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TEMA 1 - CULTURA EMPREENDEDORA
Competências a desenvolver neste Tema:
• Conhece conceitos, termos, definições e a importância de factos sobre Cultura
Empreendedora para o desenvolvimento de atitudes positivas;
• Compreende a importância da Cultura Empreendedora para a satisfação de
necessidades e interesses pessoais e da comunidade;
• Aplica os recursos cognitivos sobre a Cultura Empreendedora nas esferas da vida
social, económica, política e cultural;
• Analisa ambientes sociais, económicos, políticos e culturais com base na Cultura
Empreendedora para a exploração de oportunidades empreendedoras;
• Sintetiza informações sobre oportunidades empreendedoras no âmbito da Cultura
Empreendedora para a satisfação das necessidades e dos interesses pessoais e da
comunidade;
• Avalia as condições dos vários ambientes em torno da Cultura Empreendedora para a
implementação de actividades empreendedoras.
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TEMA 2 - ORGANIZAÇÃO E LEGALIZAÇÃO DE ACTIVIDADES
EMPREENDEDORAS
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TEMA 3 - GESTÃO EMPREENDEDORA
Competências a desenvolver neste Tema:
• Conhece conceitos, termos, definições e a importância de factos sobre Gestão
Empreendedora para o desenvolvimento de atitudes positivas;
• Compreende a importância da Gestão Empreendedora, para a satisfação de
necessidades e interesses pessoais e da comunidade;
• Aplica os recursos cognitivos sobre Gestão Empreendedora nas esferas da vida social,
económica, política e cultural;
• Analisa ambientes sociais, económicos, políticos e culturais com base na Gestão
Empreendedora, para a exploração de oportunidades empreendedoras;
• Sintetiza informações sobre oportunidades empreendedoras no âmbito da Gestão
Empreendedora, para a satisfação das necessidades e dos interesses pessoais e da
comunidade;
• Avalia as condições dos vários ambientes em torno da Gestão Empreendedora, para a
implementação de actividades empreendedoras.
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Tema 1: Cultura Empreendedora
Subtema 1.1. Ética nas actividades Empreendedoras
1.1.1. Ética: Significado e Importância
A ética empresarial é o ramo da ética directamente ligado às empresas, que é referente
à conduta ética das empresas, ou seja, à forma moralmente correta de dirigir um
negócio sem prejudicar terceiros.
Problemas Decisões
Nas empresas não é diferente.
As empresas devem ter ações responsáveis não apenas em termos
econômicos, mas principalmente socioambientais.
Ética empresarial diz respeito a regras, padrões e princípios morais sobre o
que é certo ou errado em situações específicas.
É o comportamento da empresa entendida lucrativa quando agem de
conformidade com os princípios morais e as regras do bem proceder aceitas
pela coletividade (regras éticas).
Hoje muitas empresas possuem cartas de valores, missão e procuram mostrar-se
preocupadas com os clientes, mas...
Discurso Prática
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1.1.3.ÉticanasActividadesEmpreendedoras
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Ajudando ou trabalhando com a sociedade para preservar o ambiente. Também
pode ajudar não se envolvendo em actividades que prejudiquem o bem-estar
social, por exemplo: acumular águas paradas, danificar zonas de captação de
água, bloquear estradas e caminho, etc.
Tendo em consideração as normas, por exemplo: deve fazer negócio com aquilo
que é aceitável para a Cultura ou para as crenças religiosas dessa sociedade.
Participando na sociedade, por exemplo, contribuindo para equipas de futebol,
para os pobres, pessoas doentes, deficientes, deslocados, etc.
Oferecendo oportunidades de emprego aos membros da comunidade local antes
de trazer pessoas de outros lugares.
1.1.3 Ética empresarial para com o governo
A ética empresarial das empresas em relação ao governo inclui:
O cumprimento da lei que regem o registo e o funcionamento da empresa.
O cumprimento total a atempado das suas obrigações fiscais.
Evitar as práticas incorrectas como subornar, enganar os clientes, os
financiadores, outras empresas, etc.
O cumprimento dos critérios de qualidade e peso.
O bom relacionamento com os seus trabalhadores, com a sociedade e o respeito
pelo ambiente.
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SUBTEMA 1.2. DEONTOLOGIA NAS ACTIVIDADES EMPREENDEDORAS
1.2.1. Deontologia: Significado e Importância
1.2.2. Deontologia nas Actividades Empreendedoras
1.2.3. Práticas Impróprias à Deontologia nas Actividades Empreendedoras
1.2.4. Benefícios da Deontologia nas Actividades Empreendedoras
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tratamento desigual ouinjusto de uma pessoa ou grupo de indivíduos, em face de alguma
característica pessoal, cultural, racial, étnica, classe social ou convicções
religiosas.
O ato ou acção de discriminar, isto é, de distinguir, de desigualar, de fazer diferença, de
segregar, pôr à parte por intolerância, xenofobia ou preconceito, seria discriminação, um
fenómeno eminentemente social, que guarda conotação de desvalor, por provocar
desigualdades entre pessoas ou grupos sociais. A discriminação estaria fundada em
ideias preconcebidas que resultariam por levar à posição de inferioridade as pessoas ou
grupos atingidos.
Nesse sentido, entende-se discriminação como um tratamento desequiparador que
decorre de preferência ilógica, fundada em características de sexo, raça, cor, etnia,
religião, origem e idade.
