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Sujeitos da relação tributaria

• Ponto 1 do caso identificar os sujeitos

Sujeito passivo – Também é sujeito passivo aquele que cumpre obrigações meramente formais
– O sujeito passivo é mais restrito no 18/3.

O contribuinte de facto existe no nosso ordenamento? O contribuinte de facto é


aquela pessoa que suportando na forma de repercussão, não teria direitos nem deveres. Hã
no 18/4? A LGT contradiz-se a ela própria, uma vez que diz que não tem direitos, nem deveres
e depois vem dizer que afinal tem. Num Estado de direito democrático, a pessoa que suporte
tributos tem sempre direitos e deveres de alguma forma.

Substituição tributaria pretende criar um mecanismo de controlo de evasão fiscal – 20º


LGT – remeter o artigo 20/2 para o artigo 34º da LGT.

Erro comum: Os titulares dos órgãos sociais, sejam eles quais forem, nunca são substitutos,
mas responsáveis tributários. Por exemplo: Quem paga ao ordenado é a pessoa coletiva, no
caso do professor é a faculdade, apenas temos de ir ao encontro do gerente se o património
da sociedade for insuficiente ou inexistente.

Retenção na fonte:

1. Por conta do imposto devido ou final – obrigações sucessivas. Porquê final? Tem se
uma antecipação do pagamento do imposto. Para o comerciante o IVA é de obrigação
periódica, ao contrário do consumidor.

2. A título definitivo – obrigação única – Dão-se sempre ou por tributação de uma taxa
liberatória (o sujeito passivo fica liberado de quaisquer outras obrigações fiscais, porque estes
rendimentos não estão sujeitos a englobamento) ou por tributação autónoma. O
englobamento pode ser feito mas por opção.

Como se aplica o artigo 28/1 LGT? Há sempre duas obrigações distintas retenção e entrega. Há
sempre algum problema destes. Havendo retenção, mas falhado a entrega, o substituído ou
contribuinte fica desonerado de quaisquer mais obrigações fiscais, e o responsável é o
substituto. Aplica-se quer a retenções a titulo definitivo, quer por conta devido ao final.

Qual a diferença para o artigo 28/2? Só se aplica por conta do imposto devido ao final. A
entidade empregadora não reteve o imposto e, portanto não entregou. Primeiramente vamos
ao património do substituído, uma vez que, o dinheiro continua na sua esfera patrimonial. O
substituto vai pagar com o seu património subsidariamente – Artigo 22º LGT – regra da
subsidiariedade. A regra só é solidaria quando são todos solidários, podendo demandar
qualquer um deles, normalmente aquele que se ache que tenha capacidade para o pagar,
depois as partes efetivam os restantes direitos – direito de regresso. Há solidariedade numa
situação particular do artigo 21º da LGT.

• O que acontece se não tiver havido nem retenção, nem entrega quando a retenção
deveria ter sido a título definitivo? O artigo 22/2 não responde a esta questão, uma vez que,
fala “por conta”. Em relação aos residentes nacionais, há uma resposta solidariamente por
parte dos dois sujeitos passivos, uma vez que, os nacionais não estão obrigados a englobarem
esse rendimento. Em relação aos não residentes, há ainda a agravante de ele se calhar já não
estar em território português, por isso demanda-se a entidade substituta, para não começar
um processo moroso– interpretação conjunta do 28/2 + 28/3 – Regente.
Reversão fiscal – Artigo 23º da LGT

Só se pode dar se o património for insuficiente ou inexistente. O que é o beneficio da


excussão? Só responde se o património do devedor principal for insuficiente ou inexistente.
Caso do fiador.

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