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PRÁTICAS DE ENSINO I
Plano de Ensino
- A LDB e a Avaliação.
- Avaliação Mediadora.
APRESENTAÇÃO
Antonio Nóvoa
“A análise das práticas é uma forma de investigação, sem vítimas e sem suspeitos, que se esforça,
como toda investigação para estabelecer os fatos, explorando e confrontando diversas
interpretações.”
Philippe Perrenoud
“As mudanças educativas, entendidas como uma transformação ao nível das ideias e das práticas,
não são repentinas nem lineares. A prática educaiva não começa do zero: quem quiser modificá-la
tem de apanhar o processo ‘em andamento’. A inovação não é mais do que uma correcção de
trajectória”.
J. Gimeno Sacristán
Caro aluno,
qualitativos de aprendizagem.
Sob essa premissa, os programas aqui propostos devem atender às
práticas educativas.
Nessa perspectiva, concebe-se um conjunto de atividades de natureza
ensino.
Busca-se, dessa forma, o desenvolvimento de competências para atuação no
realidade escolar.
Objetivos
As Práticas de Ensino têm como objetivos:
-Conhecimento e análise dos espaços institucionais e não institucionais onde ocorre o
ensino e a aprendizagem;
-Leitura das teorias e práticas pedagógicas presentes nos espaços educacionais;
-Conhecimento, utilização e avaliação dos objetivos, conteúdos, técnicas, métodos e
procedimentos pedagógicos referentes ao processo de ensino/aprendizagem em situações
diversas;
-Construção de conhecimentos experiências contextualizados e de instrumentos para
a intervenção pedagógica;
-Tematização da prática pedagógica, a partir dos recursos teóricos e experiências, de
forma a contemplar a complexidade e a singularidade da natureza da atuação do
professor, favorecendo o desenvolvimento de um estilo pedagógico próprio, mediante a
reflexão sobre vivências pessoais, sobre a implicação com o próprio trabalho, sobre as
diferentes formas de sentir, sobre as relações estabelecidas na prática educativa;
-Prática de observação e análise com vistas à compreensão e atuação em situações
contextualizadas;
-Desenvolvimento de parcerias com instituições não governamentais e governamentais
em projetos integrados de estágio na formação inicial e na formação continuada;
-Integração e conhecimento do aluno com a realidade social, econômica e do trabalho
de sua área/curso – interlocução com os referenciais teóricos do currículo / aproximação
entre as ações propostas pelas disciplinas / áreas / atividades;
-Iniciação à pesquisa e ao ensino, articulando teoria e prática, na perspectiva de
vincular a formação profissional à prática investigativa;
-Iniciação profissional através da observação, participação em projetos e regência como
um saber- fazer orientado pelas teorias práticas pedagógicas;
-Contribuição para o movimento ação-reflexão-ação, na medida em que oferece
elementos para serem discutidos nas disciplinas do currículo.
com o próprio trabalho, sobre as diferentes formas de sentir,
sobre as relações estabelecidas na prática educativa;
-Prática de observação e análise com vistas à compreensão e
atuação em situações contextualizadas;
Metodologia
As práticas estão organizadas em: leituras de textos; planejamento da ação docente;
análise da execução de atividades práticas, de modo que o licenciando possa
articular o trabalho teórico com o trabalho prático, reflexivo e investigativo da
Avaliação
Pretende-se avaliar:
• a expressão escrita nas atividades programadas; o trabalho com a pesquisa
bibliográfica e a socialização de estudos e vivência;
• o empenho na execução das tarefas, de planejamento, elaboração de planos e
projetos de ensino;
• domínio de conteúdos e teorias pedagógicas;
No sistema EAD, a legislação determina que haja avaliação presencial, sem, entretanto,
se caracterizar como a única forma possível e recomendada. Na avaliação presencial,
todos os alunos estão na mesma condição, em horário e espaço pré-determinados,
As estratégias de aprendizagem dos alunos:
Ementa:
Atividades interdisciplinares para articulação entre os conhecimentos estudados na
academia e a realidade socioeducacional. Contexto socioeconômico e cultural do
Programa da Disciplina
Currículo e
Interdisciplinaridade
Fundamental.
Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino
Médio.
Avaliação da aprendizagem.
educacional
Bibliografia Básica
FAZENDA, I. (org.). Interdisciplinaridade: história, teoria e pesquisa. SP: Papirus, 2007.
VILLA BOAS, B. M. de F. Portfólio, Avaliação e Trabalho Pedagógico. Campinas: Papirus,
2004.
ZABALA, A. A prática educativa- como ensinar. PA: Artmed, 2007.
DEMO, Pedro. Avaliação Qualitativa. 5. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 1995 (Coleção
Polêmicas do nosso tempo).
Bibliografia Complementar
Pluridisciplinaridade esse autor define como sendo "o estudo de um objeto de uma
mesma e única disciplina por várias disciplinas ao mesmo tempo". Segundo essa
interpretação, o tratamento pluridisciplinar não confere transformações à estrutura
disciplinar, uma vez que sua contribuição não excede a fronteira da disciplina
propositora do estudo; "em outras palavras, a abordagem pluridisciplinar ultrapassa
as disciplinas, mas sua finalidade continua inscrita na estrutura da pesquisa.
disciplinar" (NICOLESCU, 2000, p. 14).
Nesse sentido, Follari (1995, p.137-139) aponta alguns desafios que podemos adotar como
referências param se promover uma ação interdisciplinar no âmbito escolar:
BUSCANDO SABERES
RESOLVE:
Art. 1º A presente Resolução define Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para o conjunto
orgânico, sequencial e articulado das etapas e modalidades da Educação Básica, baseando-se no
direito de toda pessoa ao seu pleno desenvolvimento, à preparação para o exercício da cidadania e
à qualificação para o trabalho, na vivência e convivência em ambiente educativo, e tendo como
fundamento a responsabilidade que o Estado brasileiro, a família e a sociedade têm de garantir a
democratização do acesso, a inclusão, a permanência e a conclusão com sucesso das crianças, dos
jovens e adultos na instituição educacional, a aprendizagem para continuidade dos estudos e a
extensão da obrigatoriedade e da gratuidade da Educação Básica.
TÍTULO I
OBJETIVOS
Art. 2º Estas Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica têm por objetivos:
I - sistematizar os princípios e as diretrizes gerais da Educação Básica contidos na Constituição, na
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e demais dispositivos
legais, traduzindo-os em orientações que contribuam para assegurar a formação básica comum
nacional, tendo como foco os sujeitos que dão vida ao currículo e à escola;
II - estimular a reflexão crítica e propositiva que deve subsidiar a formulação, a execução e a
avaliação do projeto político-pedagógico da escola de Educação Básica;
III - orientar os cursos de formação inicial e continuada de docentes e demais profissionais da
Educação Básica, os sistemas educativos dos diferentes entes federados e as escolas que os
integram, indistintamente da rede a que pertençam.
(*) Resolução CNE/CEB 4/2010. Diário Oficial da União, Brasília, 14 de julho de 2010, Seção 1, p. 824.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
CONSELHO NACIONAL DE
EDUCAÇÃO CÂMARA DE
EDUCAÇÃO BÁSICA
TÍTULO I
OBJETIVOS
Art. 2º Estas Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica têm por objetivos:
(...) Problematização
CONHECENDO A PROPOSTA
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
CÂMARA DE EDUCAÇÃO BÁSICA
RESOLVE:
Art. 1º A presente Resolução define Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para o conjunto orgânico,
sequencial e articulado das etapas e modalidades da Educação Básica, baseando-se no direito de
toda pessoa ao seu pleno desenvolvimento, à preparação para o exercício da cidadania e à
qualificação para o trabalho, na vivência e convivência em ambiente educativo, e tendo como
fundamento a responsabilidade que o Estado brasileiro, a família e a sociedade têm de garantir a
democratização do acesso, a inclusão, a permanência e a conclusão com sucesso das crianças, dos
jovens e adultos na instituição educacional, a aprendizagem para continuidade dos estudos e a
extensão da obrigatoriedade e da gratuidade da Educação Básica.
DE ÂMBITO NACIONAL
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - 1988
A Constituição Federal Brasileira de 1988 assegurou às comunidades indígenas o direito a uma
educação diferenciada, específica e bilíngue. Arts. 231 e 232
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm
DE ÂMBITO ESTADUAL
RESOLUÇÃO nº 382/2003 - Dispõe sobre a criação e o funcionamento de
escola indígena no Sistema de Ensino do Ceará e dá outras providências.
RESOLUÇÃO CEE nº 447/2013 - Altera dispositivos da Resolução CEC nº
382/2003, que dispõe sobre a criação e o funcionamento de escola indígena
no Sistema de Ensino do Ceará e dá outras providências.
http://www.cee.ce.gov.br/legislacao/resolucoes.
Art. 1o O art. 26-A da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com
a seguinte redação:
https://br.images.search.yahoo.com/search/images;_ylt=AwrJ7KSr9BFe.xgAVzPz6Qt.;_ylu=X3oDMTByMjB0aG
5zBGNvbG8DYmYxBHBvcwMxBHZ0aWQDBHNlYwNzYw--?p=indio+escola&fr=mcafee
A Educação Escolar Indígena ocorre em unidades educacionais
inscritas em suas terras e culturas, as quais têm uma realidade
singular, requerendo pedagogia própria em respeito à
especificidade étnico-cultural de cada povo ou comunidade e
formação específica de seu quadro docente, observados os
princípios constitucionais, a base nacional comum e os princípios
que orientam a Educação Básica brasileira.
Na estruturação e no funcionamento das escolas indígenas, é
reconhecida a sua condição de possuidores de normas e
ordenamento jurídico próprios, com ensino intercultural e bilíngue,
visando à valorização plena das culturas dos povos indígenas e à
afirmação e manutenção de sua diversidade étnica.
https://blog.maxieduca.com.br/educacao-indigena-escolar/
https://secom.to.gov.br/noticias/educacao-e-o-principal-caminho-para-a-insercao-do-indigena-no-mercado-
de-trabalho-361470/
Unidade 3 - Elementos constitutivos da
organização curricular da educação básica
-
CONHECENDO A PROPOSTA
Leitura
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
CÂMARA DE EDUCAÇÃO BÁSICA
TÍTULO VII
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS PARA A ORGANIZAÇÃO DAS
DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS GERAIS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA
Art. 42. São elementos constitutivos para a operacionalização destas Diretrizes o projeto político-
pedagógico e o regimento escolar; o sistema de avaliação; a gestão democrática e a organização da
escola; o professor e o programa de formação docente.
CAPÍTULO I
O PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO E O REGIMENTO ESCOLAR
Art. 43. O projeto político-pedagógico, interdependentemente da autonomia pedagógica,
administrativa e de gestão financeira da instituição educacional, representa mais do que um
documento, sendo um dos meios de viabilizar a escola democrática para todos e de qualidade social.
Art. 44. O projeto político-pedagógico, instância de construção coletiva que respeita os sujeitos das
aprendizagens, entendidos como cidadãos com direitos à proteção e à participação social, deve
contemplar:
- o diagnóstico da realidade concreta dos sujeitos do processo educativo, contextualizados no espaço
e no tempo;
- a concepção sobre educação, conhecimento, avaliação da aprendizagem e mobilidade escolar; III -
o perfil real dos sujeitos – crianças, jovens e adultos – que justificam e instituem a vida da e na escola,
do ponto de vista intelectual, cultural, emocional, afetivo, socioeconômico, como base da reflexão
sobre as relações vida-conhecimento-culturaprofessor-estudante e instituição escolar;
- as bases norteadoras da organização do trabalho pedagógico;
- a definição de qualidade das aprendizagens e, por consequência, da escola, no contexto das
desigualdades que se refletem na escola;
- os fundamentos da gestão democrática, compartilhada e participativa (órgãos colegiados e de
representação estudantil);
- o programa de acompanhamento de acesso, de permanência dos estudantes e de superação da
retenção escolar;
- o programa de formação inicial e continuada dos profissionais da educação, regentes e não regentes;
- as ações de acompanhamento sistemático dos resultados do processo de avaliação interna e externa
(Sistema de Avaliação da Educação Básica – SAEB, Prova Brasil, dados estatísticos, pesquisas sobre os
sujeitos da Educação Básica), incluindo dados referentes ao IDEB e/ou que complementem ou
substituam os desenvolvidos pelas unidades da federação e
outros;
- a concepção da organização do espaço físico da instituição escolar de tal modo que este seja
compatível com as características de seus sujeitos, que atenda as normas de acessibilidade, além da
natureza e das finalidades da educação, deliberadas e assumidas pela
comunidade educacional.
Art. 45. O regimento escolar, discutido e aprovado pela comunidade escolar e conhecido por todos,
constitui-se em um dos instrumentos de execução do projeto políticopedagógico, com transparência
e responsabilidade.
Parágrafo único. O regimento escolar trata da natureza e da finalidade da instituição, da relação da
gestão democrática com os órgãos colegiados, das atribuições de seus órgãos e sujeitos, das suas
normas pedagógicas, incluindo os critérios de acesso, promoção, mobilidade
do estudante, dos direitos e deveres dos seus sujeitos: estudantes, professores, técnicos e funcionários,
gestores, famílias, representação estudantil e função das suas instâncias colegiadas.
A formação da identidade da escola: o Projeto
Pedagógico
CONHECENDO A PROPOSTA
Toda escola deve ter uma alma, uma identidade, uma qualidade que a faz ser única para
todos que nela passam uma parte de suas vidas... Esse vínculo cognitivo e afetivo deve
ser construído a partir das vivências propiciadas a toda a comunidade escolar. E essa
preocupação deve estar presente na elaboração do projeto político pedagógico, o qual
deve contribuir para criar ou fortalecer a identidade da escola. Quanto a esse aspecto,
a comunidade escolar deve levantar as características atuais da escola, suas limitações
e possibilidades, os seus elementos identificadores, a imagem que se quer construir
quanto a seu papel na comunidade em que está inserida. Esse levantamento dos traços
identificadores da escola constitui um diagnóstico que servirá de base para a
definição dos objetivos a perseguir, dos conteúdos que devem ser trabalhados, das
formas de organização do seu ensino. Algumas questões podem conduzir à realização
desse diagnóstico:
https://br.search.yahoo.com/search?fr=mcafee&type=E211BR714G0&p=foto+projeto+pol%C3%ADtico+peda
g%C3%B3gico
Qual a qualificação dos professores?
A escola tem funcionários em número suficiente?
Há agentes de apoio pedagógico?
Quais são as condições físicas e materiais da escola?
Quais as condições de uso das dependências escolares?
Como vem sendo utilizado o tempo pedagógico?
Quantas turmas ela atende?
Como são organizadas as classes?
Como está organizado o espaço da escola?
Ele vem se constituindo em espaço de formação da cidadania?
Fonte Bibliográfica:
http://www.moodle.ufba.br/mod/book/view.php?id=14550&chapterid=1090
8. Acesso em 28/08/2014
– Organização Curricular: Conceito, Limites,
Possibilidades.
CONHECENDO A PROPOSTA
Art. 11. A escola de Educação Básica é o espaço em que se ressignifica e se recria a cultura herdada,
reconstruindo-se as identidades culturais, em que se aprende a valorizar as raízes próprias das diferentes
regiões do País.
Parágrafo único. Essa concepção de escola exige a superação do rito escolar, desde a construção do
currículo até os critérios que orientam a organização do trabalho escolar em sua multidimensionalidade,
privilegia trocas, acolhimento e aconchego, para garantir o bem-estar de crianças, adolescentes, jovens e
adultos, no relacionamento entre todas as pessoas.
Art. 12. Cabe aos sistemas educacionais, em geral, definir o programa de escolas de tempo parcial diurno
(matutino ou vespertino), tempo parcial noturno, e tempo integral (turno e contra-turno ou turno único com
jornada escolar de 7 horas, no mínimo, durante todo o período letivo), tendo em vista a amplitude do papel
socioeducativo atribuído ao conjunto orgânico da Educação Básica, o que requer outra organização e gestão
do trabalho pedagógico.
§ 1º Deve-se ampliar a jornada escolar, em único ou diferentes espaços educativos, nos quais a permanência
do estudante vincula-se tanto à quantidade e qualidade do tempo diário de escolarização quanto à
diversidade de atividades de aprendizagens.
§ 2º A jornada em tempo integral com qualidade implica a necessidade da incorporação efetiva e orgânica,
no currículo, de atividades e estudos pedagogicamente planejados e acompanhados.
§ 3º Os cursos em tempo parcial noturno devem estabelecer metodologia adequada às idades, à maturidade
e à experiência de aprendizagens, para atenderem aos jovens e adultos em escolarização no tempo regular
ou na modalidade de Educação de Jovens e Adultos.
