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PLANEJAMENTO E ENGENHARIA DE AT E MT
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
ET-108/2009 R-00
TRANSFORMADOR DE DISTRIBUIÇÃO A
SECO - USO INTERNO
FOLHA DE CONTROLE
Código
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET-108
Página
I
TRANSFORMADOR DE DISTRIBUIÇÃO A Revisão
APRESENTAÇÃO
Elaboração:
Antônio Ribamar Melo Filgueira Normas e Procedimentos
Equipe de Consenso:
Keyla Sampaio Câmara Normas e Procedimentos
Raquel Santos Gondim Normas e Procedimentos
Marcos Paulo Sousa Vitoriano Clientes Preferenciais
Roberto Sampaio Júnior Análise de Projetos de Subestações Particulares de 13,8kV
Apoio:
Lucas Cavalcante de Almeida Normas e Procedimentos
Sandra Lúcia Alenquer da Silva Normas e Procedimentos
Código
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET-108
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II
TRANSFORMADOR DE DISTRIBUIÇÃO A Revisão
ÍNDICE
1 OBJETIVO ..................................................................................................................................................1
2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS .................................................................................................................1
3 TERMINOLOGIA ........................................................................................................................................2
4 REQUERIMENTOS DE QUALIDADE ........................................................................................................2
5 CONDIÇÕES DE SERVIÇO .......................................................................................................................2
6 CARACTERÍSTICAS NOMINAIS ...............................................................................................................2
6.1 POTÊNCIAS NOMINAIS ....................................................................................................................................2
6.2 TENSÕES NOMINAIS.......................................................................................................................................2
6.3 DERIVAÇÕES E RELAÇÕES DE TENSÕES .........................................................................................................2
6.4 FREQÜÊNCIA NOMINAL E LIGAÇÃO ..................................................................................................................2
6.5 NÍVEIS DE ISOLAMENTO E ESPAÇAMENTOS EXTERNOS MÍNIMOS .......................................................................3
6.6 TEMPERATURAS ............................................................................................................................................3
6.7 PERDAS, CORRENTE DE EXCITAÇÃO E IMPEDÂNCIA .........................................................................................3
6.8 NÍVEL DE RUÍDO ............................................................................................................................................4
6.9 NÍVEL DE DESCARGAS PARCIAIS.....................................................................................................................4
6.10 DIMENSÕES ..................................................................................................................................................5
6.11 DIAGRAMA FASORIAL E DESLOCAMENTO ANGULAR DOS TRANSFORMADORES ...................................................5
6.12 DIAGRAMAS DE LIGAÇÃO DOS TRANSFORMADORES .........................................................................................5
6.13 CARACTERÍSTICAS DE CURTO-CIRCUITO .........................................................................................................5
7 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS.....................................................................................................6
7.1 NÚCLEO E FERRAGENS ..................................................................................................................................6
7.2 ENROLAMENTOS E ISOLAMENTOS ...................................................................................................................6
7.3 ACESSÓRIOS .................................................................................................................................................7
7.4 CLASSE DE COMBUSTÃO, AMBIENTAL E CLIMÁTICA ..........................................................................................8
8 INSPEÇÃO E ENSAIOS .............................................................................................................................8
8.1 GENERALIDADES ...........................................................................................................................................8
8.2 GRUPOS DE ENSAIOS ....................................................................................................................................9
9 ACONDICIONAMENTO, TRANSPORTE, ARMAZENAMENTO E IDENTIFICAÇÃO .............................10
10 INFORMAÇÃO TÉCNICA.........................................................................................................................10
10.1 UNIDADES DE MEDIDAS E IDIOMAS ................................................................................................................10
10.2 APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA ....................................................................................................................11
10.3 INFORMAÇÕES APÓS O PEDIDO DE COMPRA ..................................................................................................11
10.4 INFORMAÇÃO FINAL CERTIFICADA .................................................................................................................12
10.5 RESPONSABILIDADE DO FABRICANTE ............................................................................................................12
11 GARANTIA TÉCNICA ..............................................................................................................................12
12 ANEXO .....................................................................................................................................................13
ANEXO A – TABELA DE CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS GARANTIDAS.........................................................................14
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TRANSFORMADOR DE DISTRIBUIÇÃO A Revisão
1 OBJETIVO
Estabelecer os requisitos mínimos aplicáveis ao fornecimento de Transformadores de Distribuição a
Seco com enrolamento encapsulado, na potência nominal variando de 75 até 2500 kVA, classe 15
kV, destinados ao uso no sistema elétrico da Coelce ou do cliente.
