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COMPLIANCE
1
MANZI, Vanessa A. Compliance no Brasil: consolidação e perspectivas. São Paulo: Saint Paul,
2008, p. 15.
2
MANZI, Vanessa A. Compliance no Brasil: consolidação e perspectivas. São Paulo: Saint Paul,
2008, p.15.
3
ABBI.Função de Compliance. Disponível em:
http://www.abbi.com.br/download/funcaodecompliance_09.pdf. Acessado: 02 de out. 2015
4FEBRABAN- Federação Brasileira de Bancos Disponível em:
http://www.febraban.org.br/7Rof7SWg6qmyvwJcFwF7I0aSDf9jyV/sitefebraban/Funcao_de_Co
mpliance.pdf. Acessado: 02 de out. 2015
5FEBRABAN- Federação Brasileira de Bancos Disponível em:
http://www.febraban.org.br/7Rof7SWg6qmyvwJcFwF7I0aSDf9jyV/sitefebraban/Funcao_de_Co
mpliance.pdf. Acessado: 04 de out. 2015
6FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE BANCOS. CIRCULAR. FB 084/2000: Compliance e Controles
7
MANZI, Vanessa A. Compliance no Brasil: consolidação e perspectivas. São Paulo: Saint Paul,
2008, p. 18.
8FEDERAÇÃO BRASILEIRA DE BANCOS. CIRCULAR. FB 084/2000: Compliance e Controles
12GIEREMEK, Rogéria. Toda empresa deve ter um sólido programa de compliance. Disponível
em: http://www.lecnews.com/web/toda-empresa-deve-ter-um-solido-programa-de-compliance/.
Acessado: 05 de out. 2015
13BERGAMINI JÚNIOR (2005, p. 164) apud AMORIN (2009, p.43). Os impactos da
ANO HISTÓRICO
1913 Criação do Banco Central Americano (Board of Governors of the
Federal Reserve) para implementar um sistema financeiro mais
flexível, seguro e estável
1929 Quebra da Bolsa de New York, durante o governo liberal de Herbert
Clark Hoover.
1932 Criação da Política Intervencionista “New Deal”, durante o governo
democrata de Franklin Roosevelt, que implantou os conceitos
16
GARCIA, Sheila. Compliance: um instrumento de governança corporativa e fomento do
mercado de capitais. Disponível em:
http://dspace.insper.edu.br/xmlui/bitstream/handle/11224/303/Sheila%20Abukater%20Arkie%20
Garcia_trabalho.pdf?sequence=1. Acessado: 06 de nov. 2015
17ABBI.http://www.abbi.com.br/download/funcaodecompliance_09.pdf. Acessado: 02 de out.
2015
18ABBI-FEBRABAN. Disponível em:
http://www.febraban.org.br/7Rof7SWg6qmyvwJcFwF7I0aSDf9jyV/sitefebraban/Funcao_de_Co
mpliance.pdf . Acessado: 06 de nov. 2015
Keynesianos, onde o Estado deve intervir na Economia, a fim de
corrigir as distorções naturais do capitalismo.
1933/ Diversos acontecimentos importantes: • Congresso Americano vota
34 medidas com vistas a proteger o mercado de títulos de valores
mobiliários e seus investidores – Securities Act; • Criação da SEC –
Securities and Exchange Commission; com exigência de registro do
prospecto de emissão de títulos e valores mobiliários.
1940 Investment Advisers Act (registro dos consultores de investimento) e
Investment Company Act (registro de fundos mútuos);
19
MANZI, Vanessa A. Compliance no Brasil: consolidação e perspectivas. São Paulo: Saint Paul,
2008.
