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O BEBE ATÉ 1 ANO

DESENVOLVIMENTO
A contribuição da família para a
independência da criança
Ajudar uma criança a ser independente é contribuir para o seu
crescimento pessoal. Isso requer muito trabalho, carinho e dedicação.
Um bichinho quando nasce, e é amamentado, depois do desmame,
pode viver sem sua mãe, mas você já deve ter percebido que isso não
acontece com as crianças, embora a cada dia que passa, elas
pareçam nascer mais espertas. Pois é, isso faz com que muitos
adultos pensem que por serem espertas, e certamente inteligentes,
precisam muito pouco dos adultos. Afinal, muitas crianças lidam com
controlos remotos e computadores muito melhor do que seus pais.
Desde bebé, a criança necessita de ajuda e estimulação para tornar-
se independente e com isso estar preparada para interagir com o
meio em que vive. Já que um dia elas terão que conviver sozinhas,
como por exemplo, na festa do amigo ou no cinema com a(o)
namorada(o), por isso, precisamos pensar no seu futuro.
Nada é mais gratificante para a família que ver seu filho
fazendo gracinha, sentando sozinho, andando, falando, etc., só que
tudo tem seu tempo e hora certa. Não se deve queimar etapas.
Muitas vezes a criança é estimulada precocemente porque seus pais
ficam ansiosos em mostrar o que a criança já sabe ou pode fazer. A
independência e estimulação da criança deve estar relacionada com
sua idade, e adequada com suas condições físicas e psicomotoras.
Por isso, produtos feitos para crianças são projectados e adaptados
de acordo com a idade, como por exemplo: mordedores, mamadeiras
com colher, andarilho com telefone, tapetes de encaixe e, por aí vai.
A medida que ela cresce, vai experimentando e desenvolvendo
possibilidades em lidar com situações novas de tudo que lhe é
oferecido e que está ao seu redor. É aí que começa o trabalho e a
disponibilidade da família em compartilhar com a criança suas
descobertas. Um bom exemplo disso, é quando aprende a comer
sozinha. Numa fase anterior, a criança precisou levar o dedo ou um
brinquedo na boca, assim, ela aprendeu que pode coordenar seus
movimentos para levar a colher até a boca e que isso dependerá
dela. Tarefa difícil para quem tem que acertar a pontaria sem deixar
cair um ou muitos grãozinhos. Tarefa difícil também, para quem tem
que, vira e mexe, limpar todos esses grãozinhos do chão. Além da
angústia da bagunça, a mãe fica preocupada em saber se isso é
natural e se seu filho está bem alimentado. Então o que fazer? O
melhor, é usar duas colheres: uma para a criança aprender e a sua
para alimentá-la e ensiná-la a comer.
Essa participação acontece em todas as fases como sentar,
falar, com os cuidados pessoais. Quando bem vivida essas fases,
passam a ter uma relação de troca muito agradável para a criança e
igualmente para quem está cuidando dela. Em geral, famílias
ansiosas dificultam a criança a tornar-se independente porque
tendem a fazer por ela, aquilo que ela pode fazer sozinha, embora de
forma desajeitada. A criança independente relaciona-se melhor com o
mundo, por isso, na menor manifestação de interesse da criança em
fazer algo sozinha, os pais devem incentivá-la, ao invés de querer
fazer por ela e nem exigir perfeição. Curta seu filho e, acredite no seu
bom senso.

BERCARIO
Adaptação ao Berçário
O período conhecido como de adaptação da criança ao berçário
é de suma importância na sua vida e merece todo cuidado da
direcção e da equipe de uma escola.
Ficar bem no berçário, sem chorar (nem sofrer), envolve muitos
factores e, basicamente, os sentimentos de duas pessoas: mãe e
filho.
O comportamento expresso pela criança durante esse período
indica o estado emocional, resultado e resultante de uma série de
sentimentos desenvolvidos desde os primeiros meses de vida até o
seu ingresso no berçário, sendo o produto de sua relação com a mãe,
e é, simultaneamente, influenciado a partir daí pelos sentimentos
desta, relacionados ao significado que possa ter para ela a separação
de seu filho, com a consequente entrega dele a terceiros(Escola /
Berçário).
É importante que a mãe tenha confiança na Escola escolhida e
conte com o apoio da Equipe multiprofissional que lhe dará condições
psicológicas e emocionais necessárias para que a criança se sinta
segura permanecendo assim, por um certo período do dia afastada de
sua mãe. Sugere-se destinar dois ou três dias para a mãe participar
dos cuidados de seu filho, enquanto observa como os outras crianças
são tratadas pela equipe do berçário. A criança em poucos dias sentir-
se-á segura aceitando o novo ambiente e as pessoas com quem terá
convívio. Caso a criança, após este período, apresente a reacção
incontrolável, com ansiedade e pânico a estranhos é desaconselhável
deixá-la à força, devendo-se então prolongar o período de adaptação,
dando tempo à criança para que a mesma possa desenvolver a
confiança necessária nos adultos e no novo ambiente (desconhecido),
consolidando assim, a confiança necessária em sua mãe.
Para ter certeza de que o berçário escolhido é o melhor para
seu filho, comece conhecendo as escolas de educação infantil perto
da sua residência ou trabalho e verifique se possuem alvará de
funcionamento cedido pela prefeitura e/ou por órgão de educação de
sua cidade.
A segunda etapa é a verificação dos espaços físicos da Escola,
salas arejadas com grades de protecção nas janelas, áreas externas
para banho de sol, portão nas escadas, extintores de incêndio, locais
isolados para acomodação de botijas de gás, tomadas de luz vedadas,
corrimão, banheiros adaptados para crianças, banheiros para adultos,
higiene da cozinha, banheiros, sala de refeições, beleza e limpeza dos
ambientes, paredes decoradas, espaços lúdicos adequados para cada
faixa etária, berços para bebés, colchões , flores e plantas naturais.
Ultimamente, muitas casas antigas estão sendo adaptadas para
escolas de educação infantil. Portanto, fique atenta e observe
paredes, teto e pisos. Além da parte física, deve-se observar a equipa
de funcionários, apresentação, formação, e procurar marcar uma
entrevista com a directora ou coordenadora para que sejam passados
a filosofia da escola, objectivos, organização, horários de
funcionamento, etc.
A etapa de escolha da escola sendo superada, é chegada a hora
da adaptação. A mãe tendo confiança no berçário, sentirá segurança
na separação e esse sentimento será transmitido à criança, porém o
período de adaptação varia de criança para criança, e deve ser
avaliado individualmente.

