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PROPORÇÃO GEOMÉTRICA EM MARCAS GRÁFICAS

Sharlene Melanie Martins de Araújo


UFSC, Departamento de Expressão Gráfica
sharlene.melanie@gmail.com

Túlio Sá
UFSC, Departamento de Expressão Gráfica
tulio@floripa.com.br

Richard Perassi Luiz de Sousa


UFSC, Departamento de Expressão Gráfica
richard.perassi@uol.com.br

Resumo
Indicada por Euclides de Alexandria (360-395 a.C.), a proporção áurea é
um recurso geométrico que parte da divisão de um seguimento em média
e extrema razão, sendo utilizada na composição de esculturas e na
arquitetura da antiguidade. Também, serviu de recurso no planejamento de
obras de arte no período renascentista. Ao longo da história, foram
desenvolvidos modelos e técnicas de aplicação dessa proporção para
auxiliar no processo de composição lógico-matemática de projetos de
Design. Isso caracteriza o objeto de estudo deste artigo que apresenta
modelos e técnicas de aplicação da proporção áurea no desenvolvimento
de marcas gráficas. Trata-se de uma pesquisa documental com registros
sobre marcas que estão disponíveis na internet e que foram identificados e
selecionados a partir de um trabalho exploratório e são interpretados com
o auxilio de recursos teórico-metodológico da teoria da forma, da sintaxe
visual e de princípios semióticos. A base do estudo é composta a partir de
Luca Pacioli (1509), com ilustrações realizadas por Leonardo Da Vinci,
como uma referência antiga sobre o uso da proporção áurea. Em seguida,
há o estudo de Huntley (1985) e, também, referências mais atuais como
Lívio (2009), Elam (2010) e Araújo (2010). Essas pesquisas configuram
modelos e técnicas de construção, usando modelos clássicos como:
Diagrama de Villard; Sequência de Fibonacci e Figuras Áureas. Além
disso, alguns outros autores identificam o uso desses modelos em
símbolos gráficos atuais como as marcas: Apple, Toyota e Grupo Boticário.

Palavras chaves: Geometria. Razão Áurea. Identidade Gráfico-Visual.


Abstract
Indicated by Euclid of Alexandria (360-395 BC), the golden ratio is a
geometric feature that part of the division of a follow-up on average and
extreme right, being used in the composition of sculptures and architecture
of antiquity. Also served as a resource in planning works of art in the
Renaissance period. Throughout history, models and techniques have
been developed for applying that ratio to assist in the writing process
logical-mathematical design projects. This characterizes the object of this
article presents models and techniques of applying the golden ratio in the
development of graphic marks. This is a documentary research with
records about brands that are available on the internet and that were
identified and selected from an exploratory work and are interpreted with
the aid of theoretical resources methodological theory of form, visual syntax
and principles semiotic. The basis of the study is composed from Luca
Pacioli (1509), with illustrations by Leonardo Da Vinci, as an old reference
on using the golden ratio. Then there is the study of Huntley (1985) and
also most current references as Livy (2009), Elam (2010) and Araujo
(2010). These surveys constitute models and construction techniques,
using classical models as: Diagram Villard; Fibonacci and Figures Golden.
In addition, some other authors identify the use of these models in current
graphic symbols as trademarks: Apple, Toyota and Boticario Group.

Keywords: Geometry. Golden Ratio. Graph-Visual Identity.