20COIMBRA, Marcelo de Aguiar. MANZI, Vanessa Alessi (organizadores). Manual de
http://www.conjur.com.br/2013-abr-30/direito-defesa-afinal-criminal-compliance. Acessado: 15
de out.2015
23BOTTINI, Pierpaolo.O que é compliance no âmbito do direito penal? Disponível em|:
http://www.conjur.com.br/2013-abr-30/direito-defesa-afinal-criminal-compliance. Acessado: 15
de out.2015
Como objetivos dessa importante função, podemos destacar, entre
outros: 24
a. Salvaguardar a confidencialidade da informação confiada à
instituição por seus clientes e parceiros, ou seja, realizar a devida
gestão da informação, estabelecendo regras e mecanismos de
controle para o tratamento adequado de forma a evitar o fluxo e o uso
inapropriado da informação. Isto significa evitar a eventual proliferação
de boatos e assegurar que a informação seja somente revelada a quem
efetivamente dela necessite conhecer. Trata-se também de proteger
as informações estratégicas sobre os negócios da instituição;
b. Manter a transparência na condução dos negócios da instituição,
contribuindo na manutenção dos mais altos padrões de qualidade e
aumentando, portanto, a competitividade e lucratividade dos negócios.
A segurança oferecida ao cliente e a criação de uma reputação e
credibilidade no mercado acabam se tornando instrumentos de
marketing da instituição, que pode se valer desses indicadores para
aumentar sua competitividade na indústria em que atua. É um
diferencial altamente estratégico;
c. Identificar, mensurar e avaliar o risco de potenciais conflitos de
interesses entre as diferentes áreas da instituição, entre a instituição e
seus clientes ou parceiros e finalmente entre a instituição, seus clientes
e/ou parceiros e seus colaboradores. Trata-se da administração do
conflito entre interesse pessoal e obrigação fiduciária. Deve ainda
estabelecer a segregação de função nas atividades desempenhadas
na instituição, auxiliando as linhas de negócio na análise de suas
estruturas;
d. Assegurar o cumprimento do arcabouço regulatório evitando
problemas legais que podem ser altamente dispendiosos e danosos à
reputação da instituição. É um processo detalhado e complexo, tendo
em vista que deve ser realizado o levantamento, acompanhamento e
avaliação das leis e regulamentos aplicáveis, demandando tempo e
recursos. Além das regras externas, deve assegurar também o
cumprimento das diretrizes internas para garantir que as expectativas
e os interesses dos acionistas sejam observados;
e. Estabelecer procedimentos a fim de detectar, controlar e evitar a
ocorrência de crimes financeiros, como fraudes e o ilícito da lavagem
de dinheiro, zelando pela imagem e integridade da instituição;
f. Participar ativamente do desenvolvimento de políticas, normas e
procedimentos internos, para prevenir problemas de não conformidade
à regulamentação aplicável a cada negócio, atuando de forma proativa
com ideias e sugestões na concepção de melhorias em todos os
departamentos, processos, produtos e serviços, avaliando o impacto
de mudanças ou implantação de novas regras;
g. Evitar ganhos indevidos, por parte dos profissionais ou da própria
instituição, por meio da criação de condições artificiais de mercado,
manipulação e uso de informação privilegiada a que o profissional
tenha tido acesso e tenha utilizado em benefício próprio ou de
terceiros, de forma a auferir vantagem econômica ou minimizar uma
perda ou prejuízo;
h. Disseminar a cultura de Compliance por meio de treinamentos e
educação continuada, capacitando os profissionais para que tenham o
conhecimento de suas responsabilidades, não somente diante da
regulamentação e normas internas, mas em relação aos padrões éticos
de conduta, contribuindo para assegurar a boa reputação e
desenvolvimento da instituição.
24CANDELORO, Ana Paula P. Como – e por quê – implantar compliance. Especial Finanças.
Revista Harvard Business Review Brasil. São Paulo, v. 89, n. 12, dez. 2011. p. 64 – 68.
Uma ferramenta primordial para o desenvolvimento da função de
compliance é o monitoramento, que propicia o acompanhamento do negócio e a
identificação do risco regulatório a que este está exposto, mitigando-o ou
eliminando-o. Propicia também identificar os controles do negócio que estão
falhando e precisam de ações corretivas. “O monitoramento de compliance deve
ser devidamente documentado e reportado para alta administração. ” 25
Conhecimento da regulação
Domínio de métodos para aplicação de regulação e de políticas
internas aplicáveis à instituição
Habilidade para discutir tópicos relacionados ao risco regulatório
25
NEWTON (2002) apud MANZI, Vanessa A. Compliance no Brasil: consolidação e
perspectivas. São Paulo: Saint Paul, 2008, P. 42
26
NEWTON (2002) apud MANZI, Vanessa A. Compliance no Brasil: consolidação e perspectivas.
