sobre o valor acrescentado (por isso é chamado de imposto sobre valor acrescentado) neste
ponto da cadeia de produção/distribuição.
O Iva incide sobre a:
1- Transmissao de bem ou uma prestação de serviços;
2- As importações de bens, as aquisições intracomunitárias de bens;
Dentro da economia angolana o IVA assenta em três regime que são :
1- Regime Geral: fazem parte do regime geral todos os contribuintes ou empresas
com uma facturação superior á 350.000.000,00Akz, ou que tem aquisição em
importação do mesmo valor, a sua taxa é de 14% e podem deduzir o valor do
IVA suportado. Todas as empresas do sector industrial são obrigatoriamente
fazerem parte do mesmo regime.
2- Regime Simplificado: fazem parte do regime simplificado todos os contribuinte
ou empresa que tenham uma facturação inferior ou igual 350.000.000,00 Akz ou
que tenham um volume de aquisição em importações no mesmo valor e a sua
taxa é de 7%. Neste regime não compram os seus produtos com o IVA, todas as
empresas pertencente nele pagam o IVA a taxa de 7% sobre todas as vendas
efectivamente recebidas e podem deduzir 7% do IVA suportado.
3- Regime da Exclusão: fazem parte deste regime todos os contribuintes ou
empresas que tenham um volume de facturação inferior a 10.000.000,00Akz ou
que tenham operações com importação também inferior ou mesmo valor. Neste
regime não pagam e nem cobram o IVA estão isento.

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Exercícios
1- A empresa Doriema Lda, ao efectuar compras ao seu fornecedor Strelus Lda, suportou
do IVA, no valor de 19.850,00Akz para o mesmo produto, liquidou de IVA ao seu
cliente Subtil Júnior o valor de 9.596,00Akz sendo o valor da factura de 90.000,00 Akz.
a) Qual o valor do IVA a pagar ao Estado pela Doriema Lda, considerando que as
empresas, fazem parte do regime geral.
b) Considere que a Doriema Lda esteja no regime simplificado e calcule o valor do
IVA a pagar ao Estado.
Dados Formula
Iva liquidado═ 9.596,00 Iva á Pagar═ Iva suportado – Iva Liquidado
Iva Suportado═ 19. 850,00
Valor da factura═ 90.000,00 Iva═ Valor da factura x a taxa do Iva
Taxa do Iva ═ 14%
Iva a pagar═?

O.B.S: Isto acontece no regime geral

No regime Simplificado teremos:

Iva═ Valor da factura liquidado x 7%

Iva═ Valor da factura suportado x 7%

O.B.S: O que a empresa vai pagar como Iva é a diferença entre o IVA1-IVA2

2- A empresa Doriema Lda, ao efectuar compras ao seu fornecedor Strelus Lda, suportou
do IVA, o valor de 21.850,00Akz para o mesmo produto, liquidou de IVA ao seu
cliente Subtil Júnior o valor de 12.596,00Akzsendo o valor da factura de 98.000,00
Akz.
c) Qual o valor do IVA a pagar ao Estado pela Doriema Lda, considerando que as
empresas, fazem parte do regime geral.
d) Considere que a Doriema Lda esteja no regime simplificado e calcule o valor do
IVA a pagar ao Estado.

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1- A empresa Liminix Lda contribuinte do grupo A, durante o III trimestre de 2020
vendeu 300 mil unidades de mercadoria ao de 2,94Akz a despesa de seguro e
transporte e de 10, 00Akz desconto de revenda é de 2%.
a) Qual o valor facturado ao cliente.
b) Qual é o valor do Iva a pagar.
2- O escritório de advogacia Amadeu Silva no decorrer do III trimestre de 2020
vendeu a sua massa de trabalho de 278,13 unidades ao preço de cada audiência
de 14,33 Akz as despesas de seguro e transportes foram de 22, 5Akz; desconto
de cada audiências foi de 6,72%, sendo o mesmo escrito pertencente regime do
Iva simplificado cuja a taxa é 7%.
a) Qual valor facturado aos clientes.
b) Calcula o Iva total a pagar ao Estado.

Do ponto de vista pratico, o IVA funciona como um imposto sobre venda na medida em que
só o consumidor final é tributado. A grande diferença é que, com um imposto sobre vendas,
todo o imposto é recolhido num único momento: o ponto de venda final. Com o IVA, o
imposto é recolhido ao longo da cadeia em cada momento em que valor é agregado ao
produto. No fim do processo, o resultado é o mesmo: só o consumidor final paga e as
empresas que fazem parte do processo não sofrem qualquer impacto directo do imposto.

Segue uma ilustração de como funciona o IVA. Para simplificar o exemplo, o primeiro
interveniente (Empresa A não tem nenhum insumos sujeito ao IVA):
No exemplo acima, cada interveniente remete ao Governo a diferença entre o IVA
pago (o IVA que deduz) e o IVA que cobra (o IVA que liquida sobre vendas). O
consumidor não tem o direito de recuperar o IVA, suportando todo imposto, sendo por isso
o IVA denominado de imposto sobre o consumo. É importante salientar que os
intervenientes na cadeia, Empresa A e B, somente serviram como mecanismo de
transmissão e não sofrem qualquer impacto directo de tributação. Para clarificar,
comparamos o mesmo caso com e sem IVA:

Os exemplos acima ilustram uma situação em que o IVA funciona plenamente, ou


seja, todos os intervenientes pagam e conseguem repassar o IVA. No entanto, na realidade,
o IVA pode não funcionar de forma linear devido as isenções introduzidas por vários
regimes de tributação. Em Moçambique existem essencialmente dois regimes: regime
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normal e os regimes especiais. Os regimes especiais dividem-se em dois grupos: regime de
isenção e regime de tributação simplificada. O importante é que a coexistência de diferentes
regimes na mesma economia cria uma série de distorções que fazem com que o IVA deixe
de agir da forma original, ou seja, como uma tributação ao consumo e passe a constituir um
imposto sobre a produção. Outra consequência dos regimes especiais é a ocorrência de
situações em que o Governo tem de reembolsar o IVA aos agentes económicos

O que são Isenções?