Dúvidas de Adaptação no Berçário:


No Berçário é frequente o aparecimento de sentimentos de
culpa, insegurança, ansiedade e ciúmes pelo "abandono" do filho na
escola. Se você estiver deprimida por esse sentimento procure
discuti-lo com a Psicóloga da escola.
A grosso modo, até os sete meses não há apresentação de
problemas de adaptação, pois o bebé não distingue, visualmente, a
sua mãe de outros adultos estranhos, sugere-se dois ou três dias para
adaptação da mãe. A partir dos 8 meses verifica-se o "estranhar"
(nível de maturação que permite ao bebé distinguir a diferença visual
entre o conhecido e o desconhecido). Nessa época a adaptação pode
ficar mais difícil e levar alguns dias. Comece deixando-o no berçário
no 1o. dia por uma hora, fique por perto observando a rotina, o
ambiente e vá aumentando o tempo de permanência da criança
progressivamente no 2o., 3o. dia e assim por diante até a criança
ficar o período normal sem a sua presença.
Em caso de dúvidas quanto ao comportamento de seu filho ou quanto
às condutas adoptadas pela escola, procure a direcção que estará à
sua disposição para esclarecê-lo e ajudá-la sempre que necessário.

Creche - Será que está na hora?


É, este é mesmo um momento difícil, principalmente para
papais de primeira viagem!
Penso que não há uma hora exacta, uma idade ideal para o
bebé ir à creche. Isto dependerá demais da demanda da família, da
necessidade desta. O importante é que não seja uma decisão
precipitada e de última hora, com a mãe já prestes a voltar as suas
actividades fora de casa.
A escolha da creche deveria ser realmente uma opção dentre
outras alternativas. Quero dizer com isto que a creche não pode ser
usada como escolha para a falta de "coisa melhor". Se assim for,
haverá pouca chance de dar certo.
A creche é sem dúvida uma opção com seus prós e contras.
Deverá ser um espaço profissional de lazer, cuidados físicos e
emocionais, desenvolvimento e socialização para a criança. Os pais
deverão encontrar a sua creche, ou seja, o espaço que melhor lhes dê
o sentimento de acolhida, aquele com o qual eles mais se
identifiquem, que mais tenha "a sua cara". Enfim, aquele lugar e
aqueles profissionais com as quais, eles - os pais- tenham vontade de
estar.
A creche há que ser uma parceira na criação de nossos
pequeninos e nunca uma rival, uma competidora por quem faz mais
ou melhor pela criança e isto só 'será possível se esta escolha for
realmente uma opção consciente e feliz.
Se a opção pela creche te trouxer sentimentos de pena do filho,
abandono ou algo assim, pare e pense, reveja seus conceitos sobre o
que é uma creche. Veja se o nome te remete ao orfanato ou algo
parecido. Visite mais creches, observe o movimento das crianças, os
adultos que nela estiverem. Marque mais entrevistas com pedagogas,
psicólogas e donos das creches visitadas.
Faça de tudo mas não deixe seu filho na creche se não
conseguir enxergá-la como um lugar capaz de dar afecto, alegria,
saúde e desenvolvimento ao seu bebé. Tem que ser um ganho!
Assim, quando os "contras" surgirem (e surgirão já que nada é
perfeito... nem mesmo você...), será mais fácil de aturá-los e
administrá-los. Ao entrar para a creche seu bebé certamente já estará
iniciando o desmame, entrando em contacto com muito mais crianças
e adultos, saindo mais, etc. Todos estes, são fatos que poderão
resultar num número maior de viroses para o bebé. Este será um
período de adaptação ao mundo em todos os sentidos, inclusive no
imunológico.
Se vocês já não estiverem certos dos benefícios que a creche
pode trazer como opção para a criança, esta questão imediatamente
servirá para abalar de vez sua estrutura e confiança em sua opção.
Veja também se o seu pediatra é ferrenhamente contrário às
creches. Há os que são!
Fazer esta escolha contrariando seu pediatra, requererá muita
coragem, convicção e revisão de valores que podem até mesmo
resultar na mudança do médico ou da sua opção.
O quase impossível será fazer os dois. Visite creches, muitas se
possível. Vá com seu filho e com seu companheiro ; Converse com os
profissionais ; Volte para ver de novo ; Veja se a higiene do local te
agrada ; Se os funcionários aparentam estar alegres e em paz ; Se as
crianças estão felizes (um choro esporádico faz parte, não seja
radical(!), afinal em casa elas também choram) ; e se parece haver
uma razoável relação entre o número de funcionários e o de crianças.
Enfim, faça tudo com calma, planeje tempo para fazer junto ao bebé
uma boa adaptação... e boa sorte ! Se ao final for esta a sua opção,
curta muito esta nova aliada nos cuidados do seu filhote.

