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Uma variável aleatória pode ser entendida como uma variável quantitativa, cujo
valor depende de factores aleatórios.
Vejamos então uma forma de associar valores numéricos aos resultados de uma
experiência aleatória, introduzindo formalmente o conceito de variável aleatória.
X :
X ( )
Para representar variáveis aleatórias usam-se letras maiúsculas do final do
alfabeto: X, Y, Z, T, W…
Se X for uma variável aleatória (v.a.) representamos por x (minúsculo) um valor
observado dessa v.a., ou seja, um valor que a v.a. pode assumir.
1. F(-) = 0; F(+) = 1
2. F é uma função não decrescente
3. F é uma função contínua à direita
lim F ( x) F (a)
x a
P( X a) F (a) - lim - F ( x)
x a
Seja X uma v.a. com f.d. F(x). Então dados os pontos a e b, tais que a<b, tem-se
que
P(a<X≤b) = F(b) – F(a)
xi
X
pi P( X xi )
1) pi 0 i
2) pi 1
i
-1 0 1 2
X a 0.2
0.3 0.1 a 0.4
={(1,1),(1,2),(1,3),(1,4),(2,1),(2,2),(2,3),(2,4),(3,1),(3,2),(3,3),(3,4),
(4,1),(4,2),(4,3),(4,4)}
2 3 4 5 6 7 8
X
1 / 16 1 / 8 3 / 16 1 / 4 3 / 16 1 / 8 1 / 16
={(1,2),(1,3),(1,4),(2,1),(2,3),(2,4),(3,1),(3,2),(3,4),(4,1),(4,2),(4,3)}
3 4 5 6 7
Y
1 / 6 1 / 6 1 / 3 1 / 6 1 / 6
Cristina Rocha - DEIO/FCUL
Função de distribuição da v.a. Y
0 x3
1 / 6 3 x 4
1 / 3 4 x 5
FY ( x)
2 / 3 5 x 6
5 / 6 6 x 7
1 x7
Propriedades da f.d.p.
1) f ( x) 0
2) f ( x)dx 1
-
Cristina Rocha - DEIO/FCUL
b
Notemos que, para a<b, f ( x)dx F (b) - F (a) P(a X b)
a
P(X>b)
P(X≤a)
a b
F(a) corresponde à área compreendida entre o eixo das abcissas e o gráfico da
f.d.p., desde - até à recta x=a.
Cristina Rocha - DEIO/FCUL
Características populacionais
Valor médio
• Seja X uma v.a. discreta que assume valores xi com probabilidade pi, i=1,2,
Então
E ( X ) xi pi
i
quando | x
i
i | pi
• Se X é uma v.a. discreta que assume valores xi com probabilidade pi, i=1,2,
E (Y ) Ey ( X ) y ( xi ) pi
i
• Se X é uma v.a. contínua com f.d.p. f(x) e supondo que y(X) é ainda uma
v.a. contínua
E (Y ) Ey ( X ) y ( x) f ( x)dx
-
Supomos em ambos os casos que o valor médio de Y = y(X) existe. Notemos que a
existência de E(X) não implica a existência de E[y(X)] e inversamente.
E(aX + b) = a E(X) + b
n n
E a j X j a j E ( X j )
j 1 j 1
Vamos considerar apenas o caso de uma v.a. X contínua, visto que são estes os
quantis que têm mais interesse do ponto de vista prático.
Propriedades da variância:
1. var(X) ≥ 0
s var(X )
O desvio padrão mede a variabilidade da população relativamente ao seu valor
médio.
Coeficiente de variação (populacional)
CV = s/m
X \Y y1 yj ym
x1 p11 p1 j p1m p1.
xi pi1 pij pim pi. f.m.p. marginal de X
xk p k1 p kj p km pk .
p.1 p. j p.m 1
f.m.p. marginal de Y
1) pij 0 i, j.
2) p
i j
ij 1
xi i 1, , k y j j 1, , m
Y p P(Y y ) p
X p P( X x ) p
i. i j ij . j j i ij
Sendo (X,Y) um par aleatório discreto tal que P(Y = yj) > 0, a f.m.p. condicional
de X dado Y = yj é dada por
P( X xi , Y y j ) pij
P( X xi | Y y j )
P(Y y j ) p. j
P( X xi , Y y j ) P( X xi ) P(Y y j ) ( xi , y j )
ou seja, para todo o par de valores (xi,yj) em que (X,Y) está definido.
Seja g(X,Y) uma função das v.a.’s X e Y que têm f.m.p. conjunta dada por
pij P( X xi , Y y j )
O par aleatório (X,Y) é contínuo se existir uma função f não negativa, a que
se chama função densidade de probabilidade conjunta do par (X,Y) , tal que
x y
F ( x, y ) P ( X x, Y y )
- -
f (u, v)dv du ( x, y ) 2
onde F(x,y) é a f.d. conjunta das v.a.’s X e Y. Se a f.d.p. f(x,y) for contínua no
ponto (x,y), então 2 2
F ( x, y ) F ( x, y )
f ( x, y )
x y y x
1) f ( x, y ) 0 ( x, y ) 2
2) f ( x, y)dx dy 1
- -
A f.d.p. marginal de X é f X ( x) f ( x, y) dy
-
A f.d.p. marginal de Y é fY ( y ) f ( x, y) dx
-
f ( x, y) f X ( x) fY ( y) ( x, y) 2
Dadas duas v.a. X e Y, existe uma medida do grau de intensidade com que as
v.a.’s se associam (linearmente) que se designa por covariância entre X e Y
cov( X , Y ) cov( X , Y )
var( X ) var(Y ) s X sY