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375, s/data (INPA 5254). Rio Negro, 4 - Macrolobium acaciaefolium
rio Sumaúma; igapó; fr.; L. Coêlho
s/ n.0 , em 6.4.959 (INPA 7286). lago BRASIL- Est. Amazonas : Manaus, km 64 da
do Janauari; igapó; fr.; W. Rodrigues, Estr. Manaus-ltacoatiara; fr.; Byron &
J. lima 2480, em 5.5.961 (INPA 8986; D. Coêlho 127, em 2.2.969 (INPA
X-930). lbid.; igapó; fr. jovens; W. Ro- 25.917). Município de Manacapuru,
drgiues & D. Coêlho 2504, em 5. 5. 961 Estirão do Mucumiri; igapó de água
(INPA 9010; X-939). lbid.; margem preta; fr.; W. Rodrigues 378, s/
inundável do lago; fr.; A. loureiro & data (INPA 5~57). Município de Maués,
F. Mello s/n.0 , em 12.9.963 (INPA Prainha, margem alagável do rio; fr.;
14. 140; X-2025). Município de Maués, W. Rodrigues & L. Coêlho 6776, s/data
limão-limoeiro; igapó; fr.; W. Rodri· (INPA 15. 240}. Paraná do Autaz-Mirim.
gues, L. Co.ê lho 7713, em 18.4.966 próximo de Manaus, terreno argiloso
(INPA 17.018). Paraná do Autaz-Mi- sujeito a inundação temporária; fr.;
rim; t. argiloso sujeito a inundação W. Rodrigues & F. Mello 7789, em
temporária; fr.; W. Rodrigues & F. 22.4.966 (INPA 17.092; X-3519). la-
Mello 7. 782, em 21 .4. 966 (INP-A go do Janauari, margem inundável do
17. 088; X-3515). Rio Negro, lago do lago; fi. e fr; A. loureiro & F. Mello
Paracuuba; fr.; L. Coêlho s/n.0 , março s/ n.0 , em 12.9.960 (INPA 28 . 096; X-
de 1969 (INPA 27. 330) Rio Solimões 4108). Puraquequara, ig. do Canaimã;
lago do Janauaca, Italiano; fi. e fr: igapó; fr.; W. Rodrigues & D. Coêlho
jovens; Byron 153, em 4.7.969 (INPA 5275, em 7.6.963 (INPA 13.943; X-
27 .405; X-4050). Manaus, km 14 da 1921). Manaus, Cacau Pirera; igapó;
estrada do Aleixo, Porto Mauá; igapó; fr.; W. Rodrigues & L. Coêlho 2573.
fr. jovens; W. Rodrigues 8.847, em em 3. 10.961 (INPA 9922). Rio Sumaú-
23.4.970 (INPA 28.0602). ma; igapó; fr.; L. Coêlho s j n.0 , em
Est. Pará: R. L. Fróes 23.332 s/ 5 .4.959 (INPA 7285). Rio Janauari.
data; fr. jovens; (INPA 6595). margem do rio; fi.; Corner 8, em agos-
T. Fed. Rondônia: Baixo rio Madeira, to, 1948 (iNPA 6668). Rio Purus, lago
rio Jaciparaná; mata em terreno inun- da Cobra; fr.; G. T. Prance et ai. 2421 ,
dável; fr. G. T. Prance 5293, em em 19.9.966 (INPA 17.963, NY). lago
em 28 .6 . 968 (INPA 22.053). do Janauari; igapó; fr.; W. Rodrigues,
D. Coêlho 2507, em 5.5 . 961 fiNPA
3 - Oimorphandra parviflora 9013; X- 940J. Jbid.; igapó; f r.; W. Ro-
IIRASIL- Est. Amazonas: Manaus, igarapé do drigues et ai. 2707, em 2.6.961 (INPA
Buião; mata de t. firme, solo argiloso; 9250 X- 985). lbid.; margem do lago
fi.; W. Rodrigues, s/n.0 , em 7. 7. 955 sujeito a inundação periódica; fi.; A .
