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LISTA 6 – ELETROMAGNETISMO APLICADO

1) Wentworth, pg. 372 (Eletromag.Aplicado - abordagem antecipada de linhas de transm.). 2009.

não
2

2) Wentworth, pg. 373 (Eletromag.Aplicado - abordagem antecipada de linhas de transm.). 2009.

3) Uma onda plana uniforme de frequência 100 MHz se propaga no ar na direção +x. O campo
elétrico está polarizado na direção y (i.e., o campo elétrico oscila na direção y). Essa onda incide
normalmente em uma superfície perfeitamente condutora no plano x = 0. A amplitude do campo
elétrico da onda incidente é 6103 V/m e sua fase inicial é zero.
a) Escreva os fasores e as expressões dos campos instantâneos para E i , H i .

b) Escreva os fasores e as expressões dos campos instantâneos para E r , H r .

c) Escreva os fasores e as expressões dos campos instantâneos para E1 ,H1 no meio 1 (ar).
d) Determine a posição mais próxima à superfície condutora na qual E1  0 .
SOLUÇÃO
 2 10 8 0
1    0  0    2 3 rad/m; 1   0   120 .
c0 3 10 8 0

a) ONDA INCIDENTE
Fasores:
Ei ( x)  yˆEi 0 exp( j1 x)  yˆ 6 10 3 exp  j (2 3) x V/m

1 Ei 0 1  10 4
Η i ( x)  xˆ  Ei ( x)  zˆ exp( j1 x)  zˆ exp  j (2 3) x A/m
1 1 2
3
Instantâneos:
 2 
Ei ( x, t )  ReEi ( x) exp( jt )  yˆ 6  10  3 cos 2  108 t  x  V/m
 3 

1  10 4  2 
H i ( x, t )  ReH i ( x) exp( jt )  zˆ cos 2  108 t  x  A/m
2  3 

b) ONDA REFLETIDA
Fasores:
Er ( x)  yˆ (1) Ei 0 exp( j1 x)   yˆ 6 10 3 exp j (2 3) x V/m

1  10 4
exp j (2 3) x A/m
1 Ei 0
Η r ( x)  ( xˆ )  E r ( x)  zˆ exp( j1 x)  zˆ
1 1 2
Instantâneos:
 2 
E r ( x, t )  ReE r ( x) exp( jt )   yˆ 6  10  3 cos 2  108 t  x  V/m
 3 

1  10 4  2 
H r ( x, t )  ReH r ( x) exp( jt )  zˆ cos 2  108 t  x  A/m
2  3 
c) CAMPO TOTAL NO MEIO 1
Fasores:
  2   2 
E1 ( x)  Ei ( x)  E r ( x)  yˆ 6 10 3 exp  j x   exp  j x
  3   3 
 yˆ ( j )12 10 3 sin( 2 x 3) V/m

110 4   2   2 
H1 ( x)  H i ( x)  H r ( x)  zˆ exp  j 3 x   exp  j 3 x 
2     
110 4
 zˆ cos(2 x 3) A/m

Instantâneos:
E1 ( x, t )  ReE1 ( x) exp( jt )
 yˆ 12 10 3 sin 2 x 3sin( 2 108 t ) V/m

H1 ( x, t )  ReH1 ( x) exp( jt )


110 4
 yˆ cos2 x 3cos(2 10 8 t ) A/m

d) O campo elétrico é nulo para x  n  2 , com n = 0,1,2,... e   2   3 m. Exceto na


interface (n = 0), o ponto mais próximo de um nodo ocorre em n = 1, i.e., x    2  1.5 m.
4
4) Um feixe de luz de comprimento de onda 0.6 m no ar (z < 0) incide normalmente em um bloco
de vidro (z > 0). A superfície do vidro está no plano z = 0 e a permissividade relativa do vidro é
2.25. Determine a fração da potência incidente que é transmitida para a onda que se propaga no
vidro. OBS.:  r  1 em meios não magnéticos. OBS.:  = 0.6 m é o que enxergamos como cor
laranja.
SOLUÇÃO
Inicialmente, determinamos os parâmetros dos meios

1 0 2 0 1 120
1    120 ,  2     80 .
1 0 2 0 r 2.25

 2  1 80  120
Γ   0.2 ,   Γ  1  0.8
 2  1 80  120
2
1 Ei 0
A densidade de potência da onda incidente é dada por Si  e a densidade de potência da
2 1
1
onda transmitida é dada por St   2 S . Logo, a fração de potência transmitida
2 i
St  120 S
  2 1  0.8 2  0.96 . Alternativamente, t  1  Γ  1  (0.2) 2  0.96 ou 96%.
2

Si 2 80 Si

5) Wentworth, pg. 373 (Eletromag.Aplicado - abordagem antecipada de linhas de transm.). 2009.