Socialização e adaptação da criança ao pré-


escolar
Nos dias de hoje, em que a mulher assume cada vez mais
actividades fora do lar, é comum as crianças irem mais cedo para a
escola.
Os pais diante do fato de que a mãe precisa recomeçar a
trabalhar, podem optar por deixar seu filho em um Berçário (Pré-
Escola), deixar com familiares ou contratar uma ama. A escolha deve
ser feita com maturidade, pois podem surgir críticas e como os pais
são os responsáveis pela criança devem estar seguros de sua
decisão.
A opção sendo por uma escola, os pais e familiares podem fazer
uma pesquisa no bairro em que moram por uma escola que se adapte
suas as expectativas ex.: ( porte da escola - pequena, média ou
grande - número de alunos por sala, filosofia da escola, valor da
mensalidade, etc.), sempre é bom uma visita pelo espaço físico e uma
conversa com a direcção.
A adaptação da criança está na dependência da orientação da
educadora, que deverá conhecer suas necessidades básicas, suas
características evolutivas e ter informações quanto aos aspectos de
saúde, higiene e nutrição infantil (todas estas informações devem ser
passadas pelos pais em entrevista prévia com a dilecção através de
anamnese). Sendo assim, a socialização da criança desenvolve-se
harmoniosamente adquirindo superioridade sob o ponto de vista da
independência, confiança em si, adaptabilidade e rendimento
intelectual.
As actividades programadas devem basear-se em suas
necessidades e interesses; crianças são ávidas para explorar,
experimentar, coleccionar, perguntar, aprendem depressa e desejam
exibir suas habilidades.
As actividades como percepção visual, percepção viso motora e
coordenação motora, percepção auditiva, linguagem oral ,
percepções gustativas e olfactivas, percepção táctil, Educação
Artística e Educação Física integram o processo de aprendizagem da
criança com o processo de socialização.
Caberá à pré-escola estimular e orientar a criança,
considerando os estágios de seu desenvolvimento, aceitando-a e
desafiando-a a pensar. O ambiente que estimule a actividade criadora
da criança, além de contribuir para o seus desenvolvimento global,
estará, certamente, favorecendo a aproximação da criança à
realidade escolar.
Saliento que o desenvolvimento da criança deve ser
acompanhada principalmente pelos pais pois a escola é apenas um
suporte facilitador para todo o processo. Os pais também devem
acompanhar a rotina da criança através da agenda escolar, onde a
educadora anota recados para os pais ou comunica como foi o dia da
criança.

Processo de Adaptação à Creche:


1 - A decisão de colocar seu filho na escola deve resultar de atitude
pensada, consciente e segura;

2 - A vinda da criança para a escola deve ser preparada; entretanto,


evite longas explicações para ela, pois isso pode despertar suspeitas
e insegurança;

3 - A separação, apesar de necessária, é um processo doloroso tanto


para a criança quanto para a mãe, mas é superado em pouco tempo;

4 - Cuidados devem ser tomados nesse período de adaptação em


relação a: troca recente de residência, retirada de chupeta ou fraldas,
troca de mobília do quarto da criança, perda de parente próximo ou
animal de estimação;

5 - O choro na hora da separação é frequente e nem sempre significa


que a criança não queira ficar na escola;

6 - A ausência do choro não significa que a criança não esteja


sentindo a separação. Não force com violência e ansiedade a criança
a ficar na escola;

7 - Evite comentários sobre a adaptação da criança em sua presença;

8 - Cabe à mãe entregar a criança ao educador, colocando-a no chão


e incentivando-a a ficar na escola. Não é recomendável deixar o
educador com o encargo de retirar a criança do colo da mãe;

9 - Nunca saia escondido de seu filho. Despeça-se naturalmente.

10 - A sala de actividades é um espaço que deve ser respeitado e sua


presença nela, além de dificultar a compreensão da separação, fará
as outras crianças cobrarem a presença de suas mães;

11 - Incentive a criança a procurar a ajuda do seu educador quando


necessitar algo, para que crie laço afectivo com ele;
12 - Lembre-se que o educador atende às crianças em grupo,
procurando distribuir sua atenção, igualmente, promovendo junto
com a mãe a integração da criança;

13 - Se os pais confiam na escola, sentirão segurança na separação e


esse sentimento será transmitido à criança, que suportará melhor a
nova situação;

14 - O período de adaptação varia de criança para criança, é único e


deve ser avaliado individualmente;

15 - Evite interrogatórios sobre o dia da criança na escola;

16 - Poderão ocorrer algumas regressões de comportamento durante


o período de adaptação, assim como alguns sintomas
psicossomáticos (febre, vómitos etc.)