(INPA 1344; X-188). Manaus, estr. loureiro & F. Mello s/ n.0 , em 12.9 . 960
BR-17, km 13; fi.; L. Coêlho & F. Mell o (INPA 14.138; X-2023).
s/n.0 , em 14.4.956 (INPA 3747). Ma- Est. Pará: Rio Arari. Ilha de Marajá,
naus, igarapé do Bindá; capoeira t. fi r- Faz. Tuiuiu , margem do rio; fi.; G. A.
me, solo argiloso; fi; Dionizio s/n .0 , Black, et ai. 14.315, em 28 .4.952
em 26.4. 956 (INPA 3787). Manaus, (INPA 4884, IAN).
Reserva Florestal Ducke; mata de t. T. Fed. Amapá: Aporema, Campo
firme, solo argiloso; W. Rodrigues, A. Belo, mata da beira do rio e campos
loureiro, 5921, em 19.6.964 (INPA alagados; fi. e fr.; W. A. Egler 666, em
148()5; X - 2854). lbid.; fr.; W. Rodri· 31.10.967 (INPA 12.024, MG).
gues & L. Coêlho 8575, em 4.10.968 T. Fed. Rondônia: Rio Jaciparaná,
(INPA 21 . 543). Município de Tefé, Est. terreno periodicamente inundável; fi.
Exp. do IAN; W. Rodrigues & L. Coêlho e fr. jovens; G. T. Prance et ai. 5301,
1435, em 28.11.959 (INPA 7766). em 28.6.968 (INPA 22.061, NY, US,
18-
K, S, MG, F, U, A, R, P, M, MICH, micrótomo Jung R. Jungag, utilizando sempre
C, G, MO. COL, VEN). Rio Ribeirão, a técnica comum, dividindo os cortes em três
margem arenosa; fr.; G. T. Prance et tipos : uns permanecem na cor natural, outros
ai. 6577, em 27.7.968 (INPA 23.335, coloridos pela safranina hidroalcoólica e os
ibid.). demais pela hematoxilina de Delafield e, por
T. Fed. Roraima: Rio Uraricoera; fim, montados em bálsamo do canadá entre lâ-
margem do rio; fr.; G. T. Prance et ai. mina e lamínula.
10.707, em 26.2.971 (INPA 29.059, A terminologia usada para a descrição
NY). Rio Mucajaí, margem do rio; [lnatômica segue Milanez & Bastos (1960), e a
fr.; G. T. Prance et ai. 11.096, em
avaliação das grandezas obedece as normas de
18.3.971 (INPA 29.497).
Chattaway ( 1932).
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Caracteres botânicos DESCRIÇÃ<> MACROSCÓPICA :
20 -
Hymenaeae parvifolia Huber
- 21
até 1. 780 ,.,_; altura em número de células vai relados pendendo das extremidades dos ramos .
de 6 - 97, predominando os raios de 21 - 50 cé- lnflorescência racemosa com flores cremes
lulas (70%); número de raios por milímetro liNPA 27 .405), pouco aromáticas; pétalas efê·
linear 4-8, com maior freqüência de 5 - 6 raios meras, ovário densamente piloso. Fruto , legu-
(78%). Cristais abundantes, grandes, às vezes me plano, levemente reticulado - venoso, den-
em longas séries hemicristalíferas e holocrista- samente piloso; pelos sedosos, amarelo -
liferas, margeando um lado dos ra ios; pontua- ferrugíneos.
ções radiovasculares, em média de 6- 9 p.. Pa-
rênquima axial lembrando o apotraqueal termi- Habitat:
nal em nítidas faixas afastadas de 2- 6 células
de largura, com predominância de 4- 5 célu las, Freqüente nas margens alagáveis dos rios
t<~mbém paratraqueal unilateral, aliforme de ale- e lagos de solo arenoso ou arena - argiloso.
tas curtas e vasicêntrico. Fibras de pontua-
ções simples, espessura da parede 3 ,.,_, diâme- Ocorrência geográfica :
tro do lúmen varia de 9- 12 p.; elementos fibro-
sos de muito curtos a curtos 870- 1 . 150 ,.,_ de Ocorre nos Estados : Amazonas : Manaus
comprimento. Camadas de crescimento distin- e localidades próximas; Rio Negro; Rio
tas ou freqüentemente duvidosas, demarcadas Solimões e Baixo Madeira.