Isenções são situações em que um sector, uma empresa ou um produto é dispensada da
obrigação de liquidação do IVA. Existem varias formas de isenção ao IVA a destacar:
Isenções simples: significa que não se liquida o imposto nas vendas e não se deduz o
imposto nas aquisições. Segue uma ilustração:

Isenções completas: significa que não se liquida o imposto nas vendas e se deduz o
imposto suportado nas aquisições, dando lugar a reembolso do IVA. Segue uma ilustração:

Podemos verificar que as isenções geram distorções que alteram a natureza do IVA.
Quando o imposto deixa de ser um imposto sobre consumo e passa a onerar a produção, os
agentes económicos podem alterar as decisões de produção optando pela compra de
insumos e produção de bens que minimizam a tributação.
Outra consequência, ilustrada na figura 3, é o encarecimento do bem final. Até agora os
exemplos apresentados partiram do pressuposto de que o IVA pode sempre ser passado para
o próximo agente na sua totalidade sem consequências. Na realidade, isto nem sempre se
verifica visto que um aumento do preço pode ter um efeito na decisão de compra (no caso
de haver bens substitutos). Os regimes especiais também aumentam a complexidade da
gestão do IVA (tanto pelas empresas como pelo Governo). Basta pensarmos numa situação
em que uma cadeia produtiva pode ser composta for dezenas de empresas (cada um com o
seu regime de IVA) que fornecem diversos produtos (cada um com o seu regime de IVA).
Para complicar ainda mais, um produto pode ser

A empresa não paga o IVA na compra (deduz) e não cobra na venda devido a isenção
completa. A empresa tem o direito de reembolso do IVA que pagou na compra e que
não recuperou na venda. A empresa paga IVA na compra (não deduz) mas não pode
cobra-lo na venda devido a isenção. O IVA torna-se assim um custo que a empresa
repassa através da tributação.

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Com os exemplos acima podemos verificar que as isenções geram distorções que alteram a
natureza do IVA. Quando o imposto deixa de ser um imposto sobre consumo e passa a
onerar a produção, os agentes económicos podem alterar as decisões de produção optando
pela compra de insumos e produção de bens que minimizam a tributação.
Outra consequência, ilustrada na figura 3, é o encarecimento do bem final. Até agora os
exemplos apresentados partiram do pressuposto de que o IVA pode sempre ser passado para
o próximo agente na sua totalidade sem consequências. Na realidade, isto nem sempre se
verifica visto que um aumento do preço pode ter um efeito na decisão de compra (no caso
de haver bens substitutos).
Os regimes especiais também aumentam a complexidade da gestão do IVA (tanto pelas
empresas como pelo Governo). Basta pensarmos numa situação em que uma cadeia
produtiva pode ser composta for dezenas de empresas (cada um com o seu regime de IVA)
que fornecem diversos produtos (cada um com o seu regime de IVA). Para complicar ainda
mais, um produto pode ser composto ao mesmo tempo por insumos que são sujeitos ao IVA
como por insumos isentos.
Finalmente, como vemos na figura 4, as isenções também criam situações de reembolso que
fazem com que o Governo passe a suportar parte do IVA, situação que pode ter um efeito
negativo na economia.

Quando que ocorre os reembolsos?

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Reembolsos ocorrem quando o valor apurado resulta num crédito para uma empresa. Ou
seja as empresas podem solicitar o reembolso ao Estado quando tem 3 mês consecutivo
de crédito do valor do IVA. Segue alguns exemplos que geram situações de reembolso:
 Empresas que importam materiais e/ou compram produtos e serviços sujeitos ao
IVA. Estas empresas processam os produtos em produtos acabados. No entanto,
se os produtos finais forem isentos a empresa não poderá recuperar o IVA
através da venda.
 Algumas empresas são isentas do IVA (geralmente um beneficio fiscal para
atrair investimento). Sendo assim essas empresas não pagam o IVA cobrado
pelos seus fornecedores (que são sujeitos ao IVA). Os fornecedores por sua vez
pagam IVA sobre os seus insumos mas não conseguem recupera-lo através de
IVA cobrado nas vendas.
 Empresas exportadoras que compram produtos sujeitos ao IVA mas que depois
não
conseguem recuperar o IVA nas vendas, porque a exportação está isenta de IVA.
Os reembolsos, em condições normais, não devem ter nenhum impacto sobre os agentes
económicos e só deverão ter efeito sobre as finanças do Estado. No entanto, em
Moçambique o sistema de reembolso não esta a funcionar plenamente. O não reembolso
e/ou o atraso no reembolso tem consequências negativas sobre a actividade económica:
 Empresas deixam de fornecer a empresas isentas e produtos isentos;
 Empresas adicionam o valor do IVA não reembolsado aos seus custos
aumentando assim o nível de preços;
 Exportadores adicionam o valor do IVA não reembolsado aos custos reduzindo
assim a competitividade dos seus produtos.
Em resumo, num sistema de IVA eficiente, o imposto só incide sobre o consumo final e
os agentes económicos ao longo da cadeia não têm qualquer impacto (para além da
carga administrativa de gerir o IVA). A introdução de isenções distorce o IVA e torna-o
num imposto sobre produção a ser absorvido pelas empresas (ou repassadas ao
consumidor através dos preços) ou reembolsado pelo Governo. Estas distorções são
ainda agravadas quando o sistema de reembolso não funciona. Existe geralmente uma
certa pressão para isentar determinados sectores e produtos de IVA. É importante que os
agentes económicos e o Governo entendam o impacto dessas isenções para entenderem
se a isenção realmente produz o efeito desejado.

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3.1.3- Tipos de imposto comercial em Angola

Um imposto comercial é uma taxa paga pela empresa ao governo central ou ao governo local.
Os impostos podem ser tributados de forma diferente, o que determina o seu tipo. Os impostos
são pagamentos obrigatórios e não tem reembolsáveis feitos pelas empresas ás entidades
tributarias consoante as suas operações e resultados (lucros), por ex: Comercio, serviços
profissionais, sem incluir, contudo, emprego.

Tipos de imposto comercial

Os impostos comerciais mais comuns nos países em desenvolvimento são:

1- O imposto de rendimento, pagável a partir dos rendimentos obtidos com os lucros da


empresa.
2- O imposto de consumo que muitos países cobram, designadamente, o imposto sobre o
valor acrescentados (IVA)

SUBTEMA 2.5. LEGISLAÇÃO COMERCIAL

2.5.1. Significado e Importância

A finalidade das leis relacionadas com empresas consiste em regulamentar o


funcionamento das empresas, por exemplo, para proteger os consumidores, o ambiente,
etc.

2.5.2. Diferentes Leis Comerciais

Tipos de leis sobre as empresas


1- Lei sobre a Saúde Pública
2- Lei sobre Géneses Alimentícios e Medicamentos
3- Lei da Defesa do Consumidor
4- Lei sobre Pesos e Medidas
5- Lei Bases do Ambiente

2.5.3. Benefícios do Cumprimento das Leis Comerciais

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Conceitos Básicos Legais de um Contrato de Comercial

Conceito de Contrato: Entendimento entre 2 ou mais pessoas, no sentido de realizar um


dado objectivo nos termos e condições acordados, por ex: quando 2 ou mais pessoas
acordam em vender ou comprar a outra.