As equações para o coeficientes de reflexão (  ) e de transmissão ( ) que calculamos durante a aula
para luz incidindo em um dielétrico perfeito se aplicam para meios com perdas, com a diferença de
que as impedâncias dos meios passam a ser complexas. As equações utilizadas seguem as mesmas:
Γ  ( 2  1 ) ( 2  1 ) e   2 2 ( 2  1 ) .
5
6
LISTA 7-8 Linhas Transmissão.
1) Determinar a expressão aproximada para a impedância característica de uma linha de
transmissão com baixas perdas, i.e., R  L G  C

Solução:
1
 R  2
 jL  1 
1

jL 
2
R  jL R  jL  2
1

Z0     
G  jC G  jC  12 1

 jC  12 1  G 


2

 jC 
1 1
L R  2 G  2
L R  G 
 1   1    1  1  
C jL   jC  C  2 jL  2 jC 
L 1 R G 
Z0  1 (  )
C  2 j L C 

2) Calcule a impedância característica da linha abaixo e a velocidade da onda na linha.


Assuma que foi usada uma seção de 30 metros para medir L e C que resultaram em
valores de 0,25 milihenries e 1000 picofarads, a linha não apresenta perdas.

Solução:

Impedancia característica
0.25e 3 H
L 30m  500 
Z0  
C 1000 e 12 F
30m
Velocidade da onda na linha:

1 1 1
v  3 12
 3
 60  10 6 m
LC 0.25e H 1000 e F 0.25e 1e3  e 12VsC s
  2
30 m 30 m 30 30 Am V
7

Lembrar que 1 H = 1Vs/A, 1F=1C/V e 1A= 1C/s

3) (Wentworth P.6.19.) Considerar uma linha de transmissão sem perdas com Z 0=75Ω,
velocidade de fase da onda de tensão, v p= 0.8c. O comprimento da linha é de 30 cm. A
tensão de alimentação é vs= 6cos(ωt) V, a impedância interna da fonte é Zs = 75Ω.
Se ZL= 100 +j125Ω em f = 600 MHz encontrar:
a)Impedância de entrada, b) tensão no terminal de carga, c) tensão na entrada da linha.

Zs

vs ZL

Solução: z=-l z=0


  2 600  10 6 1
vp      5 1
 v p 0.8 * 3  10 8 m s m
s
a)
Impedância de entrada (para os cálculos, usamos ângulos sexagesimais, i.e.=1800),

Z L  jZ 0 tan  l  100  j125  j 75 tan 5 0.3


Z z l  Z 0  Z entr Z l  75
Z 0  jZ L tan  l  75  j (100  j125) tan 5 0.3

Desde que a tan 5x180x0.3=tan270 =”infinito”, para o calculo da impedância :

j 75 tan 5 0.3 75  75


Z l  75   35.13e  j 51.34  35.13e j 308.66
0 0

j (100  j125) tan 5 0.3 100  j125

b)
Dai, o circuito equivalente fica:

Zs

vs Zentrada
8
Dai, ventrada, i.e., a tensão a través da Z entrada, fica (em forma fasorial):

Z entrada Onde Vs é o fasor que corresponde à tensão da fonte: Vs=6V


Vent  Vs
Z s  Z entrada
Substituindo números:

0 0
35.13e j 308.66 210 .78e j 308.66
Vent  6 V V  2.09e  j 35.53 V  2.09e j 324.47
0 0

75  35.13e j 308.66
0 0
100 .58e j 344.19

Multiplicando por exp(jωt) e tomando parte real (e tomando para a defasagem o ângulo -
35.530, para coincidir com a resposta do Wentworth), temos:

vent (t )  2.1cos(t  35.530 )V  2.1cos(1.2  10 9 t  35.530 )V


c)