17 - É comum verificar-se nessa fase uma ambivalência de


sentimentos. O desejo de autonomia da criança e a necessidade de
protecção ocorrem simultaneamente.

18 - Cuidado com a aparente adaptação. Os pais devem respeitar o


período estabelecido pela escola.

19 - A adaptação das crianças de período integral inicialmente deve


ser feita em um turno(manhã ou tarde).

No programa de adaptação a mãe pode ficar do 1o. ao 3o. dia


2hs junto no pátio e visível à entrada da sala de actividades. No 4o.
dia a mãe pode se distanciar um pouco e observar de longe e no 5o.
dia ausentar-se 1 hora após a entrada. Na 2a. semana o horário
deverá ser normal sem a presença da mãe.
Existem crianças que já no primeiro dia se despedem da mãe e
se integram com as outras crianças, neste caso não há necessidade
do programa de adaptação.

BRINQUEDOS
Bola: a melhor amiga da criança.
Qual bebé não fica fascinado ao ver uma bola? Por que esse
objecto causa frenesi nessas criaturas tão fofas? É curioso notar a
lista enorme de benefícios provocados pela esfera na infância, seja no
desenvolvimento moral, físico ou psicológico da criança.
Para começar, a bola, muito antes de rolar, já conquistou a
simpatia dos pais por ser um instrumento barato, divertido,
encontrado em qualquer loja da esquina, além de ser acessível a
todas as classes sociais. Se formos analisar a importância da bola na
questão do estímulo à actividade física, o simples fato do bebé
engatinhar, correr ou até mesmo espernear atrás da bola contribui
para que o corpo adquira mais cedo o seu equilíbrio, coordenação
motora e força muscular. Os pais precisam entender que esse tipo de
brincadeira é sinónimo de bem-estar físico e emocional, não podendo
de forma alguma ficar de fora da rotina dos filhos.
O desenvolvimento motor através da prática regular de
actividades com bolas, independente de qual brincadeira feita, tem
acção directa na prevenção de problemas cada dia mais comum na
vida das crianças, como a obesidade infantil. As crianças que durante
os primeiros anos de vida praticam exercícios, como jogar bola,
tenderão a manter um padrão de actividade física mais alto no
decorrer da infância, adolescência e vida adulta, evitando o
sedentarismo precoce e o aumento de peso exagerado, que não é
benéfico para a saúde. Por tudo isso, a bola deve estar presente no
quotidiano da criança, como um fiel parceiro.
A terapeuta ocupacional Vilma Colmenero é totalmente a favor
da utilização de bolas na formação saudável da criança, e se diz
contra a substituição dessas actividades por outras que não trazem
metade dos benefícios proporcionados. "A bola tem um poder
fantástico no inconsciente infantil. Ela não pode ser trocada por
computadores ou pela televisão", analisa Colmenero. "A bola chama a
atenção das crianças entre outras coisas por percorrer facilmente o
trajecto, por ser colorida. Outro ponto a destacar é a sensação
provocada pela reacção ao impacto causado ao empregar velocidade
à bola, reforçando a auto-confiança, tão importante nessa fase",
relata a terapeuta.
O poder do simples objecto redondo não pára por aí. A bola é
também utilizada para fins terapêuticos. O alongamento e
relaxamento na bola terapêutica é uma terapia que promove o
condicionamento físico de uma forma mais prazerosa, suavizando a
dor. Para isso são utilizados vários tipos de bolas terapêuticas
(grandes e pequenas), que permitem um bom posicionamento
corporal durante os exercícios de alongamento. Na infância, o
tratamento com bola é direccionado a problemas respiratórios, défice
de equilíbrio e coordenação motora, ganho ou perda de massa
muscular, instabilidade das articulações e escoliose. O domínio da
bola inicia-se logo na infância.

Como Organizar os Brinquedos?


O quarto do seu filho é uma bagunça? Tem brinquedo
espalhado pela casa inteira? Ele não coloca no lugar os seus
brinquedos? Quebra, joga, pisa em cima? Como organizar tudo e, ao
mesmo tempo, ensiná-lo como se faz uma boa arrumação no seu
quarto?
Valorizar as actividades lúdicas e recreativas; proporcionar um
espaço onde a criança possa brincar espontaneamente, sossegada e
sem cobranças; resgatar a capacidade de concentrar a atenção;
desenvolver a inteligência, a criatividade, a autonomia, a
sociabilidade, as experiências e descobertas são características de
crianças que se tornam responsáveis, tanto pelos brinquedos - seus
cuidados e sua arrumação - quanto pelo espaço, assumindo e
incorporando regras básicas de organização e sociabilização, tais
como: a guarda de brinquedos no seu respectivo lugar - quando do
término da brincadeira - e respeito pelos brinquedos de outras
crianças (irmão, primos, amigos). Os pais podem, junto com a
criança, organizar os espaços temáticos no próprio quarto, um
cantinho da sala, quintal, onde surgirá um espaço mágico e colorido
com cantinhos especiais: fantasia(roupas antigas dos pais),
casinha(utensílios domésticos em miniatura) consultório médico(kit
médico em miniatura), construção(blocos de encaixe), carrinho,
leitura(livros de historias, músicas infantis, bonecas, além de cantinho
para desenhar e criar algum brinquedo feito pela própria criança com
materiais recicláveis.