Finalidade do Contrato
O contrato visa registar aquilo que foi acordado e, igualmente, os direitos e
responsabilidade de cada uma das partes.

Significado dos termos de um contrato comercial


 Oferta: refere-se aos termos e condições estabelecidos por uma das partes.
 Aceitação: Concordar com os termos e condições estabelecidas pela outra parte.
 Preço ou valor: O preço é a consideração acordada pelas partes contratantes.
O preço pode ser o juro, lucro ou beneficio que resulta para uma parte, ou algum
prejuízo ou responsabilidade atribuídas, sofrida ou assumida pela outra.

O preço é o valor monetário acordado entre as partes para relacionarem uma com a outra,
taxa de câmbio, custo ou benefício para qualquer das partes envolvidas, etc.

Término de um contrato
Um contrato termina quando cada uma das partes cumpriu em pleno as suas obrigações
contratuais. Neste ponto, a relação contratual termina e os direitos e responsabilidades das
partes ficam liberados.

Um contrato pode ser dado por findo:


 Quando cumprido nos termos e condições estabelecidas no contrato.
 Mediante comum acordo das partes.
 Se expirar o seu prazo.
 Se o governo o declarar ilegal.

Quebra de Contrato

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A quebra de um contrato ocorre quando uma das partes falta ao cumprimento das seus
deveres nos termos do contrato. O incumprimento pode ser parcial ou total.

Os Contratos podem se celebrados:


1- Por escrito: São contratos reduzidos a escrito e assinados pelas partes na presença
de uma terceira pessoa. Por exemplo, contrato de vendas, contratos de prestação de
serviços, contratos de nomeação, etc.
2- Verbalmente: Acorda de cavalheiros em que as partes acordam em relacionar-se
uma com a outra sem estipular termos e condições por escrito. Do ponto de vista
legal não é fácil obrigar ao cumprimento deste género de contrato.
Actividades: Analise o seguinte caso
A Sr.Tchissola, proprietária de uma empresa de construção, aceitou construir quatro
salas de aulas para o Sr. Bento que pretendia abrir uma escola do ensino secundário. O
custo de construção das salas de aulas era de 3.800.000,00 kwanzas. Antes do inicio da
construção, o Sr. Bento pagou á Sr. Tchissola o valor total acordado para que esta
ultima pudesse adquirir as matérias-primas necessárias. Não foi celebrado nenhum
acordo por escrito, uma vez que os dois eram amigos.
A Sr. Tchissola começou a construir as salas de aula mas quando atingiu a fase do
telhado, afirmou que o dinheiro não era suficiente, pediu ao Sr. Bento que lhe
adiantasse mais dinheiro sob pena de não terminar o trabalho. O Sr. Bento não
conseguiu reunir a quantia pretendida e, assim, a Sr. Tchissola interrompeu os
trabalhos de construção
Servindo-se das informações contidas no caso, responde ás seguintes perguntas:
1- Explique o que entende pelo termo ´´ contrato´´?
2- Quem são as partes envolvidas no contrato acima referido?
3- Qual o valor do contrato?
4- O contrato foi cumprido na integra?

TEMA 3 - GESTÃO EMPREENDEDORA


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SUBTEMA 3.1. TAREFAS DE GESTÃO

3.1.1. Marketing: Significado e Importância


Marketing é um conjunto de actividades empresariais com o fim de produzir, estipular
preço, promover e distribuir bens e serviços satisfatórios aos consumidores. É a
realização de actividades que são necessárias para levar os produtos que satisfazem o
consumidor e dão lucros ao empresário.

Significado de Vendas

Vender é uma das actividades de marketing.

A venda relaciona-se com o conceito de produto, enquanto o marketing se relaciona


com o conceito de consumidor

Quem é o seu mercado?

Um mercado são todas as pessoas ou instituições dentro duma área especifica que
precisam dum produto ou serviço e desejam e podem compra-la ou obtê-lo. Note –se
que estas pessoas precisam do produto ou serviço e queiram compra-lo, e não puderem
faze-lo ( indisponibilidades financeira), então este grupo de pessoas não constituem o
seu mercado.

Um bom mercado é aquele em que muitas pessoas ou instituições estão dispostas e


podem comprar produtos e serviços a preços lucrativos (para o empresário) durante
muito tempo

O conceito de marketing reside na importância dos consumidores para a empresa: Este


conceito leva os empresários a concentrarem os seus esforços e politicas na
identificação do lucro, satisfação e seguimento das necessidades dos consumidores,
obtendo um volume de vendas rentável e não o máximo volume de vendas.

Para usar o conceito de marketing, uma pequena empresa deve:

 Determinar as necessidades dos seus clientes (estudo de mercado)


 Desenvolver as vantagens competitivas (estratégias de mercado)
 Seleccionar mercados específicos (identificação de mercado)
 Determinar como satisfazer essas necessidades (marketing mix)
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 Analisar se serviram bem os seus clientes e voltar ao ponto 1 (realização de
marketing)

. Estudo de Mercado: Objectivo

O objectivo do estudo de mercado é determinar quem são os clientes, o que querem,


onde e quanto querem. Este estudo também pode revelar problemas no produto ou
serviço ou produtos actuais para satisfazer a procura do consumidor. O estudo de
mercado também engloba a identificação das tendências que possam afectar as vendas e
os níveis de lucros.

O estudo de mercado deve dar-lhe mais informação, não só sobre quem são os seus
clientes. Use esta informação para determinar aspectos como a sua fatia de mercado, a
eficácia da sua publicidade e das promoções e a resposta á produção de novos produtos
que introduzir no mercado.

Que informação procurar: Procuram-se informações sobre clientes, necessidades do


consumidor, concorrência, tendências de mercado

3.1.2. Produção: Significado e Importância


Uma vez que as especificações dos produtos para vender no mercado
foram determinadas através das funções de gestão de mercado, o próximo passo é
produzi-los. Neste caso, um empreendedor necessita de planear com detalhes o seu
sistema de produção a fim de poder produzir e suprir o plano de marketing já posto em
prática. Este processo é conhecido como gestão de produção.

Elementos de um produto

Um produto é algo que pode ser oferecido a um mercado para aquisição, uso ou
consumo pelo consumidor. Um produto pode ser um bem ou serviço que a empresa
produz para satisfazer as necessidades dos consumidores.

