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SUMÁRIO
1. Introdução 03
4. O Homem 22
6. Definindo a Composição 29
7. O Projeto de Interiores 31
8. Em Qualquer Ambiente 34
9. Feng Shui 35
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1. Introdução
Esta apostila foi elabora com o intuito de auxiliar o decorrer da disciplina de Projeto de
Interiores I (2° período) do curso de Tecnologia em Design de Interiores da Faculdade Dom
Bosco – Cascavel – PR.
Nela podem ser encontradas dicas para a concepção e desenvolvimento do projeto, bem
como, estudos sobre cor e dicas relacionadas a vida profissional e acadêmica da professora que
ministra a disciplina.
Caroline Scheffer Nogueira é graduada em Arquitetura e Urbanismo (2006) pela
Universidade do Vale do Itajaí, especialista em docência do Ensino Superior pela Faculdade
Assis Gurgacz (2008), especialista em Arquitetura de Interiores, Ambientação e Design do
Mobiliário pela Universidade Paranaense (2009) e mestranda em Desenvolvimento Regional e
Agronegócio pela Universidade do Oeste do Paraná (2011).
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Leis da Gestalt
- Unidade: é o próprio objeto. São percebidos por meio de relações (formais,
dimensionais, cromáticas, etc). Podem ser percebidas dentro de um todo por meio de pontos,
linhas, planos, volumes, cores, sombras, texturas, brilhos e outros atributos, podendo estar
isolados ou combinados entre si. Quando se deseja analisar e interpretar visualmente uma forma,
devem-se eleger critérios para as principais unidades a serem levadas em consideração, sempre
lembrando que estas devem ser suficientes para realizar a leitura do objeto.
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Pode-se dizer que o objeto analisado deve ser claro e organizado, e de fácil compreensão
e interpretação. Quando mais nítido maior o grau de pregnância, quanto mais confuso menor o
grau de pregnância.
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Categorias Conceit
eituais Fundamentais
Priorizando sempre
re a harmonia, o contraste e o equilíbrio visual.
al.
- Harmonia: disposiç
sição formal bem organizada e proporcional no todo em partes de um
todo. Predominando equilíb
líbrio, ordem e regularidade visual no objeto,, ppossibilitando uma leitura
simples e clara, é a represen
entação de uma perfeita articulação visual, inte
ntegrando as unidades em
um todo. Na harmonia deve
ve haver ordem e regularidade.
- Desarmonia: é o op
oposto de harmonia, apresenta desvios, irregul
ularidades, sobreposições,
desproporção, seja num obj
bjeto ou até mesmo em partes dele. Apresenta
ta desordem.
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- Equilíbrio: represe
senta um estado no qual toda a ação chegou a uuma pausa. Quando uma
composição é equilibrada,, aas configurações, direção e localização atuam
m mutuamente de tal
forma que é impossível sep
eparar o objeto em partes, pois sem uma delas,
s, ele perderia totalmente
sua característica. (simetria,
ia, direção e até mesmo assimetria)
- Desequilíbrio: o objeto
ob parece acidental, ou seja, instável. Esta
sta instabilidade é utilizada
como técnica de composiçã
ção, para inquietar, surpreender ou chamar a at
atenção do observador.
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No entanto, como sabe-se, as cores não tem existência material, são apenas uma espécie
de sensação produzida sob a ação da luz.
Esta sensação pode influenciar psicologicamente o ser humano, conforme o tom, matiz,
saturação ou luminosidade, de diferentes formas, tornando-se uma ferramenta de extrema
utilidade para vários profissionais como, arquitetos, publicitários e todos os outros que se
utilizam de imagens e grafismo para expressão ou comunicação de idéias.
No caso específico do emprego da psicologia das cores por arquitetos, que será o foco
deste trabalho, este conhecimento, no entanto, não pode servir de diretriz ou único apoio à
criação de ambientes, até porque isso limitaria a própria criação. Mas pode auxiliar muito um
projeto, já que essa criação esta relacionada a ambientes nos quais pessoas vão passar grande
parte do seu tempo, estejam eles nas casas ou mesmo no trabalho.