Essa conduta, assim determinada, é vedada pelo ordenamento jurídico, por ter como
efeito impedir a fruição do direito à igualdade de 1oportunidades devido a todos. Nesses
casos, distinguir, desigualar, preferir, em razão de características pessoais, sociais ou
culturais, tem o significado de tratamento desfavorável dado a alguém, ou acerto grupo
de pessoas; isto seria agir com discriminação.
Dessa compreensão decorre que, para o tratamento desigual atribuído a alguém se
configurar em uma conduta negativa, dita discriminatória, esse necessita ser fundado em
preferências injustificadas, geradas, na maioria das vezes, pelo preconceito.
Afastam-se, daí, todas as possibilidades dessa situação de tratamento desigual ocorrer
por diferenças naturais atribuídas às pessoas envolvidas. Não se pode considerar que
todas as diferenças entre pessoas estejam fundadas em desigualdades sociais, advindas
das relações de poder observadas na sociedade. Mas cabe reconhecer que apenas as
desigualdades sociais podem ser eliminadas aplicando-se o princípio da igualdade de
oportunidades, norteador da política de combate à discriminação e todas as formas de
preconceito.
Somente quando a preferência por pessoas ou grupos sociais é fundada em critérios
irrelevantes que impedem a igualdade de direitos de se confirmar, essa situação
configura-se antijurídica, porque vai de encontroa os valores constitucionais. A
discriminação, assim entendida, é uma conduta que interfere de forma negativa nos
direitos das pessoas, impedindo-as, por razões injustificadas, de exercerem plenamente
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o direito à igualdade de oportunidades. Ao contrário senso, as distinções, exclusões ou
preferências, fundadas em qualificações exigidas para um determinado emprego não são
consideradas discriminação.
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ou passada. No entanto, é medida que deverá ser observada em carácter excepcional, até
que se neutralizem os efeitos das desigualdades sociais.
A discriminação positiva constitui-se uma acção na qual é possível distinguir pessoas ou
situações, a fim de lhes dar tratamento diferenciado, que se justificaria pela correlação
lógica existente entre a diferença observada entre elas e a desequipar acção estabelecida
na regra, desde que essa não-equiparação seja compatível com os princípios que
informam o ordenamento jurídico. Tem-se, assim, que é possível discriminar em favor
daqueles que enfrentam desigualdades, contudo, o tratamento desigual deve ter um
fundamento razoável, e destinar-se a realizar o objectivo visado. Assim entendida, a
discriminação positiva deu origem à acção afirmativa, surgida da concepção de que é
possível distinguir pessoas ou grupos sobre presentados socialmente com o objectivo de
não apenas fortalecer suas participações na sociedade por meio de um tratamento
preferencial inclusivo, mas de provocar mudanças efectivas nas estruturas sociais.
A discriminação positiva, como uma acção que visa à equidade, é uma medida que deve
ser tomada no tempo, até que o grupo desfavorecido possa alcançar o nível de
desenvolvimento social do grupo dominante. Deve-se considerar, ainda, que o traço
distintivo seja pertencente às pessoas, ou aos grupos, a serem discriminados
positivamente, isto é, nenhum elemento que não exista nessas pessoas insuficiente para
eliminar desigualdades de fato.4 Essa compreensão justifica a discriminação positiva
com a finalidade de corrigir desvantagens, ou permitir benefícios, para que as pessoas
pertencente são grupo discriminado possam desenvolver-se, e ocupar os diversosespaço
da vida social. A ideia, sempre posta, frente a essas situações é a de reparar o “desvio
das contingências na direcção da igualdade”. Nesse sentido, a discriminação positiva é
um mecanismo que busca a justiça social. mesmas (ou grupos) poderá servir de base
para submetê-las a regimes diferentes.
Não se pode, portanto, desequiparar pessoas ou grupos quando neles não se encontram
factores desiguais. O tratamento desigual estabelecido em regra discriminatória deve
estar correlacionado com a diferença que se tomou em conta. O que autoriza a
discriminar é a diferença que as pessoas ou grupos apresentam em si, alterando a regra
da igualdade, o que faz a discriminação positiva ser justificada frente ao princípio da
igualdade de oportunidades.
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1.3.2.1.VIH e SIDA nas Actividades Empreendedoras
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2.1.2. Aplicação da Análise FOFA (rever o conteúdo no fascículo da 10ª Classe)
Para o Estado
É o local onde se podem adquirir bens e serviços e onde se vão cobrar as quotizações
para a segurança social e os impostos. Estes são de cobrança obrigatória e tem por
finalidade permitir ao Estado promover a satisfação das necessidades colectivas.
Uma oportunidade de negócio é quando existe uma procura real ou potencial por um
bem ou serviço que ainda não está satisfeita, isto é, quando existe uma lacuna, um vazio
no mercado.
Pesquisa de mercado
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contrato de arrendamento ou título de propriedade, o croqui de localização e
declaração de denúncia.
9) Obter o Licenciamento para o exercício de actividade no Ministério do
Comércio, sendo necessário o preenchimento de quatro formulários, cópia
do cartão de contribuinte, parecer do enquadramento urbanístico, cópia da
certidão comercial e registo criminal.
10) Fazer a inscrição dos funcionários no Instituto Nacional de Segurança
Social, mediante o preenchimento de formulários e cópia do cartão do
contribuinte.