por tecido fibroso, pelas faixas de parênquima Pará: seg. Ducke (1949). Almeirim,
e também delimitadas pelos canals secretores. rios da região da Velha Pobre; Santa-
rém; óbidos, Lago do Curumu, mar-
Usos COMUNS :
gem do baixo Trombetas (freqüente) e
do baixo e médio Tapajós.
Dormentes, construções pesadas, cabos de
ferramentas, obras hidráulicas.
DADOS GERAlS SOBRE A MADEIRA
(*) Em Silves, Município do Est. do Amazonas, a casca da árvore: é usada como vermífugo poderoso, dai o nome pei<J
qual é vulgarmente conhecido "Lombrigueiro".
22
Crudia amazonica Spr. ex Benth
4 5
-23
são contrastados. Camadas de crescimento fibrosas mais compacta sem presença de parên-
demarcadas por zonas fibrosas mais escuras quima e ocasionalmente de poros. Máculas
sem presença de parênquima e alguns campos medulares e canais intercelulares não foram
com ausência de poros. Máculas medulares e observados.
canais secretores não identificados .
USOS COMUNS :
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA :
Marcenaria, construção em geral.
Vasos distribuição difusa, secção oval, ra-
ras vezes circular, parede grossa com 6-20 p. Dimorphandra parviflora Spr. ex Bth. in Mart.
de espessura; médios a grandes, variando de FI. Bras., XV 11 : 251.
110-210 p. de diâmetro tangencial, predominan-
Caracteres botânicos :
do os de 160-210 p. (59%), de 100- 150 p. (41 % );
totalmente vazios; de muito pouco a pouco nu-
Arvore de porte mediano, muito raramente
merosos, 2- 7 por mm2, sendo a maior freqüên-
excedendo a 20 m de altura, e relativamente fre-
cia de 4-5- 6; solitários predominantes (67% ).
qüente nas matas de terra firme das proximi-
múltiplos de 2 (23%), alguns de 3, excepcional-
dades de Manaus, provavelmente, também no
mente até 4; placas de perfurações simples,
interior do Estado. Ramos, pecíolos e inflores-
pontuações intervasculares pequenas, 3 p., areo- cência ferrugíneo - tomentosos. Folhas multi-
ladas, disposição alterna, abertura inclusa; ele- pinadas; pinas com 8 (12) jugos; folíolos alter-
mentos vasculares de muito curto a curtos, me-
nos, subcoriáceos, glabros na face superior , na
dindo de 300 a 360 p. de comprimento, sem pre- inferior ferrugíneo pubescentes , margem em
sença de apêndice, ou excepcionalmente com geral recurvada. lnflorescência terminal ou
um apêndice em um dos extremos. Raios hete- subterminal, densa, corimbiforme com pedun-
rogêneos, irregulares, multisseriados, geralmen- culo espesso. Flores amareladas, de cheiro
te de 1 - 3 células de largura. predominando os desagradável , pequenas, numerosas. sésseis e
bisseriados com (68% ) e trisseriados com efêmeras . Fruto legume, ligeiramente recurvado
(22%), os unisseriados com apenas (10% ); altu-
e espesso. curtamente estipitado na base .
.r.a em número de células va i de 7-37, ocasio-
nalmente de 4- 40; de extremamente baixos a Habitat:
muitos baixos 250- 800 p. de altura, esporadica-
rr.ente de 150- 200 p.; número de raios por mi- Freqüente na mata de1 terra firme em solo
límetro linear de 6- 11, ocasionalmente de 4- 13, argiloso, e ocasional na capoeira onde os indi-
mais freqüente de 7- 10 (81 %), encontrando-se víduos atingem menor porte.