Perguntas mais frequentes sobre espaços para os


brinquedos, segurança, decoração, comportamento dos
filhos:

1 - Como escolher o lugar ideal dos brinquedos e


brincadeiras?
A escolha do lugar pode ser feita em conjunto com seu filho, no
quarto, na sala de TV, na lavandaria, no quintal, em um canto da sala.

2 - O que se deve observar em relação à segurança desse


local?
Deve ser um lugar arejado; se próximos à janela, colocar grade de
protecção, boa iluminação, tomadas vedadas, cantos de mesa
arredondadas, além do cuidado com escadas, degraus.

3 - Como devo decorar? Quais são as cores ideais ? Que tipo


de material utilizar?
Pode-se utilizar prateleiras ou caixas plásticas coloridas que podem
ser empilhadas. O material mais adequado é o plástico, ou também
caixas de madeira pintadas, caixas de papelão forradas com papel
contact colorido.

4 - Como ensinar o meu filho a ter responsabilidade sobre os


brinquedos dele?
Os brinquedos organizados em caixas plásticas ou prateleiras, com
um visual bonito vai atrair a criança para a brincadeira. Os pais
devem ensinar que após o uso dos brinquedos, a criança deve
guardá-lo no mesmo lugar para o cantinho dos brinquedos continuar
com aspecto bonito, legal, etc.
Os pais devem insistir, pois não será na primeira vez que a
criança começará a guardar seus brinquedos. Deve-se começar a
ensinar desde pequeno, incentive a criança na organização, de
exemplos baseados na sua rotina, como você costuma arrumar uma
cama, guardar a roupa no armário,
guardar os sapatos na sapateira, a criança imita o adulto, quando
menos esperar ela estará arrumando seu quarto, organizando o seu
espaço. Mas lembre-se de que a criança imita o adulto, portanto
procure dar bons exemplos.

5 - Como convencê-lo a guardá-los após o uso? Que palavras


utilizar?
Deve-se convencer uma criança com exemplos: primeiro o espaço
dos brinquedos arrumado, e depois desarrumado. "Meu filho, vamos
arrumar os brinquedos? Coloca esta peça aqui nesta caixa, pega
aquele carrinho e vamos colocar na prateleira, está na hora de
guardar ." Aos poucos a criança vai acostumando a guardar seus
brinquedos. Os pais devem incentivar as crianças a guardar, e não
pegar os brinquedos para arrumar tudo rapidamente e pronto; a
criança deve participar.

6 - Como convencê-lo a respeitar o direito do amigo de se


recusar a emprestar os brinquedos? Que palavras utilizar?
Explique que o amigo está brincando com aquele brinquedo, portanto
ofereça outro brinquedo semelhante ou chame a atenção dele para
outra actividade. Pelos brinquedos as crianças costumam entrar em
atritos, batem umas nas outras, mordem , choram... Então, para que
esta cena não aconteça, o melhor é contornar a situação e ficar por
perto.

7 - Como estimular no meu filho o fim do sentimento de


egoísmo? Como convencê-lo a emprestar um brinquedo para
um amigo que se recusa a emprestar para ele? (o "dar "sem
receber nada em troca)
A melhor solução é conversar com a criança. Não tire o brinquedo à
força de sua mão para emprestar ao amigo: a situação em que se
encontram é delicada e merece atenção dos adultos para que as
crianças não entrem em atrito. Portanto, ofereça outros brinquedos...
comece a contar uma história... desperte o interesse da criança para
outras actividades.

8 - A brinquedoteca é a solução para estimular o meu filho a


brincar com os brinquedos e não destruí-los?
Sim, é uma boa oportunidade para ele aprender a brincar e guardar
os brinquedos, portanto comece logo, desperte a criatividade que
existe em você, no seu filho, em sua família.