São Paulo: Saint Paul, 2008, P. 42
Habilidade para realizar apresentações
Capacidade de estabelecer bom relacionamento com
reguladores e órgãos fiscalizadores
Criatividade para resolução de problemas imparcialidade
Capacidade de gerenciamento de projetos
Entendimento do negócio, dos processos e dos objetivos da
instituição
Reconhecimento da importância da prática de feedback
Preparo para atuar de forma preventiva
Capacidade para resolver prontamente conflitos entre áreas
Habilidade para motivar as demais áreas e conscientizar os
profissionais da importância do compliance
Conhecimento da importância de controles para mitigar riscos de
compliance relacionados à reputação
Preparo e habilidades para monitoramento
Capacidade de ministrar treinamentos
Habilidade para ser ouvido por profissionais dos diferentes níveis
hierárquicos da instituição
27MANZI, Vanessa A. Compliance no Brasil: consolidação e perspectivas. São Paulo: Saint Paul,
2008, P. 44
28MANZI, Vanessa A. Compliance no Brasil: consolidação e perspectivas. São Paulo: Saint Paul,
2008, P. 45
29MANZI, Vanessa A. Compliance no Brasil: consolidação e perspectivas. São Paulo: Saint Paul,
2008, P. 45
os profissionais aspectos éticos envolvidos nas práticas das
instituições financeiras; desenvolver código de ética da organização;
capacitar profissionais na abordagem de questões éticas; criar canais
de identificação de condutas não éticas e formas adequadas de
aconselhamento.30
30MANZI, Vanessa A. Compliance no Brasil: consolidação e perspectivas. São Paulo: Saint Paul,
2008, P. 46
receio de sofrer sanções por ele impostas para quem
desrespeitar as normas do programa de compliance.
Habilidades Para poder orientar membros da organização do
interpessoais profissional de compliance, são requeridas habilidades
para entender pessoas e seus comportamentos. Além
disso, é necessária a competência para liderar pessoas,
capacidade de intervir em situações delicadas, comunicar
e promover mudanças na organização. Como parte do seu
trabalho, o profissional de compliance enfrenta situações,
tanto de confronto pessoal como em grupos, sobretudo, na
parte dos treinamentos, para resolver conflitos ou
problemas construindo consenso e compreensão; além
disso, precisa lidar com todos os níveis da organização, do
operário até a presidência, com diferentes contatos
externos.
Persistência Mudança de cultura requer tempo e ações contínuas de
conscientização por parte do profissional de compliance. O
profissional de compliance tem que ter a paciência e a
persistência para ultrapassar as barreiras e dificuldades
associadas à implantação da mudança de cultura. As
estratégias mais eficientes para garantir o
comprometimento com o compliance são as que se
baseiam em argumentos bem fundamentados.
“Recomendação é, na ausência, aconselhamento sem o
suporte evidente
Autoridade Tendo em vista a natureza da função, é importante que o
profissional de compliance tenha autoridade para que as
suas ações no âmbito do programa sejam respeitadas, seus
treinamentos seguidos e que os colaboradores tenham
receio de sofrer sanções por ele impostas para quem
desrespeitar as normas do programa de compliance.
Habilidades Para poder orientar membros da organização do
interpessoais profissional de compliance, são requeridas habilidades para
entender pessoas e seus comportamentos. Além disso, é
necessária a competência para liderar pessoas, capacidade
de intervir em situações delicadas, comunicar e promover
mudanças na organização. Como parte do seu trabalho, o
profissional de compliance enfrenta situações, tanto de
confronto pessoal como em grupos, sobretudo, na parte dos
treinamentos, para resolver conflitos ou problemas
construindo consenso e compreensão; além disso, precisa
lidar com todos os níveis da organização, do operário até a
presidência, com diferentes contatos externos.
Persistência Mudança de cultura requer tempo e ações contínuas de
conscientização por parte do profissional de compliance. O
profissional de compliance tem que ter a paciência e a
persistência para ultrapassar as barreiras e dificuldades
associadas à implantação da mudança de cultura. As
estratégias mais eficientes para garantir o
comprometimento com o compliance são as que se
baseiam em argumentos bem fundamentados.