também raios funsionados numa média de
25-30 % da totalidade, de muito baixos a bai- Ocorrências geográficas :
xos 550- 1. 500 ,.,. de altura e com 25- 65 célu-
las; pontuações radiovasculares do mesmo tipo Est. Amazonas: Muito freqüente em
das intervasculares, em média 3 p.. Parênquima Manaus e arredores; municípios de
axial abundante, paratraqueal, confluente, for- Tefé e Borba.
mando faixas regulares para irregulares, apro- Est. Pará: seg. Ducke (1949), em San·
ximadas, pouco onduladas, ligando os poros tarém, serra de ltaituba e região das
com uma largura de 2- 8 células, mais freqüen- cachoeiras inferiores do Tapajós (São
tE: de 4-5 células; cristais presentes em séries Luís, Flechai).
merocristalíferas a holocristalíferas, muito fre-
qüente no corte radial. Fibras de pontuações DADOS GERAIS SOBRE A MADEIRA
simples, diâmetro do lúmen de 3- 9 p., espessu-
ra de 3- 6; elementos fibrosos vão de curtos a CARACTEIÚSTICAS GERAIS :
longos com 1 . 320 - 1 . 850 ,.,. de compri men-
to, maioria entre 1 . 400- 1 . 650 p.. Camadas de Madeira muito pesada (1 ,00 g/ cm 3); cerne
crescimento demarcadas por zonas de camadas alaranjado quando verde, passando para mar-
24-
Dimorphandra parviflora Benth
7 8
- 25
rom claro quando seco; alburno amarelo com células de altura, ocasionalmente encontra-se
tonalidade brilhante; grã média; textura grossei- de 2- 20 células de altura; número de raios por
ra; cheiro não pronunciado; gosto amargo. Boa milímetro linear de 4-8 com mais freqüência
de trabalhar, recebendo bom acabamento com de 5-7 (87%); pontuações radiovasculares do
polimento atrativo. mesmo tipo das intervasculares. Parênquima
axial paratraqueal, abundante, aliforme de ale-
DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA : tas curtas e estreitas, formando pequenos agru-
pamentos de 2 ou mais poros ou mesmo con-
Parênquima contré'stado, aliforme de aletas fluente oblíquo. Cristais ausentes ou extrema-
curtas, só visível sob lente. paravascular, com mente raros. Fibras espessura da parede mé-
certa tendência para confluente. Poros apenas dia com 3-6 ,.,., diâmetro do lúmen ocorre en·
distintos a olho desarmado, médios a grandes. tre 3- 9 p., elementos fibrosos de muito curtos
alguns pequenos, de pouco numerosos a nume- a curtos com um comprimento de 1 . 000- 1 . 500
rosos, solitários, múltiplos de 2- 3, raríssimos P.. maioria está entre 1 . 200- 1 . 450 p. de compri-
de 4 poros, vazios, alguns obstruídos. Linhas mento. Camadas de crescimento pouco defini-
vasculares são longas, retas, bem perceptíveis das por zonas de camadas fibrosas.
a simples vista. Raios no topo são finos, apre-
sentando uma boa uniformidade na largura e USOS COMUNS :
espaçamento, só visível com ajuda de lupa ; na
Caixotaria, construção civil.
face tangencial são irregulares, na radial são
contrastados. Camadas de crescimento um
le Cointea amazonica Ducke. In Arch. Jard.
tanto realçadas pelo tecido fibroso •.mais escuro.
Bot. Rio de Janeiro, 3:128. 1922.
Máculas medulares e canais secretores não fo-
ram observados.
Nomes vulgares :
26-
Lecointea amazonica Ducke
lO 11
12
- 27
Habitat: DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA :
28-
Macrolobium acaciaefolium Bth. in Mart. FI Ocorrência geográfica :
Bras. XV (li) : 224.
Ocorre no Estado do Amazonas (com rela-
.Vomes vulgares : tiva abundância), Pará, Acre e Territórios do
Amapá, Rondônia e Roraima, também no Estado
BRASIL- Est. Amazonas: Arapari, A. verdadei- de Goiás , Guianas e partes amazônicas do Peru
ro (Manaus); A. da várzea, no interior e Colômbia - Ducke (1949).
do Estado.