A CHUCHA
Chucha: usar ou não usar? Eis a questão!
A sucção nutritiva é uma função primordial para a sobrevivência
do recém-nascido, pois é através da sucção que o bebé obtém seu
alimento.
Como a natureza é sábia, e “Papai do Céu” também, o reflexo de
sucção já está presente por volta da 18ª / 20ª semanas de vida intra-
uterina.
A dúvida (usar ou não usar a chupeta) começa a existir quando
“nós”, e em especial as mães, percebemos que além da função
nutritiva, a sucção também é uma fonte de prazer. Como
normalmente toda fonte de prazer gera estabilidade e relaxamento,
as mães utilizam a sucção não nutritiva (uso da chupeta) na tentativa
de deixar o bebé mais tranquilo.
Contudo, o que observamos, é que, na maioria das vezes, a
ansiedade, o nervosismo e a intranquilidade é da mãe, que está com
dificuldade de lidar com o choro do bebé, e por isso utiliza-se de tudo
que estiver ao seu alcance (em geral a chupeta) para que seu filho
pare de chorar.
Para as mamãs que se enquadraram nesse perfil, peço que não
se sintam culpadas, pois a sucção não nutritiva tem suas indicações
clínicas. Bebés pré-termo (com menos de 37 semanas), hipotónicos
e/ou que apresentem dificuldade para sugar seio materno, podem
beneficiar-se do uso da chupeta, desde que esta seja ortodontia e
utilizada com o monitoramento de profissional habilitado para treino
de motricidade oral.
Para os bebés nascidos de termo (37 a 40 semanas), que não
apresentem dificuldade para amamentar, minha sugestão é que
evitem o uso da chupeta, principalmente, nos primeiros dias de vida,
pois o bebé poderá fazer confusão de bicos (seio materno x chupeta)
e apresentar dificuldade para sugar seio materno.
Além disso, o uso da chupeta não ortodontia, pode propiciar
alterações da arcada dentária e consequentemente dificuldades na
fala. É importante ressaltar que a sucção digital (dedo), também não
nutritiva, é mais prejudicial para a arcada dentária e fala que a
chupeta, portanto deve ser evitada.
Para as mamães que já “caíram” na tentação do uso da chupeta
e/ou para as que estão propensas a “cair”, sugiro que ofereçam
somente chupeta ortodontia para que essa sua pretensa aliada não
transforme-se em vilã.

COMPORTAMENTO
Agressividade das Crianças
Quando falamos em bebés e crianças pequenas logo vem
aquela vontade de estar perto deles, apertá-los, brincar com eles,
pois além de serem fofos, trazem uma sensação de conforto e paz
muito boa.
Mas, às vezes, nos deparamos com os "pitbebês", aqueles que
dá medo até de chegar perto: eles adoram bater, gritar, morder.
Como pode uma criança tão pequenina mostrar um comportamento
tão agressivo?
É claro que os bebés não são culpados por essas reacções, na
maioria dos casos eles agem por instinto. Freud, em sua teoria da
personalidade, já dizia que, ao nascer, o homem tem apenas a
primeira estrutura, o Id, que representa os instintos.
Nos primeiros anos de vida precisamos ser atendidos
imediatamente em nossas necessidades, e é exactamente isso que os
bebés procuram. Bebés vão em busca de resultados rápidos, são
impacientes.
Alguns psicólogos dizem que há evidências suficientes de que a
agressão é uma reacção predominante, senão inevitável, à
frustração. E vale observar que os bebés têm dificuldades em
controlar suas emoções nesta fase.
Uma criança extremamente dependente poderá ficar muito
frustrada e agressiva por causa de uma breve ausência da mãe, o
que pode representar para uma outra criança, mais independente,
uma carência suportável. No entanto, a criança mais independente
poderá se sentir muito mais frustrada e passar a agredir o amigo pelo
fato desse amigo ter assumido a liderança de uma brincadeira no
recreio.
Assim sendo, a reacção de cada um vai depender muito da
personalidade da pessoa, embora a educação que seu filho recebe
dentro de casa e até mesmo na escola, possa ser uma das causas
desse estranho comportamento.
É muito comum encontrar pais que, por receio de que seus
filhos se tornem crianças muito passivas, estimulam e reforçam
positivamente os actos agressivos: "Filho, você tem que aprender a
se defender. Quando um amigo te bater, você deve fazer o mesmo".
Muitos pais, ao verem seus filhos chorar e espernear por não
tolerar alguma contrariedade, acabam cedendo a todas as vontades
do filho. A cada vez que situações como essas acontecem, a criança
aprende que funciona gritar, espernear e chutar para conseguir o que
quer, e acaba repetindo esse comportamento.
É importante que os pais tenham uma acção segura e firme,
porém carinhosa que ajude a criança a estruturar seu ego e controlar
seus acessos de raiva de forma mais rápida. Tente fazer com que seu
filho compreenda que cada acção provoca uma reacção, que poderá
ser de aprovação ou de restrição.
Por isso, às vezes, deixar de fazer algo que a criança goste muito
também funciona, pois ela vai perceber que não consegue tudo que
quer agressivamente. Além de aprender a ouvir o não, o que é muito
difícil entre as crianças. O melhor é ir acostumando a criança desde
pequena a respeitar as decisões dos pais. Mas tome cuidado para não
exagerar nas proibições!