“Recomendação é, na ausência, aconselhamento sem o
suporte evidente
Conhecimento Os requisitos regulatórios estão em constante alteração e
atualizado de os sistemas de controles internos e gestão de riscos se
Normas e Desenvolvem cada vez mais para atender às exigências de
requisitos de
órgãos reguladores. É obrigação do profissional de
compliance
compliance manter-se atualizado em relação aos requisitos
legais, sobretudo em relação àqueles referentes às
atividades de sua organização.
Fonte: Vieira (2013, p.21)31
31
VIEIRA, Mariana. COMPLIANCE: FERRAMENTA ESTRATÉGICA PARA BOAS PRÁTICAS DE
GESTÃO. Disponível em: http://www.novoscursos.ufv.br/graduacao/ufv/sec/www/wp-
content/uploads/2014/05/Mariana-Pessoa-Vieira.pdf. Acessado: 06 de nov.2015.
De acordo como foi exposto do quadro 2, verifica-se que o profissional
de compliance deve ser uma pessoa de exemplo de boas condutas na
organização, as características do profissional devem ser bem vistas pela
organização. Pois este profissional é o responsável pelas regras e sanções,
possui um destaque de liderança, de modo que todos os códigos internos sejam
levados a sério e respeitados, pois é essencial para a cultura organizacional.
32
COIMBRA, Marcelo de Aguiar. MANZI, Vanessa Alessi (organizadores). Manual de compliance.
São Paulo: Atlas, 2010. p. 20.
33MANZI, Vanessa A. Compliance no Brasil: consolidação e perspectivas. São Paulo: Saint Paul,
2008, P. 48
34
MANZI, Vanessa A. Compliance no Brasil: consolidação e perspectivas. São Paulo: Saint
Paul, 2008, P. 48 e 49.
35MANZI, Vanessa A. Compliance no Brasil: consolidação e perspectivas. São Paulo: Saint Paul,
2008, P. 49.
riscos de violações da lei e suas consequências adversas. 36 A conscientização
promovida pelos programas de compliance acerca das condutas indesejadas
permite a identificação de violações à lei mais rapidamente, favorecendo pronta
resposta pela empresa. 37 Programas de compliance bem elaborados permitem
aos funcionários tomar decisões com mais confiança.38 A adoção de um
programa de compliance pode evitar que as empresas incorram em custos e
contingências com investigações, multas, publicidade negativa, interrupção das
atividades, inexequibilidade dos contratos ou cláusulas ilegais, indenizações,
impedimento de acesso a recursos públicos ou de participação em licitações
públicas.39
42
TRENCH, ROSSI E WATANABE ADVOGADOS. Estudo destaca as principais determinações
da lei anticorrupção. Migalhas. 9 de julho de 2013. Disponível em <
http://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI182168,91041-
Estudo+destaca+as+principais+determinacoes+da+lei+anticorrupcao>. Acesso em: 06 de nov.
2015.
43MANZI, Vanessa A. Compliance no Brasil: consolidação e perspectivas. São Paulo: Saint Paul,
2008, p. 61
44PORTA, Flaviano. As diferenças entre auditoria interna e compliance, 2011, p.44. Disponível
em:https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/35445/000788473.pdf?sequence=1.
Acessado: 06 de nov. 2015
A auditoria interna efetua a verificação de forma aleatória e temporal
por meio de amostragens para certificar-se do cumprimento das
normas e processos instituídos pela alta administração, o compliance
executa tais atividades de verificações de forma rotineira e
permanente, monitorando-as para assegurar, de maneira corporativa e
tempestiva, que as diversas unidades da instituição esteja respeitando
as regras aplicáveis a cada negócio, ou seja, cumprindo as normas e
processos internos para prevenção e controle dos riscos envolvidos em
cada atividade.45
45MANZI, Vanessa A. Compliance no Brasil: consolidação e perspectivas. São Paulo: Saint Paul,
2008, p. 61
46MANZI, Vanessa A. Compliance no Brasil: consolidação e perspectivas. São Paulo: Saint Paul,
2008, p. 61
47MANZI, Vanessa A. Compliance no Brasil: consolidação e perspectivas. São Paulo: Saint Paul,
2008, p. 61
48MANZI, Vanessa A. Compliance no Brasil: consolidação e perspectivas. São Paulo: Saint Paul,
2008, P. 62
49STENSGARRD, 2002 P. 45-51 apud MANZI, Vanessa A. Compliance no Brasil: consolidação
50
PORTA, Flaviano. As diferenças entre auditoria interna e compliance, 2011, p.44. Disponível
em:https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/35445/000788473.pdf?sequence=1.