A tensão fasorial, em qq ponto da linha é:


 
V ( z )  V0 e z  V0 e z desde que a linha é sem perdas, temos:     j  j5 1 m

V0
L  
V0

também: V em qq ponto da linha é: V ( z )  V  (e z   e z )


0 L

Daí, V na carga será V(0):


V (0)  V0 (1  L )  VZL

Para calcular Vcarga (VZL), precisamos de V0+ e ΓL;

Z L  Z 0 100  j125  75 25  j125 127.48e j 78.69


0

L      0.59 j 43.160

Z L  Z 0 100  j125  75 175  j125 215.06 j 35.53


0

0
 l l  Vent 2.09e j 324.47 V
V (l )  V0 (e  L e )  Vent  V0  l  
(e  L e l ) (e j 270  e  j 270 0.59e j 43.2 )
0 0 0

0 0
2.1e j 324.47 V 2.1e j 324.47 V
  
(e j 270  e  j 270 0.59e j 43.2 ) (e j 270  0.59e  j 226.84 )
0 0 0 0 0

0
2.1e j 324.47 V
 
( j  0.59 cos(226 .84 0 )  j 0.59 sin( 226 .84 0 ))
0 0 0
 2.1e j 324.47 V 2.1e j 324.47 V 2.1e j 324.47 V
    2.99e j 89.74
0
V0
(0.40  j 0.57) (0.40  j 0.57) 0.7e j 234.730
9

Substituindo na expressão para VZL:


V (0)  V0 (1  L )  VZL  2.99e j 89.74 (1  0.6e j 43.16 ) 
0 0

 2.99e j 89.74  1.79e j132.90  0.013  j 2.96  1.22  j1.31  1.21  j 4.27
0 0

VZL  4.44e j105.82


0

Multiplicando por exp(jωt) e tomando parte real:

v L (t )  4.44 cos(t  105.82 0 )V  4.44 cos(1.2  10 9 t  105.82 0 )V

4) (Ulaby, eletromagnetismo pra engenheiros, P 8.31, pag 296).


Um gerador com tensão (fasor) VS = 100V e Zs= 50Ω é conectado a uma carga com
impedância ZL= 75Ω a través de uma linha de transmissão sem perdas com Z 0=50 Ω e
comprimento l=0.15λ.
a) Calcular a impedância de entrada na linha (i.e., na extremidade do gerador)
b)Calcular Ientrada e Ventrada (fasores).
c) Calcular a potência média no tempo entregue à linha, P l.
d) Calcular VL, IL, (fasores tensão e corrente na carga) e a potência média no tempo
entregue à carga. Comparar com a potência calculada no ítem C. Explicar.
e) Calcular a potência media no tempo dissipada na impedância do gerador, Zs, e a
potência média no tempo entregue pelo gerador.
Solução:
a)
  2 
 75  j50 tan  0.15  
  75  j 68.8   101.78e j 42.53 
0

Z entr  50     50   50 


  2   50  j103.2   114.67e j 64.150



 50  j 75 tan  0.15  
    
para fazer a conta é conveniente usar graus, i.e. π=1800

Z entr  44.38e  j 21.62   44.38e j 338.38 


0 0

VSS 100V 100V 100V


b) I entr    
Z S  Z entr 50  41.26  j16.34  91.26  j16.34  92.71e  j10.15 
0

I entr  1.09e j10.15 A


0

Ventr  I entr Z entr  1.09e j10.15 A44.38e j 338.38   48.37e j 348.53 V


0 0 0
10

c) Potência media no tempo entregue na linha:

Pl 
1
2
 1
2
 0
 0 1

Re Ventr I  entr  Re 48.37e j 348.53 V  1.09e  j10.15 A  Re 52.72e j 338.38 W
2
0
 
Pl  26.36 cos(338 .38)W  24.5W

d) Vamos calcular VL e IL (tensão e corrente na carga), mas antes, devemos calcular


V+0 e Γ.
Z L  Z 0 75  50
Calculo do coef de reflexão: L    0.2
Z L  Z 0 75  50
2  180 0
l  0.15  54 0