As Mudanças no Vínculo Mãe e Bebé


Os nove meses de gestação se passaram, o parto já aconteceu
e um novo membro está presente na família. Os primeiros meses
transcorrem com cada dia sendo uma nova descoberta,
principalmente na relação entre a mamã e seu bebé.
Com o passar dos meses cria-se um vínculo emocional, e a
criança percebe sua mãe fazendo parte dela, como se a figura
materna fosse sua continuidade. Podemos dizer que ambas
constituem uma só unidade.
Estudos mostram que no intermédio do primeiro e o quinto mês
de idade, a relação apresenta-se através da simbiose, ou seja,
destacando o desenvolvimento emocional, em que a criança está
unida à mãe em uma matriz única e indistinta - uma completando a
outra: suprema perfeição. A mãe reconhece à distância o choro de
seu bebé, seja este de fome, frio, ou necessidade de trocar a fralda.
Ao passo que o bebé reconhece todas as características de sua mãe.
Por volta dos cinco meses, tem início um processo pelo qual a
criança começa a perceber, não só o mundo que a rodeia, mas
também as pessoas e seus próprios limites corporais. Como exemplo,
que mãe já não sorriu ao ver o esforço de seu bebé, tentando
alcançar o pézinho, ou explorando os brinquedos em volta do berço?
Ele está estreitando contacto com o meio ambiente. Toda e qualquer
mudança faz parte do desenvolvimento. Por essa razão, foi
necessário percorrermos juntos a retrospectiva acima, para
alcançarmos a fase em que ocorre o processo de separação e
individuação. Essa fase é marcada por uma extrema angústia de
separação, na qual a criança passa a fim de obter sua identidade.
Aos oito meses, os bebés começam a engatinhar adquirindo
progressivamente as habilidades necessárias para separar-se
fisicamente de sua mãe. Mas emocionalmente, a angústia aumenta
provocando algumas reacções no bebé, que podem percorrer desde a
falta de apetite até a dificuldade em dormir.
Esses obstáculos que o bebé apresenta ao sentir-se sozinho
mesmo que sua mãe esteja por perto, recebe como explicação, que
este ainda não conseguiu reter a imagem da figura materna
internamente, ocasionando angústia ao perceber que esta se afastou.
Pois nessa fase, o que sai do campo de visão da criança é entendido
como tendo desaparecido.
A brincadeira de achar e esconder, utilizando uma fralda, serve
de exemplo. Ao cobrir o rosto do bebé, seu campo de visão fica
limitado, e este acredita que a pessoa que está brincando com ele,
sumiu. Porém, ao retirarmos a fralda, como num passe de mágica, a
pessoa volta a existir e ele sorri.
Com a maturação, o bebé obtém a constância objectal
emocional, e assim pode recorrer a imagem gravada internamente de
sua mãe. Um recurso muito utilizado é eleger um objecto que
represente o elo da relação mamã e bebé, com o objectivo de
proporcionar à criança o sentimento de segurança., mesmo estando
longe da mãe.
Por fim, este artigo percorreu algumas fases, tentando ilustrar
passagens que deixam sem respostas algumas mães. Se pensarmos
que no início, o bebé imaginava-se uno com sua genitora e depois
percebe-se sendo alguém diferente dela. A angústia provocada por
essa sensação emite sintomas. E é normal a manha, o entristecer, a
agitação ou a falta de apetite e dificuldade para dormir, factores que
trazem tanta preocupação aos pais.
E ninguém melhor do que você mamã, para saber o que seu
bebé necessita nas horas de sono, alimentação, higiene, lazer entre
outras coisas.

Gatinhando ele vai longe...


Por volta dos sete ou nove meses, o bebé, que antes só sentava
ou ficava em pé no berço, começa a pôr os braços e pernas em
movimento e parte para descobrir o mundo engatinhando. Contudo,
esta fase de rastejar pelo chão pode trazer alguns problemas, que
não são grandes, mas que assustam as mamãs de primeira viagem.
Uma vez que ele começa a engatinhar, irá necessitar de espaço
e, principalmente, de cuidados para que não se machuque e proteja
sua pele, que apesar de resistente, é bastante sensível e delicada e
exige total atenção das mamãs.
A pele funciona como uma importante barreira de protecção
contra infecções e erupções cutâneas, por isso, quando o bebé
engatinha sua pele geralmente fica bastante ressecada nas mãos e
joelhos, as quais são as partes que mais entram em atrito contra o
solo e às vezes podem aparecer algumas alergias. É sempre bom
passar um hidratante nestas partes mais ressecadas, fale com o
médico para saber qual é o produto mais adequado para a faixa
etária da criança, mas tome cuidado para não exagerar na dose.
Em relação às roupas para o nosso pequeno explorador, a
pediatra e psicanalista, Regina Garibaldi, fala que devem ser as mais
leves e adequadas. “É providencial usar calças com acolchoados ao
nível dos joelhos e também meias com antiderrapantes, para evitar
ferimentos e escoriações. Caso aconteça, é necessário lavar bem as
feridas com água e sabão neutro para evitar infecções”, conta.
É necessário também tomar alguns cuidados em casa como
deixá-la sempre limpa, especialmente o quarto do bebé. Os pais
devem evitar que seu filho tenha muitos bichinhos de pelúcia, pois
eles absorvem muita poeira e a criança, nesta fase, tem mania de
colocar tudo na boca, inclusive as mãos e os pés, levando sujeiras e
muita poeira para dentro da boca. Isso serve também para os que
usam chupeta. Não se esqueça de lavá-la toda vez que ela encostar
ou raspar no chão. Isto pode trazer sérios problemas para a saúde do
bebé, pois junto com essas sujeiras os bebés estarão engolindo
bactérias e outras coisas que poderão causar alergias e infecções.
Além desses cuidados, a pediatra fala que um outro aspecto
importante é a prevenção contra acidentes. Tomadas, objectos
pequenos que possam ser levados à boca, forros de mesas com
pontas que beiram o chão (o bebé pode puxar essas pontas e todo o
conteúdo da mesa virar em cima dele), falhas no piso, remédios ou
produtos químicos guardados em gavetas baixas, tudo isso pode ser o
protagonista de um grande acidente. Fique sempre atento aos
movimentos do seu filho, pois todo cuidado é pouco!