Este trabalho passa muito longe de esgotar o assunto, naturalmente muito extenso, mas
pretende desenvolver um pouco mais o assunto discutido, sob várias óticas, em grande parte dos
Módulos da Pós-Graduação em Arquitetura de Interiores e Design de Mobiliário.
- Cognição
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-Sistema Visual
Todo o espaço capaz de enviar estímulos à nossa retina quando a cabeça e o olhar
mantêm-se fixos em um ponto determinado, é o chamado Campo Visual, normalmente estendido
horizontalmente 70° a 80° e verticalmente 50° a 60°.
Segundo (FIALHO, 2001), “O córtex visual pode ser considerado uma peça de hardware,
em nível sistêmico, inteiramente dedicado ao ‘processamento de informações visuais’. O ponto
exato em que os sinais, circulando em complexas redes nervosas, se transformam em símbolos, é
um mistério sobre o qual diversas teorias já foram elaboradas”.
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- Percepção
O horizonte divide o campo visual em dois, por este critério que ele é bidimensional, o
que não significa que seja plano. Há uma sensação quase palpável de superfícies e dos limites
entre eles. A mais conhecida ilusão de ótica vem da necessidade do cérebro de compor o campo
visual de forma a decidir o que está à frente e o que está atrás. Exemplo disso é a imagem do
vaso-face Rubin, as faces e o vaso não podem ser vistos ao mesmo tempo e a forma, seja qual
fora a que predomina, “possui” uma borda, que atua como linha demarcatória, relegando o outro
pedaço para um fundo amorfo.
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- A cor.
Algumas evidências científicas sugerem que a luz de diversas cores, que entra pelos
olhos, pode afetar diretamente o centro das emoções. Cada um de nós responde à cor e a
qualquer estímulo de uma forma particular, porque ela tem influência em nossos componentes
físico, mental e emocional.
Para (KANDINSKI, 1910), “A cor é um meio para exercer influência direta sobre a alma.
A alma é o plano de inúmeras cordas. Quanto ao artista, é a mão que, com a ajuda desta ou
daquela tecla, obtém da alma a vibração certa”. Quando o homem abre os olhos para o mundo
percebe que vive rodeado por um cromatismo intenso e não consegue se separar dele, pois nele
vive e é por ele que sente satisfação e amor. As cores influenciam o ser humano física e
psicologicamente, criando alegria ou tristeza, exaltação ou depressão, atividade ou passividade,
calor ou frio, equilíbrio ou desequilíbrio, ordem ou desordem etc. As cores produzem
impressões, sensações e reflexos sensoriais importantes, elas podem estimular ou perturbar a
emoção, a consciência, os impulsos e desejos.
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cor são de grande volume e variados, por causa da predominância do sentido da vista sobre todos
os demais sentidos.
Neste sentido, (PEDROSA, 2004) diz que “A principal dificuldade na harmonização das
cores provem da alteração na aparência que elas sofrem em presença uma das outras”. A
tendência dos arquitetos e decoradores da atualidade é colorir um pouco mais o mundo para
quebrar os frios espaços cinzentos que compõem as grandes cidades. Nota-se neste momento a
antiga preocupação do homem em reproduzir o colorido da natureza, já que da cor brota a
energia para um dinamismo satisfatório.
(VAN GOGH) confessa para seu irmão que “No momento, meu espírito está inteiramente
tomado pelas leis das cores. Ah, se elas nos tivessem sido ensinadas em nossa juventude”. Nas
artes visuais, a cor não é apenas decorativa ou estética, ela está ligada também à expressão de
valores sensuais, culturais e espirituais. Entre os pintores, pode-se destacar Giotto que acreditava
que a cor era um meio de caracterizar as coisas naturais.
Já no século XX, os arquitetos buscam novos critérios, passam a integrar a cor e a forma.
Para GESTALT “A percepção humana é um conjunto coordenado de impressões e não um grupo
de sensações isoladas”. É baseado nessas experiências da Psicologia das Forma que os artistas e
arquitetos criam seu repertório, sabendo que uma parede vermelha pode “avançar”, uma parede
azul-clara “afastar”, uma parede amarela “desaparecer”. Aí fica exposto e proposta o uso integral
da cor e da forma.