Cada empresário procura tornar o seu produto diferente de outros produtos através
do seguinte:

a) Descrição: pode ser o nome do produto ou modo como pode ser referido, como
por exemplo; corte de cabelo escovinha, Cuia, Blue, Sumo (sumo e
refrigerantes), etc. A descrição do produto ajuda o cliente a distingui-los de

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outros. Os empresários tentam tanto quanto possível ter descrições únicas e
atractivas dos seus produtos para que os consumidores sejam levados a compra-
los repetidas vezes.
b) Atributos do produto: os atributos do produto são aspectos ou características que
que tornam o produto diferente do outro. Podem ser a apresentação, o sabor do
produto, a sua cor, textura, durabilidade, etc. Os atributos do produto também
ajudam um produto a diferenciar-se dos restantes e atrair os consumidores.
c) Marca: marca é o processo de fazer um produto distinto ou diferente de outros
através da sua descrição dos seus atributos e da sua qualidade. Por exemplo,
embora todas as pastas de dentes, a Colgete tem um aspecto diferente da Close-
up . A Cuca e a Nocal são macas diferentes de cerveja, enquanto que a Coca –
cola, a Fanta e a Sprite, são marcas diferentes de refrigerantes.
d) Concorrência: é raro que os produtos de uma determinada empresa seja o único
encontrado no mercado. Haverá sempre muitos outros similares, todos atractivos
para os mesmos consumidores, para satisfazerem as mesmas necessidades. Esta
situação dá origem á concorrência, pois os empresários tentam ultrapassarem-se
uns aos outros na atracão de clientes para os seus produtos.
e) Produtos Substitutos: estes são produtos que podem ser diferentes quanto aos
atributos, qualidades e marcas mas que satisfazem a mesma necessidade.
Batatas, mandioca, arroz e milho, café e chá, tomate e massa tomate, são
exemplo de produtos substitutos.
 Complementares: complementares são produtos que vão juntos, como por
exemplo, açúcar e chá, etc. Os empresários que lidam com produtos
complementares, normalmente armazenam-nos na mesma ala porque os clientes
compram-nos juntos.

Actividade:
 A sua Mãe pretende abrir uma cantina.
1- Faҫa um levantamento das necessidades dos clientes.
2- Identifica os produtos e preços existentes na tua rua e no bairro.
3- Apresente um relatório sobre os possíveis produtos a serem
comercializados no bairro, justifica a sua opção

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3.1.2.1. Qualidade da Produção
Qualquer discussão sobre a qualidade dum produto entre duas
pessoas, por exemplo um cliente e um empresário, será um exercício sem fim se ambas
as pessoas tiverem opiniões diferentes sobre o que é a qualidade. Uma terceira pessoa
poderá ajudar, descrevendo o produto e fazendo com que os dois concordam sobre o
que é exigido do produto. Neste sentido, a qualidade dum produto ou serviço pode ser a
capacidade de satisfazer as exigências. O grau de qualidade é pois, determinado pela
satisfação dada pelo produto.

A qualidade pode ser simplesmente descrita como a capacidade do produto ou serviço


de satisfazer as exigências. os consumidores, a sua aptidão para o propósito ou uso ou a
capacidade de satisfazer necessidade claras ou implícitas.

A Percepção de qualidade dos consumidores pode basear-se em:

1- Preço- Supõe que quanto mais alto for o preço melhor a qualidade.
2- Marca- Dá uma reputação ao produto, boa ou má. Pode dizer-se que os rádios da
marca X são de melhor qualidade do que os da marca Y.
3- Origem dos produtos- Há a ideia de que os relógios de qualidades vêem da
Suíça
4- Ponto de vista do consumidor- Os consumidores tem gostos diferentes e,
portanto, opiniões diferentes sobre a qualidade dos produtos.
5- Data de expiração- A data de validade dos produtos deve ser respeitada.

3.1.2.2. Gestão de Espaço


Guia de visita de Estudo

Grupos de alunos visitam empresas e algumas das instalações das escolas ( uma para
cada grupo) para observarem e obterem informações sobre gestão do local de negócio
em curso. A observação será baseada no seguinte:

 Tratamento e armazenamento dos matérias- Como está a ser feita?


 Local de Trabalho- como está organizado e mantido?
 Segurança e uso das máquinas- como são cuidadas, tratadas e colocadas
e que medidas de protecção foram instaladas.

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 Iluminação- o que tem a dizer da situação de iluminação do local de
trabalho?
 Espaços sociais- os trabalhadores tem instalações sociais para melhorar a
sua disposição, saúde e produtividade.
 Instalações- que aspectos têm as instalações da empresa; promovem a
imagem da empresa ou atraem os clientes? A empresa pode ser
facilmente encontrada?
 Organização do Trabalho- o modo como o trabalho é feito ou organizado
promove a satisfação no trabalho, evita a perda de tempo e o
aborrecimento.

3.1.3. Recursos humanos: Significado. Importância. Papel do Gestor


A gestão pessoal é também referida como gestão de recursos humanos. Este refere-se á
gestão de pessoas para que elas possam realizar as suas tarefas e responsabilidades nos
negócios com sucesso.

Mediante esses factores que irão contribuir para o sucesso de uma empresa, os recursos
humanos são os mais significativos, em virtude de as pessoas serem aquelas que gerem
os outros factores de produção (entrada), transformem matéria-prima em produtos
acabados e os entregue aos consumidores. Na verdade, é dita normalmente que um
negócio não pode ser melhor que os seus empregados. Um negócio necessita, pois, de
gestão pessoal efectivo, de modo a fazer o bom uso deste importante recurso e ter
sucesso nas suas operações.

Gestão de Recursos Humanos no Negócio


Pessoal (Recursos Humanos)
O sucesso de qualquer empresa, grande ou pequena depende de como o empresário
lida com os seus trabalhadores e os trata e de como os trabalhadores satisfazem as
necessidades dos seus clientes. A sua empresa é aquilo que o seu pessoal for. As
pessoas que participam no funcionamento diário da empresa são aquilo a que chamamos
o pessoal. É preciso vários tipos de pessoal, dependendo do tamanho e do tipo do
empreendimento a ser realizado. Contudo, nós incidiremos na gestão do pessoal numa
pequena empresa.

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3.1.4. Gestão Financeira: Significado e Importância
Todo empreendedor precisa de dinheiro ou fundos para conduzir uma empresa. É
necessário uma operação sistemática nos processos de produção, actividades de
marketing e gestão de recursos humanos. Todo o processo da empresa esta relacionado
com o dinheiro (também conhecido como finanças) Em muitos casos, é a
disponibilidade de finanças que decide a forma e o tamanho das empresas que um
empreendedor deve realizar.