Educ. Soc., Campinas, vol. 28, n. 100 - Especial, p. 1015-1035, out. 2007 Disponível em
http://www.cedes.unicamp.br. Acesso em 28/08/2014
Este trabalho é o resultado da reflexão sobre as relações entre a ampliação do tempo de escola e o incremento
da qualidade do trabalho educativo que se realiza dentro dela. No Brasil, cresce o número de projetos na
educação básica pública que têm como característica marcante a criação da jornada integral. A
partir da abertura política, na década de 1980, algumas experiências ocorreram nessa direção, sendo a de mais
longa duração e repercussão a dos Centros Integrados de Educação Pública (CIEPs), no Rio de Janeiro. A partir
da virada do século, com base no artigo 34 da LDB/96, intensifica se o surgimento, nos sistemas públicos
estaduais e municipais, de projetos que envolvem o aumento do tempo diário de permanência das crianças e
adolescentes nas escolas.
Na produção acadêmica brasileira (Maurício, 2002) e também na literatura internacional (Compère, 1997; Testu
& Fotinos, 1996; Husti, 1999; Sousa Pinto, 2001), o tempo escolar vem se constituindo como objeto de estudo
e é apresentado como um elemento importante no conjunto das reflexões sobre a escola.
Neste texto, vamos focalizar a ampliação do tempo escolar, no sentido do tempo diário de permanência dos
alunos na escola. Destacamos, entretanto, a existência de outras vertentes, igualmente importantes, como a
que envolve a reorganização do tempo de escola em sua lógica pedagógica, sequencial e simbólica – como,
por exemplo, na criação dos ciclos de formação.
A ampliação do tempo diário de escola pode ser entendida e justificada de diferentes
formas: (a) ampliação do tempo como forma de se alcançar melhores resultados da ação
escolar sobre os indivíduos, devido à maior exposição desses às práticas e rotinas escolares;
(b) ampliação do tempo como adequação da escola às novas condições da vida urbana,
das famílias e particularmente da mulher; (c) ampliação do tempo como parte integrante
da mudança na própria concepção de educação escolar, isto é, no papel da escola na vida
e na formação dos indivíduos.
A última das alternativas acima é a que mais desafia o pensamento a uma reflexão
educacional abrangente e, de certa forma, engloba as anteriores. Nela, a ampliação do
tempo traz questões fundamentais a uma reflexão sobre a educação escolar brasileira, tais
como: Que tipo de instituição pública de educação básica a sociedade brasileira precisa?
Que funções relativas ao conhecimento cabem à escola, frente aos demais meios de
informação e comunicação presentes na vida social?
Qual o papel da instituição escolar na formação para a vida em sociedade e para a
democracia?
Reduzir as potencialidades da ampliação do tempo de escola à busca de mais eficiência
nos resultados escolares ou à adaptação às rotinas da vida urbana contemporânea limita
os possíveis sentidos ou significados educacionais inovadores dessa ampliação. Entretanto,
parece evidente que a maior quantidade de tempo não determina por si só, embora possa
propiciar, práticas escolares qualitativamente diferentes.
Torna-se então necessário abordar a questão do tempo de escola de forma a ir além da
tentativa de resolver os déficits da escola pública brasileira, nos moldes em que hoje ela se
estrutura. Um passo inicial parece ser a análise do tempo de escola em sua dimensão
sociológica, ou seja, na dimensão que o compreende como tempo social.
https://www.tuneduc.com.br/comece-2019-entendendo-a-bncc/
https://www.tuneduc.com.br/comece-2019-entendendo-a-bncc/
Desafios da BNCC
Um dos principais desafios das escolas será elaborar o novo currículo, que
considere as aprendizagens apontadas pela BNCC como essenciais ao
mesmo tempo em que reflete o carisma e a identidade da instituição.
https://www.somospar.com.br/desafios-e-oportunidades-da-base-
nacional-comum-curricular-bncc/
Unidade 04 – Como considerar a cultura do aluno no ensino: do diagnóstico
aos objetivos do ensino-Formas para organização curricular.
ESTUDANDO E REFLETINDO
Autores:
Luciano Mendes de Faria Filho
Irlen Antônio Gonçalves
Universidade Federal de Minas Gerais
Diana Gonçalves Vidal
André Luiz Paulilo
Fonte Bibliográfica:
Educação e Pesquisa, São Paulo, v.30, n.1, p. 139-159, jan./abr. 2004
http://www.scielo.br/pdf/ep/v30n1/a08v30n1.pdf. Acesso em 28/08/2014
Assim, o que nos propomos aqui é efetuar um pequeno inventário das pesquisas
realizadas no Brasil sobre a temática, agrupando-as de maneira bastante aberta, como
afirmado anteriormente, em três grandes eixos norteadores: saberes, conhecimentos
e currículos; espaços, tempos e instituições escolares; e materialidade escolar e
métodos de ensino.Umas das áreas da história da educação que mais direta e
fortemente tem se utilizado dos diversos arcabouços teóricos subjacentes às diversas
acepções de cultura escolar e, portanto, das tradições historiográficas que lhes dão
suporte, é aquele que se volta para a investigação acerca dos saberes e conhecimentos
escolares.
Há, por outro lado, pesquisadores que se voltam mais especificamente para a análise
das práticas da leitura e da escrita, sejam estas escolares ou não, interrogando desde
o seu ensino e disseminação social, até a presença desses saberes e competências na
constituição de subjetividades, nos modos de vida e nas diversas maneiras de
estruturação dos sabres e poderes em nossa sociedade (Vidal, 2002; Esteves, 2002).
Outra vertente de estudos nesse campo refere-se à história do currículo e das
disciplinas escolares (Souza, 2000; Bittencourt, 2003).
Um esforço importante tem sido feito para, de certa forma, retirar os estudos a respeito
da história do currículo e dos programas de ensino da formalidade e do idealismo a
que os mesmos foram submetidos pela tradição historiográfica educacional brasileira.
De um lado, ao mostrar o currículo como um campo de
forças e ao enfocar os aspectos sociais, culturais, políticos, econômicos das escolhas
efetivadas pelos agentes que intervêm continuamente no processo de escolarização,
tais estudos têm contribuído para que tenhamos uma clara
visão do quão é dinâmica a cultura escolar.
De outra parte, ao lançar luzes sobre as práticas de apropriação das quais, de
alto a baixo, os saberes escolarizados são produto, tais investigações nos
permitem perceber os constrangimentos sociais e escolares a que os sujeitos
escolares estão submetidos e, por outro lado, as artimanhas criativas postas em
ação por estes mesmos sujeitos para dar conta de dar sentido às suas ações e,
de uma forma mais geral, à própria escola.
Noutra vertente de pesquisas, os investigadores têm, cada vez mais, posto o
acento sobre as práticas escolares, a materialidade e formalidade da cultura
escolar. Nessa direção, ganha relevo um número significativo de trabalhos
que tem renovado de forma marcante os estudos sobre os métodos escolares
ou pedagógicos no Brasil (Camargo, 1997; Bastos e Faria Filho, 1999; Valdemarin,
1998; Barra,2001; Inácio, 2003; Schelbauer, 2003; Gonçalves,2004). (...)
BUSCANDO CONHECIMENTO
Percebe-se que os estudos a respeito dos métodos de ensino têm se concentrado sobre a
divulgação e apropriação efetuadas pelos sujeitos educacionais brasileiros e por políticos e
intelectuais a respeito dos métodos
mútuo — a partir da segunda década do século XIX — e intuitivo — a partir dos anos 1960.
Tais estudos têm demonstrado a imensa criatividade dos sujeitos em suas práticas de
apropriação e, por outro lado, a inserção do Brasil no processo de internacionalização da
educação e dos sistemas de ensino.
Relacionado aos métodos, importante faceta dos estudos é o fato de eles revelarem os
constrangimentos e as possibilidades trazidos pelos materiais à prática escolar. Investigações
como aquelas que estudam as práticas de ensino da leitura e da escrita (Vidal; Gvirtz,
1998;Inácio, 2003) estão a nos revelar que a materialidade da escola é fator às vezes
preponderante na constituição de determinadas práticas escolares e, sobretudo, constrangem
ou estimulam a disseminação social de certos conhecimentos ou competências.
Entre as novas temáticas enfocadas pelos estudiosos da cultura escolar brasileira, aquelas
relacionadas aos tempos e espaços escolares são, sem dúvida, algumas das mais relevantes.
Entre nós é muito recente o interesse por essas dimensões da dinâmica escolar e foi, sem
dúvida, com a emergência dos estudos sobre a cultura escolar que elas se constituíram como
objetos dignos de atenção por parte dos pesquisadores em história da educação no Brasil.
Nesses estudos os pesquisadores buscam jogar luz sobre aspectos das relações dos espaços
e tempos escolares com outros aspectos intrínsecos da experiência escolar e, ao mesmo
tempo, buscam articulá-los com os tempos e espaços sociais mais amplos (Souza, 1998; Faria
Filho; Vago, 2001; Faria Filho; Vidal, 2000). Interessante articulação é feita por alguns estudos
entre as culturas escolares e as culturas urbanas, tendo os tempos e espaços escolares como
fios condutores da investigação (Nunes, 1992; Bencosta, 2001; Veiga, 2002; Faria Filho, 2002;
Silva, 2004).
Ao enfocarem a multiplicidade dos projetos, das projeções e dos sentidos
instituídos ou apropriados pelos sujeitos escolares em torno dos tempos
e espaços escolares e, sobretudo, ao colocarem estas dimensões em
íntima relação com as representações e práticas sociais a respeito destas
mesmas dimensões estruturantes da vida social e cultural, tais pesquisas
têm contribuído para uma desnaturalização da própria instituição escolar
no Brasil.
Isto não é pouco se considerarmos que até bem pouco tempo as
reflexões e pesquisas desenvolvidas em várias áreas da educação,
inclusive na história da educação, acabavam por trabalhar e produzir uma
representação da escola como uma instituição estática e acabada desde
os tempos coloniais. É nessa linha de preocupação que se insere, pelo
menos em parte, os diversos estudos
que têm sido realizados sobre as relações entre culturas e instituições
escolares. Tais estudos (Hilsdorf, 2001; Gatti, 2001) têm demonstrado não
apenas que o espaço e o tempo são elementos estruturantes das
instituições
e experiências escolares, mas também que sujeitos sociais os mais
diversos se mobilizam — e mobilizam conhecimentos e experiências de
diversas áreas — na pretensão de dotar as instituições escolares de
racionalidades ora semelhantes ora distintas de outras instituições e
formas de socialização tais como a família, a Igreja e o mundo do
trabalho(...)
ESTUDANDO E REFLETINDO
(*) Resolução CNE/CEB 4/2010. Diário Oficial da União, Brasília, 14 de julho de 2010, Seção 1, p. 824.
II- ampliação e diversificação dos tempos e espaços curriculares que pressuponham profissionais da educação
dispostos a inventar e construir a escola de qualidade social, com responsabilidade compartilhada com as demais
autoridades que respondem pela gestão dos órgãos do poder público, na busca de parcerias possíveis e
necessárias, até porque educar é responsabilidade da família, do Estado e da sociedade.
III - escolha da abordagem didático-pedagógica disciplinar, pluridisciplinar,
interdisciplinar ou transdisciplinar pela escola, que oriente o projeto político-pedagógico e resulte de pacto
estabelecido entre os profissionais da escola, conselhos escolares e comunidade, subsidiando a organização da
matriz curricular, a definição de eixos temáticos e a constituição de redes de aprendizagem;
ESTUDANDO E REFLETINDO
O futuro passa a ser visto como possível de se controlar, sendo que esse controle do futuro passa a
ocorrer diante da crença na razão e no progresso, duas características imprescindíveis da
Modernidade. Através de uma ilimitada confiança na razão acredita-se que a dominação dos
princípios naturais em proveito do homem garantirá um futuro melhor à sociedade. Já diante da
ideia de progresso, acredita-se que a ciência será capaz de levar a humanidade à passagem de um
estágio menos desenvolvido para um mais desenvolvido, caracterizando assim o metarrelato ou a
metanarrativa.
A visualização do futuro no presente passa a orientar a própria conduta humana. O futuro passa a
ser almejado e buscado através das ações realizadas no presente, sendo configurado através das
ações humanas (OLIVA-AUGUSTO, 2007).
Os rumos da humanidade vêm sendo redefinidos com o movimento de
transição do pensamento do Mundo Moderno para o do Mundo Atual.
Laclau (1992, p.129) afirma que a compreensão dessa transição funda-se
no entendimento de que "A pós-modernidade não pode ser uma simples
rejeição da modernidade; em vez disso, ela envolve uma diferente
modulação de seus temas e categorias, uma maior proliferação de jogos
de linguagem".
A velocidade com que o mundo está mudando é assustadora. Estamos
cada vez mais a mercê do efêmero, vivemos a incerteza. Estamos
experimentando um novo modo de ser humano. Disso resulta uma forte
crise de concepções, um conflito decorrente da coexistência de velhos e
novos valores, gerando angústia pela necessidade de substituir o
conhecido e o seguro pelo desconhecido. Nossas velhas concepções
estão sendo postas em xeque e novas maneiras de nos relacionarmos
com o mundo estão sendo construídas para preencher o lugar das velhas
(MARQUES, 2001; MARQUES e MARQUES, 2003).
A mudança na noção de tempo, que deixa de ser pensado de forma
linear, para ser considerado simultâneo é uma das marcas da Atualidade
que mais nos instiga. Marques (2001) usa a metáfora de um leque para
explicar o tempo nos dias de hoje, cujas varetas representariam, cada
uma, a ocorrência de um evento, enquanto o seu conjunto representaria
a simultaneidade de todos os eventos. O tempo se dá pela concomitância
dos acontecimentos e não mais por sua expansão para o futuro.
BUSCANDO CONHECIMENTO
Leia o texto de Drummond Cortar o tempo
“Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano”.
Foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite
da exaustão. Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os
pontos. “Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro
número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente.”
(Cortar o tempo – DRUMMOND)
https://eltonvaletavares.blogspot.com/2013/12/cortar-o-tempo-carlos-
drummond-de.html
https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/professor-
reflexivo.htm
https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/professor-reflexivo.htm
https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/professor-reflexivo.htm
5-Formação Básica Comum e Parte Diversificada
Legislação comentada sobre a parte diversificada do currículo.
Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil.
ESTUDANDO E REFLETINDO
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
CÂMARA DE EDUCAÇÃO BÁSICA
CAPÍTULO II
FORMAÇÃO BÁSICA COMUM E PARTE DIVERSIFICADA
Art. 14. A base nacional comum na Educação Básica constitui-se de conhecimentos, saberes e valores produzidos
culturalmente, expressos nas políticas públicas e gerados nas instituições produtoras do conhecimento científico e
tecnológico; no mundo do trabalho; no desenvolvimento das linguagens; nas atividades desportivas e corporais; na
produção artística; nas formas diversas de exercício da cidadania; e nos movimentos sociais.
§ 1º Integram a base nacional comum nacional:
a) a Língua Portuguesa;
b) a Matemática;
c) o conhecimento do mundo físico, natural, da realidade social e política, especialmente do Brasil, incluindo -se o estudo
da História e das Culturas Afro-Brasileira e Indígena,
d) a Arte, em suas diferentes formas de expressão, incluindo-se a música;
e) a Educação Física;
f) o Ensino Religioso.
§ 2º Tais componentes curriculares são organizados pelos sistemas educativos, em forma de áreas de conhecimento,
disciplinas, eixos temáticos, preservando-se a especificidade dos diferentes campos do conhecimento, por meio dos quais
se desenvolvem as habilidades indispensáveis ao exercício da cidadania, em ritmo compatível com as etapas do
desenvolvimento integral do cidadão.
§ 3º A base nacional comum e a parte diversificada não podem se constituir em dois blocos distintos, com disciplinas
específicas para cada uma dessas partes, mas devem ser organicamente planejadas e geridas de tal modo que as
tecnologias de informação e comunicação perpassem transversalmente a proposta curricular, desde a Educação Infantil
até o Ensino Médio, imprimindo direção aos projetos político-pedagógicos.
BUSCANDO CONHECIMENTO
https://novaescola.org.br/conteudo/9916/8-perguntas-e-respostas-sobre-a-
implementacao-da-base
Depois de tornar lei a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o Ministério da
Educação (MEC) começa a encarar, junto com estados e municípios, a segunda
etapa do desafio: transformar o documento em realidade. A partir da homologação
do texto, em dezembro do ano passado, começou a correr o prazo para a
implementação. Todas as escolas do país terão até 2019 para adaptarem seus
currículos.
Tanto o MEC quanto as diversas instituições ligadas às redes municipais e estaduais
de Educação, como a Undime e o Conselho Nacional de Secretários de Educação
(Consed), ainda acertam os detalhes desse processo. O que se sabe até agora é
que estados e municípios deverão criar comitês que construirão os currículos.
Esses comitês serão formados por técnicos nomeados pelos governos locais. Deve
haver um coordenador estadual, um coordenador municipal e coordenadores para
cada ciclo da Educação básica, além de dois ou três relatores do currículo para cada
disciplina. Os comitês estarão articulados em uma rede coordenada por um comitê
central, que será formado por Consed, Undime e MEC.