Acessado: 06 de nov. 2015
51SAWYER, Lawrence B. Sawyer (1998) apud VIEIRA. COMPLIANCE: FERRAMENTA
52DELLA BARBA, Mariana. BBC Brasil: Corrupção no Brasil tem origem no período colonial
Disponível em
http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2012/11/121026_corrupcao_origens_mdb.shtml
Acessado: 01 de Fev. de 2016
53LOBO DA COSTA, Helena Regina. Temas de Anticorrupção & Compliance. Corrupção na
História do Brasil: Reflexões sobre suas origens no Período Colonial - Rio de Janeiro: Elsevier
Editora. 2013 p. 16.
54BONIFACIO, Robert. A afeição dos cidadãos pelos políticos mal-afamados: identificando os
perfis associados à aceitação do 'rouba, mas faz' no Brasil. Opin. Pública: Campinas. v. 19, n.2,
nov. 2013. Disponível em
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010462762013000200004&lng=pt&nr
m=iso>. Acessado: 01 de Fev. de 2016
55Disponível em: http://g1.globo.com/politica/noticia/2013/04/leia-integra-da-publicacao-do-stf-
59HAGE SOBRINHO, Jorge. Lei 12.846/2013: lei da empresa limpa. Revista dos Tribunais. v.
947/2014, set. 2014, p. 37.
60TRANSPARENCY INTERNATIONAL. Corruption perceptions index 2013. Disponível em:<
61MOREIRA NETO. Curso de direito administrativo: parte introdutória, parte geral e parte
especial, p. 85.
62Lei 12.846/2013: lei da empresa limpa. Revista dos Tribunais. v. 947/2014, set. 2014, p. 37.Art.
1º da Lei nº 12.846/2013
63Disponível em http://www.cgu.gov.br/assuntos/responsabilizacao-de-empresas/lei-
anticorrupcao. Acessado: 01 de Fev. de 2016
64CARVALHOSA, Modesto. Considerações sobre a Lei Anticorrupção das Pessoas
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/lei/l12846.htm
68Lei nº. 12.846/2013 anotada. Disponível em
http://www.acminas.com.br/_uploads/_conselho/lei-12.846---lei-anticorrupcao.pdf. Acesso em
01 fev. 2016.
69LEI Nº 12.846, DE 1º DE AGOSTO DE 2013.Artigo. 6º da Lei nº 12.846/2013. Disponível em:
80CANDELORO, Ana Paula P.; RIZZO, Maria Balbina Martins de; PINHO, Vinícius. Compliance
360º: riscos, estratégias, conflitos e vaidades no mundo corporativo. São Paulo: Trevisan
Editora Universitária, 2012.p.37 e 38.
81CANDELORO, Ana Paula P.; RIZZO, Maria Balbina Martins de; PINHO, Vinícius. Com-
pliance 360º: riscos, estratégias, conflitos e vaidades no mundo corporativo. São Paulo:
Trevisan Editora Universitária, 2012.p.37 e 38.
jurídica se deve responder à seguinte questão: ela tomou todos os
deveres de cuidado exigidos pelo estado da técnica e/ou pelas normas
regulamentares? Se tiver tomado não existe culpa e
consequentemente sanção administrativa82.
