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INTEGRANTES DO GRUPO

NOTA DO NOTA DA
NÚMERO NOME MÉDIA
TRABALHO DEFESA

Francisco Tchiaque Daniel


16
Tchacolo

17 Graças das Dores Hossi

18 Idalina Lombongo Lopes

19 Jacinto Gomes Mussungo


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20 João Baptista Brito


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21 João Domingos Cachicote


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22 João Lussati Paulino


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23 Jorge Kalueyo Kapiñgala Manuel

24 José Kamufingo

25 Luísa Alexandre Tchipandeca

26 Manuel Sambundi Tchissingui

Margarida E. S. Pinheiro
27
Herculano

28 Maria Margarida Morais Custódio

29 ------------------------------------------------- ------------------- ---------------

30 Maria Stela Cawaia


INTRODUÇÃO

Com o avanço da educação à distância, em razão de novas chamadas


sociais e diante das facilidades oferecidas pelas tecnologias da informação e
comunicação houve a necessidade de elaborar dinâmicas e metodologias
próprias para essa modalidade educacional. Por meio dos estudos realizados
no núcleo de tecnologia digital de aplicação desenvolveu-se o conceito de
modelos pedagógicos bem como o de projectos pedagógicos, os quais são
apresentados no presente trabalho, tendo como foco o modelo não directivo.

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MODELOS PEDAGÓGICOS

Entende-se por modelo de ensino ou modelo pedagógico, o conjunto


articulado e coerente de teorias, métodos e técnicas de ensino, partindo de um
quadro filosófico, psicológico e pedagógico comum.

Os métodos pedagógicos conhecidos actualmente são:

∙ Pedagogia da Heteroestrutura (Modelo Directivo);

∙ Pedagogia da Autoestrutura (Modelo não Directivo); Pedagogia da


Interestrutura (Modelo Interactivo).

Sendo assim, destacaremos o modelo da pedagogia da autoestrutura


(modelo não directivo).

Pedagogia da Autoestrutura: entende-se como sendo as convicções que


determinados teóricos em educação apresentam como modelo de ensino,
pondo em relevo a liberdade e ocarácter naturalna disposição ou organização
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do educando, para se alcançarem as finalidades educacionais. É uma


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actividade excessivamente valorizada para os procedimentos didácticos face


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ao propósito de favorecer um clima de auto-desenvolvimento e realização


pessoal, o que implica estar bem consigo próprio e com os seus semelhantes.
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Não é fácil detectar a presença desse modelo. Ele esta mais nas
concepções epistemológicas do que na pratica de sala de aula porque esta é
difícil de viabilizar. Pensemos então como seria a sala de aula de acordo com
esse modelo.

O professor é um auxiliar do aluno, um facilitador (Carl Rogers). O aluno já


trás o saber que ele precisa, apenas, trazer à consciência, organizar, ou ainda
rechear de conteúdos. O professor deve interferir o mínimo possível, qualquer
acção que o aluno decida fazer é a priori, boa e instrutiva. É o regime do
Laissez-faire: “deixa fazer” que ele encontrará o seu caminho.

FUNDAMENTOS

Este modelo pressupõe que o processo educativo deve centrar-se no


desenvolvimento da pessoa; os conteúdos disciplinares e o resultado da
aprendizagem não podem confundir-se com as finalidades da educação.
Carl Rogers defende que “ninguém ensina ninguém”. O importante não é o
ensino, mas sim a aprendizagem. A aprendizagem verdadeira e duradoura é a
que o aluno desenvolve por si próprio; com a autonomia e um elevado nível de
independência; o ambiente deve ser tão livre quanto possível e ausente de
controles exteriores que possam condicionar e oprimir a mente humana.
Educação é liberdade.

PAPEL DO PROFESSOR

O papel do professor não consiste na transmissão de conhecimentos,


mas sim na orientação do crescimento pessoal no clima de liberdade e
autenticidade; o professor assume o papel de facilitador das relações
interpessoais. Ele deve ser um meditador, facilitador, articulador do
conhecimento e não apenas aquele que detém a informação. Ele deve actuar
como um pesquisador, que provoca o aluno a ser também curioso e descobrir
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a partir de seus próprios questionamentos. Deve convidar o estudante a ver a


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realidade como seu objecto de estudo.


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PAPEL DO ALUNO

∙ Focar no aprendizado ao longo prazo;

∙ Direccionar o aprendizado segundo objectivos individuais;

∙ Aproveitar as oportunidades oferecidas;

∙ Ter participação activa, consciência e engajamento.

METODOLOGIA

O modelo não directivo insere-se no movimento “escola aberta”. O


principal objectivo é o desenvolvimento emocional dos alunos, ficando em
segundo plano o domínio cognitivo. Como cabe ao aluno identificar os
problemas e encontrar as soluções que preencham as suas necessidades, a
tarefa do professor, que não é a de transferência de conhecimento, centra-se
na construção de um ambiente favorável às aprendizagens, sem pressões de
qualquer tipo. O professor não avalia, reserva para si os juízos de valor e deve
manifestar uma abertura total face aos diferentes projectos e histórias de vida
dos alunos. O procedimento mais comum é a realização de entrevistas não
directivas, nas quais o professor funciona como regulador das emoções.

Durante a entrevista, o professor não emite opiniões nem juízos,


constituindo um conjunto de encontros entre professor e aluno, nos quais o
professor ajuda o aluno a explorar as suas emoções num processo que possa
conduzir ao autoconhecimento. Os seus principais objectivos situam-se no
aconselhamento sobre as dificuldades e progresso dos alunos, bem como na
exploração de sentimentos, na clarificação de percepções e na identificação
de mudanças a efectuar, com vista a obter estados mais elevados da
satisfação.
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OBJECTIVO
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Desta forma podemos considerar que o objectivo final é levar o aluno a


passar por quatro etapas de crescimento pessoal:

1. Libertação emocional;

2. Tomada de consciência;

3. Acção;

4. Integração em direcção a uma nova orientação e uma nova estratégia.

VANTAGENS E DESVANTAGENS
Vantagens:

∙ Aumento no rendimento do aluno;

∙ Modelos dos países desenvolvidos;

∙ Ajuda a criar identidade e autonomia;


Desvantagens:

∙ Aumento dos custos;

∙ Risco de cansaço ou monotonia;

∙ Agenda apertada;

∙ Pouca importância concebida aos conteúdos disciplinares e ao


resultado de aprendizagem.

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CONCLUSÃO

Portanto, os métodos de auto-estruturação do conhecimento são


considerados como métodos activos porque permitem as buscas, as
descobertas e a invenção, com método activo o aluno aprende de forma mais
rápida e duradoura quando aprende fazendo.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Monteiro, A. Reis (2005). Historia da educação.

Uma perspectiva. Porto: Porto editora.

Marques, R. (1998). Ensinar Valores: Teorias e modelos. Porto: Porto Editora.

Fernando Becker. Modelos pedagógicos e modelos epistemológicos pdf.

https://educador360.com/gestao/vantagens-desvantagens/

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