Fonte Bibliográfica:
Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica
file:///C:/Documents%20and%20Settings/debora.souza/Meus%20documentos/
Do wnloads/diretrizes_curiculares_nacionais_2013%20(1).pdf (Acesso em
29/09/2014)
BUSCANDO CONHECIMENTO
I – ensinar a compreender o que é ciência, qual a sua história e a quem ela se destina;
II – viver situações práticas a partir das quais seja possível perceber que não há uma
única visão de mundo, portanto, um fenômeno, um problema, uma experiência podem ser
descritos e analisados segundo diferentes perspectivas e correntes de pensamento, que
variam no tempo, no espaço, na intencionalidade;
I – compreender os efeitos da “infoera”, sabendo que estes atuam, cada vez mais, na
vida das crianças, dos adolescentes e adultos, para que se reconheçam, de um lado, os
estudantes, de outro, os profissionais da educação e a família, mas reconhecendo que os
recursos midiáticos devem permear todas as atividades de aprendizagem.
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil
ESTUDANDO E REFLETINDO
https://pt.slideshare.net/cbwrt/diretrizes-curriculares-nacionais-para-a-educao-infantil
BUSCANDO CONHECIMENTO
Fonte bibliográfica:
https://pt.slideshare.net/cbwrt/diretrizes-curriculares-nacionais-para-a-educao-infantil.
DIREITOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
• Conhecer-se e construir sua identidade pessoal, social e cultural, cons- tituindo uma
imagem positiva de si e de seus grupos de pertencimento, nas
diversas experiências de cuidados, interações, brincadeiras e linguagens vivenciadas na instituição escolar
e em seu contexto familiar e comunitário.
https://sae.digital/bncc-na-educacao-infantil/
Unidade 6 - Os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento para a
Educação.
-Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental.
-A base Nacional Comum Curricular aprendizagem essenciais.
CRECHE PRÉ-ESCOLA
basenacionalcomum.mec.gov.br/
A Educação Infantil na Base Nacional Comum Curricular
Com a inclusão da Educação Infantil na BNCC, mais um importante passo é dado nesse
processo histórico de sua integração ao conjunto da Educação Básica.
Nas últimas décadas, vem se consolidando, na Educação Infantil, a concepção que vincula
educar e cuidar, entendendo o cuidado como algo indissociável do processo educativo. Nesse
contexto, as creches e pré-escolas, ao acolher as vivências e os conhecimentos construídos
pelas crianças no ambiente da família e no contexto de sua comunidade, e articulá-los em
suas propostas pedagógicas, têm o objetivo de ampliar o universo de experiências,
conhecimentos e habilidades dessas crianças, diversificando e consolidando novas
aprendizagens, atuando de maneira complementar à educação fami- liar – especialmente
quando se trata da educação dos bebês e das crianças bem pequenas, que envolve
aprendizagens muito próximas aos dois contextos (familiar e escolar), como a socialização, a
auto- nomia e a comunicação.
Além disso, a instituição precisa conhecer e trabalhar com as culturas plurais, dialogando
com a riqueza/diversidade cul- tural das famílias e da comunidade.
Ainda de acordo com as DCNEI, em seu Artigo 9º, os eixos estrutu- rantes das práticas
pedagógicas dessa etapa da Educação Básica são as interações e a brincadeira,
experiências nas quais as crianças podem construir e apropriar-se de conhecimentos por
meio de suas ações e interações com seus pares e com os adultos, o que possibilita
aprendizagens, desenvolvimento e socialização.
• Conhecer-se e construir sua identidade pessoal, social e cultural, cons- tituindo uma
imagem positiva de si e de seus grupos de pertencimento, nas
diversas experiências de cuidados, interações, brincadeiras e linguagens vivenciadas na instituição
escolar e em seu contexto familiar e comunitário.
Ainda, é preciso acompanhar tanto essas práticas quanto as apren- dizagens das crianças,
realizando a observação da trajetória de cada criança e de todo o grupo – suas
conquistas, avanços, possibi- lidades e aprendizagens. Por meio de diversos registros,
feitos em diferentes momentos tanto pelos professores quanto pelas crianças (como
relatórios, portfólios, fotografias, desenhos e textos), é possí- vel evidenciar a progressão
ocorrida durante o período observado, sem intenção de seleção, promoção ou
classificação de crianças em “aptas” e “não aptas”, “prontas” ou “não prontas”, “maduras”
ou “imaturas”. Trata-se de reunir elementos para reorganizar tempos, espaços e situações
que garantam os direitos de aprendizagem de todas as crianças.
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental
ESTUDANDO E REFLETINDO
RESOLVE:
Art. 1º A presente Resolução institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental,
a serem observadas na organização curricular das unidades escolares integrantes dos diversos
sistemas de ensino.
Art. 2º Diretrizes Curriculares Nacionais são o conjunto de definições doutrinárias sobre princípios,
fundamentos e procedimento da educação básica, expressas pela Câmara de Educação Básica do
Conselho Nacional de Educação, que orientarão as escolas brasileiras dos sistemas de ensino na
organização, articulação, desenvolvimento e avaliação de suas propostas pedagógicas.
Art. 3º. São as seguintes as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental:
I - As escolas deverão estabelecer como norteadores de suas ações pedagógicas:
a) os princípios éticos da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem
comum;
b) os princípios dos Direitos e Deveres da Cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à
ordem democrática;
c) os princípios estéticos da sensibilidade, da criatividade e da diversidade de manifestações
artísticas e culturais.
II - Ao definir suas propostas pedagógicas, as escolas deverão explicitar o reconhecimento da
identidade pessoal de alunos, professores e outros profissionais e a identidade de cada unidade
escolar e de seus respectivos sistemas de ensino.
ttps://blog.portabilis.com.br/diretrizes-curriculares-do-ensino-fundamental/
O Ensino Fundamental, com nove anos de duração, é a etapa mais longa da Educação
Básica, atendendo estudantes entre 6 e 14 anos. Há, portanto, crianças e adolescentes
que, ao longo desse período, passam por uma série de mudanças relacionadas a
aspectos físicos, cognitivos, afetivos, sociais, emocionais, entre outros. Como já indicado
nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fun- damental de Nove Anos
(Resolução CNE/CEB nº 7/2010)28, essas mudanças impõem desafios à elaboração de
currículos para essa etapa de escolarização, de modo a superar as rupturas que
ocorrem na passagem não somente entre as etapas da Educação Básica, mas também
entre as duas fases do Ensino Fundamental: Anos Iniciais e Anos Finais.
Nos dois primeiros anos do Ensino Fundamental, a ação pedagógica deve ter
como foco a alfabetização, a fim de garantir amplas opor- tunidades para que os
alunos se apropriem do sistema de escrita alfabética de modo articulado ao
desenvolvimento de outras habi- lidades de leitura e de escrita e ao seu
envolvimento em práticas diversificadas de letramentos.
ttps://www.bing.com/images/search?q=fotos+de+competencias+da+educa%c3%a7%c3%a3o&id=290EEA0D
E3CBE9C09ECC2084D53C8C6A701235B4&FORM=IQFR
Unidade 7-Os fundamentos pedagógicos da BNCC.
O conceito de competência, adotado pela BNCC, marca a discussão pedagógica e social das
últimas décadas e pode ser inferido no texto da LDB, especialmente quando se estabelecem
as finalidades gerais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio (Artigos 32 e 35).
Além disso, desde as décadas finais do século XX e ao longo deste início do século XXI9, o
foco no desenvolvimento de competências tem orientado a maioria dos Estados e Municípios
brasileiros e dife- rentes países na construção de seus currículos10. É esse também o enfoque
adotado nas avaliações internacionais da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Econômico (OCDE), que coordena o Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa, na
sigla em inglês)11, e da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura
(Unesco, na sigla em inglês), que instituiu o Laboratório Latino-americano de Avaliação da
Qualidade da Educação para a América Latina (LLECE, na sigla em espanhol)12.
Ao adotar esse enfoque, a BNCC indica que as decisões pedagógicas devem estar orientadas
para o desenvolvimento de competências. Por meio da indicação clara do que os alunos
devem “saber” (con- siderando a constituição de conhecimentos, habilidades, atitudes e
valores) e, sobretudo, do que devem “saber fazer” (considerando a mobilização desses
conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida
cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho), a explicitação das
competências oferece referências para o fortalecimento de ações que assegurem as
aprendizagens essenciais definidas na BNCC.
O conceito de competência, adotado pela BNCC, marca a discussão pedagógica e social das últimas décadas
e pode ser inferido no texto da LDB, especialmente quando se estabelecem as finalidades gerais do Ensino
Fundamental e do Ensino Médio (Artigos 32 e 35).
Além disso, desde as décadas finais do século XX e ao longo deste início do século XXI9, o foco no
desenvolvimento de competências tem orientado a maioria dos Estados e Municípios brasileiros e dife- rentes
países na construção de seus currículos10. É esse também o enfoque adotado nas avaliações internacionais
da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que coordena o Programa
Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa, na sigla em inglês)11, e da Organização das Nações Unidas para a
Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco, na sigla em inglês), que instituiu o Laboratório Latino-americano de
Avaliação da Qualidade da Educação para a América Latina (LLECE, na sigla em espanhol)12.
Ao adotar esse enfoque, a BNCC indica que as decisões pedagógicas devem estar orientadas para o
desenvolvimento de competências. Por meio da indicação clara do que os alunos devem “saber” (con-
siderando a constituição de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores) e, sobretudo, do que devem
“saber fazer” (considerando a mobilização desses conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para resolver
demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho), a
explicitação das competências oferece referências para o fortalecimento de ações que assegurem as
aprendizagens essenciais definidas na BNCC.
O compromisso com a educação integral
Nesse contexto, a BNCC afirma, de maneira explícita, o seu compro- misso com a educação
integral13. Reconhece, assim, que a Educação Básica deve visar à formação e ao
desenvolvimento humano global, o que implica compreender a complexidade e a não
linearidade desse desenvolvimento, rompendo com visões reducionistas que privile- giam ou a
dimensão intelectual (cognitiva) ou a dimensão afetiva. Significa, ainda, assumir uma visão
plural, singular e integral da criança, do adolescente, do jovem e do adulto – considerando-os
como sujei- tos de aprendizagem – e promover uma educação voltada ao seu acolhimento,
reconhecimento e desenvolvimento pleno, nas suas singularidades e diversidades. Além disso,
a escola, como espaço de aprendizagem e de democracia inclusiva, deve se fortalecer na
prática coercitiva de não discriminação, não preconceito e respeito às diferenças e diversidades.
Independentemente da duração da jornada escolar, o conceito de educação integral com o
qual a BNCC está comprometida se refere à construção intencional de processos educativos
que promovam aprendizagens sintonizadas com as necessidades, as possibilidades e os
interesses dos estudantes e, também, com os desafios da socie- dade contemporânea. Isso
supõe considerar as diferentes infâncias e juventudes, as diversas culturas juvenis e seu potencial
de criar novas formas de existir. Assim, a BNCC propõe a superação da fragmentação
radicalmente disciplinar do conhecimento, o estímulo à sua aplicação na vida real, a importância
do contexto para dar sentido ao que se aprende e o protagonismo do estudante em sua
aprendizagem e na construção de seu projeto de vida.
BUSCANDO CONHECIMENTO
A BNCC do Ensino Médio se organiza em continuidade ao proposto para a Educação Infantil
e o Ensino Fundamental, centrada no desen- volvimento de competências e orientada pelo
princípio da educação integral. Portanto, as competências gerais da Educação Básica orien-
tam igualmente as aprendizagens dessa etapa, como ilustrado no esquema a seguir, sejam
as aprendizagens essenciais definidas nesta BNCC, sejam aquelas relativas aos diferentes
itinerários formativos
– cujo detalhamento é prerrogativa dos diferentes sistemas, redes e escolas,
conforme previsto na Lei nº 13.415/2017.
Relacionadas a cada uma dessas competências, são descritas habi- lidades a ser
desenvolvidas ao longo da etapa, além de habilidades específicas de Língua
Portuguesa – componente obrigatório durante os três anos do Ensino Médio, da
mesma maneira que Matemática (LDB, Art. 35-A, § 3º). Todas as habilidades da
BNCC foram definidas tomando-se como referência o limite de 1.800 horas do total
da carga horária da etapa (LDB, Art. 35-A, § 5º).
https://www.plannetaeducacao.com.br/portal/a/78/a-bncc-e-a-formacao-de-
professores
https://www.bing.com/images/search?q=fotos+de+competencias+da+educa%c3%a7%c3%a3o&id=
290EEA0DE3CBE9C09ECC2084D53C8C6A701235B4&FORM=IQFRBA
ESTUDANDO E REFLETINDO
BUSCANDO SABERES
Base Nacional
Comum Curricular
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo
que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que
todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação
Básica.
https://pedagogiaaopedaletra.com/bncc-base-nacional-comum-
curricular/#O_que_e_Base_Nacional_Comum_Curricular
https://pedagogiaaopedaletra.com/bncc-base-nacional-comum-
curricular/#O_que_e_Base_Nacional_Comum_Curricular
Como era regido o ensino antes da Base Nacional Comum
Curricular?
https://pedagogiaaopedaletra.com/bncc-base-nacional-comum-
curricular/#O_que_e_Base_Nacional_Comum_Curricular
Enquanto as DCNs são normas obrigatórias de serem seguidas pelas escolas, pois
orienta o planejamento curricular das instituições, de modo que o ensino atenda
aspectos sócio-culturais da região que a escola está inserida, as PCNs não são
obrigatórios, pois somente fornecem referências curriculares para orientação.A BNCC
e as DCNs são as mesmas coisas?Ao conhecer a finalidade da Base Nacional Comum
Curricular e o objetivo das Diretrizes Curriculares Nacionais é comum que confunda
uma com a outra, pois suas finalidades são semelhantes.Acontece que esses
documentos se completam. Então mesmo com o surgimento da BNCC, as DCNs ainda
são utilizadas como parâmetros, pois enquanto as Diretrizes trabalhe a estrutura, a
Base desenvolve as especificidades de conteúdos competências que devem ser
trabalhados em sala de aula.
https://pedagogiaaopedaletra.com/bncc-base-nacional-comum-
curricular/#O_que_e_Base_Nacional_Comum_Curricular
A Estrutura da Base Nacional Comum Curricular
https://pedagogiaaopedaletra.com/bncc-base-nacional-comum-
A Base Nacional Comum Curricular é estruturada por meio de competências gerais consideradas
essenciais para desenvolver competências cognitivas e socioemocionais no decorrer da Educação
Básica.São 10 competências exploradas desde o Ensino Infantil e a Educação Fundamental até o Ensino
Médio.Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social,
cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção
de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem
própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade,
para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive
tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas. Valorizar e fruir as diversas manifestações
artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção
artístico-cultural. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita),
corporal, visual, sonora e digital -, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e
científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes
contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.Compreender, utilizar e criar
tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas
diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações,
produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e
coletiva.Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e
experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas
alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica
e responsabilidade.Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular,
negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos
humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com
posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.Conhecer-se, apreciar-
se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo
suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.Exercitar a empatia, o
diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro
e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais,
seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza. Agir pessoal
e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando
decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.BNCC para a
Educação Infantil e o Ensino FundamentalA Educação Infantil na perspectiva da BNCC é organizada através
seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento:conviver;brincar;participar;explorar;expressar;conhecer-
se. E em cinco campos de experiências:o eu, o outro e o nós;corpo, gestos e movimento;traços, sons, cores
e formas;escuta, fala, pensamento e imaginação;espaços, tempos, quantidades, relações e
transformações.Já o Ensino Fundamental contempla cinco áreas do conhecimento definidas pela
LDB:Linguagens (Língua Portuguesa, Artes, Educação Física e Língua Inglesa);Matemática;Ciências da
Natureza (Ciências);Ciências Humanas (Geografia e História);Ensino Religioso.
curricular/#O_que_e_Base_Nacional_Comum_Curricular
BNCC para o Ensino Médio
https://pedagogiaaopedaletra.com/bncc-base-nacional-comum-
curricular/#O_que_e_Base_Nacional_Comum_Curricular
https://pedagogiaaopedaletra.com/bncc-base-nacional-comum-
curricular/#O_que_e_Base_Nacional_Comum_Curricular
É imprescindível destacar que as competências gerais da Educação Básica,
apresentadas a seguir, inter-relacionam-se e desdobram-se no tratamento
didático proposto para as três etapas da Educação Básica (Educação Infantil,
Ensino Fundamental e Ensino Médio), arti- culando-se na construção de
conhecimentos, no desenvolvimento de habilidades e na formação de atitudes
e valores, nos termos da LDB.
O conceito de competência, adotado pela BNCC, marca a discus- são pedagógica e social
das últimas décadas e pode ser inferido no texto da LDB, especialmente quando se
estabelecem as finalidades gerais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio (Artigos 32 e
35).
Além disso, desde as décadas finais do século XX e ao longo deste início do século XXI9, o
foco no desenvolvimento de competências tem orientado a maioria dos Estados e
Municípios brasileiros e dife- rentes países na construção de seus currículos10. É esse
também o enfoque adotado nas avaliações internacionais da Organização para a
Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que coordena o Programa Internacional
de Avaliação de Alunos (Pisa, na sigla em inglês)11, e da Organização das Nações Unidas
para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco, na sigla em inglês), que instituiu o
Laboratório Latino-americano de Avaliação da Qualidade da Educação para a América
Latina (LLECE, na sigla em espanhol)12.