11) Obter a proposta de Investimento nacional na Agência Nacional de
Investimento Privado, sendo exigido a certidão de denominação social, cópia
do registo autenticada ou cópia do B.I (em caso de pessoa singular), certidão
do Bairro Fiscal e certidão da Segurança Social.
12) Efectuar o registo comercial definitivo da empresa.
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membros;
Obter apoio financeiro e técnicos dos bancos, de outras instituições de apoio a
empresas e do governo;
Apoiar individualmente os membros em caso de necessidade;
Desenvolver e divulgar sistemas melhorados de produção e gestão entre os
membros;
Defender os interesses dos seus membros perante o governo para melhores
incentivos ao investimento, políticas fiscais, políticas monetárias e económicas
gerais que sejam favoráveis às suas operações.
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SUBTEMA 2.3. PROCESSO DE CRIAÇÃO E LEGALIZAÇÃO DE
ACTIVIDADES EMPREENDEDORAS
2.4.2.Tipos de Impostos
Os impostos dividem-se em dois grandes grupos:
1- Impostos directos, que incidem directamente sobre os rendimentos ou
património dos agentes económicos. O imposto predial urbano ou imposto sobre
o rendimento do trabalho constituem exemplos de impostos direitos;
2- Impostos indirectos, que incidem sobre os bens e serviços transaccionados.
Imposto sobre o consumo de produtos derivados de petróleo é um exemplo deste
tipo de imposto.
A progressividade aplicada aos impostos justifica-se pelo princípio da justiça social e equidade,
permitindo assim ao Estado efectuar umas das vertentes da redistribuição dos rendimentos.
Com efeito, ao aplicar uma taxa progressiva, por exemplo sobre o IRT, o Estado esta a diminuir
as desigualdades económicas provocadas pela repartição primaria dos rendimentos. Se este
imposto fosse proporcional.
Formulas
R- Rendimento mensal RF = R - T
i- taxa
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RF- Rendimento final
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Exercícios
1- A empresa Doriema Lda, ao efectuar compras ao seu fornecedor Strelus Lda, suportou
do IVA, no valor de 19.850,00Akz para o mesmo produto, liquidou de IVA ao seu
cliente Subtil Júnior o valor de 9.596,00Akz sendo o valor da factura de 90.000,00 Akz.
a) Qual o valor do IVA a pagar ao Estado pela Doriema Lda, considerando que as
empresas, fazem parte do regime geral.
b) Considere que a Doriema Lda esteja no regime simplificado e calcule o valor do
IVA a pagar ao Estado.
Dados Formula
Iva liquidado═ 9.596,00 Iva á Pagar═ Iva suportado – Iva Liquidado
Iva Suportado═ 19. 850,00
Valor da factura═ 90.000,00 Iva═ Valor da factura x a taxa do Iva
Taxa do Iva ═ 14%
Iva a pagar═?
O.B.S: O que a empresa vai pagar como Iva é a diferença entre o IVA1-IVA2
2- A empresa Doriema Lda, ao efectuar compras ao seu fornecedor Strelus Lda, suportou
do IVA, o valor de 21.850,00Akz para o mesmo produto, liquidou de IVA ao seu
cliente Subtil Júnior o valor de 12.596,00Akzsendo o valor da factura de 98.000,00
Akz.
c) Qual o valor do IVA a pagar ao Estado pela Doriema Lda, considerando que as
empresas, fazem parte do regime geral.
d) Considere que a Doriema Lda esteja no regime simplificado e calcule o valor do
IVA a pagar ao Estado.
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1- A empresa Liminix Lda contribuinte do grupo A, durante o III trimestre de 2020
vendeu 300 mil unidades de mercadoria ao de 2,94Akz a despesa de seguro e
transporte e de 10, 00Akz desconto de revenda é de 2%.
a) Qual o valor facturado ao cliente.
b) Qual é o valor do Iva a pagar.
2- O escritório de advogacia Amadeu Silva no decorrer do III trimestre de 2020
vendeu a sua massa de trabalho de 278,13 unidades ao preço de cada audiência
de 14,33 Akz as despesas de seguro e transportes foram de 22, 5Akz; desconto
de cada audiências foi de 6,72%, sendo o mesmo escrito pertencente regime do
Iva simplificado cuja a taxa é 7%.
a) Qual valor facturado aos clientes.
b) Calcula o Iva total a pagar ao Estado.
Do ponto de vista pratico, o IVA funciona como um imposto sobre venda na medida em que
só o consumidor final é tributado. A grande diferença é que, com um imposto sobre vendas,
todo o imposto é recolhido num único momento: o ponto de venda final. Com o IVA, o
imposto é recolhido ao longo da cadeia em cada momento em que valor é agregado ao
produto. No fim do processo, o resultado é o mesmo: só o consumidor final paga e as
empresas que fazem parte do processo não sofrem qualquer impacto directo do imposto.
Segue uma ilustração de como funciona o IVA. Para simplificar o exemplo, o primeiro
interveniente (Empresa A não tem nenhum insumos sujeito ao IVA):
No exemplo acima, cada interveniente remete ao Governo a diferença entre o IVA
pago (o IVA que deduz) e o IVA que cobra (o IVA que liquida sobre vendas). O
consumidor não tem o direito de recuperar o IVA, suportando todo imposto, sendo por isso
o IVA denominado de imposto sobre o consumo. É importante salientar que os
intervenientes na cadeia, Empresa A e B, somente serviram como mecanismo de
transmissão e não sofrem qualquer impacto directo de tributação. Para clarificar,
comparamos o mesmo caso com e sem IVA:
Isenções completas: significa que não se liquida o imposto nas vendas e se deduz o
imposto suportado nas aquisições, dando lugar a reembolso do IVA. Segue uma ilustração:
Podemos verificar que as isenções geram distorções que alteram a natureza do IVA.