Segundo (BASSANO, 1996) “As cores produzem um efeito que está acima e que vai
além das respostas visuais”, isso pode ser percebido porque atualmente a cultura está nos
levando para uma nova civilização visual, pois o homem medieval era dominado pelo ícone
religioso e o homem moderno está sendo dominado pelo ícone publicitário.
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Isso se deu na busca constante da Publicidade em motivar o público consumidor, pois ela
passa a oferecer cor e luz para as tristes noites nas cidades, onde o colorido dos edifícios
desafiam a escuridão.
Ainda (FLUSSER, 1998) “As cores penetram nossos olhos e nossa consciência sem
serem percebidos, alcançando regiões subliminares, onde então funcionam”. Isso pode ser
traduzido a partir da linguagem da imagem, já que essa tem forças psíquicas e simbólicas que são
mais fortes que as chamadas experiências reais. A formação visual provoca mutações
psicológicas que repercutem sociologicamente, criando uma nova forma de estar e de viver. E é
isso que a publicidade faz para alcançar seu principal objetivo e só assim poder vender,
construindo uma nova imagem e perpetuando o interesse. É evidente que, na força comunicativa
da imagem, o que predomina é o impacto que a cor exerce. Nem a forma do objeto produz um
efeito emocional que a cor pode proporcionar.
- A utilização da cor
Segundo a (BARSA, 2005) “As propriedades estéticas da cor acrescentam informações
substanciais a respeito do objeto representado e as transformam em elemento de comunicação”.
Pode-se dizer que a cor recebida no momento da comunicação visual exerce uma ação tríplice
sobre o individuo, pois impressiona, expressa e constrói. Afinal a cor é vista portanto
impressiona a retina, ela é sentida provocando uma emoção, e é construtiva, já que tem um
significado próprio, um símbolo e uma capacidade, portanto ela constrói uma linguagem própria,
a qual se comunica com a idéia principal na escolha da cor.
Para (FERNAND LÉGER) “Cada pessoa tem a sua cor em seu aspecto consciente ou
inconsciente, e que ela se impõe na escolha dos dispositivos diários” ou seja, em tudo aquilo que
o homem utiliza no seu cotidiano, isto Kandinski chamava de “Princípio da Necessidade
Interior”. Ou seja, a cor é um produto da sensação visual do homem, ela é uma espécie de
realidade plástica, é um fator psicológico que domina o pulsar do mundo, a vivencia e a
existência do ser humano.
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(FARINA) destaca que “A cor pode criar um espaço”. Toda cor possui uma ação móvel.
Ela torna as distâncias relativas. A cor tem uma força poderosa, ela age como se fosse regida por
uma lei, pois sensorialmente as cores recuam ou avançam, pois é essa impressão que temos ao
nos depararmos com elas. Até mesmo o volume de um objeto pode ser alterado pelo uso de
diferentes cores. Por exemplo, o branco sempre parece melhor, pois refletem a luz, o que lhe
confere a amplidão. Já os tons escuros, diminuem o espaço. Anteriormente foi dito que a cor tem
peso, pois ela pode tornar uma composição equilibrada ou desequilibrada. Por exemplo, as cores
quentes precisam de um espaço menor, pois se expandem com facilidade, já as cores frias
precisam de maiores espaços, pois expandem muito menos. Acredita-se que toda cor tem um
espaço que lhe é próprio, porem de acordo com as concepções culturais que a fundamentam, por
exemplo, o vermelho é vibrante, o amarelo é expansivo e o azul é fechado, vazio.
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mais alto ou mais baixo, mais estreito, tudo com o uso da cor. As cores são normalmente
classificadas em cores quentes e frias.
(PEDROSA, 2004) afirma que “A classificação científica das cores aplica-se apenas às
cores em que nosso organismo interfere de maneira preponderante em sua produção”. O maior
empecilho é tentar desvendar as reações que uma mesma cor pode ocasionar, e isso depende da
utilização que se faz dela. Os costumes sociais também interferem na escolha das cores.