Ao adotar esse enfoque, a BNCC indica que as decisões pedagógicas devem estar
orientadas para o desenvolvimento de competências. Por meio da indicação clara do que os
alunos devem “saber” (con- siderando a constituição de conhecimentos, habilidades,
atitudes e valores) e, sobretudo, do que devem “saber fazer” (considerando a mobilização
desses conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para resolver demandas complexas da
vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho), a explicitação das
competências oferece referências para o fortalecimento de ações que assegurem as
aprendizagens essenciais definidas na BNCC.
No Brasil, um país caracterizado pela autonomia dos entes fede- rados, acentuada
diversidade cultural e profundas desigualdades sociais, os sistemas e redes de
ensino devem construir currículos, e as escolas precisam elaborar propostas
pedagógicas que considerem as necessidades, as possibilidades e os interesses dos
estudantes, assim como suas identidades linguísticas, étnicas e culturais.
Nesse processo, a BNCC desempenha papel fundamental, pois expli- cita as
aprendizagens essenciais que todos os estudantes devem desenvolver e expressa,
portanto, a igualdade educacional sobre a qual as singularidades devem ser
consideradas e atendidas. Essa igualdade deve valer também para as oportunidades
de ingresso e permanência em uma escola de Educação Básica, sem o que o
direito de aprender não se concretiza.
O Brasil, ao longo de sua história, naturalizou desigualdades educa- cionais em
relação ao acesso à escola, à permanência dos estudantes e ao seu aprendizado.
São amplamente conhecidas as enormes desi- gualdades entre os grupos de
estudantes definidos por raça, sexo e condição socioeconômica de suas famílias.
Diante desse quadro, as decisões curriculares e didático-pedagógicas das Secretarias
de Educação, o planejamento do trabalho anual das instituições escolares e as
rotinas e os eventos do cotidiano escolar devem levar em consideração a
necessidade de superação dessas desigualdades. Para isso, os sistemas e redes de
ensino e as instituições escolares devem se planejar com um claro foco na equidade,
que pres- supõe reconhecer que as necessidades dos estudantes são diferentes.
De forma particular, um planejamento com foco na equidade também exige um
claro compromisso de reverter a situação de exclu- são histórica que
marginaliza grupos – como os povos indígenas originários e as populações das
comunidades remanescentes de quilombos e demais afrodescendentes – e as
pessoas que não puderam estudar ou completar sua escolaridade na idade própria.
Igualmente, requer o compromisso com os alunos com deficiência, reconhecendo a
necessidade de práticas pedagógicas inclusivas e de diferenciação curricular,
conforme estabelecido na Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei
nº 13.146/2015)14.
Unidade 09 - Conteúdos de Arte e Educação Física para o Ensino Fundamental.
- Conteúdos de História e Geografia para o ensino Fundamental.
- Conteúdos de Ciências Naturais para o Ensino Fundamental.
ESTUDANDO E REFLETINDO
BUSCANDO SABERES
Arte
O ensino da arte
A arte deve ser experimentada, analisada, criada e refletida, de acordo com a
legislação vigente desde 2016 (Lei no 13.278/2016), no ensino que aborda
quatro modalidades: artes visuais, dança, música e teatro (BRASIL, 2016).
Atualmente existem temáticas presentes na Base Nacional Comum Curricular
- BNCC que ampliam as experiências com Arte abordando as linguagens e
suas práticas em Artes Visuais, Dança, Música, Teatro e Artes integradas.
Conteúdos de Artedoeconhecimento
As seis dimensões Educaçãoprevistas
Físicanapara
BNCCoseguem
Ensino a
construção densa e significativa das manifestações artísticas
Fundamenta- Conteúdos de Arte e Educação Física para
contextualizadas no espaço e no tempo, na qual o aluno se torna
o Ensino
protagonista Fundamental
do processo POLOS
no ensino de Arte. EAD
Bairro: Pq. Santa Cândi
Av. Ernani Lacerda de Oliveira, 100
.
As dimensões são:
Fruição: Refere-se à ação de apreciar, ler a imagem, seja da produção histórica, seja do aluno,
interpretando e atribuindo significativos e a reflexão que situa o conhecimento do trabalho artístico.
-
Reflexão: Está relacionada com 0o processo de construção de argumentod sobre as funções, as
experiencias e os processos criativos, artíticos e culturais. Está relacionada com análise e interpretação das
manifestações culturais.
Criação: Está relacionado o fazer artístico e ao processo permeado por tomada de decisões desafios e
conflitos. Trata-se de uma atitude intencional e investigativa.
Critíca: Refere-se às impressões que impulsionam os sujeitos a novas compreensões do espaço em que
vivem. Envolvem aspectos estéticos, políticos, históricos, filosóficos, sociais, economicos e culturais.
Estesia: Experiência sensivel em relação ao espaço, tempo, som, corpo e aos diferentes materiais. Articula
sensibilidade e percepção.
ESTUDANDO E REFLETINDO
Em Arte, ao longo do processo de escolaridade, devem ser trabalhadas as seguintes especificidades da Arte: Artes Visuais,
Dança, Música e Teatro, e os seus respectivos conteúdos são:
ARTES VISUAIS
As artes visuais, além das formas tradicionais (pintura, escultura, desenho, gravura, arquitetura,
artefato, desenho industrial), incluem outras modalidades que resultam dos avanços tecnológicos
e transformações estéticas a partir da modernidade (fotografia, artes gráficas, cinema, televisão,
vídeo, computação, performance).
MÚSICA
O teatro como arte, foi formalizado pelos gregos, passando dos rituais
primitivos das concepções religiosas que eram simbolizadas, para o espaço
cênico organizado, como demonstração de cultura e conhecimento. É, por
excelência, a arte do homem exigindo a sua presença de forma completa: seu
corpo, sua fala, seu gesto, manifestando a necessidade de expressão e
comunicação.
•Teatro como comunicação e produção coletiva.
•Teatro como apreciação.
•Teatro como produto histórico-cultural.
https://rbeducacaobasica.com.br/arte-na-escola-pressupostos-pratico-curriculares/
Na BNCC (BRASIL, 2017), as linguagens artísticas articulam saberes relacionado às práticas de criar, ler, produzir e refletir
sobre formas artísticas, tendo a sensibilidade, a intuição, o pensamento, as emoções e as subjetividades como formas de
expressão do processo de aprendizagem em arte.
Educação Física
ESTUDANDO E REFLETINDO
BUSCANDO SABERES
Há três elementos fundamentais comuns às práticas corporais:
movimento corporal como elemento essencial; organização
interna (de maior ou menor grau), pautada por uma lógica específica;
e produto cultural vinculado com o lazer/entretenimento e/
ou o cuidado com o corpo e a saúde.
É importante fazer uma distinção entre jogo como conteúdo específico e jogo como
ferramenta auxiliar de ensino. Não é raro que, no campo educacional, jogos e
brincadeiras sejam inventados com o objetivo de provocar interações sociais
específicas entre seus participantes ou para fixar determinados conhecimentos. O
jogo, nesse sentido, é entendido como meio para se aprender outra coisa, como no
jogo dos “10 passes” quando usado para ensinar retenção 37 BRASIL. Conselho
Nacional de Educação; Câmara de Educação Básica. Resolução nº 7, de
14 de dezembro de 2010. Fixa Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino
Fundamental de 9
(nove) anos. Diário Oficial da União, Brasília, 15 de dezembro de 2010, Seção 1, p. 34.
Disponível
em: <http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb007_10.pdf>. Acesso em: 23 mar.
2017.
Cumpre destacar que os critérios de organização das habilidades na BNCC (com a
explicitação dos objetos de conhecimento aos quais se relacionam e do agrupamento desses
objetos em uni- dades temáticas) expressam um arranjo possível (dentre outros). Portanto,
os agrupamentos propostos não devem ser tomados como modelo obrigatório para o
desenho dos currículos.
Considerando esses pressupostos, e em articulação com as compe- tências gerais da
Educação Básica e as competências específicas da área de Linguagens, o componente
curricular de Educação Física deve garantir aos alunos o desenvolvimento de competências
específicas.
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/
Conteúdos de História e Geografia para o Ensino Fundamental
HISTÓRIA
ESTUDANDO E REFLETINDO
Todo conhecimento sobre o passado é também um conhecimento do presente
elaborado por distintos sujeitos. O historiador indaga com vistas a identificar,
analisar e compreender os significados de diferen- tes objetos, lugares,
circunstâncias, temporalidades, movimentos de pessoas, coisas e saberes. As
perguntas e as elaborações de hipóte- ses variadas fundam não apenas os
marcos de memória, mas também as diversas formas narrativas, ambos expressão
do tempo, do caráter social e da prática da produção do conhecimento histórico.
As questões que nos levam a pensar a História como um saber necessário para a formação das
crianças e jovens na escola são as originárias do tempo presente. O passado que deve impulsionar
a dinâmica do ensino-aprendizagem no Ensino Fundamental é aquele que dialoga com o tempo
atual.
A relação passado/presente não se processa de forma automá- tica, pois exige o conhecimento de
referências teóricas capazes de trazer inteligibilidade aos objetos históricos selecionados. Um objeto
só se torna documento quando apropriado por um narrador que a ele confere sentido, tornando-o
capaz de expressar a dinâmica da vida das sociedades. Portanto, o que nos interessa no
conhecimento histórico é perceber a forma como os indivíduos construíram, com diferentes
linguagens, suas narrações sobre o mundo em que viveram e vivem suas instituições e organizações
sociais. Nesse sentido, “O historiador não faz o documento falar: é o historiador quem fala e a
explicitação de seus critérios e procedimentos é fundamental para definir o alcance de sua fala. Toda
operação com documentos, portanto, é de natureza retórica.”47.
A história não emerge como um dado ou um acidente que tudo explica: ela é a correlação de
forças, de enfrentamentos e da batalha para a produção de sentidos e significados, que são
constantemente reinterpretados por diferentes grupos sociais e suas demandas – o que,
consequentemente, suscita outras questões e discussões.
A história não emerge como um dado ou um acidente que tudo explica: ela é a correlação de forças,
de enfrentamentos e da batalha para a produção de sentidos e significados, que são constantemente
reinterpretados por diferentes grupos sociais e suas demandas – o que, consequentemente, suscita
outras questões e discussões.
O exercício do “fazer história”, de indagar, é marcado, inicialmente, pela constituição de um sujeito.
Em seguida, amplia-se para o conhe- cimento de um “Outro”, às vezes semelhante, muitas vezes
diferente.
47 MENEZES, Ulpiano T. Bezerra de. Memória e cultura material: documentos pessoais no
espaço público. Revista Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 11, n. 21, p. 89-104, jul. 1998. Disponível
em: <http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/reh/article/view/2067>. Acesso em: 23 mar. 2017.
ESTUDANDO E REFLETINDO
– Anos Finais, procura-se expandir o olhar para a relação do sujeito com contextos
mais amplos, considerando temas políticos, econô- micos e culturais do Brasil e do
mundo. Dessa forma, o estudo da Geografia constitui-se em uma busca do lugar de cada
indivíduo no mundo, valorizando a sua individualidade e, ao mesmo tempo, situando-o
em uma categoria mais ampla de sujeito social: a de cidadão ativo, democrático e
solidário. Enfim, cidadãos produtos de sociedades localizadas em determinado tempo e
espaço, mas também produtores dessas mesmas sociedades, com sua cultura e suas
normas.
https://novaescola.org.br/bncc/disciplina/14/geografia
ESTUDANDO E REFLETINDO
Antes de iniciar sua vida escolar, as crianças já convivem com fenômenos, transformações e
aparatos tecnológicos em seu dia a dia. Além disso, na Educação Infantil, como proposto na
BNCC, elas têm a oportunidade de explorar ambientes e fenômenos e também a relação com
seu próprio corpo e bem-estar, em todos os campos de experiências.
Assim, ao iniciar o Ensino Fundamental, os alunos possuem vivências, saberes, interesses e
curiosidades sobre o mundo natural e tecnológico que devem ser valorizados e mobilizados.
Esse deve ser o ponto de partida de atividades que assegurem a eles construir conhecimentos
sistematizados de Ciências, oferecendo-lhes elementos para que compreendam desde
fenômenos de seu ambiente imediato até temáticas mais amplas.
Em articulação com as competências gerais da Educação Básica, a área de Ciências da Natureza.
e, por consequência, o componente curricular de Ciências –, devem garantir aos alunos o
desenvolvimento de competências específicas.
https://www.bing.com/images/search?q=figuras+aula+geografia&id=4D18F7A1CFAAB63F8BD091A3F741A3C05BM=IQFRBA
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE CIÊNCIAS DA NATUREZA PARA O ENSINO
FUNDAMENTAL
https://bncc.novaescola.org.br/?logged=false
Unidade 10-LÍNGUA PORTUGUESA NO ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS INICIAIS: PRÁTICAS DE
LINGUAGEM, OBJETOS DE CONHECIMENTO E HABILIDADES.
O processo de alfabetização
https://www.bing.com/images/search?q=figuras+aula+alfabetiza%C3%A7%C3%A3o&qs=n&form=QBIR&sp=-
1&pq=figuras+aula+alfabetiza%C3%A7%C3%A3o&sc=0-26&sk=&cvid=79416043E0EA48B3888A972A08B03FA0
Embora, desde que nasce e na Educação Infantil, a criança esteja cercada e participe de
diferentes práticas letradas, é nos anos iniciais (1º e 2º anos) do Ensino Fundamental que
se espera que ela se alfabetize. Isso significa que a alfabetização deve ser o foco da ação
pedagógica. Nesse processo, é preciso que os estudantes conheçam o alfabeto e a
mecânica da escrita/leitura – processos que visam a que alguém (se) torne alfabetizado,
ou seja, consiga “codificar e decodificar” os sons da língua (fonemas) em material gráfico
(grafemas ou letras), o que envolve o desenvolvimento de uma consciência fonológica
(dos fonemas do português do Brasil e de sua organização em segmentos sonoros maiores
como sílabas e palavras) e o conhecimento do alfa- beto do português do Brasil em seus
vários formatos (letras imprensa e cursiva, maiúsculas e minúsculas), além do
estabelecimento de relações grafofônicas entre esses dois sistemas de materialização da
língua.
Dominar o sistema de escrita do português do Brasil não é uma tarefa tão simples: trata-
se de um processo de construção de habilidades e capacidades de análise e de
. transcodificação linguística. Um dos fatos que frequentemente se esquece é que estamos
tratando de uma nova forma ou modo (gráfico) de representar o português do Brasil, ou
seja, estamos tratando de uma língua com suas varieda- des de fala regionais, sociais, com
seus alofones35, e não de fonemas neutralizados e despidos de sua vida na língua falada
local. De certa maneira, é o alfabeto que neutraliza essas variações na escrita.
Assim, alfabetizar é trabalhar com a apropriação pelo aluno da ortografia do português
do Brasil escrito, compreendendo como se dá este pro- cesso (longo) de construção de
um conjunto de conhecimentos sobre o funcionamento fonológico da língua pelo
estudante. Para isso, é preciso conhecer as relações fono-ortográficas, isto é, as relações
entre sons (fonemas) do português oral do Brasil em suas variedades e as letras (grafemas)
do português brasileiro escrito.
É preciso também ter em mente que este processo de ortografização em sua completude pode tomar
até mais do que os anos iniciais do Ensino Fundamental.
Evidentemente, os processos de alfabetização e ortografização terão impacto nos textos em gêneros
abordados nos anos iniciais. Em que pese a leitura e a produção compartilhadas com o docente e os
colegas, ainda assim, os gêneros propostos para leitura/escuta e produção oral, escrita e
multissemiótica, nos primeiros anos iniciais, serão mais simples, tais como listas (de chamada, de
ingredientes, de compras), bilhetes, convites, fotolegenda, manchetes e lides, listas de regras da turma
etc., pois favorecem um foco maior na grafia, complexificando-se conforme se avança nos anos
iniciais. Nesse sentido, ganha destaque o campo da vida cotidiana, em que circulam gêneros mais
familiares aos alunos, como as cantigas de roda, as receitas, as regras de jogo etc. Do mesmo modo,
os conhecimentos e a análise linguística e multissemiótica avançarão em outros aspectos notacionais
da escrita, como pontuação e acentuação e introdução das classes morfológicas de palavras a partir
do 3º ano.
Estratégia de leitura
Revisão de textos
Edição de textos
Escuta atenta
(EF15LP01) Identificar a função social de textos que circulam em campos da vida social dos quais
participa cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a escola) e nas mídias impressa, de massa
e digital, reconhecendo para que foram produzidos, onde circulam, quem os produziu e a quem
se destinam.
(EF15LP05) Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido, considerando a
situação comunicativa, os interlocutores (quem escreve/para quem escreve); a finalidade ou
o propósito (escrever para quê); a circulação (onde o texto vai circular); o suporte (qual é o
portador do texto); a linguagem, organização e forma do texto e seu tema, pesquisando em
meios impressos ou digitais, sempre que for preciso, informações necessárias à produção do
texto, organizando em tópicos os dados e as fontes pesquisadas.