Os Melhores Amigos do Bebé


Chupeta, fralda, almofada, bichinhos de pelúcia, são alguns dos
objectos que a maioria das crianças, no final do primeiro ano de vida,
se apegam de tal forma que não consegue viver sem eles. E ai de
quem tirá-los de perto! Soltam aquela choradeira. São objectos que a
criança busca com frequência na hora de dormir ou nos momentos
em que se sente angustiada, triste e sozinha, ou seja, são os
melhores amigos do bebé.
Segundo os psicólogos, no caso da chupeta, ela pode ser um
substituto do seio materno, desenvolvendo uma importante função
tranquilizante para o bebé, principalmente, quando sente falta da ou
quando se sente frustrado, triste ou cansado. Porém, o ideal é não
exagerar no uso da chupeta. Ela não deve ser usada como substituto
da mamã nem como forma de calar o bebé quando ele está chorando,
sem antes tentar entender os motivos que o levaram ao choro. A
chupeta é somente um instrumento útil para acalmar uma possível e
momentânea ansiedade do bebé, que pode ser usada antes dele
adormecer e em momentos de certa dificuldade, e não a cada vez
que o bebé chorar querendo um pouco de contacto mais directo com
a mãe.
Bebés e crianças pequenas também usam os paninhos,
bichinhos e chupeta como objectos de transição, para que possam
crescer sem muitos medos ou ansiedade. Faz-se necessário, então, a
disciplina com relação à utilização dos objectos. Quando a criança fica
acordada por um período de tempo maior, é conveniente não utilizar
a chupeta ou o objecto ao qual ela é apegada, pois neste tempo é
importante que a criança entretenha-se com as mãos, explore
brinquedos e balbucie, como forma de exercitar a musculatura oral.
É necessário alertar aos papais que prestem atenção aos
brinquedos e objectos que seus filhos se apegam. Em geral devem
ser macios e não apresentar nenhum risco ao bebé. Por exemplo,
bichinhos de pelúcia não são recomendados pelos médicos, pois
absorvem muita poeira, o que poderá fazer mal a saúde da criança.
Além disso, é importante que a criança tenha afecto pelo brinquedo e
que seja também uma forma de companhia para ele. Não deixe que
este se torne uma necessidade, a qual ele não consiga viver sem.
Contudo, a melhor fonte de redução de ansiedade com certeza
é a mãe, aquela que está disponível, afectiva e atenta a todos os
movimentos do seu filho, permitindo o seu crescimento da forma
mais saudável possível.

EDUCACAO
A Magia das Cores no Mundo Infantil

O uso das cores tem uma ligação directa no desenvolvimento


da criança. Estímulos decorrentes da presença de figuras coloridas
contribuem para o aprimoramento da capacidade motora e cognitiva,
raciocínio, fala, audição, entre outras funções.
Isso acontece porque a criança é completamente influenciada
pelas cores desde a fase inicial de vida, se estendendo por muitos
anos. As cores alegres e vibrantes comprovadamente chamam a
atenção do pequeno. Por esse fato, os pais devem usar e abusar do
“mundo colorido” como peça importante também na educação dos
filhos.
Você quer um exemplo do poder das cores na mente do bebé?
A colocação de argolas ou chocalhos coloridos fixados sobre o berço,
carrinho de bebé ou mesmo na cadeirinha de refeição é um excelente
estímulo para um bebé de cinco a doze meses de vida.
“As cores das peças atraem o olhar do bebé. Coloque os
objectos de modo que ele consiga alcançá-los com as mãos. Esse
processo de mexer no brinquedo é um estímulo importantíssimo,
pois, inconscientemente, ele estará exercitando a percepção ao tocar
na peça, assim como a auto-estima, pois percebe que é capaz de
movimentar o objecto. Se isso não bastasse, ele desenvolve a
audição, ao ouvir o barulho provocado no contacto com o chocalho, e
também a coordenação motora”, explica Vilma Colmenero. “Perceba
que essa série de exercícios vitais foi possível após a visualização dos
objectos coloridos que despertaram sua atenção”.
Educação colorida - As cores facilitam no processo de
assimilação dos ensinamentos por parte dos pais, entretanto, é
preciso que eles estejam preparados para utilizar essa importante
ferramenta de aprendizado. “Não basta encher a casa de figuras
coloridas e não estimular a criança. É fundamental que os pais
associem a cor ao objecto. Uma dica é convidar o filho a comer uma
deliciosa maçã de cor vermelha. A criança se sentirá estimulada por
ser uma fruta de coloração vibrante”.
Com uma dose de criatividade, os pais podem criar pratos ricos
em nutrientes, decorados com cores e formas distintas, que podem
ser o atractivo que faltava para que o filho passe a comer alimentos
saudáveis. Quanto à higiene pessoal, a utilização de escova de dente
ou esponja de banho colorida motiva indirectamente a criança a
manter-se limpa.

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