84Programa de Integridade: Diretrizes para Empresas Privadas - CGU. p.3. Disponível em:
http://www.cgu.gov.br/Publicacoes/etica-e-integridade/arquivos/programa-de-integridade-
diretrizes-para-empresas-privadas.pdf. Acessado: 07 de Fev. 2016
85FRAGOSO, Ronaldo e ARAÚJO, Camila. Lei Anticorrupção – Um retrato das práticas de
http://www.cgu.gov.br/Publicacoes/etica-e-integridade/arquivos/programa-de-integridade-
diretrizes-para-empresas-privadas.pdf. Acessado: 07 de Fev. 2016
87PEREIRA, Marcos Augusto Assi. Controles internos e cultura organizacional: como
consolidar a confiança na gestão dos negócios. 1ª ed. São Paulo. Saint Paul Editora, 2009.
P.31.
Espera-se, ainda, que o comprometimento da alta direção das empresas
com a elaboração e colocação em prática de um programa de integridade seja
traduzido na disponibilização de recursos para as medidas necessárias a
implantação do programa de compliance, uma vez que apesar de algumas
medidas de prevenção possam ser colocadas em prática com poucos recursos,
via de regra, esse tipo de programa demanda um certo grau de investimento
financeiro88.
http://www.cgu.gov.br/Publicacoes/etica-e-integridade/arquivos/programa-de-integridade-
diretrizes-para-empresas-privadas.pdf. Acessado: 09 de Fev. 2016
constantes do Programa91. A instância em questão deverá atuar de maneira
independente das demais unidades de negócios92, para evitar conflitos de
interesses e assegurar a isenta e atenta leitura dos fatos, buscando
conformidade por meio de ações preventivas e corretivas93.
Riscos, estratégias, conflitos e vaidades no mundo corporativo. São Paulo: Trevisan Editora
Universitária, 2012. P. 69.
94DUARTE JÚNIOR, Antonio Marcos. Gestão de Riscos para Fundos de Investimentos.
gestão de Integridade nas Empresas Estatais Federais. Controladoria Geral da União – CGU. p.
22 e 23. Disponível em: http://www.cgu.gov.br/Publicacoes/etica-e-
integridade/arquivos/programa-de-integridade-empresas-estatais.pdf Acessado: 09 de Fev.
2016
96 Programa de Integridade: Diretrizes para Empresas Privadas - CGU. p. 10. Disponível em:
http://www.cgu.gov.br/Publicacoes/etica-e-integridade/arquivos/programa-de-integridade-
diretrizes-para-empresas-privadas.pdf. Acessado: 09 de Fev. 2016
corrupção aos quais está exposta no seu ramo de atuação. O risco, pode ser
entendido como evento futuro incerto, que pode influenciar o alcance dos
objetivos estratégicos, operacionais e financeiros da empresa97. Um programa
de Compliance efetivo deve levar em consideração o modelo de negócio da
organização (como por exemplo, setores do mercado em que atua no Brasil e no
exterior; estrutura organizacional; número de funcionários e colaboradores; nível
de interação com a administração pública, etc.)98.
http://www.cgu.gov.br/Publicacoes/etica-e-integridade/arquivos/programa-de-integridade-
diretrizes-para-empresas-privadas.pdf. Acessado: 10 de Fev. 2016
107BITTENCOURT, Sidney. Comentários à Lei Anticorrupção: Lei 12.846/2013. São
http://www.cgu.gov.br/Publicacoes/etica-e-integridade/arquivos/programa-de-integridade-
diretrizes-para-empresas-privadas.pdf. Acessado: 10 de Fev. 2016
particularidades, tais como quantidade de colaboradores que possui,
complexidade hierárquica, quantidade de departamentos a estrutura
organizacional, setor de mercado e países em que atua, além de ocorrência do
uso de terceiros para desempenho de suas atividades. O sistema de gestão da
integridade da entidade requer desenvolvimento contínuo, tanto em nível geral
quanto em nível de suas políticas e procedimentos individuais. É fundamental
instituir um processo de desenvolvimento que assegure que os instrumentos
planejados não sejam apenas implementados, mas também avaliados e, se
necessário, adaptados, em um movimento contínuo111.
http://www.cgu.gov.br/Publicacoes/etica-e-integridade/arquivos/programa-de-integridade-
diretrizes-para-empresas-privadas.pdf. Acessado: 11 de Fev. 2016
Por tal motivo, é essencial que as empresas adotem algumas estratégias
de treinamento e reciclagem de seus colaboradores, devendo instrui-los sobre
os limites de sua atuação, além de incluir nos instrumentos contratuais firmados
com terceiros cláusulas que obriguem esses parceiros a agirem de acordo com
a lei. Alguns exemplos interessantes a serem adotados são:
consolidar a confiança na gestão dos negócios. 1ª ed. São Paulo. Saint Paul Editora, 2009.
p.110.