Est. Pará : Faveira (Cachoe:ra do rio DADOS GERAIS SOBRE A MADEIRA
Tapajós, Ducke 1949) ~ Fava de tamba-
qui, Le Cointe (1947); Ai·apari e Para- CARACTERÍSTICAS GERAIS ;
caxi (beira do rio Ararí, Ilha de M a-
rajó). Madeira moderadamente pesada (0,60 - 0,65
Est. Maranhão: Arapari. gjcm3 ); cerne castanho-avermelhado; alburno
Ter. Fed. Amapá: Arapari (Aporema, pardacento; grã geralmente direita; textura mé-
Campo Belo, INPA 12 .024, MG); Rapa- dia; cheiro e gosto indistintos. Não difícil de
rigueira. trabalhar, recebendo acabamento atrativo, de
lustre mediano, curvando-se bem.
Caracteres botânicos :
DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA ;
Árvore em geral de porte mediano, em ra-
ríssimos casos com altura superior a 25 m. Fus- Parênquima relativamente abundante, em
te. volumoso com casca castanho-acinzentada, geral do tipo paratraqueal, visível sob lente,
finamente estriada. É provavelmente no gêne- pouco contrastado, aliforme, abrangendo dois
ro, a espécie mais freqüente em nossa região, ou mais poros, vasicêntrico de pouca confluên-
tornando-se por sua elegância e beleza quando cia, e em faixas terminais afastadas, às vezes
coberta de flores, cf. já se referiu Ducke (1941). duplas. Poros visíveis a olho desarmado, pou-
·elemento de destaque na paisagem·. Por essas cos, pequenos a médios, solitários, agrupados
razões, não fora as exigências de habitat para de 2. 3 poros, ov&~lados, vazios. Linhas vas-
o seu desenvolvimento normal, poderia a espé- culares perceptíveis a simples vista, um tanto
cie ser aconselhada para a ornamentação regio- altas e retas. Raios no topo são finos e nume-
nal. Folíolos co1n 20 (30) jugos, estreitos, ou rosos, visíveis somente com auxílio de lente,
oblongos a lineares, de ápice obtuso e base apresentando uma certa uniformidade na largu-
freqüentemente desigual, glabros, verde-brilhan- ra e espaçamento; na face tangencial aparecem
te na face superior, na inferior opaca, com ner- curtos e irregularmente dispostos, na radial
vação secundária inaparente. lnflorescência em apenas notados a simples vista. Anéis de cres-
rácemos curtos, ocasionalmente ultrapassando cimento demarcados por zonas fibrosas mais
a 4 em de comprimento, multiflora, cano-pubes- escuras e compactas do lenho tardio, ainda por
cente. Flores brancas, pequenas, estames lon- faixas concêntricas do parênquima apotraqueal
gos, vermelhos. Fruto legume ovado-orbicular, concêntrico, estreito. Máculas medulares e ca-
curto-estipitado, lenhoso, glabro, vernicoso, cas- nais secretores não identificados.
tanho-amarelado (em estado seco). monoesper-
mo, indeiscente, possibilitando assim a sua DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA ;
dispersão através da água.
Vasos de secção geralmente subcircular
Habitat: até nitidamente oval, distribuição um tanto irre-
gular, espessura da parede de 6-9 JL, totalmente
Cresce espontaneamente e com relativa vazios; médios a grandes, diâmetro tangencial
abundância nos lugares sujeitos a inundações está entre 100- 250 p., maioria dos casos osci-
temporánas, na margem dos rios, lagos e cam- lam entre a dimensão de 100 · 200 (93%); extre-
pos baixos da Amazônia. m!'lmente poucos 2- 6 por mm2 ; solitários e múl-
-29
Macrolobium acaciaefolium Benth
13 14
lS
•
Corte tangencial (60x)
30-
ti pios (88%), alguns agrupados de 3- 4; placas SUMMARY
oe perfurações simples; pontuações intervas-
culares semi-areoladas, numerosas, disposição In this paper a contribution to the dendrological
hnowledge of tpe amazonian species of the family
alterna, guarnecidas de contorno circular com Leguminosae, in given by the authors, by including
diâmetro de 3-6 p.; elementos vasculares curtos, the botanical description, geographical distribution
de 300-500 p. de comprimento, maioria ocorre habitat and anatomical description of the woods of
entre a faixa de 350- 420 p., apresentando apên- ihe following species : Hymenaea parvifolia, Crudia
dice pequeno de um lado do elemento e raros amazonica, Dimorphandra parviflora, Lecointea ama-
zonica and MacrolobiliDl acaciaefolium. 15 illustra-
de lado diferente. Raios heterogêneos, irregu- tions of the woods described are included in lhis
larmente distribuídos, de extremamente baixos, psper.