A gestão financeira inclui todo o trabalho relativo á gestão de dinheiro e crédito num
negócio para que este possa atingir os objectivos pretendidos. Nas empresas, as finanças
são tão importantes como o sangue o é para o corpo humano. Se um corpo não funciona
sem sangue, as empresas também não podem funcionar sem fundos adequados.

3.1.4.1. Transparência
Em economia, diz-se que há transparência no mercado se todos os agentes
económicos têm amplo conhecimento sobre a oferta de bens e serviços negociados
no mercado - incluindo as características intrínsecas desses bens ou serviços,
disponibilidade, preço e localização.
No mundo empresarial, a transparência é definida como "acessibilidade,
pelos stakeholders, às informações institucionais referentes a assuntos que afectem seus
interesses". [1] O conceito ganhou destaque na abertura do século XXI, depois de
rebentar mais uma "bolha especulativa" histórica, com o seu cortejo de escândalos
empresariais. A transparência tornou-se então a força motriz de mudanças no mundo
empresarial. [2]
No Brasil, a questão da transparência do mercado ganhou destaque e maior peso na
decisão de analistas de investimento depois das perdas bilionárias de empresas como
a Aracruz, em operações desconhecidas pelo público, envolvendo derivativos cambiais
e que renderam prejuízo de 2,1 bilhões de dólares a uma companhia tida como
referência em termos de governança.

3.1.4.2. Poupança

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Poupança: poupar implica economizar, ou seja, fazer um esforço para guardar algum
dinheiro do seu rendimento pessoal no final do mês para utilização futura o que quer
dizer cobrir necessidades ou emergências de curto prazo, (BNA, 2016).

Investimento: investir significa pegar no dinheiro que sobrou, ou que foi


poupado, e aplica-lo num produto financeiro bancário para termos mais recursos para
realização dos nossos desejos no futuro é crescimento a longo prazo, (BNA, 2016).

Inflacção: taxa de crescimento do nível geral dos preços de um país ou região, (BNA,
2016).

Banco: Instituição cuja actividade consiste na realização de operações financeiras e na


prestação de serviços financeiros, dos quais os mais comuns são a concessão de crédito
e a captação de depósitos do público, (BNA, 2016).

Agência: Estabelecimento no país de instituição financeira bancária ou instituição


financeira não bancária com sede em Angola, que seja desprovida de personalidade
jurídica e que efectue directamente ou, no todo ou em parte, operações inerentes à
actividade da empresa ou estabelecimento suplementar da sucursal no País, de
instituição financeira não bancária com sede no estrangeiro, (BNA, 2016).

Educação: A educação é a acção que desenvolvemos sobre as pessoas que formam a


sociedade, com o fim de capacitá-las de maneira integral, consciente, eficiente e eficaz,
que lhes permita formar um valor dos conteúdos adquiridos, significando-os em vínculo
directo com seu quotidiano, para actuar consequentemente a partir do processo
educativo assimilado, (Calleja, 2008).

Finança: ciência e actividade do manejo do dinheiro ou de títulos que o representem,


espécie, com relação ao Estado; recursos financeiros; conjunto de receitas e despesas,
particularmente as do Estado; erário, (Dicionário Electrónico Houaiss da Língua
Portuguesa 2.0a – Abril 2007).

Política Fiscal

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O Orçamento de um determinado Governo (previsão anual de gastos públicos) funciona
como um verdadeiro balizador na Economia. Se temos elevados investimentos
governamentais previstos no Orçamento, provavelmente o número de empregos
aumentará, assim como a renda agregada melhorará. Em compensação, um orçamento
de um Governo restrito em investimentos, provocará desemprego, desaceleração da
economia, e decréscimo no produto interno bruto. O Governo pode provocar
orçamentos expansionistas ou gerar um orçamento recessivo. Pode
ser Expansionista e Contraccionista.

3.1.4.3. Risco
O risco é a probabilidade de ocorrência de eventos indesejáveis. Para se proteger contra
os riscos, o empresário efectua o seguro apropriado. A protecção de um seguro é
assumida unicamente contra os riscos seguráveis.

Riscos Seguráveis

São os riscos que podem ser legalmente segurados. Implica que um empresário só faz
um seguro contra os riscos que podem ser legalmente segurados, nomeadamente, morte,
incêndio, transporte de valores, roubo e assaltos, etc.

Risco não Seguráveis

Alguns riscos não são seguráveis como por exemplo, as situações de guerra e as
catástrofes naturais (Incontroláveis). Não podem ser legalmente segurados. Abrangem
os prejuízos resultantes de inundações.

Actividades:

1- Faҫa uma relação dos acontecimentos que podem ocorrer nas empresas.
a) Trata-se de um risco segurável?
b) Trata-se de um risco não segurável?

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Etapas básicas na aceitação de uma apólice de seguro

Conceitos de apólice de seguro

È o documento que estabelece a relação (contrato) entre a seguradora (empresa que


presta o serviço de seguro) e o segurado (a pessoa que pretende efectuar o seguro)

Etapas para aceitação de uma apólice de seguro

 Identificação do risco segurável


 Identificação da empresa de seguro (seguradora)
 Preenchimento do formulário – proposta.

O empresário que deseja fazer um seguro, contacta uma seguradora (companhias de


seguro). Preenche um formulário especificando o nome do requerente, o endereço e o
seguro/ protecção pretendido, bem como outras informações consideradas relevantes. O
princípio de boa-fé e lealdade deve ser rigorosamente observado, querendo isso
significar que só devem ser dadas informações credíveis.

Cálculo de prémio de Seguro ou Seguros nos Negócios

Obs: Reservado ao Professor


Os prémios são calculados com base na informação prestada no formulários- proposto,
conjugada com a natureza do risco segurável, o valor da propriedade/ vida a ser segura,
o lapso de tempo abrigando pelo seguro e as politicas seguidas pela seguradora.

O empresário que pretende obter o seguro, efectua depois o pagamento dos prémios,
podendo estes serem pagos em prestações ou de uma só vez.