- Estudos de Bamz
BAMZ 1980, realizou uma pesquisa, que alia a idade à preferência da cor. Esse estudo
pode conduzir resultados muito eficazes no emprego das cores. Abaixo as principais conclusões
da Pesquisa de Bamz.
Vermelho - corresponderia ao período de 1 a 10 anos, idade da efervescência e da
espontaneidade;
Laranja - corresponderia ao período de 10 a 20 anos, idade da imaginação, excitação e
aventura.
Amarelo - corresponderia ao período de 10 a 30 anos, idade da força, potencia e
arrogância.
Verde - corresponderia ao período de 30 a 40 anos, idade da diminuição do fogo juvenil.
Azul - corresponderia ao período de 40 a 50 anos, idade do pensamento e da inteligência.
Lilás - corresponderia ao período de 50 a 60 anos, idade do juízo, do misticismo e da lei.
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Vermelho: transmite uma forte carga de energia. Age sobre o sistema cardiovascular
melhorando a circulação sangüínea.
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A cor também depende da cultura de cada indivíduo. A cor sempre fez parte da vida do
homem, desde os primeiros tempos, como o azul do céu, o verde das árvores e o vermelho do
pôr-do-sol. Segundo (LÉGER) “cada pessoa tem a sua cor, consciente ou inconscientemente,
mas ela se impõe na escolha dos dispositivos diários, como móveis, estofos e vestuários”. Com
isso pode-se perceber que a preferência pelas cores se associam a experiências agradáveis do
passado, por isso é tão difícil mudar a sensação que cada cor pode operar de pessoa para pessoa.
Sensações Acromáticas:
- BRANCO
Associação Material: batismo, casamento, primeira comunhão, neve, nuvens em tempo
claro, lírio.
Associação Afetiva: ordem, simplicidade, limpeza, bem, pensamento, juventude,
otimismo, piedade, paz, pureza, inocência, dignidade, afirmação, modéstia, deleite, despertar,
infância, alma, harmonia, estabilidade e divindade.
- PRETO
Associação Material: sujeira, sombra, enterro, funeral, noite, carvão, fumaça,
condolência, morto, fim, coisas escondidas, obscuro.
Associação Afetiva: mal, miséria, pessimismo, sordidez, tristeza, frigidez, desgraça, dor,
temor, negação, melancolia, opressão, angústia, renuncia e intriga.
- CINZA
Associação Material: pó, chuva, ratos, neblina, maquinas, mar sob tempestade, cimento-
edificações.
Associação Afetiva: tédio, tristeza, decadência, velhice, desanimo, seriedade, sabedoria,
passado, finura, pena, aborrecimento, carência vital.
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Sensações Cromáticas
- VERMELHO
Associação Material: rubi, cereja, guerra, lugar, sinal de parada, perigo, vida, Sol, fogo,
chama, sangue, combate, lábios, mulher, feridas, conquista, masculinidade.
Associação Afetiva: dinamismo, força, baixeza, energia, revolta, movimento, barbarismo,
coragem, furor, esplendor, intensidade, paixão, vulgaridade, poderio, vigor, glória, calor,
violência, dureza, excitação, ira, interdição, emoção, ação, agressividade, alegria comunicativa,
extroversão e sensualidade.
- LARANJA
Associação Material: ofensa, agressão, competição, operacionalidade, locomoção,
outono, laranja, fogo, pôr-do-sol, luz, chama, calor, festa, perigo, aurora, raios solares, robustez.
Associação Afetiva: desejo, excitabilidade, dominação, sexualidade, força, luminosidade,
dureza, euforia, energia, alegria, advertência, tentação, prazer, senso de humor.
- AMARELO
Associação Material: flores grandes, terra argilosa, palha, luz, topázio, verão, limão,
chinês, calor de luz solar.
Associação Afetiva: iluminação, conforto, alerta, gozo, ciúme, orgulho, esperança,
idealismo, egoísmo, inveja, ódio, adolescência, espontaneidade, variabilidade, euforia,
originalidade, expectativa.