Quando o imposto deixa de ser um imposto sobre consumo e passa a onerar a produção, os
agentes económicos podem alterar as decisões de produção optando pela compra de
insumos e produção de bens que minimizam a tributação.
Outra consequência, ilustrada na figura 3, é o encarecimento do bem final. Até agora os
exemplos apresentados partiram do pressuposto de que o IVA pode sempre ser passado para
o próximo agente na sua totalidade sem consequências. Na realidade, isto nem sempre se
verifica visto que um aumento do preço pode ter um efeito na decisão de compra (no caso
de haver bens substitutos). Os regimes especiais também aumentam a complexidade da
gestão do IVA (tanto pelas empresas como pelo Governo). Basta pensarmos numa situação
em que uma cadeia produtiva pode ser composta for dezenas de empresas (cada um com o
seu regime de IVA) que fornecem diversos produtos (cada um com o seu regime de IVA).
Para complicar ainda mais, um produto pode ser
A empresa não paga o IVA na compra (deduz) e não cobra na venda devido a isenção
completa. A empresa tem o direito de reembolso do IVA que pagou na compra e que
não recuperou na venda. A empresa paga IVA na compra (não deduz) mas não pode
cobra-lo na venda devido a isenção. O IVA torna-se assim um custo que a empresa
repassa através da tributação.
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Com os exemplos acima podemos verificar que as isenções geram distorções que alteram a
natureza do IVA. Quando o imposto deixa de ser um imposto sobre consumo e passa a
onerar a produção, os agentes económicos podem alterar as decisões de produção optando
pela compra de insumos e produção de bens que minimizam a tributação.
Outra consequência, ilustrada na figura 3, é o encarecimento do bem final. Até agora os
exemplos apresentados partiram do pressuposto de que o IVA pode sempre ser passado para
o próximo agente na sua totalidade sem consequências. Na realidade, isto nem sempre se
verifica visto que um aumento do preço pode ter um efeito na decisão de compra (no caso
de haver bens substitutos).
Os regimes especiais também aumentam a complexidade da gestão do IVA (tanto pelas
empresas como pelo Governo). Basta pensarmos numa situação em que uma cadeia
produtiva pode ser composta for dezenas de empresas (cada um com o seu regime de IVA)
que fornecem diversos produtos (cada um com o seu regime de IVA). Para complicar ainda
mais, um produto pode ser composto ao mesmo tempo por insumos que são sujeitos ao IVA
como por insumos isentos.
Finalmente, como vemos na figura 4, as isenções também criam situações de reembolso que
fazem com que o Governo passe a suportar parte do IVA, situação que pode ter um efeito
negativo na economia.
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Reembolsos ocorrem quando o valor apurado resulta num crédito para uma empresa. Ou
seja as empresas podem solicitar o reembolso ao Estado quando tem 3 mês consecutivo
de crédito do valor do IVA. Segue alguns exemplos que geram situações de reembolso:
Empresas que importam materiais e/ou compram produtos e serviços sujeitos ao
IVA. Estas empresas processam os produtos em produtos acabados. No entanto,
se os produtos finais forem isentos a empresa não poderá recuperar o IVA
através da venda.
Algumas empresas são isentas do IVA (geralmente um beneficio fiscal para
atrair investimento). Sendo assim essas empresas não pagam o IVA cobrado
pelos seus fornecedores (que são sujeitos ao IVA). Os fornecedores por sua vez
pagam IVA sobre os seus insumos mas não conseguem recupera-lo através de
IVA cobrado nas vendas.
Empresas exportadoras que compram produtos sujeitos ao IVA mas que depois
não
conseguem recuperar o IVA nas vendas, porque a exportação está isenta de IVA.
Os reembolsos, em condições normais, não devem ter nenhum impacto sobre os agentes
económicos e só deverão ter efeito sobre as finanças do Estado. No entanto, em
Moçambique o sistema de reembolso não esta a funcionar plenamente. O não reembolso
e/ou o atraso no reembolso tem consequências negativas sobre a actividade económica:
Empresas deixam de fornecer a empresas isentas e produtos isentos;
Empresas adicionam o valor do IVA não reembolsado aos seus custos
aumentando assim o nível de preços;
Exportadores adicionam o valor do IVA não reembolsado aos custos reduzindo
assim a competitividade dos seus produtos.
Em resumo, num sistema de IVA eficiente, o imposto só incide sobre o consumo final e
os agentes económicos ao longo da cadeia não têm qualquer impacto (para além da
carga administrativa de gerir o IVA). A introdução de isenções distorce o IVA e torna-o
num imposto sobre produção a ser absorvido pelas empresas (ou repassadas ao
consumidor através dos preços) ou reembolsado pelo Governo. Estas distorções são
ainda agravadas quando o sistema de reembolso não funciona. Existe geralmente uma
certa pressão para isentar determinados sectores e produtos de IVA. É importante que os
agentes económicos e o Governo entendam o impacto dessas isenções para entenderem
se a isenção realmente produz o efeito desejado.
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3.1.3- Tipos de imposto comercial em Angola
Um imposto comercial é uma taxa paga pela empresa ao governo central ou ao governo local.