1 Introdução
Este artigo apresenta parte dos resultados das pesquisas desenvolvidas na linha de
Gestão de Design Gráfico do Programa de Pós-Graduação em Design e Expressão
Gráfica (Pós-Design/UFSC), juntamente com a Fundação de Amparo a pesquisa do
Amazonas (FAPEAM), cujo tema é "Tópicos de Geometria e Biônica aplicados ao
Design de marcas". Exclusivamente, são abordados itens específicos do tema
proposto para a dissertação, os principais são a proporção áurea, como estudo
inserido na matemática e geometria, e o projeto de criação de marcas gráficas, como
tema característico de Design Gráfico. Assim, o objeto de estudo deste artigo
apresenta modelos e técnicas de aplicação da proporção áurea como recurso auxiliar
ao desenvolvimento de marcas gráficas.
A primeira definição do que mais tarde se tornou conhecida como Razão Áurea foi
dada por volta de 300 a.C. por Euclides de Alexandria, que foi o fundador da
geometria como sistema dedutivo formalizado. Na época, Euclides definiu uma
proporção derivada da simples divisão de uma linha que chamou de “razão extrema e
média”. O valor exato da razão áurea é de 1,6180339887..., uma constante algébrica,
que propõe um número infinito, irracional e incomensurável, porque nunca termina e
nunca se repete (LIVIO, 2009).
Araújo (2010) afirma que grandes pintores do renascimento se destacaram nos
estudos de cálculos proporcionais como, por exemplo, Leonardo da Vinci, Albrecht
Dürer e Piero della Francesa. Posteriormente, desde a primeira escola superior de
desenho industrial, Bauhaus (1919), esses estudos inspiraram designers que, até hoje,
aplicam a proporção áurea em estudos geométricos.
Durante os estudos foram observadas e consideradas marcas assinaladas pela
aplicação dos princípios da proporção áurea. A base teórica dos estudos é composta a
partir da tradução feita por Fábio Bertato (2008) do livro de Luca Pacioli, “De divina
proporcione” (1509), com ilustrações de Leonardo Da Vinci. Pois, trata-se de uma
referência renascentista do uso da proporção áurea. Além disso, há o estudo de
Huntley (1985) e, também, referências mais atuais, como Lívio (2009), Elam (2010) e
Araújo (2010). Essas pesquisas configuram modelos e técnicas de construção, usando
modelos clássicos como: (1) Figuras Áureas; (2) Diagrama de Villard, e (3) Sequência
de Fibonacci.
Há inúmeras abordagens metodológicas de design para a construção de uma
Identidade Visual, mas como saber quais usar para cada situação? A proporção áurea
contribui diretamente para a obtenção de padrões harmônicos e de simetria, por isso
deve ser aplicada de acordo com o resultado estético-semântico previsto para a marca
e esperado pelo designer. Pois, a composição gráfica da marca deve ser informada
para comunicar os sentidos e conceitos propostos por sua identidade, seus valores e
pelo interesse de seus emissores.

2 Referencial teórico
2.1 Proporção áurea
A matemática é uma linguagem lógica e um recurso necessário para as operações do
cotidiano. Entre os recursos matemáticos, encontram-se os elementos da geometria,
entre esses, os sistemas clássicos de proporção, como a divisão de um segmento em
média e extrema razão, que caracteriza a "proporção áurea".
Primeiramente, a letra grega tau (t), significando "corte" ou "seção", que
representou o número resultante da divisão áurea (1,618...) na literatura matemática.
No início do século XX, entretanto, o matemático americano Mark Barr indicou para
representar a proporção áurea (1,618...) a letra grega Fi (φ), porque essa é a primeira
letra do nome do escultor grego Fídias (490-430 a.C.) que, em estudos posteriores, foi
considerado o primeiro a adotar dimensões baseadas na proporção áurea (LIVIO,
2009).
O valor da divisão áurea nas atividades de arte, design e arquitetura é decorrente
da possibilidade de construção de figuras geométricas, a partir de propriedades
matemáticas específicas e efeitos perceptivos reconhecidamente positivos com
relação à ergonomia visual e cognitiva. Esses recursos são tradicionalmente
relacionados aos conceitos de: harmonia, conforto, equilíbrio visual, entre outros.