2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS
Para fins de projeto, matéria-prima, qualidade, fabricação, ensaios, inspeção, embalagem e
transporte os transformadores de distribuição a seco a serem fornecidos devem satisfazer as
exigências desta Especificação, e no que não a contrarie, às seguintes normas em suas últimas
revisões.
NBR 5034, Buchas para tensões alternadas superiores a 1 kV;
NBR 5356-1, Transformadores de Potência, Parte 1: Generalidades;
NBR 5356-2, Transformadores de potência, Parte 2: Aquecimento;
NBR 5356-3, Transformadores de potência, Parte 3: Níveis de isolamento, ensaios dielétricos e
espaçamentos externos em ar;
NBR 5356-4, Transformadores de potência, Parte 4: Guia para ensaio de impulso atmosférico e de
manobra para transformadores e reatores;
NBR 5356-5, Transformadores de potência, Parte 5: Capacidade de resistir a curtos-circuitos;
NBR 5405, Materiais isolantes sólidos - Determinação da rigidez dielétrica sob freqüência industrial -
Método de Ensaio;
NBR 5458, Transformador de potência - Terminologia;
NBR IEC 60529, Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (código IP);
NBR 6937, Técnicas de ensaios elétricos de alta tensão - Dispositivos de medição;
NBR 7034, Materiais isolantes elétricos - Classificação térmica;
NBR 7277, Transformadores e reatores - Determinação do nível de ruído;
NBR 7876, Linhas e equipamentos de alta tensão - Medição de radiointerferência na faixa de 0,15
a 30 MHz;
NBR 9119, Produtos laminados planos de aço para fins elétricos de grão orientado;
NBR 10295, Transformadores de Potência Secos;
NBR 14039, Instalações elétricas de média tensão de 1,0 kV a 36,2 kV.
As normas mencionadas não excluem outras reconhecidas que assegurem qualidade igual ou
superior a elas, desde que o proponente cite em sua proposta as partes ou normas aplicáveis.
Caso julgue necessário, a Coelce pode exigir do Proponente o fornecimento de cópias das normas
adotadas por este.
Em caso de dúvida ou contradição, tem primazia esta Especificação, em seguida as normas
recomendadas e finalmente, as normas apresentadas pelo Proponente.
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3 TERMINOLOGIA
Os termos técnicos utilizados nesta especificação estão definidos nas normas NBR 5356, NBR 5458
e NBR 10295.
4 REQUERIMENTOS DE QUALIDADE
O Proponente deve demonstrar que tem implementado e funcionando em fábrica um sistema de
Garantia de Qualidade com programas e procedimentos documentados em manuais, cumprindo a
norma NBR ISO 9001.
A Coelce se reserva o direito de verificar os procedimentos e a documentação relativa à fabricação
dos transformadores e o fabricante se obriga a pôr a sua disposição estes antecedentes.
5 CONDIÇÕES DE SERVIÇO
Os transformadores de distribuição a seco devem ser apropriados ao uso interno, observando de
forma indireta as influências, em clima tropical, das seguintes condições ambientais da Tabela 1:
Tabela 1: Condições Ambientais
Características Coelce
Altitude Máxima (m) 1.000
Temperatura Mínima (°C) +14º
Temperatura Máxima (°C) +40º
Temperatura Média (°C) +30º
Umidade Relativa Média(%) > 80
Pressão Máxima do Vento (N/m²) 700
Nível de Contaminação (ABNT IEC/TR 60815) Muito Alto (IV)
Nível de Salinidade (mg/cm² dia) > 0,3502
Radiação Solar Máxima (wb/m²) 1.000
6 CARACTERÍSTICAS NOMINAIS
6.1 Potências Nominais
A potência nominal deve ser selecionada dentre as seguintes: 75; 112,5; 150; 225; 300; 500; 750;
1.000; 1500; 2000 e 2500 kVA.
6.2 Tensões Nominais
– Para enrolamentos de baixa tensão: 380/220 V;
– Para enrolamentos de alta tensão: 13,8 kV.
6.3 Derivações e Relações de Tensões
Nos enrolamentos de alta tensão, os incrementos e decrementos de tensão de cada derivação, com
relação a tensão nominal, devem estar indicados nas seguintes porcentagens: +2,5%; 0; -2,5%; -5%
e -7,5%.
6.4 Freqüência Nominal e Ligação
– Freqüência padrão: 60 Hz;
– Ligação padrão: Dyn1.
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6.6 Temperaturas
As elevações de temperatura dos enrolamentos não devem exceder os valores constantes na
Tabela 3.