(EF15LP06) Reler e revisar o texto produzido com a ajuda do professor e a colaboração dos
colegas, para corrigi-lo e aprimorá-lo, fazendo cortes, acréscimos, reformulações, correções de
ortografia e pontuação.
(EF15LP07) Editar a versão final do texto, em colaboração com os colegas e com a ajuda do
professor, ilustrando, quando for o caso, em suporte adequado, manual ou digital.
(EF15LP08) Utilizar software, inclusive programas de edição de texto, para editar e publicar os
textos produzidos, explorando os recursos multissemióticos disponíveis.
BUSCANDO SABERES
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp-content/uploads/2018/12/BNCC_19dez2018_site.pdf
Conteúdos de Matemática para o Ensino Fundamental
ESTUDANDO E REFLETINDO
Ensinar é transmitir o que você sabe a quem quer saber. Portanto, é dividir sua sabedoria.
Mas é uma gostosa divisão que não segue as leis matemáticas, porque, em vez de você
diminuir, você ganha o que nem lhe pertencia. Ensinar faz o mestre atualizar seus próprios
conhecimentos, o que aumenta sua sabedoria.
Içami Tiba
http://alex.pro.br/BNCC%20Matem%C3%A1tica.pdf
ESTUDANDO E REFLETINDO
Com base nos recentes documentos curriculares brasileiros, a BNCC leva em conta que os
diferentes campos que compõem a Matemática reúnem um conjunto de ideias fundamentais que
produzem articulações entre eles: equivalência, ordem, proporcionalidade, interdependência,
representação, variação e aproximação. Essas ideias fundamentais são importantes para o
desenvolvimento do pen- samento matemático dos alunos e devem se converter, na escola, em
objetos de conhecimento. A proporcionalidade, por exemplo, deve estar presente no estudo de:
operações com os números naturais; represen- tação fracionária dos números racionais; áreas;
funções; probabilidade etc. Além disso, essa noção também se evidencia em muitas ações
cotidianas e de outras áreas do conhecimento, como vendas e trocas mercantis, balanços químicos,
representações gráficas etc.
Nessa direção, a BNCC propõe cinco unidades temáticas, correlacionadas, que orientam a formulação de
habilidades a ser desenvolvidas ao longo do Ensino Fundamental. Cada uma delas pode receber ênfase
diferente, a depender do ano de escolarização.
Na Matemática escolar, o processo de aprender uma noção em um contexto, abstrair e depois aplicá-la
em outro contexto envolve capacidades essenciais, como formular, empregar, interpretar e avaliar
– criar, enfim –, e não somente a resolução de enunciados típicos que são, muitas vezes, meros exercícios
e apenas simulam alguma aprendizagem. Assim, algumas das habilidades formuladas começam por:
“resolver e elaborar problemas envolvendo...”. Nessa enunciação está implícito que se pretende não apenas
a resolução do problema, mas também que os alunos reflitam e questionem o que ocorreria se algum
dado do problema fosse alterado ou se alguma condição fosse acrescida ou retirada. Nessa perspectiva,
pretende-se que os alunos também formulem problemas em outros contextos.
MATEMÁTICA – 1º ANO
HABILIDADES
-Utilizar números naturais como indicador de quantidade ou de ordem em diferentes situações cotidianas e
reconhecer situações em que os números não indicam contagem nem ordem, mas sim código de
identificação.
-Contar de maneira exata ou aproximada, utilizando diferentes estratégias como o pareamento e outros
agrupamentos.
- Estimar e comparar quantidades de objetos de dois conjuntos (em torno de 20 elementos), por estimativa
e/ou por correspondência (um a um, dois a dois) para indicar “tem mais”, “tem menos” ou “tem a mesma
quantidade”.
-Contar a quantidade de objetos de coleções até 100 unidades e apresentar o resultado por registros verbais
e simbólicos, em situações de seu interesse, como jogos, brincadeiras, materiais da sala de aula, entre outros.
-Comparar números naturais de até duas ordens em situações cotidianas, com e sem suporte da reta
numérica.
-Construir fatos básicos da adição e utilizá-los em procedimentos de cálculo para resolver problemas.
-Compor e decompor número de até duas ordens, por meio de diferentes adições, com o suporte de material
manipulável, contribuindo para a compreensão de características do sistema de numeração decimal e o
desenvolvimento de estratégias de cálculo.
-Resolver e elaborar problemas de adição e de subtração, envolvendo números de até dois algarismos, com
os significados de juntar, acrescentar, separar e retirar, com o suporte de imagens e/ou material manipulável,
utilizando estratégias e formas de registro pessoais.
-Organizar e ordenar objetos familiares ou representações por figuras, por meio de atributos, tais como cor,
forma e medida.
-Descrever, após o reconhecimento e a explicitação de um padrão (ou regularidade), os elementos ausentes
em sequências recursivas de números naturais, objetos ou figuras.
-Descrever a localização de pessoas e de objetos no espaço em relação à sua própria posição, utilizando
termos como à direita, à esquerda, em frente, atrás.
-Descrever a localização de pessoas e de objetos no espaço segundo um dado ponto de referência,
compreendendo que, para a utilização de termos que se referem à posição, como direita, esquerda, em cima,
em baixo, é necessário explicitar-se o referencial.
-Relacionar figuras geométricas espaciais (cones, cilindros, esferas e blocos retangulares) a objetos familiares
do mundo físico.
-Identificar e nomear figuras planas (círculo, quadrado, retângulo e triângulo) em desenhos apresentados em
diferentes disposições ou em contornos de faces de sólidos geométricos.
https://www.bing.com/images/search?q=figuras+aula+matem%C3%A1tica&qs=n&form=QBIR&sp=-
1&pq=figuras+aula+matem%C3%A1tica&sc=0-23&sk=&cvid=EA3457A70B68488AB2C39A9AADE003B3
ESTUDANDO E REFLETINDO
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Unidade Temática
Números – Álgebra- Geometria- Grandezas e medidas- Probabilidade e estatística -
Sistema de numeração decimal: leitura, escrita, comparação e ordenação de números naturais de até cinco
ordens
Composição e decomposição de um número natural de até cinco ordens, por meio de adições e
multiplicações por potências de 10
Propriedades das operações para o desenvolvimento de diferentes estratégias de cálculo com números
naturais.
Problemas envolvendo diferentes significados da multiplicação e da divisão: adição de parcelas
iguais, configuração retangular, proporcionalidade, repartição equitativa e medida
Problemas de contagem
Números racionais: frações unitárias mais usuais (1/2, 1/3, 1/4, 1/5, 1/10 e 1/100)
Números racionais: representação decimal para escrever valores do sistema monetário brasileiro
Sequência numérica recursiva formada por múltiplos de um número natural
Sequência numérica recursiva formada por números que deixam o mesmo resto ao ser dividido por um
mesmo número natural diferente de zero.
Relações entre adição e subtração e entre multiplicação e divisão
Propriedades da igualdade.
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https://novaescola.org.br/bncc/conteudo/32/novos-temas-e-reorganizacao-das-
areas-sao-as-principais-novidades-em-matematica
Para o desenvolvimento das habilidades previstas para o Ensino Fundamental –
Anos Finais, é imprescindível levar em conta as experiências e os conhecimentos
matemáticos já vivenciados pelos alunos, criando situações nas quais possam
fazer observações sis- temáticas de aspectos quantitativos e qualitativos da
realidade, estabelecendo inter-relações entre eles e desenvolvendo ideias mais
complexas.
Da mesma forma que na fase anterior, a aprendizagem em Matemática no Ensino
Fundamental – Anos Finais também está intrinsecamente relacionada à apreensão
de significados dos objetos matemáticos. Esses significados resultam das
conexões que os alunos estabelecem entre os objetos e seu cotidiano, entre eles
e os diferentes temas matemáticos e, por fim, entre eles e os demais
componentes curriculares.
https://www.bing.com/images/search?q=figuras+geometrica&id=16C43629A5B08E5365972FAAAC555666E5
DE13C3&FORM=IQFRBA
O ensino de Matemática com a nova base Nacional Comum
Curricular –BNCC
Áreas da matemática
Aritmética.
Álgebra. Álgebra booleana.
Geometria.
Geometria analítica.
Trigonometria.
Porcentagem.
Estatística.
História da matemática.
Cumpre destacar que os critérios de organização das habilidades na BNCC
(com a explicitação dos objetos de conhecimento aos quais se relacionam e
do agrupamento desses objetos em unidades temáticas) expressam um
arranjo possível (dentre outros). Portanto, os agrupamentos propostos não
devem ser tomados como modelo obrigatório para o desenho dos currículos.
Essa divisão em unidades temáticas serve tão somente para facilitar a
compreensão dos conjun- tos de habilidades e de como eles se inter-
relacionam. Na elaboração dos currículos e das propostas pedagógicas, devem
ser enfatizadas as articulações das habilidades com as de outras áreas do
conheci- mento, entre as unidades temáticas e no interior de cada uma delas.
Na definição das habilidades, a progressão ano a ano se baseia na
compreensão e utilização de novas ferramentas e também na com- plexidade
das situações-problema propostas, cuja resolução exige a execução de mais
etapas ou noções de unidades temáticas distin- tas. Os problemas de
contagem, por exemplo, devem, inicialmente, estar restritos àqueles cujas
soluções podem ser obtidas pela descri- ção de todos os casos possíveis,
mediante a utilização de esquemas ou diagramas, e, posteriormente, àqueles
cuja resolução depende da aplicação dos princípios multiplicativo e aditivo e
do princípio da casa dos pombos. Outro exemplo é o da resolução de
problemas envolvendo as operações fundamentais, utilizando ou não a lingua-
gem algébrica.
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#fundamental/a-area-de-matematica
https://www.todamateria.com.br/formas-geometricas/
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE MATEMÁTICA PARA O ENSINO
FUNDAMENTAL
Reconhecer que a Matemática é uma ciência humana, fruto das necessidades e preocupações de
diferentes culturas, em diferentes momentos históricos, e é uma ciência viva, que contribui para
solucionar problemas científicos e tecnológicos e para alicerçar descobertas e construções,
inclusive com impactos no mundo do trabalho.Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de
investigação e a capacidade de produzir argumentos convincentes, recorrendo aos
conhecimentos matemáticos para compreender e atuar no mundo.Compreender as relações entre
conceitos e procedimentos dos diferentes campos da Matemática (Aritmética, Álgebra, Geometria,
Estatística e Probabilidade) e de outras áreas do conhecimento, sentindo segurança quanto à
própria capacidade de construir e aplicar conhecimentos matemáticos, desenvolvendo a
autoestima e a perseverança na busca de soluções.Fazer observações sistemáticas de aspectos
quantitativos e qualitativos presentes nas práticas sociais e culturais, de modo a investigar,
organizar, representar e comunicar informações relevantes, para interpretá-las e avaliá-las crítica e
eticamente, produzindo argumentos convincentes.Utilizar processos e ferramentas matemáticas,
inclusive tecnologias digitais disponíveis, para modelar e resolver problemas cotidianos, sociais e
de outras áreas de conhecimento, validando estratégias e resultados.Enfrentar situações-problema
em múltiplos contextos, incluindo-se situações imaginadas, não diretamente relacionadas com o
aspecto prático-utilitário, expressar suas respostas e sintetizar conclusões, utilizando diferentes
registros e linguagens (gráficos, tabelas, esquemas, além de texto escrito na língua materna e
outras linguagens para descrever algoritmos, como fluxogramas, e dados).Desenvolver e/ou
discutir projetos que abordem, sobretudo, questões de urgência social, com base em princípios
éticos, democráticos, sustentáveis e solidários, valorizando a diversidade de opiniões de indivíduos
e de grupos sociais, sem preconceitos de qualquer natureza.Interagir com seus pares de forma
cooperativa, trabalhando coletivamente no planejamento e desenvolvimento de pesquisas para
responder a questionamentos e na busca de soluções para problemas, de modo a identificar
aspectos consensuais ou não na discussão de uma determinada questão, respeitando o modo de
pensar dos colegas e aprendendo com eles.
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf
A BNCC determina conteúdos essenciais, mas não define a
forma e nem o método, isso quem define e proporcionará
aos alunos é a própria escola.
https://tecnologia.educacional.com.br/blog-pense-matematica/5-itens-
bncc-para-curriculo-matematica-da-sua-escola/
http://movimentopelabase.org.br/acontece/guia-de-
gestores-traz-orientacoes-sobre-formacao-de-professores-
e-reelaboracao-dos-ppps/
https://www.google.com/search?q=imagem+de+matem%C3%A1tica&rlz=1C1GCEU_p
t-
BRBR884BR884&tbm=isch&source=iu&ictx=1&fir=rq1C4HbD4QZ6iM%253A%252CAk
BaklF382X7wM%252C_&vet=1&usg=AI4_-
kRvhFwb7kQMFbnL6Wxke7IdglCaPA&sa=X&ved=2ahUKEwijvMuKzIDnAhWEB9QKHT
vkCFYQ9QEwC3oECAoQMA#imgrc=rq1C4HbD4QZ6iM:
Unidade 12- O Ensino Médio no contexto da Educação Básica
O Ensino Médio é a etapa final da Educação Básica, direito público subjetivo de todo
cidadão brasileiro. Todavia, a realidade educacio- nal do País tem mostrado que essa
etapa representa um gargalo na garantia do direito à educação. Para além da necessidade
de universa- lizar o atendimento, tem-se mostrado crucial garantir a permanência e as
aprendizagens dos estudantes, respondendo às suas demandas e aspirações presentes e
futuras.
Como bem identificam e explicitam as Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio
de 2011 (DCNEM/2011):
A juventude como condição sócio-histórico-cultural de uma categoria de sujeitos que necessita ser
considerada em suas múltiplas dimensões, com especificidades próprias que não estão restritas às
dimensões biológica e etária, mas que se encontram articuladas com uma multiplicidade de
atravessamentos sociais e culturais, produzindo múltiplas culturas juvenis ou muitas juventudes (Parecer
CNE/CEB nº 5/2011; ênfase adicionada).
Para formar esses jovens como sujeitos críticos, criativos, autônomos e responsáveis, cabe às escolas de
Ensino Médio proporcionar expe- riências e processos que lhes garantam as aprendizagens necessárias
para a leitura da realidade, o enfrentamento dos novos desafios da contemporaneidade (sociais,
econômicos e ambientais) e a tomada de decisões éticas e fundamentadas. O mundo deve lhes ser
apresen- tado como campo aberto para investigação e intervenção quanto a seus aspectos políticos,
sociais, produtivos, ambientais e culturais, de modo que se sintam estimulados a equacionar e resolver
questões legadas pelas gerações anteriores – e que se refletem nos contextos atuais –, abrindo-se
criativamente para o novo.
Para atingir essa finalidade, é necessário, em primeiro lugar, assumir a firme convicção de que todos os
estudantes podem aprender e alcançar seus objetivos, independentemente de suas caracterís- ticas
pessoais, seus percursos e suas histórias. Com base nesse compromisso, a escola que acolhe as
juventudes deve:
• valorizar os papéis sociais desempenhados pelos jovens, para além de sua condição de estudante,
e qualificar os processos de construção de sua(s) identidade(s) e de seu projeto de vida;
• assegurar tempos e espaços para que os estudantes reflitam sobre suas experiências e
aprendizagens individuais e interpessoais, de modo a valorizarem o conhecimento, confiarem em sua
capacidade de aprender, e identificarem e utilizarem estratégias mais eficientes a seu aprendizado;
Essa nova estrutura do Ensino Médio, além de ratificar a organiza- ção por áreas do conhecimento
– sem desconsiderar, mas também sem fazer referência direta a todos os componentes que
compunham o currículo dessa etapa –, prevê a oferta de variados itinerários formativos55, seja
para o aprofundamento acadêmico em uma ou mais áreas do conhecimento, seja para a formação
técnica e profissional. Essa estrutura adota a flexibilidade como princípio de organização curricular,
o que permite a construção de currículos e propostas pedagógicas que atendam mais
adequadamente às especificidades locais e à multiplicidade de interesses dos estudantes,
estimulando o exercício do protagonismo juvenil e fortalecendo o desenvolvimento de seus
projetos de vida.
BRASIL. Lei nº 13.415, de 16 de fevereiro de 2017. Altera as Leis nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que
estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e nº 11.494, de 20 de junho de 2007, que regulamenta
o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da
Educação, a Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de
1943, e pelo Decreto-Lei nº 236, de 28 de fevereiro de 1967; revoga a Lei nº 11.161, de 5 de agosto de 2005; e
institui a Política de Fomento à Implementação de Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral. Diário Oficial
da União, Brasília, 17 de fevereiro de 2017. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/_ato2015-
2018/2017/lei/l13415.htm>. Acesso em: 26 fev. 2018.