2.2 Geometria aplicada ao Design


O estudo da geometria é basilar no processo de formação de designers, artistas e
arquitetos. Pois, “não há divisão de espaços e localização de elementos sem a
modulação e os suportes geométricos” (ELAM, 2010). Especificamente, para a
construção do desenho de uma marca é necessário que técnicas como malhas
geométricas e projeções perspectivas sejam utilizadas para a composição do símbolo
gráfico.
Para Huyghe (1998), a geometria admite formas cujas relações se podem calcular
matematicamente e que promovem sentidos de equilíbrio e harmonia. Do mesmo
modo como a antropometria deve ser considerada na projetação de instrumentos e
outros objetos de uso humano, para atender aos princípios da ergonomia funcional, a
proporcionalidade geométrica deve ser considerada na efetivação da ergonomia visual
e cognitiva, de acordo com o sentido estético e o significado pretendido na mensagem
gráfico-visual (DONDIS, 2003).

2.3 Identidade visual e marca gráfica


Identidade visual é a expressão verbal representativa do conjunto de elementos
gráficos que formalizam e expressam a individualidade de nomes, ideias, produtos ou
serviços, diferenciando-os dos demais.
A identidade de uma pessoa, organização, produto ou serviço é um forte
elemento na composição de sua imagem pública e pode ser sinteticamente
representada por uma marca gráfica. A identidade visual é caracterizada como um
sistema composto por diferentes elementos e modos de aplicação.
Os elementos básicos da identidade visual são: (1) o logotipo, (2) o símbolo, (3)
as cores institucionais e (4) o alfabeto institucional, além de outros elementos
eventuais, os quais são aplicados de maneira geral na comunicação da marca ou em
itens específicos como: material de papelaria, uniformes, sinalização, embalagem e
outros. Assim, é fundamental para o sucesso das marcas, que essas apresentem
identidades visuais consistentes (COSTA e SILVA, 2002).

3 Aplicação da proporção áurea no design gráfico da marca


De acordo com Araújo (2010), para que um projeto gráfico seja bem estruturado, não
basta o desenvolvimento de suas proporções, porque se trata de uma composição
informada para comunicar um conjunto de ideias que, ao serem graficamente reunidas
e expressas, fortalecem a proposta do produto final com atributos estético-funcionais.
Porém, o planejamento da proporcionalidade dos formatos e figuras participa
necessariamente da qualidade da informação e da eficiência comunicativa do produto
gráfico.

3.1 Figuras Áureas


Entre as figuras geométricas áureas, encontram-se: (1) o retângulo áureo; (2) a espiral
logarítmica; (3) o triângulo áureo; (4) o pentágono, e (5) o pentagrama estrelado.
O retângulo áureo (Fig. 1) é utilizado como figura que estabelece linhas
reguladoras de um campo visual ou de uma figura quadrangular, sendo caracterizados
por sua proporção harmônica.

Fig. 1: Obtenção do retângulo áureo.


Fonte: Adaptado de Ribeiro (2007, p. 157).

Seguindo as normas da proporcionalidade, é possível dividir um retângulo áureo


em quadrados ou em outros retângulos internos de mesma proporção. Isso possibilita
a estruturação de composições geometricamente harmônicas (Fig. 2).

Fig. 2: Retângulo dos quadrados giratórios.


Fonte: Adaptado de Ribeiro (2007, p. 161).

Como exemplo de projeto gráfico com uso do retângulo áureo, indica-se a marca
da empresa Toyota (Fig. 3), que é composta por três formas ovais perpendiculares,
representando o relacionamento entre os clientes e a marca. As formas combinadas
compõem a figura de um "T" estilizado que deve ser associado ao nome Toyota.
Porém, a estrutura do símbolo é remete à proporção áurea, podendo ser inserida em
um retângulo muito próximo ao áureo. Pois, a relação entre as duas metades do
retângulo de inserção, na direção horizontal e também na vertical é de
aproximadamente 1,613, que representa menos da metade de um milímetro em
relação ao valor razão áurea (Fig. 3). Portanto, o efeito gráfico-visual é exatamente o
mesmo, uma vez que a diferença não é visualmente percebida.