Os prémios de seguro são calculados de modo a que possam cobrir de forma razoável os
pedidos de indemnização que decorrem de um contrato de seguro, com uma margem de
segurança para assegurar a viabilidade a longo prazo da seguradora.
O cálculo é geralmente baseado na probabilidade de ocorrer um evento, conjugado com
a perda financeira provável resultante do pedido de indeminização. Este “prémio de
risco” é depois ajustado para cobrir as despesas da companhia de seguros e para gerar
algum lucro:
(Montante de indeminização esperado x probabilidade de pedido de indeminização) +
despesas + margem de lucro + margem de segurança = prémio

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O ajustamento de despesas deve cobrir:
• O custo de concepção inicial do produto (incluindo o tratamento da proposta de seguro
e o processo de subscrição)
• Custos regulares associados à manutenção do produto
• Custos adicionais incorridos no momento do pedido da reclamação (incluindo o
processamento do pedido de indeminização, bem como quaisquer despesas relacionadas
com a averiguação do sinistro.)
O modo como estas despesas são imputadas ao prémio depende do tipo e estrutura do
produto, e do modo como as despesas lhe são afectadas. Podem ser um montante fixo,
aumentos percentuais baseados no montante potencial da indemnização (capital seguro),
ou uma conjugação dos dois.
A probabilidade de um pedido de indemnização ocorrer é normalmente determinada
através da análise do historial de dados sobre grupos homogéneos representando riscos
semelhantes, e por uma análise de riscos futuros. Por exemplo, os segurados em
apólices de seguro de vida podem ser divididos em grupos conforme a sua:
• Idade
• Ocupação
• Localização geográfica
• Condição de fumador(a)/não-fumador(a)
Isto é baseado na premissa de que indivíduos no mesmo grupo vivenciam uma
mortalidade largamente consistente. A análise dos dados históricos destes grupos de
risco permite prever a probabilidade da ocorrência de sinistro (ou seja, neste exemplo,
que o segurado morra) afectando o segurado, em cada um destes grupos, em cada ano a
seguir ao início da apólice.
Geralmente, quanto maior o número de factores de risco utilizados para dividir os
segurados em grupos mais pequenos, mais corretas serão as premissas associadas à
probabilidade de um sinistro ocorrer. No entanto, ao determinar o número de grupos de
risco em que irão ser divididos os segurados é necessário encontrar um equilíbrio entre
ter poucos grupos (em que os riscos não são homogéneos), e demasiados grupos (em
que o número de segurados em cada grupo poderá ser demasiado pequeno para a análise
ser estatisticamente significativa). Do mesmo modo, os grupos devem ser seleccionados
de forma a que o historial seja sufi ciente para uma análise esclarecedora.
Na ausência de historial, os seguradores podem procurar outras fontes de

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informação, como dados do sector, estatísticas públicas, ou dados de companhias
resseguradoras.
O prémio final também depende da estratégia de negócio de cada seguradora (ou seja,
de modo a ganhar quota de mercado, uma companhia pode desejar posicionar os seus
produtos como os mais baratos no mercado reduzindo o valor do lucro nos prémios).
Actividades:
Caso 1- Naquele dia fatídico, António, trabalhador de uma empresa de
construção, viajava numa carrinha azul. Vinha da sua agência bancaria do BPC onde
levantou 2 milhões de Kwanzas para pagar os salários dos trabalhadores. Depois de sair
do banco, assaltantes armados atacaram-no e o guarda foi instantaneamente morto. Os
assaltantes incendiaram a viatura e fugiram com o dinheiro todo.
a) Que infortúnio sofreu o António?
b) Em que medida tal infortúnio poderia ter sido evitado?
c) Sugira outros infortúnios por que pode passar uma empresa.

Caso 2- Anérҫio e companhia tinham segurado a sua loja contra o roubo mas,
infelizmente, sofreram prejuízos devido a um incêndio. Utilizando os princípios de
seguros, determine se eles seriam indeminizado ou não.
a) Justifica a tua resposta.

Caso 3- Alfredo, vizinho do Fábio, tinha segurado a empresa do Alfredo contra


incêndios. A empresa do Alfredo incendiou-se e ficou totalmente destruída. Fábio tinha
ainda segurado o gado que tinha na sua comuna contra raios, tendo 10 delas sido
atingidas por raios no inicio do ano passado.
a) Quem deve ser indeminizado nesses três casos e porque?
b) Descreva outros princípios de seguro para indemnizar a pessoa segurada.

SUBTEMA 3.2. INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS


3.2.1. Instituições Financeiras: Significado e Importância

Noção de instituições financeira

Quando observamos o funcionamento da economia, verificamos que existem agentes


económicos cuja a poupança é superior aos investimentos que realizam, ou seja,
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dispõem de um excedente de recursos. Dizemos que os agentes económicos que
apresentam esta situação tem capacidade de financiamento.

Encontramos, no entanto, agentes económicos na situação inversa, cuja poupança é


inferior aos investimentos que desejam realizar, tendo assim um de recursos. Neste
caso dizemos que estes agentes económicos tem necessidade de financiamento.

De facto, na realidade do nosso dia-a-dia sabemos que existem agentes económicos cuja
a capacidade de autofinanciamento não é suficiente para os empreendimentos que
desejam realizar, tendo neste caso de recorrer ao financiamento externo, isto é, recorrer
a poupança realizada por outros. As empresas necessitam de realizar investimentos, seja
na aquisição de novas maquinas seja no alargamento das instalações, e nem sempre
dispõem de recursos financeiros próprios, gerados na não distribuição dos lucros, tendo
necessidade de recorrer á poupança efectuada por agentes económicos.

CAPACIDADE DE FINANCIAMENTO

Poupança> Investimento

NECESSIDADE DE FINANCIAMENTO

Poupança <Investimento

O financiamento da economia consiste precisamente em fornecer aos agentes


económicos os recursos de que eles necessitam, canalizando as poupanças dos agentes
económicos com capacidade de financiamento para os que tem necessidade de
financiamento.

Esta função de canalização dos recursos é desempenhada por instituições especializadas


para esse fim, que se designam por Instituições Financeiras

Em 1991, termina o monopólio do Estado no sector bancário ( e financeiro) e dá-se


inicio á implementação de um sistema bancário de dois nível:

 Banco Nacional de angola, que passou a exercer a função de Banco Central


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 Diversas instituições bancarias de capitais quer nacionais quer estrangeiras.

3.2.2. Diferentes Tipos de Instituições Financeiras


As instituições financeiras são empresas que prestam serviços financeiros, funcionando
como intermediários financeiros e estabelecendo a ligação entre aforradores e os
investidores.

Tendo em vista a harmonização dos sistemas financeiros dos países da Comunidade


para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), as instituições financeiras
angolanas dividem-se em:

 Instituições financeiras bancarias, as que podem receber depósitos e criar


moedas através de concessão de crédito. Os bancos constituem um exemplo
deste tipo de instituições
 Instituições financeiras não bancarias, as que não estão autorizadas a receber
depósitos, mas concedem crédito financiado através da emissão de obrigações,
da contracção de empréstimos a médio e longo prazo e dos recursos próprios de
que dispõem. As sociedades de capital de risco constituem exemplo deste tipo de
instituições.

