Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Universalização da Informática
Criando tabelas no Base
Cada coluna tem suas próprias características, como nome, tipo de dado, tamanho,
entrada obrigatória, dentre outras. Após definir a tabela, você poderá guardar os seus dados
nas colunas, respeitando os atributos de cada uma delas.
Um registro de uma tabela é formado pelo conjunto dos valores existentes nas colunas,
referentes a uma mesma entidade. Por exemplo, numa tabela de Funcionários, um registro (ou
linha) é o conjunto dos dados de um único funcionário, por exemplo, o do João.
Vamos agora elaborar duas tabelas, uma para o cadastro dos funcionários e outra para
os seus dependentes. As estruturas das duas tabelas seguem abaixo:
Tabela Funcionários
Tabela Dependentes
Importante: Ao definir a estrutura das tabelas, seja criterioso na escolha das características
dos campos (tipo, tamanho e obrigatoriedade, principalmente). Alguns bancos de dados,
incluindo o Base, são rigorosos ao lidar com alterações posteriores em tabelas. Considere,
ainda, a possibilidade de migração para outro banco de dados, evitando, por exemplo,
caracteres acentuados nos nomes dos campos e tabelas.
Tipos de Campo
O Base oferece vários tipos de dados que podem ser atribuídos às colunas de uma
tabela. Confira abaixo quais são eles e suas descrições. É importante você conhecer cada um
deles, para saber qual é o mais adequado para cada caso. Observe que os nomes entre
colchetes representam a nomenclatura SQL:
Chaves
As tabelas relacionam-se umas as outras através de chaves. Uma chave é um conjunto
de um ou mais atributos que determinam a unicidade de cada registro, como, por exemplo, na
tabela Funcionários, o item matrícula é aquele que identifica de forma única um determinado
funcionário.
A chave primária é uma espécie de identificador único do registro. Pode ser formada
por um ou mais campos e deve identificar com exclusividade um registro. É permitida apenas
uma chave primária por tabela.
ATENÇÃO: Sem uma chave primária não será possível salvar a tabela.
São usadas, principalmente, para estabelecer uma relação entre diferentes tabelas. Na
maioria das vezes, uma chave estrangeira de uma tabela contém valores de uma chave
primária de outra tabela. Neste caso, ambas devem ser do mesmo tipo de dado.
Em nosso exemplo, temos duas tabelas, a primeira Funcionário, com dados sobre cada
funcionário e um campo Matrícula como chave primária, e a segunda Dependentes, com
dados sobre todas os dependentes dos funcionários da empresa. Porém como saber quais são
os dependentes de um determinado funcionário, se as informações estão em tabelas
diferentes?
Para se criar uma tabela no Base, selecione “Tabela”, no painel Banco de Dados e
escolha uma das opções: “Usar assistente para criar tabela” ou “Criar tabela na exibição de
design. Como o processo para criação de tabelas é bem simples, usaremos a segunda opção.
O uso do assistente é bem simples e compreende quatro etapas. Para testar suas
funcionalidades, crie uma tabela qualquer:
Na segunda, defina os atributos dos campos. Para isto, selecione o campo na lista
“Campos selecionados” e altere os seus atributos na área “Informações sobre o campo”.
Ainda, pode-se acrescentar e/ou excluir campos e alterar a sua ordem.
A terceira etapa é para a definição da chave primária. Se você deseja usar um campo
existente (ou uma combinação de campos) e está inseguro sobre a unicidade do valor, escolha
a opção “Adicionar automaticamente uma chave primária” e marque a caixa “Valor
automático”, deixando para o Base a solução desta confusão.
Na quarta etapa, digite o nome da sua tabela e selecione a ação seguinte, “Inserir dados
imediatamente”. Clique sobre o botão “Concluir”. Com isso, a janela de inserção de dados
será ativada. Feche-a ou digite os seus dados na tabela.
Para criarmos as duas tabelas citadas acima, devemos escolher a opção “Criar tabela
na exibição de design”. A janela será ativada, sem nenhum campo definido. Eis uma breve
descrição dos seus componentes (veja a figura):
Abaixo da barra de ferramentas, temos a área de definição dos campos, com quatro
colunas: a primeira não tem título e indica o estado da seleção ou a marca de chave primária.
As outras três contém os títulos “Nome do Campo”, “Tipo do Campo” e “Descrição”. A
coluna “Tipo do Campo” contém uma lista para a seleção do tipo de dado desejado, conforme
já explicado nesta apostila.
Agora ajuste as suas propriedades (as outras propriedades permanecem com o valor padrão):
Matrícula: Autovalor: Sim (Obs.: isso fará com que o campo seja gerado
automaticamente)
Feito isso, agora devemos definir nossa chave primária. Selecione a linha do campo
Matrícula, clique com o botão direito do mouse e, no menu aberto, escolha a opção chave
primária. Observe que o ícone de uma chave será acrescentado à esquerda do nome do campo
Após ter criado a primeira tabela, é hora de criarmos a segunda relação. Selecione
novamente “Tabelas” e “Criar tabela na exibição de design” [Em algumas versões, esse item
vem com o nome “Criar tabela no editor...”] Crie os campos abaixo conforme solicitado:
Feito isso, selecione a linha ID, clique com o botão direito do mouse e selecione
Chave Primária. Note o ícone de chave primária ao lado do nome do campo. A aparência final
da tabela Dependentes deverá ser igual a essa:
Mesmo depois de salva, o Base permite que o usuário altere os campos e dados de
uma tabela. Para isso e outras operações sobre as tabelas, selecione uma das duas na área
Objetos, e clique com o botão direito do mouse para exibir o menu. Confira na figura abaixo:
Você pode além de editar a tabela, excluí-la, renomeá-la e abri-la em uma janela que
permite a entrada de dados. Veremos isso na próxima semana da disciplina.