Fig. 3: Marca da Toyota.


Fonte: Logo design consultant, < http://knol.google.com/k>.

Outro modelo cujo parâmetro compositivo é o retângulo áureo é a marca gráfica


Foco (Fig. 4), porque os círculos que estruturam o desenho do logotipo ocupam partes
proporcionalmente específicas do retângulo áureo.

Fig. 4: Construção do logotipo para a marca Foco.


Fonte: Thiago Barcelos, <http://www.flickr.com/people/thiagobarcelos>.

Aplicando-se uma divisão específica no retângulo é possível orientar a


composição de uma espiral logarítmica (Fig. 5). Essa espiral também é chamada de
equiangular, porque corta todos os raios vetores das figuras internas sob o mesmo
ângulo. Isso determina uma curva gerada por um ponto que caminha em torno de um
polo (HUNTLEY, 1985).
Fig. 5: Espiral logarítmica.
Fonte: Adaptado de Huntley (1985, p. 100).

A marca O Boticário apresentou a nova marca gráfica do Grupo Boticário, que foi
projetada pelo escritório Future Brand, sendo que o formato do símbolo gráfico foi
baseado na espiral logarítmica (Fig. 6). Os emissores da marca informam ainda que as
transparências sugeridas em certas áreas e os movimentos sinuosos das linhas
representam o percurso de evolução do grupo.

Fig. 6: Construção geométrica da marca “grupo boticário”.


Fonte: Logotipo.pt, < http://logotipo.pt/blog >

O pentágono regular e o pentagrama estrelado são considerados figuras


enigmáticas, por serem formas geométricas de encaixe infinito. Percebe-se que, no
pentágono, podem-se inserir triângulos áureos e um pentagrama estrelado, formando-
se no centro outro pentágono e assim sucessivamente (Fig. 7).

Fig. 7: Representação do pentagrama e do pentágono regular


Fonte: Adaptado de Boyer (1996, p. 34).
Criada por Thiago Barcelos (2010), a marca Romagna foi desenvolvida com três
tipos de figuras áureas. A largura do logotipo está relacionada ao tamanho de um
retângulo áureo, em que está inserida a espiral logarítmica para auxiliar na ordenação
dos blocos silábicos com duas e três letras. Cada bloco ocupa uma dimensão
relacionada com a proporção áurea. Por sua vez, o símbolo gráfico também foi
construído a partir da inserção do pentagrama estrelado em quadrados e em círculos
(Fig. 8).

Fig. 8: Construção da marca Romagna.


Fonte: Thiago Barcelos (2010).

3.2 Diagrama de Villard


Wollner (2003) afirma que um método muito usado para aplicações da proporção
áurea em projetos de diagramação é do arquiteto Villard de Honnecourt, que foi
baseado na partição geométrica modular (Fig. 9).

Fig. 9: Diagrama de Villard.


Fonte: Adaptado e Elam (2010).

Araújo (2010) desenvolveu a marca gráfica Juma, cuja malha estrutural demarca o
diagrama de Villard. Assim, criou o logotipo e o símbolo da marca de forma regular,
usando o diagrama como a malha na composição do desenho (Fig. 10).
Fig. 10: Marca desenhada pelo auxilio do Diagrama de Villard.
Fonte: Araújo, 2010.