As instituições financeiras não bancarias dividem-se em três grupos:

1- As que estão ligadas á moeda e ao crédito;


2- As que estão ligadas a actividades seguradoras e previdências social;
3- As que estão ligadas ao mercado de capital e ao investimento.
Embora o sector varie conforme os países, apresentando uma estrutura mais ou
menos complexas, todos eles não compostos por:
1- Banco central e emissor (BNA)
2- Bancos comerciais, de investimento e de poupança.

Em Angola, após a independência, a actividade bancaria passou a ser exercida


exclusivamente pelos bancos do Estado, tendo sido encarrados todos os bancos
privados.

3.2.2.1. Bancos: Tipos de Bancos. Abertura de Contas. Tipos de Contas.


Banco central e banco emissor

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Para além de assegurar a preservação do valor da moeda nacional, compete
essencialmente ao BNA: actuar como banqueiro único do Estado, aconselhar o Estado
nos domínios monetário, cambial, bem como o respectivo mercado, gerir as
disponibilidades externas do pais ou as que lhe sejam cometidas, agir as
disponibilidades intermediários nas relações monetárias internacionais do Estado, velar
pela estabilidade do sistema financeira nacional, assegurando com essa finalidade a
função de financiador de ultima instancia.

O Banco Nacional de Angola desempenha as seguintes funções:

 Banco Emissor, pois tem o exclusivo da emissão das notas e moedas em


circulação;
 Banco dos Bancos, pois é ao banco central que os outros bancos recorrem em
casos como a falta de liquidez, sendo ainda o Banco o depositário das reservas
obrigatórias de caixa dos outros bancos;
 Autoridade monetária e cambial, pois compete ao Banco Central orientar e
supervisionar as políticas monetárias, financeiras e cambial definidas pelo
Governo;
 Banqueiro do Estado, podendo conceder crédito ao Estado quando este, poe
exemplo, pretende participar no capital de organismo monetários internacionais
ou no caso do financiamento da divida publica;
 Regulador de pagamentos internacionais, cabendo-lhe a administração das
reservas de ouro e de divisas e a fixação da taxa de cambio. Funciona assim
como o intermediário nas relações monetárias internacionais

Bancos comerciais, de investimento e de poupança


Os bancos constituem, sem dúvida, uma peca muito importante na actividade
económica de um determinado pais, região, província ou município.

A banca tem sofrido nos últimos anos grandes transformações, o que, por vezes torna
difícil delimitar de forma rigoroso as suas funções. No entanto, é habitual distinguirem-
se três tipos de bancos de acordo com a sua função principal:

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 Bancos comercias, que tem como principal função a capitação de depósitos e a
concessão de créditos a curto prazo. Para além destas funções prestam ainda
diversos serviços aos seus clientes, como pagamento de serviços, alugueres de
cofres e serviços online. Ex: BFA, BIC etc.

 Bancos de Investimento. Estes tipos de bancos tem funções semelhantes ás dos


bancos comercias, ou seja, conceder créditos, embora a médio e longo prazo. Ex:
BAI
 Bancos de poupanças. Este tipo de bancos tem como principal função a
capitação das pequenas poupanças, podendo também conceder crédito. Este tipo
de bancos acumula as funções dos bancos comerciais, pois concedem crédito a
curto prazo, mas também as dos bancos de investimento, pois podem conceder
crédito a médio e longo prazo.

No sistema bancário angolano, verificamos que os bancos acumulam as três


características referidas, funcionando, na prática, como bancos universais.

Transacções.
O Comercio Livre

Os defensores do comércio livre entre países argumentam com as mesmas vantagens da


liberdade de mercado numa economia nacional. A ausência de barreiras comerciais
entre os vários países, segundo o comércio livre, aumenta de maneira considerável a
eficiência no uso dos factores de produção e estimula a concorrência empresarial,
melhorando extraordinariamente o produto (aumento a quantidade e a qualidade e
diminui o preço)

Exportações e Importações de Produtos

Referimo- nos a exportação para designar a venda de produtos nacionais a outros países
além fronteiras, ao passo que designamos por importações as compras de bens e
serviços produzidos noutro países, realizadas por empresa ou consumidores nacionais.
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As exportações e as importações são reguladas pela legislação aplicável e as suas
transacções (em especial, as importações) são efectuadas em moedas diferentes da
moeda do pais.

A Divisa

Designamos por divisa qualquer moeda que não seja a do pais. As divisas são as
moedas de pagamento nas transacções internacionais e a divisa mais forte é aquela em
que se realiza a maioria destes intercâmbios comercial. Quando um importador compra
divisa, deve tomar em consideração a existência de comissões de cobradas pelos
intermediários financeiros.

A procura de Divisa

O pagamento das exportações é habitualmente realizada na do próprio pais. Assim, uma


economia com um grande volume de exportações terá uma moeda mais forte do que
outro em que prevalecem as importações.

A Taxa de Câmbio

A taxa de câmbio entre duas divisas é a relação que existe entre elas, isto é, o preço de
uma expresso nos termos da outra. A taxa de câmbio entre duas divisas pode ser
estabelecida de maneira oficial pelas autoridades monetárias autorizadas, ou pode ser
determinada pelo mercado livre da oferta e da procura de divisas. A taxa de câmbio
também tem o nome de Cotação.

Subidas e descidas da Taxa de Câmbio

Quando a taxa de câmbio é fixada pelas autoridades monetárias e sobe relativamente a


uma divisa, falamos de uma Desvalorização. Por outro lado, quando a taxa de câmbio
entre a moeda de um pais e outra divisa desce, falamos de uma Valorização. Quando a
taxa de é fixada pelos mecanismos livres de oferta e procura de divisas e sobe, referimo-
nos a uma Depreciação, ao passo que se a taxa de câmbio de uma divisa desce, falamos
de Apreciação. È importante sublinhar que, desvalorização/ depreciação de uma
implica, ao mesmo tempo, uma valorização/ apreciação da outra.
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A Taxa de Câmbio Fixa e de Flutuação Livre

Em função de como se estabelecem as taxas de câmbio entre duas divisas e as restantes,


é possível distinguir quatro sistemas monetários internacionais:

1- Fixo
2- De Flutuação Livre
3- Flutuação controlada e ajustável

No sistema de câmbio fixo, a taxa de câmbio é fixada através da intervenção da


autoridade monetária autorizada. No sistema de taxas de câmbio de flutuação livre, a
autoridade monetária não intervém e a taxa de câmbio é fixada pelos mecanismos de
oferta e procura de divisas no mercado livre.