Tabela 3: Temperaturas
Temperatura Materiais Isolantes Elevação Média Elevação do Ponto Temperatura de
Ambiente Classe Temperatura do Enrolamento Mais Quente do Referência para
Máxima* o
( C) Acima do Enrolamento Acima Garantia de Perdas
o
( C) Ambiente do Ambiente e Impedância
o o o
( C) ( C) ( C)
40 F 155 105 115 115
45 H 180 140 130 115
o
* Temperatura média de 30 C
C = Co +A x Pv +B x Pc
Onde:
C: Custo total de comparação (Unidade monetária utilizada na licitação)
Co: Preço comercial de oferta do fornecedor (Unidade monetária utilizada na licitação)
A: Coeficiente de capitalização da potência de perdas em vazio [ kW ]
Pv: Potência de perdas em vazio garantidas pelo fornecedor
B: Coeficiente de capitalização da potência de perdas em carga [ kW ]
Pc Potência de perdas em carga garantidas pelo fabricante.
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6.10 Dimensões
As dimensões aproximadas e o peso total do transformador devem estar de acordo com a Tabela 7,
conforme o fornecimento.
Tabela 7: Dimensões e Peso
Dimensões Aproximadas e Peso Total Sem Cubículo – IP00
Potência
Comprimento Largura Altura Dist. Rodas Peso Total
(kVA)
(mm) A (mm) B (mm) C (mm) D (kg)
75 1020 730 1025 520 450
150 1120 750 1125 520 730
112,5 1150 760 1195 520 840
225 1180 775 1235 520 920
300 1350 805 1310 520 1200
500 1470 840 1410 520 1550
750 1530 890 1520 670 1900
1000 1630 920 1770 670 2400
1500 1720 1400 1980 670 3200
2000 1850 1500 2200 670 4600
2500 1990 1600 2365 670 7800
7 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS
O transformador deve ser construído de modo a permitir seu levantamento e deslocamento através
de cabos de aço. As culatras superiores e inferiores devem ser fixadas por meio de tirantes
travados. Devem suportar, sem sofrer danos, os efeitos térmicos e dinâmicos resultantes de
sobrecargas provocadas por curto circuito nos terminais, em qualquer um dos seus enrolamentos,
com tensão e freqüência nominais nos terminais do outro enrolamento.
7.1 Núcleo e Ferragens
O núcleo deve ser constituído de chapas de aço silício de grão orientado, com envelhecimento
máximo de 5%, laminadas a frio, tratadas e isoladas entre si com material inorgânico, alta
permeabilidade e baixas perdas, conforme NBR 9119.
As colunas e culatras devem ser prensadas por meio de perfis de aço e cintas de material isolante.
Após esta operação, o núcleo montado deve ser pintado com tinta dielétrica (60kV/mm) de classe F
(155°C), formulada a partir de resina alquídica, com a finalidade de dar uma proteção dielétrica e
contra corrosão, além de reduzir os baixos níveis de ruído.
7.2 Enrolamentos e Isolamentos
7.2.1 Bobinas de Baixa Tensão
Os enrolamentos de baixa tensão devem ser construídos em fio ou chapa de alumínio, podendo ser
aceito em fio de alumínio nas potencias de 75 e 112,5 kVA.
Os enrolamentos em fio exigem que estes sejam encapsulados, dessa forma, as bobinas devem
apresentar excelente resistência a esforços térmicos e dinâmicos de curto-circuito, bem como
completa imunidade ao ambiente atmosférico.
Nos enrolamentos em chapa os condutores têm a altura da bobina, portanto, devem ser isolados por
um filme impregnado com resina epóxi em estágio B de polimerização (pré-curado). Após enrolada,
a bobina deve ser submetida a tratamento térmico, obtendo-se a completa polimerização do
isolamento que une as camadas do enrolamento, tornando-o um bloco compacto. Visando maior
resistência a umidade, as cabeceiras da bobina devem, ainda, ser preenchidas com resina epóxi.
Os materiais isolantes empregados nos transformadores devem ser das classes de temperatura
F (155°) ou H (180°), conforme NBR 7034, podendo ser utilizados separadamente ou em
combinação, quando as temperaturas foram compatíveis com a classe de isolação.
O contato entre o cobre e alumínio deve ser evitado devido à corrosão galvânica inerente. Para
acoplamento cobre-alumínio, deve-se usar chapas cladeadas, estanhagem dos barramentos ou
pastas anti-corrosivas próprias para conexões elétricas.
7.2.2 Bobinas de Alta Tensão
Os enrolamentos de alta tensão devem ser construídos em fita de alumínio.
A isolação utilizada é sempre de classe térmica no mínimo igual a do enrolamento: F (155°).
Transformadores classe H (180°) podem ser especificados.
Devem ser adicionados, interna e externamente a bobina, reforços mecânicos (isolantes pré-
curados), os quais após submetidos a tratamento térmico, confiram a bobina a ser encapsulada
grande resistência a esforços de curto-circuito.