apresentando uma altura variável em P- de
150-380, predominando os de 210-300 (75%). BmLIOGRAFIA CITADA
excepcionalmente encontrando-se de 100- 430 p.;
bisseriados predominantes (60% ), unisseriados BRASIL . SUPERINTENDÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO
(37%). alguns trisseriados; altura em número DA AMAZÔNIA
de células de 3- 12, sobressaindo os de 6-8 1969 - Algumas informações úteis sôbre madeiras da
Amazônia. 50 espécies ele árvores possi1•elmen·
(61 % ), raramente ou localmente até 13; mu ito
te apropriadas para l8mir10s faq ueadas. Belém,
numerosos, maioria de 10-12 por milímerto li· SUDAM, p. 20.
near (77%), mínimo 8, máximo 13 raios; pontua- CHATTAWAY, M . M .
ções radiovasculares , iguais as inter, porém um 1932 - Proposed Standards for numerical values use-d
pouco menores. Parênquima axial paratraqueal. in discribing wood. Trop. Woods, New Haven.
aliforme de aletas curtas, às vezes longas, apa- 29:20-28.
rentemente circunvascular, ainda em linhas ou DucKE, A.
pequenas faixas estreitas, terminais, afastadas . 1935 - As espéci~ brasileiras de Jatahy, Ju tahy ou
Jatobá (gênero H ymenaea L., leguminosas ca•·-
Cristais presentes, observados em todos os salpiniaceas). Anais Acad. Bras. Cienc., Ric
cortes, mais freqüente no radial. Fibras de pon- de Janeiro, 7 (3) :204-211.
tuações areoladas com 3- 6 p.; de muito curtas 1941 - As leguminosas da Amazônia brasileira . Notas
a longas, osc i Iando de 1 . 000 - 1 . 820 P- de com- sôbre a flora neotrópica. 11. Boi. 1 écn . lnst .
primento, predominando aquelas de 1.300- 1.600 Agron. Norte, Belém, 18 : 79, 84, 88, 97, 145 .
LE CoiNTll, 'PAUL
p., lúmen de 9- 12 p., a sua espessura não ultra-
1947 -Amazônia Brasileira. IJI - Árvores e plantas
passa 3 p.. Camadas de crescimento aparen te-
úteis (Indígenas e aclimadas). 2. ed. São Pau-
mente demarcadas por faixas de parênquima lo, Ecl. Nacional. p . 46, 47, 193, 250, 379
terminal. M áculas medulares e canais interce- ( Brasiliana, série 5.•, v. 251) .
lulares não observamos. LouREIRo, A. A. & Sn.vA, M. F . DA
1968 - Catálogo das madeiras da Amazônia. Belém,
USOS COMUNS : SUDAM. v. 1, p . 355, 356, 361, 362.
MILA.NEZ, F . ROMANO & B ASTOS, A. DE MtRANDA
Carpintaria, marcenaria, caixas, celulose 1960 - Glossário dos têrmos técnicos usados em ana-
tomia de madeiras. Anu. Bras. Econ . Flor . .
para papel, tábuas de boa qual idade. t empre- Rio de Janeiro, 12(12) :1-27.
gada na fabricação de móveis vergados. t bem REOORD, S. 1 . & HEss, R. w.
flexível, tomando formas variadas. 1949 - Timbers of the New World. New Haven,
Yate Univ. press. p . 251, 291.
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