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FORMA

Quantidade de partes diferentes de uma música / maneira como o compositor projeta e


constrói sua música. Estrutura total da peça

Forma canção: Intro, verso, pré-refrão, refrão, ponte e solo. 8 ou 16 compassos por seção e 1
ou 2 acordes por compasso ou 1 acorde para 1,2,3 ou 4 compassos.

Repetição e Contraste

A repetição de ideias musicais dá unidade à peça, se tornam ponto de referência para orientar-
nos durante a peça.

As ideias contrastantes fazem com que a música adquira variedade e interesse. Uma forma é
usar uma melodia completamente nova, diferente das interiores. Mas há outras formas de
criar contrastes musicais: mudança de tonalidade, mudança de modo (contraste entre maior e
menor), ritmo, andamento, dinâmica (fortes e fracos), ambiência, textura e timbre (colorido
instrumental). Compositor pode usar uma ou mais formas de contraste.

Tonalidades, escalas e acordes

Compositor deve planejar seu esquema tonal e o equilíbrio desse esquema.

A tonalidade em que a peça começa é a tonalidade central de toda a peça. Ainda que várias
mudanças de tonalidade possam ocorrer, a música voltará sempre à tonalidade central no fim
da peça.

Frases e sentenças

Componentes musicais básicos com os quais o compositor constrói uma melodia. A extensão
mais comum para uma frase musical é de quatro compassos. Podendo também ser encontrada
frase de 8,2 ou 1 compasso.

Uma sentença musical possui frequentemente oito compasso de extensão e é construída com
duas ou mais frases.

Cadências

Os finais das frases e sentenças são marcados por cadências, ou seja, pontos de descanso – um
tipo de pontuação musical. Uma cadencia consiste na progressão de dois acordes.

Cadência perfeita (ponto final): Dominante (V) seguido por tônica (I).

Cadência plagal: Subdominante (IV) seguido por tônica (I)

Cadência imperfeita (ponto de continuação, vírgula musical): é realizada pelo encadeamento


de quase qualquer acorde – mas frequentemente de tônica (I), supertônica (II) ou
subdominante (IV) – com o acorde da dominante (V).

Cadência interrompida (ou de engano): em geral termina com a superdominante (VI)

MODULAÇÃO

Acrescenta interesse e variedade

Modulação para tonalidades próximas soa mais natural e fluente.


Normalmente, modula-se para tonalidade dominante, para a relativa menor, para a
subdominante maior, para tônica menor (mesma tônica da tonalidade maior).

Também pode-se modular para a supertônica menor (relativa menor da subdominante) e a


mediante menor (relativa menor da dominante)

Para tônicas de uma tonalidade menor, a modulação mais natural será a relativa maior,
dominante menor , tônica maior, subdominante menor.

FORMA

Forma ternária: possui três seções: A B A

A: Exposição

B: Contraste *Normalmente modula

A2: Repetição

Forma Minueto e Trio: andamento moderado, três tempos por compasso. Normalmente
escritos aos pares – o segundo contrastando com o primeiro. Minueto I; II. I

Segundo minueto geralmente em nova tonalidade e frequentemente no modo oposto ao


anterior – por exemplo, no modo menor se o primeiro tivesse sido em maior. Normalmente o
minueto II é para 3 instrumentos.

A1: seção do minueto – termina na tonalidade da tônica.

B: trio (minueto II) – contrastante, normalmente em tonalidade diferente

A2: seção do minueto novamente – dessa vez sem repetições.

Forma Rondó Simples:

O tema principal (A) continua sempre retornando, existindo porém seções contrastantes (B,C,
etc) entre cada retorno e o anterior. O tema principal (A) começa e termina na tonalidade da
tônica cada vez que reaparece; cada episódio (as seções contrastantes) está em uma
tonalidade vizinha.

A1: tema principal

B: primeiro episódio contraste

A2: repetição do tema principal

C: 2º episódio: outro contraste

A3: repetição do tema principal


Para evitar monotonia, o tema principal deverá sofrer alguma variação cada vez que
reaparece.

FORMA VARIAÇÃO E O BASSO OSTINATO

Como tema, o compositor escolhe uma melodia simples, fácil de memorizar, com estrutura
binária ou ternária. O compositor então constrói sua peça repetindo a melodia tantas vezes
quantas quiser – mas alterando-a ou variando-a de alguma forma a cada repetição .

A: Tema

A1: variação 1

A2: variação 2 etc....

Formas de variação:

1. Ornamentar a melodia, escondendo-a entre trinados, ornamentos e notas de passagem.

2. Mudança de harmonia

3. Mudança de ritmo

4. Mudança de compasso (exemplo: de 3 tempos por compasso passa para 4 tempos)

5. Mudança de tempo

6. Mudança para modo oposto (de menor para maior, por exemplo)

7. O tema pode ser colocado no baixo ou em uma parte interna.

8. Apresentar o tema, ou parte do tema, em imitação ou cânone – uma parte vocal ou


instrumental começa a tocar a melodia, sendo pouco depois seguida por outra parte tocando a
mesma melodia.

9. A melodia pode desaparecer como tal, mantendo-se porém seu contexto harmônico ou
rítmico para lembrar-nos da melodia original

10. Um contracanto pode ser tocado acima ou abaixo do tema, ou uma nova melodia pode ser
composta e tocada dentro do contexto harmônico original do tema.

11. O tema pode ser invertido, notas podem ter seus valores aumentados ou diminuídos

12. Se for musica para orquestra, pode-se mudar a orquestração.

BASSO OSTINATO

O tema – ou ostinato – é repetido diversas vezes no baixo, enquanto na parte de cima o


compositor tece uma textura continua e de densidade variável com a melodia e a harmonia.

À vezes as divisões do basso ostinato são sobrepostas pela melodia superior, tornando a
textura mais densa e mais entrelaçada. Em algumas peças, o composutor torna as partes
superiores cada vez mais complexas, aumentando mais e mais a tensão à medida que a peça
progride. A expressão basso ostinato significa que é obstinadamente repetido.

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