55 No Brasil, a expressão “itinerário formativo” tem sido tradicionalmente utilizada no âmbito da educação
profissional, em referência à maneira como se organizam os sistemas de formação profissional ou, ainda, às
formas de acesso às profissões. No entanto, na Lei nº 13.415/17, a expressão foi utilizada em referência a
itinerários formativos acadêmicos, o que supõe o aprofundamento em uma ou mais áreas curriculares, e
também, a itinerária da formação técnica profissional.
As aprendizagens essenciais definidas na BNCC do Ensino Médio estão organizadas por áreas do
conhecimento (Linguagens e suas Tecnologias, Matemática e suas Tecnologias, Ciências da
Natureza e suas Tecnologias, Ciências Humanas e Sociais Aplicadas), conforme estabelecido no
artigo 35-A da LDB. Desde que foram introduzidas nas DCNEM/1998 (Parecer CNE/CEB nº
15/199856), as áreas do conhecimento têm por finalidade integrar dois ou mais componentes do
currículo, para melhor compreender a complexa realidade e atuar nela.
Relacionadas a cada uma dessas competências, são descritas habilidades a ser desenvolvida ao
longo da etapa, além de habilidades específicas de Língua Portuguesa – componente obrigatório
durante os três anos do Ensino Médio, da mesma maneira que Matemática (LDB, Art. 35-A, § 3º).
Todas as habilidades da BNCC foram definidas tomando-se como referência o limite de 1.800
horas do total da carga horária da etapa (LDB, Art. 35-A, § 5º).
As competências e habilidades da BNCC constituem a formação geral básica. Os currículos do
Ensino Médio são compostos pela for- mação geral básica, articulada aos itinerários formativos
como um todo indissociável, nos termos das DCNEM/2018 (Parecer CNE/CEB nº 3/2018 e
Resolução CNE/CEB nº 3/201858).
A progressão das aprendizagens essenciais do Ensino Fundamental
para o Ensino Médio
O projeto de vida
Logo, é papel da escola auxiliar os estudantes a aprender a se reconhecer como sujeitos, considerando
suas potencialidades e a relevância dos modos de participação e intervenção social na con- cretização
de seu projeto de vida. É, também, no ambiente escolar que os jovens podem experimentar, de forma
mediada e intencional, as interações com o outro, com o mundo, e vislumbrar, na valorização da
diversidade, oportunidades de crescimento para seu presente e futuro.
O currículo do ensino médio será composto pela Base Nacional Comum Curricular e por
itinerários formativos, que deverão ser organizados por meio da oferta de diferentes
arranjos curriculares, conforme a relevância para o contexto local e a possibilidade dos
sistemas de ensino, a saber:
Assim, a oferta de diferentes itinerários formativos pelas escolas deve considerar a realidade local,
os anseios da comunidade escolar e os recursos físicos, materiais e humanos das redes e
instituições escolares de forma a propiciar aos estudantes pos- sibilidades efetivas para construir e
desenvolver seus projetos de vida e se integrar de forma consciente e autônoma na vida cidadã e
no mundo do trabalho.
Para que a organização curricular a ser adotada – áreas, interáreas, componentes, projetos,
centros de interesse etc. – responda aos diferentes contextos e condições dos sistemas, das
redes e das escolas de todo o País, é fundamental que a flexibilidade seja tomada como
princípio obrigatório. Independentemente da opção feita, é preciso destacar a necessidade
de “romper com a centralidade das disciplinas nos currículos e substituí-las por aspectos
mais globalizadores e que abranjam a complexidade das relações existentes entre os ramos
da ciência no mundo real” (Parecer CNE/CEB nº 5/2011). Para tanto, é fundamental a
adoção de trata- mento metodológico que favoreça e estimule o protagonismo dos
estudantes, como também que:
Na BNCC para o Ensino Fundamental, a Educação Física procurou garantir aos estudantes
oportunidades de compreensão, aprecia- ção e produção de brincadeiras, jogos, danças,
ginásticas, esportes, lutas e práticas corporais de aventura.
Por sua vez, a Língua Inglesa, cujo estudo é obrigatório no Ensino Médio (LDB, Art. 35-A,
§ 4º), continua a ser compreendida como língua de caráter global – pela multiplicidade e
variedade de usos, usuários e funções na contemporaneidade –, assumindo seu viés de
língua franca, como definido na BNCC do Ensino Fundamental – Anos Finais.
No Ensino Médio, a contextualização das práticas de linguagem nos diversos campos de
atuação permite aos estudantes explorar a pre- sença da multiplicidade de usos da
língua inglesa na cultura digital, nas culturas juvenis e em estudos e pesquisas, como
também ampliar suas perspectivas em relação à sua vida pessoal e profissional.
Por fim, o componente Língua Portuguesa – tal como Matemática – deve ser oferecido
nos três anos do Ensino Médio (Lei nº 13.415/2017). Assim sendo, as habilidades desse
componente são apresentadas adiante, organizadas por campos de atuação social,
como no Ensino Fundamental, mas sem indicação de seriação. Essa decisão permite
orientar possíveis progressões na definição anual dos currículos e das propostas
pedagógicas de cada escola.
LÍNGUA PORTUGUESA NO ENSINO MÉDIO: CAMPOS DE ATUAÇÃO SOCIAL,
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS E HABILIDADES.
Embora a maioria das habilidades seja apresentada tendo em vista o contexto das práticas sociais
de cada um dos diferentes campos de atuação social, os campos apresentam várias intersecções.
Nesses casos, a habilidade é descrita em um dos campos e referida no outro. Também são
desejáveis diferentes níveis de articulação entre os campos.
Em relação aos textos legais, o Estatuto da Juventude deve ter destaque, com base no
contexto social e histórico (brasileiro e latino-americano) de sua promulgação. Além
disso: na discussão de ações e políticas públicas, devem ser privilegiadas políticas
públicas para a juventude; os fóruns de discussão, debates e palestras devem con-
templar a condição juvenil, como também temas de preocupações e curiosidades dos
jovens; a produção de textos reivindicatórios pode incluir eventuais demandas por
equipamentos e programações culturais, de espaços de lazer e de práticas das culturas
corporais.
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Nesta Unidade realizaremos uma discussão inicial sobre
a avaliação escolar. Por ser um tema polêmico mostra
quais novos sentidos e orientações vêm sendo
sugeridas para a sua transformação prática, de modo
que como instrumento educacional seja inclusivo,
formativo e pedagógico.
Cuidar e educar
As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (DCNEI) já
estabeleciam que cuidar e educar não eram dimensões separadas, mas sim, duas
faces de uma experiência única. A BNCC valida e reforça esse conceito de que as
ações de cuidado estão plenamente integradas com as ações de conhecer e
explorar o mundo, criando campo propício para a sistematização dos
conhecimentos, que acontece na etapa posterior do Ensino Fundamental.
Formação do vínculo
Os cuidados físicos são a principal maneira de estreitar vínculos e transmitir para a
criança uma segurança afetiva, que a ajudará a desbravar os conhecimentos do mundo
ao seu redor e desenvolver a autonomia. Uma criança insegura pode ter muito mais
dificuldade de explorar o mundo por si próprio e pode manifestar incômodo ao fazer
isso, com reações de nervosismo e irritação. “Quando se está trocando uma fralda,
alimentando ou dando banho na criança, é importante que o professor esteja inteiro
para a criança, que ele observe as reações dela, que proponha interações, não pode ser
algo mecânico”,
LÍNGUA PORTUGUESA
Incentivando a autonomia
Incentivar a autonomia da criança pode ser até mais benéfica e é importante: permite que
ela enfrente obstáculos e os supere, respeitando seu próprio ritmo.
Idade, ritmos diferentes.
Centralidade da criança no processo educativo é preciso ter cuidado para não estigmatizar
as crianças pequenas, utilizando os objetivos de aprendizagem relacionados às faixas
etárias como algo rígido e estanque.
Escuta ativa
Atividades dirigidas pelo professor, o ideal é que a criança tenha espaço e tempo adequados
para reagir aos estímulos propostos, sem a intervenção imediata do professor.
Para a criança ser competente, ela precisa ser ativa. Para ser ativo, preciso ter tempo e espaço.
“O adulto não pode fazer tudo por ela, tem que fazer com ela, provocar e observar a
resposta”
Organização do tempo
Reforçar a criação de uma rotina dentro da escola também é educativo. As crianças aprendem
sobre a passagem do tempo e convenções sociais, incluindo os horários para se alimentar e
cuidar da higiene. Essa noção de rotina também transmite segurança.
https://novaescola.org.br/bncc/conteudo/54/conheca-os-conceitos-de-aprendizagem-essenciais-para-a-
bncc-de-educacao-infantil?gclid=EAIaIQobChMI9diegrCK5gIVxAaRCh0H8ADqEAAYASAAEgIst_D_BwE
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/implementacao/praticas/caderno-de-praticas/ensino-fundamental-
anos-iniciais/
A BNCC do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, ao valorizar as situações lúdicas de
aprendizagem, aponta para a necessária articulação com as experiências vivenciadas na
Educação Infantil. Tal articulação precisa prever tanto a progressiva sistematização
dessas experiências quanto o desenvolvimento, pelos alunos, de novas formas de
relação com o mundo, novas possibilidades de ler e formular hipóteses sobre os
fenômenos, de testá-las, de refutá-las, de elaborar conclusões, em uma atitude ativa na
construção de conhecimentos. “Nesse período da vida, as crianças estão vivendo
mudanças importantes em seu processo de desenvolvimento que repercutem em suas
relações consigo mesmas, com os outros e com o mundo.”
A LDB E A AVALIAÇÃO
" Art. 24. A educação básica, nos níveis fundamental e médio, será
organizada de acordo com as seguintes regras comuns:
V - a verificação do rendimento escolar observará os seguintes
critérios:
a) a avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno,
com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos
resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais;
b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso
escolar;
c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante
verificação do aprendizado;
Para refletir
Todos os resultados avaliativos devem gerar estudos e análises por parte do professor,
que assim vai criando sua própria metodologia de análise de dados e consequente
ação pedagógica. Quais habilidades precisam ser trabalhadas? Quais competências
este ou aquele estudante se destaca?
A Base Nacional Comum Curricular pretende equilibrar o ensino nas diferentes escolas
brasileiras. Apesar de nem sempre ser o foco das discussões, as avaliações na BNCC
também mudam de maneira significativa — e sua instituição de ensino precisa estar
preparada.
No cenário atual, a avaliação serve como instrumento para verificação da aprendizagem.
Por meio dela, é possível saber se a turma assimilou os conhecimentos e apresentou bons
resultados, se é necessário fazer algum trabalho individual e até se as estratégias de ensino
precisam ser modificadas.
Feedback 360º
Portfólio
Esse arquivo pessoal de atividades armazena as produções dos alunos com o passar do
tempo. Com isso, é possível verificar o desenvolvimento de habilidades e competências.
Entre suas facilidades está a possibilidade de trabalhar com: resenhas, narrativas,
dissertações, desenhos, imagens, coleção de notícias e reflexão sobre informações. Para
ser eficiente, execute os seguintes passos:
•estabeleça os objetivos de aprendizagem do período;
•defina as atividades continuadas;
•oriente os estudantes a arquivarem suas atividades no período;
•ofereça uma reflexão ao final sobre a melhoria das habilidades e competências.
Rubrica
Nesse processo, o papel dos professores é essencial. Eles precisam rever suas posturas e
comportamentos, assim como refletir sobre as contribuições de sua disciplina para o
desenvolvimento das 10 competências esperadas pela BNCC.
Utilize a tecnologia
https://www.provafacilnaweb.com.br/blog/bncc-e-as-avaliacoes-como-adaptar-
as-rotinas/
O que muda nas rotinas das avaliações formativas?
A inversão dessa ordem permite obter melhorias educacionais. É claro que, para isso, é preciso
atentar ao fato de que a BNCC não tem o propósito de intervir na metodologia de ensino,
atividades e sequências didáticas desenvolvidas e definição de projetos.
https://www.provafacilnaweb.com.br/blog/bncc-e-as-avaliacoes-como-adaptar-as-rotinas/
Unidade 14- O SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA (SAEB)
ESTUDANDO E REFLETINDO
Fonte Bibliográfica:
INEP
Realizado desde 1990, o Saeb passou por várias estruturações até chegar ao
formato atual. A partir de 2019, a avaliação contempla também a educação infantil,
ao lado do ensino fundamental e do ensino médio.
http://portal.inep.gov.br/educacao-basica/saeb
Novo Saeb 2019
Às vésperas de completar três décadas de realização, o Saeb passa por uma nova reestruturação
para se adequar à Base Nacional Comum Curricular (BNCC). A BNCC torna-se a referência na
formulação dos itens do 2º ano (língua portuguesa e matemática) e do 9º ano do ensino
fundamental, no caso dos testes de ciências da natureza e ciências humanas, aplicados de forma
amostral.
As siglas ANA, Aneb e Anresc deixam de existir e todas as avaliações passam a ser identificadas
pelo nome Saeb, acompanhado das etapas, áreas de conhecimento e tipos de instrumentos
envolvidos.
A partir de 2019, a Aneb vai deixar de ser chamada dessa forma. Além da
Avaliação Nacional da Educação Básica, a Avaliação Nacional da
Alfabetização (ANA) e a Avaliação Nacional do Rendimento Escolar (Anresc,
ou Prova Brasil), também terão suas nomenclaturas alteradas. Todas
passaram a ser chamadas de Saeb, com o nome acompanhado da etapa
correspondente.
A intenção do Saeb é acompanhar, a cada dois anos, a qualidade da
educação brasileira. Isso é feito confrontando-se os resultados bienais do
Ideb com metas estabelecidas, de forma a avaliar se os objetivos traçados
estão sendo efetivamente cumpridos. Busca-se, para isso, analisar diferentes
estratos: o país como um todo,as unidades da federação, os municípios e as
escolas.
A Aneb avalia alunos do 5º e do 9º anos do Ensino Fundamental
da rede privada e das escolas rurais, e também da 3ª série do
Ensino Médio, das redes pública e privada da área urbana.
Essa prova passou por diferentes ciclos de periodicidade até que,
em 2005, a sua aplicação passou a ser bianual. Os alunos e escolas
são selecionados por amostragem e abrangem as instituições que
não atendem aos critérios da Anresc (Prova Brasil). Dessa forma, a
Aneb foca nas gestões dos sistemas educacionais e não em
experiências específicas, de forma que os resultados são
apresentados por unidade da federação, por região e para o Brasil
como um todo.
A grande diferença entre elas, pelo menos até a edição de 2015, refere-se ao
público-alvo ao qual cada avaliação se destina, bem como às possibilidades
distintas da utilização de seus resultados.
Etapas de cobertura: esta será a primeira vez que o Saeb avaliará a Educação Infantil. A
avaliação será feita mediante questionários a serem respondidos pelos responsáveis pela
instituição. Assim, a avaliação passa a contemplar todas as etapas da Educação Básica, da
Educação Infantil ao Ensino Médio;
http://portal.inep.gov.br/artigo/-/asset_publisher/B4AQV9zFY7Bv/content/inep-
aplicara-maior-edicao-do-sistema-de-avaliacao-da-educacao-basica-saeb-em-
outubro/21206
http://portal.inep.gov.br/artigo/-/asset_publisher/B4AQV9zFY7Bv/content/inep-aplicara-
maior-edicao-do-sistema-de-avaliacao-da-educacao-basica-saeb-em-outubro/21206
A avaliação escolar não acontece em momentos isolados do trabalho pedagógico:
ela o inicia, permeia todo o processo e o conclui. A avaliação está estritamente
ligada a natureza do conhecimento, e uma vez reconhecida essa natureza, a
avaliação deverá ajusta-se a ela se quiser ser fiel e manter a coerência
epistemológica. Assim percebemos que a avaliação não é apenas uma prática
escolar, uma atividade neutra ou meramente técnica, e sim uma atividade
dimensionada, de ciências e de educação, que irá traduzir a prática pedagógica.
Na condição de avaliador, o Professor irá interpretar e atribuir sentidos e
significados à avaliação escolar.
A avaliação diagnóstica deve acontecer no início de cada ciclo ou ano letivo, pois
assim fica mais fácil detectar os erros e planejar as atividades que serão realizadas.
Avaliação formativa tem como propósito informar ao professor e aluno sobre os
resultados da aprendizagem, durante as atividades escolares. Onde possibilita a
reformulação no mesmo e assegurar o alcance dos objetivos. Tem o nome
formativa, pois indica como os alunos estão se modificando em direção aos
objetivos. A avaliação somativa tem a função de classificar os alunos ao final da
unidade, semestre ou ano letivo, segundo níveis de aproveitamento apresentados.
Objetiva avaliar de maneira geral o grau em que os resultados mais amplos têm
sido alcançados ao longo e ao final de um curso.
Cada questão deve ser formulada com clareza, mencionando uma habilidade
mental que se deseja que o aluno demonstre. Por exemplo: compare, relacione,
sintetize, descreva, resolva, apresente argumentos contra ou a favor etc. Sant'Ana,
2009, afirma que a auto-avaliação é capaz de conduzir o aluno a uma modalidade
de apreciação que se põe em pratica durante a vida inteira. Com a auto-avaliação
os alunos adquirem a capacidade cada vez maior de analisar suas próprias
aptidões, atitudes, comportamentos, pontos fortes, necessidades e êxitos na
consecução de propósitos. Mas para que a auto-avaliação tenha êxito é preciso
que o professor acredite no aluno e ofereça condições para a aprendizagem, pois
assim o aluno se sentirá segura para manifestar autenticidade em sua avaliação.