Os impostos podem ser tributados de forma diferente, o que determina o seu tipo. Os impostos
são pagamentos obrigatórios e não tem reembolsáveis feitos pelas empresas ás entidades
tributarias consoante as suas operações e resultados (lucros), por ex: Comercio, serviços
profissionais, sem incluir, contudo, emprego.
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Conceitos Básicos Legais de um Contrato de Comercial
Finalidade do Contrato
O contrato visa registar aquilo que foi acordado e, igualmente, os direitos e
responsabilidade de cada uma das partes.
O preço é o valor monetário acordado entre as partes para relacionarem uma com a outra,
taxa de câmbio, custo ou benefício para qualquer das partes envolvidas, etc.
Término de um contrato
Um contrato termina quando cada uma das partes cumpriu em pleno as suas obrigações
contratuais. Neste ponto, a relação contratual termina e os direitos e responsabilidades das
partes ficam liberados.
Quebra de Contrato
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A quebra de um contrato ocorre quando uma das partes falta ao cumprimento das seus
deveres nos termos do contrato. O incumprimento pode ser parcial ou total.
Significado de Vendas
Um mercado são todas as pessoas ou instituições dentro duma área especifica que
precisam dum produto ou serviço e desejam e podem compra-la ou obtê-lo. Note –se
que estas pessoas precisam do produto ou serviço e queiram compra-lo, e não puderem
faze-lo ( indisponibilidades financeira), então este grupo de pessoas não constituem o
seu mercado.
O estudo de mercado deve dar-lhe mais informação, não só sobre quem são os seus
clientes. Use esta informação para determinar aspectos como a sua fatia de mercado, a
eficácia da sua publicidade e das promoções e a resposta á produção de novos produtos
que introduzir no mercado.
Elementos de um produto
Um produto é algo que pode ser oferecido a um mercado para aquisição, uso ou
consumo pelo consumidor. Um produto pode ser um bem ou serviço que a empresa
produz para satisfazer as necessidades dos consumidores.
Cada empresário procura tornar o seu produto diferente de outros produtos através
do seguinte:
a) Descrição: pode ser o nome do produto ou modo como pode ser referido, como
por exemplo; corte de cabelo escovinha, Cuia, Blue, Sumo (sumo e
refrigerantes), etc. A descrição do produto ajuda o cliente a distingui-los de
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outros. Os empresários tentam tanto quanto possível ter descrições únicas e
atractivas dos seus produtos para que os consumidores sejam levados a compra-
los repetidas vezes.
b) Atributos do produto: os atributos do produto são aspectos ou características que
que tornam o produto diferente do outro. Podem ser a apresentação, o sabor do
produto, a sua cor, textura, durabilidade, etc. Os atributos do produto também
ajudam um produto a diferenciar-se dos restantes e atrair os consumidores.
c) Marca: marca é o processo de fazer um produto distinto ou diferente de outros
através da sua descrição dos seus atributos e da sua qualidade. Por exemplo,
embora todas as pastas de dentes, a Colgete tem um aspecto diferente da Close-
up . A Cuca e a Nocal são macas diferentes de cerveja, enquanto que a Coca –
cola, a Fanta e a Sprite, são marcas diferentes de refrigerantes.
d) Concorrência: é raro que os produtos de uma determinada empresa seja o único
encontrado no mercado. Haverá sempre muitos outros similares, todos atractivos
para os mesmos consumidores, para satisfazerem as mesmas necessidades. Esta
situação dá origem á concorrência, pois os empresários tentam ultrapassarem-se
uns aos outros na atracão de clientes para os seus produtos.
e) Produtos Substitutos: estes são produtos que podem ser diferentes quanto aos
atributos, qualidades e marcas mas que satisfazem a mesma necessidade.
Batatas, mandioca, arroz e milho, café e chá, tomate e massa tomate, são
exemplo de produtos substitutos.
Complementares: complementares são produtos que vão juntos, como por
exemplo, açúcar e chá, etc. Os empresários que lidam com produtos
complementares, normalmente armazenam-nos na mesma ala porque os clientes
compram-nos juntos.
Actividade:
A sua Mãe pretende abrir uma cantina.
1- Faҫa um levantamento das necessidades dos clientes.
2- Identifica os produtos e preços existentes na tua rua e no bairro.
3- Apresente um relatório sobre os possíveis produtos a serem
comercializados no bairro, justifica a sua opção
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3.1.2.1. Qualidade da Produção
Qualquer discussão sobre a qualidade dum produto entre duas
pessoas, por exemplo um cliente e um empresário, será um exercício sem fim se ambas
as pessoas tiverem opiniões diferentes sobre o que é a qualidade. Uma terceira pessoa
poderá ajudar, descrevendo o produto e fazendo com que os dois concordam sobre o
que é exigido do produto. Neste sentido, a qualidade dum produto ou serviço pode ser a
capacidade de satisfazer as exigências. O grau de qualidade é pois, determinado pela
satisfação dada pelo produto.
1- Preço- Supõe que quanto mais alto for o preço melhor a qualidade.
2- Marca- Dá uma reputação ao produto, boa ou má. Pode dizer-se que os rádios da
marca X são de melhor qualidade do que os da marca Y.
3- Origem dos produtos- Há a ideia de que os relógios de qualidades vêem da
Suíça
4- Ponto de vista do consumidor- Os consumidores tem gostos diferentes e,
portanto, opiniões diferentes sobre a qualidade dos produtos.