- VERDE
Associação Material: umidade, frescor, diafaneidade, primavera, bosque, águas claras,
folhagem, tapete de jogos, mar, verão, planície, natureza.
Associação Afetiva: adolescência, bem-estar, paz, saúde, ideal, abundancia,
tranqüilidade, segurança, natureza, equilíbrio, esperança, seriedade, juventude, suavidade,
crença, firmeza, coragem, desejo, descanso, liberalidade, tolerância e ciúme.
- AZUL
Associação Material: montanhas longínquas, frio, mar, céu, gelo, feminilidade, águas
tranqüilas.
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- VIOLETA
Associação Material: enterro, alquimia.
Associação Afetiva: engano, miséria, calma, dignidade, autocontrole, violência, furto,
agressão.
- ROXO
Associação Material: noite, janela, igreja, aurora, sonho, mar profundo.
Associação Afetiva: fantasia, mistério, profundidade, eletricidade, dignidade, justiça,
egoísmo, grandeza, misticismo, espiritualidade, delicadeza, calma.
- PÚRPURA
Associação Material: manto, igreja.
Associação Afetiva: calma, dignidade, autocontrole, estima, valor.
- MARROM
Associação Material: terra, águas lamacentas, outono, doença, sensualidade, desconforto.
Associação Afetiva: pesar, melancolia, resistência, vigor.
- ROSA
Simboliza o encanto e a amabilidade, remetendo a inocência, feminino. Altamente
positiva.
- PRATA
Remete a sofisticação moderna, tecnologia e também ao artificial. É signo de atualização,
modernidade e requinte.
- DOURADO
Remete a sofisticação, ao nobre.
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4. O HOMEM
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Organização da Moradia
As atividades que acontecem em uma residência podem ser subdivididas diversas vezes,
seja em função do poder aquisitivo dos moradores, como das necessidades existentes, sendo
assim, pode-se ter uma residência minúscula (1 só quarto), até mesmo um castelo. Assim cada
atividade se encontra numa disposição e no ambiente mais adequado. A partir desses ambientes,
cria-se os programas de necessidades de acordo com cada indivíduo ou cada família.
- Ambientes de vivência (internos) – salas de estar, jantar, estar íntimo, home, sala de TV,
sala para computador.
- Circulações
1. Faça uma lista com os ambientes da casa e escreva as ações que devem ser
realizadas em cada um deles.
2. Assinale quem os utiliza mais freqüentemente.
3. Liste o que é necessário para que cada auxiliar na execução de cada tarefa.
4. Visite cada ambiente para poder solucionar possíveis problemas de
organização.
5. Descreva os pontos críticos, pontos positivos e favoráveis.
6. Fazer uma analise dos móveis e objetos de cada espaço, o que deve ser
mantido e o que pode ser descartado.
7. Mapear vigas, pilares, tomadas, interruptores e torneiras existes para
facilitar a distribuição do mobiliário.
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Fluxograma
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6. DEFININDO A COMPOSIÇÃO
Carater
GURGEL (2007) diz que “o caráter de um ambiente será criado a partir da compilação de
diferentes elementos, como: forma de distribuição dos móveis, tipo de lâmpadas e iluminação,
materiais e suas texturas, complementos decorativos, etc.”
- Linhas verticais: criam sensação de pé-direito maior, são mais formais, imponentes e
masculinas.
Formal: equilíbrio simétrico, cores sóbrias como bordo, azul marinho, violeta, roxo,
vermelhos e preto. Linhas retas e verticais. Texturas clássicas e acabamentos nobres. Iluminação
mais direcionada e elaborada.
Exótico: cores como terracota, canela, caramelo e mel, ou azuis esverdeados. Ênfase nos
complementos do ambiente.
Atmosfera
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Estilo
Escolher corretamente
1. Adequação do clima
2. Utilização dos espaços
3. Apelo visual
4. Elementos arquitetônicos a serem considerados (portas, janelas, pé direito,
instalações hidráulicas e elétricas).