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/tipos-de-
avaliacoes-escolar/16604
A avaliação cooperativa estimula o aluno a coletar evidências concretas de
trabalhos e proporcionar condições para que analise, juntamente com o
grupo, o processo obtido é aperfeiçoá-lo para uma convivência
democrática no grupo e na sociedade. A discussão em grupo é uma forma
cooperativa de desenvolver habilidades mentais através de uma reflexão
sistematizada, afirma Sant'Ana (2009). Essa avaliação oferece vantagens
individuais e em grupo para os alunos, pois existe o reconhecimento da
colaboração de cada um para com o grupo, e também a valorização do
exercício de cada atividade.
https://www.google.com/search?q=imagem+de+avalia%C3%A7%C3%A3o+escolar&rlz=
1C1GCEU_pt
BRBR884BR884&tbm=isch&source=iu&ictx=1&fir=ybMQrRE7wocLoM%253A%252CeUvZ
yhuVaKjSvM%252C_&vet=1&usg=AI4_-
kRzibk26X6n3vrRWiAAAM9wDBQ1pA&sa=X&ved=2ahUKEwjV8tG-
gIPnAhVbIbkGHRJ_CE8Q9QEwBXoECAkQDg#imgrc=ybMQrRE7wocLoM:
Avaliação Diagnóstica:
Não importa a matéria que você leciona, ou o grau de ensino. Quer seja no Infantil,
Fundamental, Médio, Técnico ou EJA, a Avaliação Diagnóstica presta-se ao mesmo objetivo:
diagnosticar, verificar e levantar os pontos fracos e fortes do aluno em determinada área de
conhecimento.
http://site.primeiraescolha.com.br/blog-educacao/avalia%C3%A7%C3%A3o-
diagn%C3%B3stica-%C3%A9-aquela-feita-no-in%C3%ADcio-do-ano-letivo
Avaliação Somativa:
A avaliação formativa é uma proposta avaliativa, que inclui a avaliação, no processo ensino-
aprendizagem. Ela se materializa nos contextos vividos pelos professores e alunos e possui
como função, a regulação das aprendizagens.
https://www.educabrasil.com.br/avaliacao-somativa/
Avaliação Cooperativa:
A avaliação escolar fornece informações muito importantes para o educador, pois a partir
das respostas dadas pelos alunos o professor consegue reavaliar alguns conceitos e
muitas vezes repensar a sua didática de trabalho, para que assim haja um maior
aproveitamento da turma e uma troca de conhecimentos entre colegas e educadores.
A partir dos estudos de Bloom, a avaliação possui três funções principais, que consiste em
função de diagnosticar os conhecimentos prévios dos alunos, para planejar incutindo o
conhecimento anterior de cada um, também tem como função a avaliação formativa que
preza controlar verificando se os alunos estão atingindo os objetivos propostos
anteriormente auxiliando o professor na identificação de deficiências, e por último temos
a função somativa que tem como objetivo a classificação dos alunos no final de um
módulo ou curso de acordo com o rendimento de cada aluno.
https://www.pedagogia.com.br/artigos/funcoes_avaliacao/?pagina=3
15- A Avaliação Nacional de Alfabetização
Outra novidade é que o Saeb passa a incluir também a Educação Infantil, além
do Ensino Fundamental e Médio, que já eram avaliados. As aplicações
acontecem para turmas de creche, pré-escola, 2º ano, 5º ano, 9º ano e 3ª série
do Ensino Médio. O 3º ano do Fundamental, que era coberto pela ANA, deixa
de ser avaliado. Essa mudança acontece por causa da Base Nacional Comum
Curricular (BNCC), que estabelece o fim do ciclo de alfabetização no 2º ano e
não mais no 3º.
https://www.google.com/search?q=imagem+de+avalia%C3%A7%C3%A3o+escolar&rlz=1C1G
CEU_pt-
BRBR884BR884&tbm=isch&source=iu&ictx=1&fir=ybMQrRE7wocLoM%253A%252CeUvZyhuV
aKjSvM%252C_&vet=1&usg=AI4_-
kRzibk26X6n3vrRWiAAAM9wDBQ1pA&sa=X&ved=2ahUKEwjV8tG-
gIPnAhVbIbkGHRJ_CE8Q9QEwBXoECAkQDg#imgrc=wzGY3q3Ogrt1mM&imgdii=XY9SsYB82F
dWFM
Formulação Áreas do Conhecimento /
Público-alvo Abrangência
dos Itens Disciplinas Avaliadas
Creche e pré-escolas da Escolas pública –
BNCC
Educação Infantil Amostral (Estudo piloto)
Escolas públicas –
2º ano do Ensino Amostral Língua Portuguesa e
BNCC
Fundamental Escolas privada - Matemática
Amostral
Escolas públicas –
5º e 9º ano do Ensino Censitário Matriz de Língua Portuguesa e
Fundamental Escolas privada - Referência Matemática
Amostral
9º ano do Ensino Escolas públicas – Amostral Ciências da Natureza e
Escolas privadas - Amostral
BNCC
Fundamental Ciências Humanas
Escolas públicas –
3ª e 4ª série do Ensino Matriz de Língua Portuguesa e
Censitário
Médio Escolas privadas - Amostral Referência Matemática
No mês de junho de 2018, o MEC anunciou algumas mudanças para o Sistema de Avaliação da
Educação Básica (Saeb), sendo elas:
https://www.somospar.com.br/saeb/
https://www.somospar.com.br/saeb/
https://www.google.com/search?q=imagem+de+avalia%C3%A7%C3%A
3o+escolar&rlz=1C1GCEU_pt-
BRBR884BR884&tbm=isch&source=iu&ictx=1&fir=ybMQrRE7wocLoM%
253A%252CeUvZyhuVaKjSvM%252C_&vet=1&usg=AI4_-
kRzibk26X6n3vrRWiAAAM9wDBQ1pA&sa=X&ved=2ahUKEwjV8tG-
gIPnAhVbIbkGHRJ_CE8Q9QEwBXoECAkQDg#imgrc=6ubyT1ZT-
ne1jM&imgdii=uozjpDcBB11odM
Veja a tabela comparativa dos anos anteriores:
https://www.somospar.com.br/saeb/.
Saeb e Prova Brasil são a mesma coisa?
Não. A Prova Brasil consiste em uma das avaliações que fazem parte do Saeb
- a Avaliação Nacional do Rendimento Escolar (Anresc) -, mas não ao sistema
como um todo. Ainda assim, a partir de 2019 a Prova Brasil passa a assumir a
mesma nomenclatura do Saeb, com a indicação da etapa correspondente.
https://www.somospar.com.br/saeb/
"Os resultados não refletem a porcentagem de acertos de um
aluno respondendo a uma prova, mas a de um conjunto de
alunos respondendo às habilidades do currículo proposto,
distribuídas em várias provas diferentes. O resultado se dá pela
representatividade de um grupo de alunos como uma unidade
dentro do sistema de ensino." Fonte: Portal do Inep.
https://www.somospar.com.br/saeb/
https://www.somospar.com.br/saeb/
A importância do Saeb para as escolas
O Saeb do Ensino Médio, a partir de 2017, passou a ser universal para todas as
escolas do Brasil. Isso significa que a participação não será apenas amostral. Ou
seja, todas as escolas poderão ter o seu Ideb calculado.
"O diretor também deve ficar atento à média de sua escola. Ao conhecer seu
desempenho – com possibilidade de compará-lo a outras escolas similares –, ele
terá condições de iniciar um movimento de trocas de boas práticas para melhorar
o desenvolvimento." Fonte: Portal do Inep.
https://www.somospar.com.br/saeb/
Além de poder comparar as médias de proficiência da escola com escolas similares,
os gestores também podem acompanhar a evolução do desempenho dos alunos
em outras edições das avaliações.
https://www.somospar.com.br/saeb/
Unidade 16-Indicadores Educacionais
http://portal.inep.gov.br/indicadores-educacionais
https://www.unicef.org/brazil/indicadores-de-qualidade-da-
educacao
A metodologia de autoavaliação escolar é composta por sete dimensões:
Planejamento institucional;
Multiplicidade de experiências e linguagens;
Interações;
Promoção da saúde;
Espaços, materiais e mobiliários;
Formação e condições de trabalho dos (as) professores (as) e demais profissionais;
Cooperação e troca com as famílias e participação na rede de proteção social.
https://www.unicef.org/brazil/indicadores-de-qualidade-da-educacao
https://www.unicef.org/brazil/media/506/file/Indicadores_da_Qualidade_na_Educacao_Infantil.p
df
Como utilizar os Indicadores da Qualidade na Educação Infantil
Não existe uma forma única para o uso dos Indicadores da Qualidade
na Educação Infantil. Ele é um instrumento flexível que pode ser usado
de acordo com a criatividade e a experiência de cada instituição de educação
infantil, contudo apresentamos algumas sugestões.
Recomendamos que a instituição de educação infantil constitua um
grupo para organizar o processo, planejar como será feita a mobilização da
comunidade, providenciar os materiais e o tempo necessários, além de
preparar espaços para as reuniões dos grupos e plenária final.
A mobilização da comunidade para participar da avaliação é o
primeiro ponto importante no uso dos indicadores. Quanto mais pessoas
dos diversos segmentos da comunidade se envolverem em ações para a
melhoria da qualidade da instituição de educação infantil, maiores serão
os ganhos para as crianças, para a sociedade e para a educação brasileira.
Por isso, é muito importante que todos os segmentos da comunidade sejam
convidados a participar, não somente aqueles mais atuantes no dia a
dia. O grupo responsável pela preparação da instituição para a avaliação
deve usar a criatividade para mobilizar pais e mães, professoras/es,
funcionárias/os, conselheiros tutelares e da educação e outras pessoas
da comunidade. Cartas para os pais, faixa na frente da instituição,
divulgação no jornal, no transporte público ou na rádio local e discussão
da proposta com as crianças são algumas possibilidades.
Este instrumento foi elaborado com base em aspectos fundamentais
para a qualidade da instituição de educação infantil, aqui expressos em
dimensões dessa qualidade, que são sete: 1 – planejamento institucional; 2 –
multiplicidade de experiências e linguagens; 3 – interações; 4 – promoção
da saúde; 5 – espaços, materiais e mobiliários; 6 – formação e condições de trabalho das
professoras e demais profissionais; 7 – cooperação e troca com as famílias e participação
na rede de proteção social.
https://www.unicef.org/brazil/media/506/file/Indicadores_da_Qualidade_na_Educacao_Infa
ntil.pdf
As dimensões podem ser constatadas por meio de indicadores. Cada indicador, por sua vez,
é avaliado após o grupo responder a uma série de perguntas. As respostas a essas perguntas
permitem à comunidade avaliar a qualidade da instituição de educação infantil quanto
àquele indicador. Para facilitar a avaliação, sugere-se que as pessoas atribuam cores aos
indicadores.
As cores simbolizam a avaliação que é feita: se a situação é boa, coloca-se cor verde; se é
média, cor amarela; se é ruim, cor vermelha.
Como conduzir a avaliação
É importante que todos os participantes entendam os objetivos dos Indicadores da
Qualidade na Educação Infantil e também os principais conceitos utilizados. Uma explicação
sobre a atividade a ser realizada, sobre o conteúdo e os objetivos deste trabalho na
instituição pode ser um bom caminho. Para tanto, pode ser feita uma reunião prévia
com professoras/es, coordenadoras/es pedagógicas/os e funcionárias/os. Professoras/es,
diretoras/es e coordenadoras/es pedagógicas/os estão mais familiarizadas/os com os termos
utilizados na área da educação. A preparação prévia desses profissionais ajuda na tarefa de
explicar aos demais, no dia da avaliação, termos e assuntos que não são do conhecimento de
todos.
Uma exposição para iniciar os trabalhos no dia da avaliação – por meio de cartazes, murais,
quadros, retroprojetor ou PowerPoint – pode ajudar na compreensão do objetivo dos
Indicadores da Qualidade na Educação Infantil e de quais serão os passos para o
planejamento e a organização da avaliação.
https://www.unicef.org/brazil/media/506/file/Indicadores_da_Qualidade_na_Educacao_Infantil
.pdf
Cada participante da avaliação deve receber, pelo menos, uma cópia da parte desta
publicação
com a explicação das dimensões, seus respectivos indicadores e perguntas. O ideal é que
todos
disponham do conjunto completo das dimensões, mas, se isso não for possível, cada
participante
deve pelo menos ter acesso à lista dos indicadores e das perguntas da dimensão que será
discutida
no grupo do qual ele irá participar.
Cada participante deve receber caneta ou lápis para fazer suas anotações.
Cada grupo deve ter lápis ou caneta nas cores verde, vermelha e amarela (pelo menos um
de
cada cor), além de uma cartolina ou outro papel para a elaboração de um quadro-síntese
que
possibilitará a visualização do resultado da avaliação na plenária.
Para facilitar a manifestação de opiniões na plenária quanto às cores atribuídas às
perguntas
e aos indicadores, pode-se fornecer, a cada participante, cartões com as cores verde,
amarelo,
vermelho e branco (este em caso de abstenções). Esses cartões podem ser úteis caso haja
necessidade de votações na plenária. Levantando os cartões, os participantes manifestam
seus
votos. Esse procedimento pode facilitar decisões. Mas, mesmo fazendo uso desse recurso,
é
importante considerar a presença de opiniões divergentes.
Fita adesiva será útil para fixar o quadro-síntese de cada grupo em local visível na
plenária.
Depois que os grupos finalizam a discussão sobre a dimensão pela qual são responsáveis,
todos se reúnem em plenária, ou seja, os grupos se desfazem e se reúnem em um único
ambiente.
Nesse ambiente, cada grupo (por meio de seu relator) irá expor aos demais presentes,
com base
no quadro-síntese, os resultados da sua discussão. Feita a exposição, cada grupo deixa seu
quadrosíntese em local visível. Passa-se então para uma nova etapa do trabalho: discussão
na plenária
para tirar dúvidas e para verificar se todos concordam com os resultados trazidos pelos
grupos.
Mudanças de cores podem ocorrer na plenária. Finalizada essa etapa, a comunidade terá
um
retrato dos seus pontos fortes e fracos. É importante valorizar aquilo que está caminhando
bem.
Em seguida,todos definem coletivamente quais são os problemas prioritários, aqueles que
devem
ser resolvidos primeiramente pela sua urgência e importância.
https://www.unicef.org/brazil/media/506/file/Indicadores_da_Qualidade_na_Educacao_Infa
ntil.pdf
Sobre a atribuição das cores
Caso o grupo avalie que essas ações, atitudes ou situações existem e estão
consolidadas na instituição de educação infantil, deverá atribuir a elas a
cor verde, indicando que o processo de melhoria da qualidade já está num
bom caminho.
Se, na instituição de educação infantil, essas atitudes, práticas ou situações
ocorrem de vez em quando, mas não estão consolidadas, o grupo lhes
atribuirá
a cor amarela, o que indica que elas merecem cuidado e atenção.
Caso o grupo avalie que essas atitudes, situações ou ações não existem na
instituição de educação infantil, atribuirá a elas a cor vermelha. A situação
é grave e merece providências imediatas.
Perguntas que se referem a realidades específicas (ex: sobre povos
indígenas ou população do campo) não devem ser preenchidas caso não
se apliquem à instituição.
As cores atribuídas às perguntas ajudarão o grupo a ponderar e decidir
qual das três
cores reflete com mais precisão a situação da instituição de educação
infantil em relação a cada
indicador. A partir das cores atribuídas às perguntas, o grupo avalia qual
cor melhor representa
o indicador. Não é necessário atribuir cores às dimensões.
https://www.unicef.org/brazil/media/506/file/Indicadores_da_Qualidade_na_
Educacao_Infantil.pdf
Em cada dimensão e indicador, a maioria das questões diz respeito a todas as faixas
etárias. Logo, podem ser respondidas por qualquer instituição de educação infantil.
Entretanto, observe que algumas perguntas se aplicam de forma específica, estão
devidamente assinaladas e vêm depois daquelas questões que se referem a todas as
crianças.
Questão que se refere apenas a bebês (crianças até 1 ano e meio) e/ou crianças pequenas
(de 1 ano e meio até 3 anos);
Questão que se refere apenas a crianças de 4 até 6 anos.
Se a instituição atender apenas a faixa etária de creche (bebês e/ou crianças
pequenas), deve discutir as questões gerais e aquelas específicas para essa faixa.
Se atender apenas a faixa etária da pré-escola (crianças de 4 até 6 anos), discutirá apenas
as questões gerais e aquelas específicas para essa faixa etária.