Obs: Uma apreciação do Kwanza em relação ao dólar pode fazer baixar o preço a pagar
por uma mercadoria importada e paga em USD dólares, ao mesmo tempo que se
valoriza os Estados Unidos como destino turísticos.

A Taxa de Câmbio de Flutuação Controlada e Ajustável

No regime de taxa de câmbio de flutuação controlada, é o mercado que fixa a taxa de


câmbio entre duas divisas; excepcionalmente, as autoridades monetárias podem intervir
para provocar a subida ou uma descida da cotação da morda nacional, consoante os
interesses económicos. No regime ajustável, definem bandas de flutuação dentro das
quais o mercado livre pode determinar a taxa de câmbio; quando a divisa sai dos limites
das bandas definidas, a autoridade monetário intervém.

Exercícios sobre a conversão de moedas

Obs: Reservado para o Professor

Créditos.

3.2.2.2. Fundos de Financiamentos

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3.2.3. Seguros: Significado e Importância
O seguro assenta na teoria da associação de riscos. Nesta óptica, a pessoa
exposta a um risco tem que pagar uma pequena quantia, sendo todas as cotização
reunidas num único fundo. Aqueles que efectivamente sofrerem prejuízos tem direito a
uma indeminização retirada do fundo em questão, pelo que o prejuízo é repartido por
inúmeras pessoas, suportados cada uma parte ínfima do prejuízo total.

Os seguros são uma pedra basilar da vida moderna. Sem seguros, segmentos da nossa
sociedade e economia não funcionariam. O sector segurador oferece protecção contra
riscos económicos, climatéricos, tecnológicos, políticos e demográficos, o que por sua
vez permite aos indivíduos que vivam o seu dia-a-dia, e às empresas que operem,
inovem e se desenvolvam. No entanto, o funcionamento e os benefícios dos seguros não
são sempre bem compreendidos. Esta brochura explica como funciona o seguro, o seu
valor acrescentado e a importância do ambiente regulatório para uma maximização dos
benefícios que o seguro pode oferecer.

O seguro é uma transferência de risco. Em troca de um montante, ou prémio, o seguro


transfere o risco de perdas financeiras em consequência de eventos específicos mas
imprevisíveis, de um indivíduo ou entidade para uma seguradora. Se o evento específico
ocorre, o indivíduo ou entidade pode solicitar uma compensação ou um serviço junto da
seguradora.
O seguro é assim um método de reduzir a incerteza. Em troca da aquisição de uma
apólice de seguro com um prémio pequeno, de valor determinado, a possibilidade de um
prejuízo maior é afastada. Ao juntar os prémios de vários tomadores de seguro e eventos
seguros, o impacto financeiro de um evento que poderia ser desastroso para um
tomador, é dividido por um grupo maior.

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3.2.3.1. Tipos de Seguros
Princípios de seguros:

 Interesse a segurar

É o interesse que um individuo atribui á propriedade segurada, isto é, se ele arriscar a


perder a propriedade na eventualidade de destruição

 Boa-fé e lealdade contratual

Este princípio sugere que a pessoa que pretende fazer um seguro deve revelar todos os
factores materiais e relevantes acerca da propriedade do objecto do mesmo seguro para
que a seguradora possa calcular com precisão os prémios a aplicar.

 Sub-rogação

Este princípio determina que, em caso de perda total, após a regularização completa da
reclamação, a seguradora adquire os direitos que o segurado detinha sobre a propriedade
destruída, ou seja, qualquer prejuízo pode originar ganhos, e nesse caso, os ganhos
pertencem á seguradora.

 Indeminização

Segundo este principio, o seguro não beneficia uma pessoa, podendo tão somente
reconduzi-la á sua situação original, isto é , a pessoa é compensada pelos prejuízo em
que incorreu.

 Causa próxima

Deve existir uma relação estreita entre a causa de um prejuízo e os riscos reais contra os
quais se fez o seguro, a fim de viabilizar o pedido de indeminização por parte do seguro.

 Seguro automóvel
 Seguro de transporte de valores
 Seguro de acidentes de trabalho
 Avarias de máquinas e prejuízos indirectos

Modalidades de seguros

1- Seguro pessoal
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2- Seguro contra incêndios
3- Roubo e assalto
4- Perda de lucros
5- Seguro automóvel
6- Seguro de transporte de valores
7- Seguro de acidentes de trabalho
8- Avarias de máquinas e prejuízo indirectos
9- Seguro marítimo
10- Seguro aéreo

3.2.3.2. Benefícios dos Seguros


 Os empresários acautelam os seus riscos ao pagarem prémios de seguros.
 A partir desta associação de riscos, qualquer empresa que sofra prejuízo pode
indeminizada.
 Na eventualidade de prejuízo, o empresário é compensado ou indeminizado.
 Persiste a garantia de continuidade do negócio.
 Mantem-se a estabilidade das receitas.

SUBTEMA 3.3. COMUNICAÇÃO NAS ACTIVIDADES EMPREENDEDORAS

3.3.1. Comunicação: Significado e Importância

3.3.2. Formas e Meios de Comunicação

3.3.3. O uso das TICs nas Actividades Empreendedoras

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Angola, Assembleia Nacional (2011). Lei n.º 30/11 de 13 de Setembro.
Angola, Assembleia Nacional (2012). Decreto Presidencial nº 41/12. Diário da
República I SÉRIE – N.º 49, 13 de Março de 2012.
Comissão Inter-ministerial do Plano Nacional de Formação de Quadros (s.d.). Plano
Nacional de Formação de Quadros: Programas de Acção do PNFQ. Angola. Luanda.
Costa, F. (2011). Empregabilidade como Fantasma do desemprego. Lisboa: Escolar
Editora
BIG. (2018). Gerar Poupança. Lisboa: Banco de Investimento Global.
BNA. (2016). Guia do Consumidor Bancário: Um Guia de Suporte à Relação entre
Consumidores e Bancos. Luanda: Banco Nacional de Angola.
CAIXA. (2018). Fundamentos de Educação Financeira. Brasília: CAIXA.
Kash. (2010). Mandamentos da Poupança. Lisboa: Kash Finanças Pessoais.
Universidade Católica de Angola. (2015). Relatório Social de Angola. Luanda:
Universidade Católica de Angola.

Sites consultados:

Imposto. http:// pt.wikipedia.org/wiki


INIDE (2013). 11ª Classe: Empreendedorismo. Luanda: Editora das Letras.
INIDE (2013). Avaliando as Aprendizagens do Empreendedorismo em Angola: Da
Teoria à Prática. Luanda: Editora das Letras.

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