116PEREIRA, Marcos Augusto Assi. Controles internos e cultura organizacional: como
consolidar a confiança na gestão dos negócios. 1ª ed. São Paulo. Saint Paul Editora, 2009.
p.110.
mecanismos de avaliação e confirmação da concordância com as políticas
apresentadas117.
http://www.cgu.gov.br/Publicacoes/etica-e-integridade/arquivos/programa-de-integridade-
diretrizes-para-empresas-privadas.pdf. Acessado: 10 de Fev. 2016
120PEREIRA, Marcos Augusto Assi. Controles internos e cultura organizacional: como
consolidar a confiança na gestão dos negócios. 1ª ed. São Paulo. Saint Paul Editora, 2009.
p. 24.
121CEDRAZ, Edson. Canal de denuncias ganha maior importância nos programas de
http://www.cgu.gov.br/Publicacoes/etica-e-integridade/arquivos/programa-de-integridade-
diretrizes-para-empresas-privadas.pdf. Acessado: 15 de Fev. 2016
pessoal ilícita), como também no âmbito das relações da empresa com outros
entes privados (quando o conluio entre pessoas jurídicas visa o benefício delas
próprias em detrimento de terceiros, afetando o mercado como um todo assim
como indo de encontro ao interesse de toda a coletividade) e, ainda, no âmbito
das relações públicas (mediante concurso delituoso entre seus agentes, para
obtenção de benefícios ilícitos que violam o interesse do bem comum), é
importante também que os canais de denúncias sejam acessíveis a terceiros e
ao público externo126. Além disso, é desejável que a empresa tenha meios para
que o denunciante acompanhe o andamento da denúncia, pois a transparência
no processo confere maior credibilidade aos procedimentos127.
gestão de Integridade nas Empresas Estatais Federais. Controladoria Geral da União – CGU. p.
72. Disponível em: http://www.cgu.gov.br/Publicacoes/etica-e-integridade/arquivos/programa-
de-integridade-empresas-estatais.pdf Acessado: 15 de Fev. 2016
128MAEDA, Bruno Carneiro. Programa de Compliance e Anticorrupção: importância e elementos
essenciais in DEL DEBBIO, Alessandra; MAEDA, Bruno Carneiro e AYRES, Carlos Henrique da
Silva. Temas de Anticorrupção e Compliance. Rio de Janeiro. Elsevier, 2013, p. 199/200.
129KURTZ, Lucas e ABBUD, Regina H. Combate à corrupção A convergência dos princípios
http://www.cgu.gov.br/Publicacoes/etica-e-integridade/arquivos/programa-de-integridade-
diretrizes-para-empresas-privadas.pdf. Acessado: 15 de Fev. 2016
132
DAMODARAN, Aswath. Gestão estratégica do risco: uma referência para a tomada de riscos
empresariais. 1° Ed. Porto Alegre: Bookman, 2009. p. 363.
Uma vez implementado um Programa de Compliance, é necessário o
constante monitoramento dos procedimentos anteriormente definidos e
assegurar que eles existam e sejam cumpridos133, possibilitando a identificação
de pontos falhos que possam ensejar correções e aprimoramentos134. O
monitoramento contínuo aumenta a probabilidade dos indivíduos se
comportarem de modo que os objetivos da organização sejam alcançados”135.
133BRITO, Osias Santana. Gestão de riscos: uma abordagem orientada a riscos operacionais. 1ª
ed. São Paulo. Saraiva, 2007. p. 64.
134Programa de Integridade: Diretrizes para Empresas Privadas - CGU p.23. Disponível em:
http://www.cgu.gov.br/Publicacoes/etica-e-integridade/arquivos/programa-de-integridade-
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