0 0
 V V 48.37e j 348.53 V 48.37e j 348.53 V
V0  l entr l  jl entr jl  j 54  
(e  L e ) (e  L e ) (e  0.2e  j 54 ) (0.71  j 0.65)
0
48.37e j 348.53 V
 50.39e j 306.06 V
0

j 42.470
0.96e
Com isto: 
VL  V0 (1  L )  50.39e j 306.06 V (1  0.2)  60.47e j 306.06 V
0 0

0
V 60.47e j 306.06 V
IL  L   0.81e j 306.06 A
0

ZL 75
A potência média no tempo entregue à carga;

PL 
1
2
 1
 
Re VL I  L  Re 60.47e j 306.06 V  0.81e  j 306.06 A  24.5W
2
0 0

Vemos que a potência entregue à linha, Pl, iguala a potência entregue à carga, PL, o qual
faz sentido, já que a linha é sem perdas.
e) Para calcular a potência media entregue na impedância do gerador e, desde que esta é
resistiva, podemos utilizar a expressão P=I2entrR, tomando o cuidado de efetuar a média
temporal sobre a corrente (lembrar que tem dependência senoidal)

Lembrar que o valor médio do cos2=0.5.

I entr R 1.09 2 A 2  50


2

PZS  i 2
entr R   29.7W
2 2

Finalmente, por conservação da energia, a potência total fornecida pelo gerador será:

PTotalS  PZS  Pl  54.2W


11
5) Considerar as duas linhas de transmissão emendadas no ponto “A”, na figura, e
assumir linhas sem perdas, i.e., Z1 e Z2 reais. Considerar também a carga R2
numericamente igual à Z2. Isto significa que, independente do comprimento da linha
desde o ponto A até a carga, a impedância de entrada no ponto A será Z2. Considerar
uma onda de tensão, V0+ incidindo de esquerda à direita pela linha de transmissão com
impedância característica Z1.
a) Achar a expressão para o coeficiente de reflexão no ponto A, a fração de potência
refletida e a fração de potência transmitida (à linha Z2).
b) Assumir Vtr, a amplitude da onda de tensão transmitida, achar uma expressão para o
coeficiente de transmissão Т, no ponto A, definido como Vtr/ V0+.

Z1 Z2 R2 = Z2

Solução:
a)


V0 Z  Z1
A  
 2
V0 Z 2  Z1

A potencia incidente será:


2
V 0
P i
med 
2Z1
A fração de potência refletida:

2
L V  0
2

P r med  
2Z1
Com isto, a fração de potência entregue à linha Z2, fica:

2 2 2
V 0 L V  0 V 0
1   
2

Pmed   
2
A
Z1 2Z1 2Z1

b) Por conservação da carga no ponto “A” da linha teremos:

I  0   I  0  I trans
12
Onde Itrans é a corrente transmitida na linha Z2. Pela definição de impedância
característica:
V 0 V 0
Z1     
I 0 I 0
trans
V
Z 2  trans
I
Com isto, a equação para a conservação da carga fica:

V  0 V  0 V trans V trans V  0 V  0 V trans Z V 0


        2 (1   )
Z1 Z1 Z2 Z2 Z1 Z1 V 0 Z1 V 0

V0-/ V0+ é o coeficiente de reflexão de tensão no ponto A, definindo coef de transmissão


de tensão no mesmo ponto; T A= Vtrans/V0+:

V trans Z 2 Z  Z1 2Z 2
A  
 (1  2 )  A 
V 0 Z1 Z 2  Z1 Z1  Z 2

6) Calcular o coeficiente de reflexão na terminação de uma linha de transmissão com


impedância característica Z0, e com uma impedância de carga puramente reactiva ,i.e.,
ZL=jX. X podendo ser positiva ou negativa, indicando impedância indutiva ou capacitiva,
respectivamente. Interpretar o resultado.
Solução:

 X X
Z  Z0 jX  Z 0 X 2  Z0
2  2 jarctg  2 jarctg
V0
L  
 L   e Z0
e Z0

V0 Z L  Z0 jX  Z 0 X 2  Z0
2

O módulo do coeficiente de reflexão neste caso é 1, o que significa que toda a energia
que chega na carga é refletida (conferir na expressão de potencia média entregue na
carga), i.e., apenas cargas, ou componentes de carga resistivas consomem energia.
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Lista 9 Guia de ondas

1) Mostrar que num guia de ondas retangular (dimensões “a” e “b”) a radiação EM com

comprimento de onda λ>λc, onde:

2
c 
( m / a ) 2  ( n / b) 2

não será propagada.