5- Data de expiração- A data de validade dos produtos deve ser respeitada.
Grupos de alunos visitam empresas e algumas das instalações das escolas ( uma para
cada grupo) para observarem e obterem informações sobre gestão do local de negócio
em curso. A observação será baseada no seguinte:
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Iluminação- o que tem a dizer da situação de iluminação do local de
trabalho?
Espaços sociais- os trabalhadores tem instalações sociais para melhorar a
sua disposição, saúde e produtividade.
Instalações- que aspectos têm as instalações da empresa; promovem a
imagem da empresa ou atraem os clientes? A empresa pode ser
facilmente encontrada?
Organização do Trabalho- o modo como o trabalho é feito ou organizado
promove a satisfação no trabalho, evita a perda de tempo e o
aborrecimento.
Mediante esses factores que irão contribuir para o sucesso de uma empresa, os recursos
humanos são os mais significativos, em virtude de as pessoas serem aquelas que gerem
os outros factores de produção (entrada), transformem matéria-prima em produtos
acabados e os entregue aos consumidores. Na verdade, é dita normalmente que um
negócio não pode ser melhor que os seus empregados. Um negócio necessita, pois, de
gestão pessoal efectivo, de modo a fazer o bom uso deste importante recurso e ter
sucesso nas suas operações.
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3.1.4. Gestão Financeira: Significado e Importância
Todo empreendedor precisa de dinheiro ou fundos para conduzir uma empresa. É
necessário uma operação sistemática nos processos de produção, actividades de
marketing e gestão de recursos humanos. Todo o processo da empresa esta relacionado
com o dinheiro (também conhecido como finanças) Em muitos casos, é a
disponibilidade de finanças que decide a forma e o tamanho das empresas que um
empreendedor deve realizar.
A gestão financeira inclui todo o trabalho relativo á gestão de dinheiro e crédito num
negócio para que este possa atingir os objectivos pretendidos. Nas empresas, as finanças
são tão importantes como o sangue o é para o corpo humano. Se um corpo não funciona
sem sangue, as empresas também não podem funcionar sem fundos adequados.
3.1.4.1. Transparência
Em economia, diz-se que há transparência no mercado se todos os agentes
económicos têm amplo conhecimento sobre a oferta de bens e serviços negociados
no mercado - incluindo as características intrínsecas desses bens ou serviços,
disponibilidade, preço e localização.
No mundo empresarial, a transparência é definida como "acessibilidade,
pelos stakeholders, às informações institucionais referentes a assuntos que afectem seus
interesses". [1] O conceito ganhou destaque na abertura do século XXI, depois de
rebentar mais uma "bolha especulativa" histórica, com o seu cortejo de escândalos
empresariais. A transparência tornou-se então a força motriz de mudanças no mundo
empresarial. [2]
No Brasil, a questão da transparência do mercado ganhou destaque e maior peso na
decisão de analistas de investimento depois das perdas bilionárias de empresas como
a Aracruz, em operações desconhecidas pelo público, envolvendo derivativos cambiais
e que renderam prejuízo de 2,1 bilhões de dólares a uma companhia tida como
referência em termos de governança.
3.1.4.2. Poupança
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Poupança: poupar implica economizar, ou seja, fazer um esforço para guardar algum
dinheiro do seu rendimento pessoal no final do mês para utilização futura o que quer
dizer cobrir necessidades ou emergências de curto prazo, (BNA, 2016).
Inflacção: taxa de crescimento do nível geral dos preços de um país ou região, (BNA,
2016).
Política Fiscal
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O Orçamento de um determinado Governo (previsão anual de gastos públicos) funciona
como um verdadeiro balizador na Economia. Se temos elevados investimentos
governamentais previstos no Orçamento, provavelmente o número de empregos
aumentará, assim como a renda agregada melhorará. Em compensação, um orçamento
de um Governo restrito em investimentos, provocará desemprego, desaceleração da
economia, e decréscimo no produto interno bruto. O Governo pode provocar
orçamentos expansionistas ou gerar um orçamento recessivo. Pode
ser Expansionista e Contraccionista.
3.1.4.3. Risco
O risco é a probabilidade de ocorrência de eventos indesejáveis. Para se proteger contra
os riscos, o empresário efectua o seguro apropriado. A protecção de um seguro é
assumida unicamente contra os riscos seguráveis.
Riscos Seguráveis
São os riscos que podem ser legalmente segurados. Implica que um empresário só faz
um seguro contra os riscos que podem ser legalmente segurados, nomeadamente, morte,
incêndio, transporte de valores, roubo e assaltos, etc.
Alguns riscos não são seguráveis como por exemplo, as situações de guerra e as
catástrofes naturais (Incontroláveis). Não podem ser legalmente segurados. Abrangem
os prejuízos resultantes de inundações.
Actividades:
1- Faҫa uma relação dos acontecimentos que podem ocorrer nas empresas.
a) Trata-se de um risco segurável?
b) Trata-se de um risco não segurável?
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Etapas básicas na aceitação de uma apólice de seguro
O empresário que pretende obter o seguro, efectua depois o pagamento dos prémios,
podendo estes serem pagos em prestações ou de uma só vez.
Os prémios de seguro são calculados de modo a que possam cobrir de forma razoável os
pedidos de indemnização que decorrem de um contrato de seguro, com uma margem de
segurança para assegurar a viabilidade a longo prazo da seguradora.