5. Custo benefício
6. Acessórios
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7. O PROJETO DE INTERIORES
Utilizando o Design
Os elementos devem e podem ser explorados, ou até mesmo escondidos num projeto de
interiores. Sempre buscando a melhor solução.
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Tetos: a altura dos tetos e forros pode representar um problema na hora do projeto de
interiores.
Teto muito alto: para abaixar visualmente, pode-se: escurecer a tonalidade do teto
e do piso. Ou então enfatizar linhas horizontais no ambiente, ou ainda utilizar fachos de luz
direcionados para o piso.
Vigas: quando aparentes, podem dar aconchego a ambientes. Se o pé direito por baixo, é
melhor desaparecer com elas (pintando da mesma cor do teto). Ou então, disfarçá-la aplicando
nela iluminação embutida, através de um rebaixo ou sanca de gesso.
Formas do ambiente: o importante é entrar num ambiente e sentir o que ele tem a dizer
para o usuário, ou seja, se é monótono, muito longo, opressivo, etc.
Ambiente quadrado: para evitar que fique monótono é importante ressaltar uma
ou mais superfícies, dando a impressão de mudança de forma. Ou ainda acentuar as linhas de
piso, de preferência em diagonal.
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8. EM QUALQUER AMBIENTE
Tapetes: devem ser analisados seus tamanhos, formas, posicionamento, estampa. Podem
orientar a circulação ou delimitar ambientes.
Cortinas e persianas: função (proteger o ambiente do sol), uso do ambiente (idade dos
usuários), tipo e forma, materiais, tipos de fixação.
Materiais: a escolha do material depende da superfície que o recebe e o que se deseja ter
a partir dela.
Aço inox: marcam com facilidade, são resistentes e duráveis, podem riscar e tem
custo elevado.
Vidro: não ocupa “espaço visual”, riscam facilmente, são de fácil limpeza, quando
nas versões reforçadas ou temperadas não riscam nem quebram facilmente, além de oferecerem
texturas, cores e padronagem diferentes.
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9. FENG SHUI
O Feng Shui é a antiga arte chinesa de criar ambientes harmoniosos. Originou-se há cerca
de 5.000 anos, nas planícies agrícolas da China Antiga. Seu desenvolvimento vem sendo desde
então, aumentado e evoluído, chegando aos dias de hoje, como uma disciplina capaz de nos
oferecer um sistema completo, nos ligando intimamente à natureza e ao Cósmico. Seus
diagnósticos e resoluções são capazes de resolver quase todos os problemas envolvendo uma
casa e as pessoas que moram nela. São adaptados ao moderno estilo de vida, nos levando a
entender e compreender uma sabedoria muito profunda que nos ensina a "viver em harmonia
com a natureza". Em outras palavras, o Feng Shui é uma antiga arte chinesa que visa a
harmonizar os ambientes em que as pessoas vivem e trabalham, conseguindo-se assim, uma vida
mais feliz e cheia de Bênçãos Cósmicas. Suas leis e princípios foram desenvolvidas através dos
séculos e transmitidas oralmente de Mestre para discípulo.
É uma técnica oriental definida com arte de organizar os espaços, afim de atrair boas
energias dispersando as más. É orientada pelo movimento da energia chi, conhecida como
energia da vida, e deve estar presente nos ambientes de uma residência. Portanto, as janelas
devem estar sempre abertas para ventilar toda a casa, renovando o ar, e fazendo com que a
energia circule no interior dos ambientes.
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- Pense por onde você vai dar inicio a instalação. Tente jogar os recortes para os cantos
que menos aparecem;
- Normalmente eu uso uma baguete de mármore para dividir o piso de dentro e de fora do
Box, e um tento (baguete vertical) para dividir o revestimento de das paredes. Desta forma, cada
paginação pode ser independente da outra;
- Para as paredes de dentro do Box, eu gosto de dividir as peças de forma simétrica, por
exemplo, começo a paginação por uma peça inteira no centro e faço recorte nas duas
extremidades, daí os pontos do chuveiro e registros também ficam centralizados no revestimento.
O acabamento fica ótimo!;
- E, por último, tente posicionar o ralo no encontro de peças para facilitar a caída de água.
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