Solução:

Da teoria, sabemos que, para a radiação se propagar, ω>ωc, onde:

c 
1 m 2  n 2 c  2f c  2
c
,c 
1
 a2 b2 c 

Dai:

c  c 2
c  2  2 
c m 2  n 2 ( m / a ) 2  ( n / b) 2
a2 b2
Como ω>ωc => f>fc, e devido a relação inversa entre f e λ, para a radiação não se

propagar, λ> λc

2) (example 11-1, pag 348, George Kennedy, “electronic communications systems)

Uma onda com frequência f = 6GHz é propagada num guia de onda retangular,

preenchido com ar, e com largura a = 3 cm. Calcular, para o modo TE10:

a) Comprimento de onda de corte, c.

b) Comprimento de onda no guia, g.

c) Velocidade de grupo.

d) Velocidade de fase.

Respostas: (a) 6 cm; (b) 5.0 cm; (c) vg = 1.66x108m/s. (d) vp= 5.43x108m/s

Solução:
2
c   0.06m
(1 / 0.03) 2
14
a) Calculamos λc:

b) vamos calcular o ângulo de propagação. Primeiro, devemos calcular o comprimento de

onda “no espaço livre” correspondente a essa frequência (desde que o meio é ar, c=c 0

3x108m/s):

c 3  10 s
8 m

   0.05m
 0.05
sin( )    0.8333 ..
f 6  1012 1 dai, c 0.06
s
  56.44


g   0.09m
cos( )

c)
v g  c cos  3  10 8 m cos56.44 0  1.66  10 8 m
s s

Tem uma forma alternativa, embora mais complicada, de calcular esta velocidade:

z z 1
vg  c c c
u m 2 2 n 2 2 2
z 2
  2 1
a2 b  z 2a2

Precisamos do valor βz correspondente ao modo. Podemos olhar o gráfico da relação de

dispersão na teoria, e este valor é obtido igualando a frequência da onda se propagando

(no caso 6GHz), à relação de dispersão:

1 m 2 2 n 2 2 2
 z2    2f  c  2

Para o modo TE10

z
a2 b2 a2

2
 6  10 9 1 
 2f   s  
2

2 2
z     2   2 8 m 
 69.46 1
 c  a 

3  10
s
 0.03m2 m

Substituindo na equação acima, para vg:

c 3  10 8 m / s
v g    1.66  10 8 m
 2
 2 s
1 1
 z 2a2 69.46 1m 0.03m
2 2
15

d)

c 3  10 8 m
v phase   s  5.43  10 8 m
cos cos 56.44 0 s

3) Uma onda com frequência f = 10 GHz é propagada num guia de onda retangular

com largura a = 6 cm, preenchido com ar.

a) Quantos modos TEm0 vão ser propagar?.

b) Qual será a faixa de frequências de um sinal dado para se ter propagação

somente segundo o modo TE10 neste guia de onda?

Respostas: (a) vão se propagar os primeiros três modos; (b) 2.5 GHz < f < 5GHz.

Solução:

a) sabemos que f>fc para termos propagação, a expressão para fc (lembrar que n=0)

é:

1 m2 n2 1 m
fc   2 
2  2  a
2
a b

desde que o guia é preenchido por ar:

3  10 8 m
fc  s " m"  2.5  10 9 " m" 1
2 0.06 m s

(o “m” representa modo de propagação) .

Como a f a ser propagada é 10x1091/s e deve ser >fc:

10  10 9 1  2.5  10 9 m 1  m  4
s s

i.e., os primeiros três modos vão se propagar; TE10, TE20, e TE30.

b) Se quisermos propagação a través apenas de TE 10, fc10<f< fc20.


16
Aproveitamos a expressão acima “pronta” para a fc do nosso guia e calculamos:

f c  2.5  10 9 " m" 1 ,


s
f c m 1  2.5  10 9 1
,f  5  10 9 1 Logo, para termos propagação apenas em
s c m2 s
TE10, 2.5 GHz < f < 5GHz.