O cálculo é geralmente baseado na probabilidade de ocorrer um evento, conjugado com
a perda financeira provável resultante do pedido de indeminização. Este “prémio de
risco” é depois ajustado para cobrir as despesas da companhia de seguros e para gerar
algum lucro:
(Montante de indeminização esperado x probabilidade de pedido de indeminização) +
despesas + margem de lucro + margem de segurança = prémio
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O ajustamento de despesas deve cobrir:
• O custo de concepção inicial do produto (incluindo o tratamento da proposta de seguro
e o processo de subscrição)
• Custos regulares associados à manutenção do produto
• Custos adicionais incorridos no momento do pedido da reclamação (incluindo o
processamento do pedido de indeminização, bem como quaisquer despesas relacionadas
com a averiguação do sinistro.)
O modo como estas despesas são imputadas ao prémio depende do tipo e estrutura do
produto, e do modo como as despesas lhe são afectadas. Podem ser um montante fixo,
aumentos percentuais baseados no montante potencial da indemnização (capital seguro),
ou uma conjugação dos dois.
A probabilidade de um pedido de indemnização ocorrer é normalmente determinada
através da análise do historial de dados sobre grupos homogéneos representando riscos
semelhantes, e por uma análise de riscos futuros. Por exemplo, os segurados em
apólices de seguro de vida podem ser divididos em grupos conforme a sua:
• Idade
• Ocupação
• Localização geográfica
• Condição de fumador(a)/não-fumador(a)
Isto é baseado na premissa de que indivíduos no mesmo grupo vivenciam uma
mortalidade largamente consistente. A análise dos dados históricos destes grupos de
risco permite prever a probabilidade da ocorrência de sinistro (ou seja, neste exemplo,
que o segurado morra) afectando o segurado, em cada um destes grupos, em cada ano a
seguir ao início da apólice.
Geralmente, quanto maior o número de factores de risco utilizados para dividir os
segurados em grupos mais pequenos, mais corretas serão as premissas associadas à
probabilidade de um sinistro ocorrer. No entanto, ao determinar o número de grupos de
risco em que irão ser divididos os segurados é necessário encontrar um equilíbrio entre
ter poucos grupos (em que os riscos não são homogéneos), e demasiados grupos (em
que o número de segurados em cada grupo poderá ser demasiado pequeno para a análise
ser estatisticamente significativa). Do mesmo modo, os grupos devem ser seleccionados
de forma a que o historial seja sufi ciente para uma análise esclarecedora.
Na ausência de historial, os seguradores podem procurar outras fontes de
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informação, como dados do sector, estatísticas públicas, ou dados de companhias
resseguradoras.
O prémio final também depende da estratégia de negócio de cada seguradora (ou seja,
de modo a ganhar quota de mercado, uma companhia pode desejar posicionar os seus
produtos como os mais baratos no mercado reduzindo o valor do lucro nos prémios).
Actividades:
Caso 1- Naquele dia fatídico, António, trabalhador de uma empresa de
construção, viajava numa carrinha azul. Vinha da sua agência bancaria do BPC onde
levantou 2 milhões de Kwanzas para pagar os salários dos trabalhadores. Depois de sair
do banco, assaltantes armados atacaram-no e o guarda foi instantaneamente morto. Os
assaltantes incendiaram a viatura e fugiram com o dinheiro todo.
a) Que infortúnio sofreu o António?
b) Em que medida tal infortúnio poderia ter sido evitado?
c) Sugira outros infortúnios por que pode passar uma empresa.
Caso 2- Anérҫio e companhia tinham segurado a sua loja contra o roubo mas,
infelizmente, sofreram prejuízos devido a um incêndio. Utilizando os princípios de
seguros, determine se eles seriam indeminizado ou não.
a) Justifica a tua resposta.
De facto, na realidade do nosso dia-a-dia sabemos que existem agentes económicos cuja
a capacidade de autofinanciamento não é suficiente para os empreendimentos que
desejam realizar, tendo neste caso de recorrer ao financiamento externo, isto é, recorrer
a poupança realizada por outros. As empresas necessitam de realizar investimentos, seja
na aquisição de novas maquinas seja no alargamento das instalações, e nem sempre
dispõem de recursos financeiros próprios, gerados na não distribuição dos lucros, tendo
necessidade de recorrer á poupança efectuada por agentes económicos.
CAPACIDADE DE FINANCIAMENTO
Poupança> Investimento
NECESSIDADE DE FINANCIAMENTO
Poupança <Investimento
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Para além de assegurar a preservação do valor da moeda nacional, compete
essencialmente ao BNA: actuar como banqueiro único do Estado, aconselhar o Estado
nos domínios monetário, cambial, bem como o respectivo mercado, gerir as
disponibilidades externas do pais ou as que lhe sejam cometidas, agir as
disponibilidades intermediários nas relações monetárias internacionais do Estado, velar
pela estabilidade do sistema financeira nacional, assegurando com essa finalidade a
função de financiador de ultima instancia.
A banca tem sofrido nos últimos anos grandes transformações, o que, por vezes torna
difícil delimitar de forma rigoroso as suas funções. No entanto, é habitual distinguirem-
se três tipos de bancos de acordo com a sua função principal:
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Bancos comercias, que tem como principal função a capitação de depósitos e a
concessão de créditos a curto prazo. Para além destas funções prestam ainda
diversos serviços aos seus clientes, como pagamento de serviços, alugueres de
cofres e serviços online. Ex: BFA, BIC etc.