Ou seja, questões coloridas podem não ser respondidas quando não se aplicarem à
instituição devido à faixa etária atendida.
https://www.unicef.org/brazil/media/506/file/Indicadores_da_Qualidade_na_Educacao_Infan
til.pdf
Indicadores Ensino Fundamental
Ele é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no Censo
Escolar, e das médias de desempenho nas avaliações do Inep, o Sistema de
Avaliação da Educação Básica (Saeb) – para as unidades da federação e para o país,
e a Prova Brasil – para os municípios.
Buscando Conhecimento
file:///C:/Users/silvia.ribeiro/Downloads/pde_escola.pdf
-Unidade 17- Avaliação Diagnóstica, Formativa e Somativa.
Avaliação Diagnóstica
https://novaescola.org.br/conteudo/190/cipriano-carlos-luckesi-qualidade-aprendizado
Avaliação Formativa
Quando usamos o termo avaliar estamos referindo não apenas aos aspectos
quantitativos da aprendizagem, mas também aos qualitativos, abrangendo tanto a
aquisição de conhecimento de corrente dos conteúdos curriculares, quanto as
habilidades, os interesses, as atitudes, os hábitos de estudos e o ajustamento pessoal
e social. Sendo assim, avaliar consiste em fazer um julgamento de resultados
comparando o que foi obtido e com o que pretendia alcançar. Dessa forma, a
avaliação pode ser útil para orientar tanto o aluno, quanto o professor, fornecendo
informações para o aluno melhorar o desenvolvimento escolar e dar elementos ao
professor para aperfeiçoar sua forma de avaliar.
Avaliar o processo ensino e aprendizagem é basicamente verificar o que
os alunos conseguiram aprender e o que o professor conseguiu ensinar.
Assim, a avaliação diagnosticada ajuda a detectar o que cada aluno
aprendeu anteriormente, especificando sua bagagem cognitiva, e ao
mesmo tempo auxilia o professor a determinar quais são os
conhecimentos e habilidades que devem ser retomadas antes de
introduzir os novos conteúdos do planejamento. De acordo com Luckesi
(1999), a avaliação formativa tem como função verificar se os objetivos
estabelecidos para a aprendizagem foram atingidos e tem como função
verificar se os objetivos estabelecidos para a aprendizagem foram
atingidos e tem como propósito fundamental um caráter formativo e
verifica se o aluno está conseguindo dominar os objetivos previstos, sob
a forma de conhecimento, habilidades e atitudes contribuindo também
para o aperfeiçoamento da ação docente, fornecendo ao professor
dados para adequar seus procedimentos de ensino às necessidades da
classe. Pode também ajudar a ação dos alunos, oferecendo informações
seu progresso nas aprendizagens, conhecendo seus avanços e
dificuldades.
Como Guedes (1981), afirma: “Tratar da avaliação escolar é introduzir
conceitos essências para a compreensão das perspectivas valorativa
centrada nohttps://www.youtube.com/watch?v=JqSRs9Hqgtc
aluno”. Para tanto o desenvolvimento educativo deve ser
acompanhado de uma avaliação constante.
Avaliação Somativa
Para aprofundar seus conhecimentos sobre avaliação diagnóstica, formativa e somativa, acesse:
http://www.portalavaliacao.caedufjf.net/pagina- exemplo/tipos-de-avaliacao/avaliacao-diagnostica/
Ministério da Educação
Secretaria de Educação Básica
Diretoria de Fortalecimento Institucional e Gestão Educacional
Coordenação-geral de Gestão Escolar
BNCC e as avaliações: como adaptar as rotinas?
https://www.provafacilnaweb.com.br/blog/bncc-e-as-avaliacoes-
como-adaptar-as-rotinas/
Isso porque os sistemas facilitam e otimizam a organização e gestão dos dados. O Prova
Fácil, por exemplo, desenvolvido pela Starline, além da correção automática de provas,
armazena informações de alunos e turmas, bem como gera relatórios com diagnósticos. É
um espaço que não apenas guarda os dados de maneira segura, em nuvem, como
também fornece estatísticas relevantes que orientam tanto os professores, quanto os
alunos — que também podem ter acesso a essas informações.
https://www.provafacilnaweb.com.br/blog/dados-como-eles-te-auxiliam/
Modificação no formato de avaliação
A prova pela BNCC tem o objetivo de fazer uma análise global e integral do
estudante. É aí que entra a avaliação formativa, que deve considerar “os
contextos e as condições de aprendizagem, tomando tais registros como
referência para melhorar o desempenho da escola, dos professores e dos alunos”,
destaca o documento.
https://www.provafacilnaweb.com.br/blog/bncc-e-as-avaliacoes-como-adaptar-
as-rotinas/
Como as escolas devem repensar as avaliações na BNCC?
Esse novo cenário exige uma mudança de postura por parte dos professores e da
gestão. O que fazer? As mudanças nas rotinas da avaliação formativa já
evidenciam parte do que precisa ser feito. Mas ainda existem outras dicas
importantes.
https://www.sieeesp.org.br/sieeesp2/uploads/palestras/BNCC%20E%20Avalia%
C3%A7%C3%A3o%20da%20Ed%20B%C3%A1sica.pdf
https://www.sieeesp.org.br/sieeesp2/uploads/palestras/BNCC%20E%20Avalia%
C3%A7%C3%A3o%20da%20Ed%20B%C3%A1sica.pdf
9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
https://www.sieeesp.org.br/sieeesp2/uploads/palestras/BNCC%20E%20Avalia%C3
%A7%C3%A3o%20da%20Ed%20B%C3%A1sica.pdf
https://www.sieeesp.org.br/sieeesp2/uploads/palestras/BNCC%20E%20Avalia%C3
%A7%C3%A3o%20da%20Ed%20B%C3%A1sica.pdf
A BASE ESTÁ PRONTA, E AGORA?
Cada rede de ensino, ao definir seus currículos, deverá definir suas Matrizes de Referência
das Avaliações Processuais, por componente curricular e por ano de escolaridade.
Definir os objetivos (habilidades) específicos que sustentam a construção dos conceitos
estruturantes e que refletem o trabalho cotidiano de professores e alunos.
Todos em articulação com as Matrizes de Referência das Avaliações Nacionais.
https://www.sieeesp.org.br/sieeesp2/uploads/palestras/BNCC%20E%20Avalia%C3%A7%C
3%A3o%20da%20Ed%20B%C3%A1sica.pdf
É necessária uma ação forte e bem estruturada para a formação inicial e continuada de
professores e para suas condições de trabalho com carreira e remuneração.
São eles que vão tirar a base nacional do papel ou não e transformá-la em trajetórias
reais para os alunos modernos.
Precisam dominar novas formas de aprender para poder ensinar de tal forma que os
alunos desenvolvam as competências e as habilidades esperadas.
https://www.sieeesp.org.br/sieeesp2/uploads/palestras/BNCC%20E%20Avalia%C3%A7%C
3%A3o%20da%20Ed%20B%C3%A1sica.pdf
INEP E AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA
https://www.sieeesp.org.br/sieeesp2/uploads/palestras/BNCC%20E%20Avalia%C3
%A7%C3%A3o%20da%20Ed%20B%C3%A1sica.pdf
EVIDÊNCIAS EDUCACIONAIS DISPONIBILIZADAS PELO
INEP
https://www.sieeesp.org.br/sieeesp2/uploads/palestras/BNCC%20E%2
0Avalia%C3%A7%C3%A3o%20da%20Ed%20B%C3%A1sica.pdf
https://www.google.com/search?q=imagem+avalia%C3%A7%C3%A3o+BNCC&rl
z=1C1GCEU_pt-
BRBR884BR884&tbm=isch&source=iu&ictx=1&fir=DyCrSIEcZq1C2M%253A%252
CfeFp8MhOtm5rMM%252C_&vet=1&usg=AI4_-
kQEyAt1Drrr7q0XAB6lOVMialuepg&sa=X&ved=2ahUKEwiS5rKI1IXnAhWLELkGHX
gYBrYQ9QEwAnoECAoQCQ#imgrc=DyCrSIEcZq1C2M:
Unidade 18- Processo Histórico da Avaliação
https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/16/1/contexto-histrico-da-avaliao-escolar
Uma avaliação mais formativa não toma menos tempo, mas dá informações, identifica
e explica erros, sugere interpretações quanto as estratégias e atitudes dos alunos e,
portanto, alimenta diretamente a ação pedagógica, ao passo que o tempo e a energia
gastos na avaliação tradicional desviam da invenção didática e da inovação.
http://periodicos.unibave.net/index.php/cienciaecidadania/article/viewFile/58/47
A avaliação no contexto escolar
https://lindomarjuara.blogspot.com/2012/03/avaliacao-no-contexto-
escolar.html
É necessário também ter em mente e de forma bem clara que
em qualquer nível de ensino, a avaliação não é algo isolado e
não existe e nem opera por si mesma; está sempre a serviço e
vinculada a um projeto ou um conceito teórico. Dessa forma,
a avaliação é determinada pelas concepções que
fundamentam a proposta de ensino, como afirma Caldeira
(2000):
https://lindomarjuara.blogspot.com/2012/03/avaliacao-no-
contexto-escolar.html
https://www.google.com/search?q=imagem+de+avalia%C3%A7%C3%
A3o+escolar&rlz=1C1GCEU_pt-
BRBR884BR884&tbm=isch&source=iu&ictx=1&fir=shp5VFVpahT1MM%
253A%252CCu19Qe9vq3kyuM%252C_&vet=1&usg=AI4_-
kTlDOkKtUPPYWVGJNEFx1lOZRrQMQ&sa=X&ved=2ahUKEwiKzuiX4IXn
AhUTIrkGHeeXCRIQ9QEwAHoECAkQBA#imgrc=shp5VFVpahT1MM:&v
et=1
Unidade 19-Conhecer as contribuições dos modelos de avaliação por objetivos.
Avaliação
Resultados de aprendizagem.
Examinar- Pontual-Classifica-Excludente
Resultados de aprendizagem
Avaliação é entendida como resultados de aprendizagem e ela acompanha todo o
processo de aprendizagem.
AVALIAÇÃO ESCOLAR E O
PAPEL DO PROFESSOR
Numa perspectiva construtivista de aprendizagem, o professor
está presente como mediador, facilitador e catalisador do
professor da aprendizagem. Sua presença é indispensável
como elemento organizador do contexto de aprendizagem,
para facilitar a construção das representações pelo aluno.
Dessa Forma, o professor não é transmissor de conhecimento,
mas sim quem prepara as melhores condições para a
construção do conhecimento pelo aluno, que acontece a partir
das próprias experiências, que certamente são diferentes para
cada um (MORETO, 2008 p. 35).
Avaliação formativa
Avaliação cumulativa
As notas e os conceitos são atribuídos a fim de promover o aluno para outra classe ou
curso. É, geralmente, aplicada no bimestre ou semestre. Nesse caso, as opções de
exames são: prova ou trabalho final, avaliação com base nos resultados cumulativos
conquistados no ano ou ambas as formas.
Autoavaliação
Perceba que todos esses tipos de avaliação da aprendizagem podem incluir provas. A
Avaliação diagnóstica
Avaliação somativa
As notas e os conceitos são atribuídos a fim de promover o aluno para outra classe
ou curso. É, geralmente, aplicada no bimestre ou semestre. Nesse caso, as opções
de exames são: prova ou trabalho final, avaliação com base nos resultados
cumulativos conquistados no ano ou ambos as formas.
Autoavaliação
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/os-tipos-de-avaliacao/32658
De acordo com Luckesi (1998), a avaliação da aprendizagem está
sendo praticada independente do processo ensino-aprendizagem,
pois mais importante do que ser uma oportunidade de
aprendizagem significativa, a avaliação vem se tornando um
instrumento de ameaça.
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/1421320/mod_resource/content/1/O_ato_de_avaliar_a_aprendizagem
_Luckesi.pdf
O processo ensino-aprendizagem no
Brasil
Ao discutirmos a emblemática da educação em nosso país, evidenciamos
diversos pontos que contribuíram para carreá-lo do sistema educacional
brasileiro a lamentável situação que atualmente se encontra. Visando luzir de
forma consistente possíveis causas, consequências e soluções no que tange ao
processo ensino-aprendizagem em nosso país, abordaremos premissas
filosóficas, fatos históricos que deixaram marcas profundas em nosso sistema
educacional, bem como apresentar conceitos que possam incidir positivamente
na otimização da educação no Brasil de forma holística e eficaz.
Com base em visitas às escolas, conversas diretas com alunos, depoimentos,
artigos relacionados, nota-se que há um processo educacional que tende a
robotização do ensino, posto que o papel do professor, em especial na educação
infantil, como educador, agente motivador, cooperador na construção/edificação
do caráter, da moral do futuro cidadão, agente inspirador, melhor dizendo;
esmaeceu-se. Transfigura-se como um simples lecionador - "passador de lições".
Esquecendo-se do grande papel na formação do cidadão de amanhã. Figura-se
como: Professor leciona, aluno é lecionado; a instrução foi passada e o ciclo
vicioso perpétua. Há uma necessidade de um repensar, do buscar novamente
suas raízes; a importância e o papel do professor na educação, na formação de
cidadãos prontos para enfrentarem os desafios do mundo. Professorar não se
resume ao instruir, mas ao educar: Promovendo meios para que o
educando/alunado consiga caminhar com suas próprias pernas como cidadão
reto e bem instruído.
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/idiomas/o-processo-
ensino-aprendizagem-no-brasil/14441
Mergulhando um pouco no tempo, trazendo ao agora ilustríssimo filósofo
ateniense Sócrates, que viveu no século IV AC e ainda muito tem a permear
o mundo com suas ideias. Segundo ele: Antes de tudo devemos ensiná-los
a pensar para, por fim, poder instruí-los. A Maiêutica socrática, "dar a luz às
ideias", "parto intelectual", és fundamental para que o processo ensino-
aprendizagem seja bem sucedido, posto que não "cega" os alunos, não os
"robotiza"; abre suas mentes e os motiva a nunca deixar de buscar a
verdade, de lutar por seus sonhos, pela sabedoria.
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/idiomas/o-processo-ensino-
aprendizagem-no-brasil/14441
ENSINO
O ensino na concepção de Saviani significa produzir o saber, fazer com que aqueles que
fazem parte do processo consigam absorver os conteúdos e transformar o meio onde vive em
um local com igualdade de oportunidades
A pedagogia tradicional trata a educação como a correção da marginalidade, e tem
como função equalizar a sociedade; outra teoria abordada é a teoria tecnicista, que consta de
propostas pedagógicas com enfoque sistêmico, buscando profissionalizar o aluno.
Em sua obra Escola e Democracia, Saviani busca contextualizar as correntes
pedagógicas, iniciando pela pedagogia tradicional, que tem como objetivo organizar a escola e
garantir a educação, que é um direito de todos e dever do estado, transformando os estudantes
em cidadãos, que devem assimilar o acervo cultural transmitido pelo professor; a educação e
os personagens envolvidos no contexto como reprodutores das desigualdades sociais e
destaca o papel da escola enquanto aparelho ideológico do estado, dividindo a burguesia e o
proletariado.
Segundo o autor, a educação é concebida como “produção do saber”. Pois o homem é capaz
de elaborar idéias, possíveis atitudes e uma diversidade de conceitos. O ensino como parte da
ação educativa é vista como processo, no qual o professor é o “produtor” do saber e o aluno
“consumidor” do saber. A aula seria produzida pelo professor e consumida pelo aluno.
É possível perceber que em sua pesquisa, Saviani busca fomentar suas afirmações a partir de
diversas fontes, consolidando assim seu pensamento e buscando transmiti-lo aos educadores
que tem acesso à sua obra da maneira mais clara possível. A educação é entendida como o ato
de produzir, direta e indiretamente, em cada individuo singular, a humanidade que é produzida
histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens, isso significa que a educação é entendida
como mediação no seio da prática social global. Demerval Saviani, como teórico da educação,
classifica as teorias educacionais em teorias crítica ou não - criticas. Como exemplo de teorias
não-crítica temos a pedagogia tradicional (preconiza o professor como centro do processo de
ensino a ao aluno cabe aprender o que lhe é transmitido, sem ter o direito de questionar,
preconiza o “aprender”), a pedagogia nova (defende a escola como um meio de equalização
social, enfatizar o “aprender a aprender”), propondo uma ampla modificação na aparência das
escolas, com salas de aulas de aspecto mais agradável e mais alegre. Entre outras
teorias Demerval Saviani cita: a teoria do sistema de ensino enquanto violência simbólica (como
exemplo temos a violência material imposta pela classe dominante, o que também provoca uma
violência cultural, o que vemos claramente na ação pedagógica institucionalizada, ou seja, no
sistema escolar.
Saviani conclui suas observações no livro “Escola e Democracia” (1987), que o ensino não é
somente pesquisa, onde o professor tem a função de estudar determinado tema e transmitir aos
seus alunos, mas sim um artifício que deve ser utilizado de maneira inteligente, propondo
atividades que permitam a resolução de problemas através do questionamento deles,
levantamento de hipóteses pertinentes e experimentações, fazendo com que o aluno assuma a
responsabilidade de sua própria capacidade de pensar e de se posicionar perante os desafios
da vida.
https://escola-ensino-aprendizagem.blogspot.com/p/dermeval-saviani.html