4) Um guia de ondas retangular tem dimensões 3 x 4.5 cm, e é preenchido com ar.

(lembrar que a maior das duas dimensões é sempre considerada como a largura (a)

do guia de onda)

a) Calcular as frequências de corte e as impedâncias características, Z 0g, para os

modos TE10 e TE11. Um sinal de 9 GHz vai excitar os dois modos?

b) Calcular também os respectivos ângulos de propagação, e as velocidades de grupo

correspondentes (para ambos os modos) em dita frequência.

Solução:

1 m2 n2 3  10 8 m
12
fc    fcTE  s  3.34  10 9 1
2  a2 b2
10
2 0.045m2 s

3  10 8 m 1 1
fcTE11  s   6  10 9 1
2 0.045m 0.03m
2 2 s

Para calcular a impedância característica, utilizamos a expressão em função da f.

Como o guia é preenchido com ar, usamos η 0 =120πΩ.

0 120 120
Z TEmn    Z TE10   406 
2 2 2
  f   3.34  10 9 
1    1   c  1   
 c   9  10 
9
 f 
120
Z TE11   505 .8
2
 6  10 9 
1   
 9  10
9

b)
17

 f 3.34  10 9
sin( )   c   0.37111 ...   TE  21.78 0
c f 9  10 9 10

6  10 9
sin( )   0.666...   TE11  41.810
9  10 9

vg  c cos  3  10 8 m cos 21.74 0  2.78  10 8 m


TE10 s s

vg  c cos  3  108 m cos 41.810  2.23  108 m


TE11 s s

Respostas (a): fc para TE10 = 3.34GHz; fc para TE11 = 6 GHz. ZTE10= 406Ω, ZTE11=

505.8Ω. O sinal de 9 GHz vai se propagar segundo os dois modos. (b) Os ângulos de

propagação serão 21.740 para o TE10 e 41.810 para o TE11, vg para o TE10:

2.78x108m/s, vg para o TE11: 2.23x108m/s,

5) Um sinal de 6GHz deve ser propagado no modo TE 10 de um guia de ondas

retangular preenchido com ar. Requere-se que a velocidade de transmissão da

energia (ou seja, a sua velocidade de grupo) seja o 90  da velocidade da luz no ar.

Qual deverá ser a largura (a) do guia de ondas? E qual será a impedância

característica nesse modo?

Solução:

v g  c cos  0.9c    25.84 0

Sabemos também que:

 f
sin( )   c  f c  f sin( )  6  10 9 sin 25.84 0  2.615GHz
c f

E a fc para o TE10:

11 3  10 8 m
fc   a  2  f c  s  5.73  10 2 m
2  a 2  2.615  10 9 s
18
Respostas: largura a = 5.73 cm, Z0G = 419 .

6) Demonstrar que a impedância característica para o modo TE 10 de um guia de ondas

retangular é:


Z og  Z TE10 
 
2

1  
 2a 

Onde η é a impedância característica do meio preenchendo o guia. A largura do guia é

“a”. (Observação: como se trata do modo TE10, a dimensão “b” não entra nos

cálculos). Observar que podemos generalizar esse resultado para qualquer modo,

TEmn.

Solução: A impedância característica do guia é definida como o cociente entre os

campos E e H transversais à direção de propagação. Paro o modo TE10 temos:

 j   x
) e  j z
Z TE10 
E ys


    z 2
2
a H 0 sin(
a



H xs  j z  x  jz  z

    z 2
2
 a
H 0 sin( )e
a
  1
  
 2    2 x   2 y 2  2  2
 2   
a2  2 2  2 2a 2

Lembrando que ω=2πf=2πc/λ e c=1/√εμ

E ys 1 1 1
Z TE10     
H xs  2   2 2  2
 2 2 2  2 2 2 1 2
   a  4  a  4a

 
 
2  
2
1 1  
4a 2  2a 

Observando que ´2a´ é o λc para o modo TE 10, esse resultado pode se generalizar

(não demostraremos isso, apenas usar o resultado) para:


19

 
Z TEmn  
2 2
  f 
1    1   c 
 c   f 

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