3.3 Sequência de Fibonacci


Leonardo de Pisa ou Leonardo Fibonacci viveu no século XII, destacando-se em
matemática com o estudo de diferentes sistemas numéricos e operações aritméticas.
Sua contribuição para a geometria áurea foi o cálculo da diagonal e, também, da área
do pentágono, calculando ainda os lados do pentágono e do decágono a partir dos
diâmetros dos círculos inscrito e circunscrito nesta figura.
A série ou sequência de Fibonacci apresenta recorrências do resultado numérico
1,618..., para qualquer número da série que é dividido pelo número antecessor. Essa é
a mesma proporcionalidade entre as partes maiores e menores da secção áurea.
Segundo Doczi (1990), os números da série de Fibonacci traduzem estágios
vizinhos de crescimento, velhos e novos pertencem à assim chamada série somatória,
na qual cada número é a soma dos dois números anteriores: 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34,
55, 89, e assim por diante. uso da proporção áurea na construção de uma marca bem
conhecido é o símbolo da Apple.
Há um estudo feito por Barcelos (2012) que trata do símbolo da marca Apple,
evidenciando a construção da figura de acordo com os diâmetros de circunferências
relacionados com a sequência de Fibonacci (Fig. 11).
Fig. 11: Estudo da marca da Apple.
Fonte: Barcelos, 2012.

A marca gráfica da Apple, entretanto, vem sendo transformada ao longo dos anos.
A marca estudada por Barcelos, em 2012, foi observada atualmente no site oficial da
Apple (Fig. 11). Porém, há diferenças com relação ao símbolo que foi observado em
março de 2013, no manual da marca, "Apple Identity Guidelines" (Fig. 12). Na marca
observada neste ano de 2013, a estrutura gráfica aproxima-se, mas não expressa em
detalhe a sequência de Fibonacci dos círculos (Fig. 12).

Fig. 12: Gráfico realizado sobre a marca Apple em 2013.


Fonte: Desenho dos autores.

Na imagem acima, observa-se que alguns pontos não se encontram perfeitamente


com os círculos que demarcam geometricamente a sequência. Pois, há um círculo que
não se encaixa corretamente e outros círculos que ultrapassam o que deveria ser o
ponto de encontro das linhas (Fig. 12).
Diversos fatores, contudo, podem ter influenciado para evidenciar essas
diferenças, por exemplo, o próprio processo de replicação da marca em meio digital.
Os estudos desenvolvidos não permitiram saber com precisão se no projeto original a
marca foi construída com base nos estudos áureos. As primeiras representações do
símbolo maçã foram criadas por Rob Janoff em 1977 (COLE, 2013), que declara a
ocorrência de mudanças no projeto original, ocorridas no início dos anos 1980. A
empresa de design Landor & Associates foi responsável por essas percebidas como a
intensificação no brilho das cores e na simetria das figuras com mais esmero
geométrico. Isso diferenciou o resultado do projeto original de Janoff que,
praticamente, desenvolveu a figura à mão livre.

4 Conclusão
Os estudos realizados, que parcialmente são descritos aqui, buscaram observar as
relações entre a proporcionalidade matemático-geométrica decorrente da razão áurea
e o desenho de marcas gráficas. Observou-se que, de maneira consciente ou não, a
estruturação de algumas marcas gráficas aproxima-se da proporcionalidade
matemático-geométrica baseada na razão áurea.
A aproximação com a razão áurea e suas decorrências confirma a relação entre
esse sistema e a busca de harmonia formal e visual, inclusive, no design gráfico das
marcas. Isso propõe a possibilidade eficiente do uso consciente e sistemático dos
recursos matemático-geométricos no processo de projetação.
O observado até o momento indica que, em diferentes casos, há o uso intencional
do sistema baseado na razão áurea no desenho das marcas gráficas. Porém, mesmo
em algumas situações que não foi verificada essa intencionalidade, observou-se a
tendência de aproximação da proporcionalidade do desenho de marcas gráficas com
as relações matemático-geométricas decorrentes da razão áurea. Isso permite a
indicação do uso sistemático da razão áurea na estruturação de desenhos de marcas
gráficas que visam expressar visualmente harmonia, simetria e proporcionalidade.
Pois, nesses casos, a tradição da representação gráfica indica o uso da proporção
áurea como recurso eficiente para a estruturação do desenho, servindo inclusive aos
projetos de marcas gráficas.

Referências
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