Transacções.
O Comercio Livre
Referimo- nos a exportação para designar a venda de produtos nacionais a outros países
além fronteiras, ao passo que designamos por importações as compras de bens e
serviços produzidos noutro países, realizadas por empresa ou consumidores nacionais.
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As exportações e as importações são reguladas pela legislação aplicável e as suas
transacções (em especial, as importações) são efectuadas em moedas diferentes da
moeda do pais.
A Divisa
Designamos por divisa qualquer moeda que não seja a do pais. As divisas são as
moedas de pagamento nas transacções internacionais e a divisa mais forte é aquela em
que se realiza a maioria destes intercâmbios comercial. Quando um importador compra
divisa, deve tomar em consideração a existência de comissões de cobradas pelos
intermediários financeiros.
A procura de Divisa
A Taxa de Câmbio
A taxa de câmbio entre duas divisas é a relação que existe entre elas, isto é, o preço de
uma expresso nos termos da outra. A taxa de câmbio entre duas divisas pode ser
estabelecida de maneira oficial pelas autoridades monetárias autorizadas, ou pode ser
determinada pelo mercado livre da oferta e da procura de divisas. A taxa de câmbio
também tem o nome de Cotação.
1- Fixo
2- De Flutuação Livre
3- Flutuação controlada e ajustável
Obs: Uma apreciação do Kwanza em relação ao dólar pode fazer baixar o preço a pagar
por uma mercadoria importada e paga em USD dólares, ao mesmo tempo que se
valoriza os Estados Unidos como destino turísticos.
Créditos.
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3.2.3. Seguros: Significado e Importância
O seguro assenta na teoria da associação de riscos. Nesta óptica, a pessoa
exposta a um risco tem que pagar uma pequena quantia, sendo todas as cotização
reunidas num único fundo. Aqueles que efectivamente sofrerem prejuízos tem direito a
uma indeminização retirada do fundo em questão, pelo que o prejuízo é repartido por
inúmeras pessoas, suportados cada uma parte ínfima do prejuízo total.
Os seguros são uma pedra basilar da vida moderna. Sem seguros, segmentos da nossa
sociedade e economia não funcionariam. O sector segurador oferece protecção contra
riscos económicos, climatéricos, tecnológicos, políticos e demográficos, o que por sua
vez permite aos indivíduos que vivam o seu dia-a-dia, e às empresas que operem,
inovem e se desenvolvam. No entanto, o funcionamento e os benefícios dos seguros não
são sempre bem compreendidos. Esta brochura explica como funciona o seguro, o seu
valor acrescentado e a importância do ambiente regulatório para uma maximização dos
benefícios que o seguro pode oferecer.
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3.2.3.1. Tipos de Seguros
Princípios de seguros:
Interesse a segurar
Este princípio sugere que a pessoa que pretende fazer um seguro deve revelar todos os
factores materiais e relevantes acerca da propriedade do objecto do mesmo seguro para
que a seguradora possa calcular com precisão os prémios a aplicar.
Sub-rogação
Este princípio determina que, em caso de perda total, após a regularização completa da
reclamação, a seguradora adquire os direitos que o segurado detinha sobre a propriedade
destruída, ou seja, qualquer prejuízo pode originar ganhos, e nesse caso, os ganhos
pertencem á seguradora.
Indeminização
Segundo este principio, o seguro não beneficia uma pessoa, podendo tão somente
reconduzi-la á sua situação original, isto é , a pessoa é compensada pelos prejuízo em
que incorreu.
Causa próxima
Deve existir uma relação estreita entre a causa de um prejuízo e os riscos reais contra os
quais se fez o seguro, a fim de viabilizar o pedido de indeminização por parte do seguro.
Seguro automóvel
Seguro de transporte de valores
Seguro de acidentes de trabalho
Avarias de máquinas e prejuízos indirectos
Modalidades de seguros
1- Seguro pessoal
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2- Seguro contra incêndios
3- Roubo e assalto
4- Perda de lucros
5- Seguro automóvel
6- Seguro de transporte de valores
7- Seguro de acidentes de trabalho
8- Avarias de máquinas e prejuízo indirectos
9- Seguro marítimo
10- Seguro aéreo
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Angola, Assembleia Nacional (2011). Lei n.º 30/11 de 13 de Setembro.
Angola, Assembleia Nacional (2012). Decreto Presidencial nº 41/12. Diário da
República I SÉRIE – N.º 49, 13 de Março de 2012.
Comissão Inter-ministerial do Plano Nacional de Formação de Quadros (s.d.). Plano
Nacional de Formação de Quadros: Programas de Acção do PNFQ. Angola. Luanda.
Costa, F. (2011). Empregabilidade como Fantasma do desemprego. Lisboa: Escolar
Editora
BIG. (2018). Gerar Poupança. Lisboa: Banco de Investimento Global.
BNA. (2016). Guia do Consumidor Bancário: Um Guia de Suporte à Relação entre
Consumidores e Bancos. Luanda: Banco Nacional de Angola.
CAIXA. (2018). Fundamentos de Educação Financeira. Brasília: CAIXA.
Kash. (2010). Mandamentos da Poupança. Lisboa: Kash Finanças Pessoais.
Universidade Católica de Angola. (2015). Relatório Social de Angola. Luanda:
Universidade Católica de Angola.
Sites consultados:
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