Após cura dos isolamentos, devem ser montados moldes de impregnação sobre as bobinas para
que, postas sob vácuo e temperatura na autoclave, passem por um processo de secagem e retirada
da umidade.
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8 INSPEÇÃO E ENSAIOS
8.1 Generalidades
8.1.1 O equipamento deve ser submetido a inspeção e ensaios pelo Fabricante, na presença do
Inspetor.
8.1.2 A Coelce, ou seu representante, se reserva o direito de inspecionar e ensaiar o equipamento,
quer no período de fabricação, na época do embarque, ou a qualquer momento que julgar
necessário.
Devem ser propiciadas todas as facilidades quanto ao livre acesso aos laboratórios, dependências
onde estiver sendo fabricado o equipamento, local de embalagem etc., bem como fornecer pessoal
qualificado a prestar informações e executar ensaios.
8.1.3 O contratado deve avisar a Coelce, ou seu representante, com antecedência de
15 (quinze) dias, sobre as datas em que o equipamento estiver pronto para inspeção e ensaios.
8.1.4 Todos os transformadores devem ser expedidos completos, com todas as suas partes, e com
ligação na derivação de tensão mais alta. Caso contrário será especificado No Pedido de Compra -
PC.
8.1.5 O contratado deve apresentar, claramente, na sua proposta, os preços para os ensaios
especiais.
8.1.6 A aceitação do equipamento pela Coelce, ou seu representante, com base nos ensaios ou nos
relatórios que os substituam, não exime o Contratado de sua responsabilidade em fornecer o
equipamento em plena concordância com o Pedido de Compra – PC ou Contrato e com esta
Especificação, nem invalida ou compromete qualquer reclamação que a Coelce ou seu
representante venha a fazer, baseado na existência de material ou equipamento inadequado ou
defeituoso.
8.1.7 A rejeição do material, em virtude das falhas constatadas através da inspeção e ensaio, ou de
discordância com o Pedido de Compra - PC, Contrato ou esta Especificação não exime o
Contratado de sua responsabilidade em fornecer o mesmo na data de entrega prometida. Se, na
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opinião da Coelce, a rejeição tornar impraticável a entrega, pelo Contratado, na data prometida, ou
se tudo indicar que o Contratado será incapaz de satisfazer aos requisitos exigidos, a Coelce
reserva-se o direito de rescindir todas as suas obrigações e adquirir o equipamento em outra parte,
sendo o Contratado considerado infrator e sujeito as penalidades aplicáveis ao caso.
8.1.8 O Contratado deve apresentar um relatório completo sobre os ensaios efetuados em 2 (duas)
vias assinadas por um funcionário categorizado e pelo Inspetor da Coelce. Neste relatório devem
constar todos os dados necessários a sua perfeita compreensão, tais como: métodos, instrumentos,
constantes e valores utilizados nos ensaios e os resultados obtidos nos mesmos.
8.2 Grupos de Ensaios
Os ensaios devem ser executados de acordo com a NBR 5356-1.
8.2.1 Ensaios de Rotina
8.2.1.1 Os ensaios de rotina devem ser feitos pelo fabricante em sua fábrica, cabendo ao comprador
o direito de designar um inspetor para assisti-los.
8.2.1.2 Os ensaios de rotina, executados em todas as unidades de produção, são os seguintes:
a) resistência elétrica dos enrolamentos;
b) relação de tensões;
c) resistência do isolamento;
d) polaridade;
e) deslocamento angular e seqüência de fases;
f) perdas (em vazio e em carga);
g) corrente de excitação e harmônica;
h) tensão de curto-circuito;
i) ensaios dielétricos:
– tensão suportável nominal a freqüência industrial (tensão aplicada);
– tensão induzida com medição de descargas parciais;
j) verificação do funcionamento de acessórios(comutador,proteção térmica,etc);
k) descargas parciais;
l) medição da impedância de seqüência zero.
8.2.2 Ensaio de Tipo
8.2.2.1 A Coelce deve especificar, no Pedido de Compra - PC, os ensaios desejados. Serão
efetuados em um transformador representativo de cada kVA de potência e classe de tensão. No
caso de existirem resultados de ensaios anteriormente executados sobre transformadores do
mesmo projeto, o comprador pode dispensar a execução desses ensaios.
8.2.2.2 Os ensaios de tipo são os seguintes:
a) fator de potência do isolamento;
b) elevação de temperatura;
c) tensão suportável nominal de impulso atmosférico;
d) nível de ruído;
e) nível de tensão de radiointerferencia.
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TRANSFORMADOR DE DISTRIBUIÇÃO A Revisão
10 INFORMAÇÃO TÉCNICA
10.1 Unidades de Medidas e Idiomas
Todos os documentos, tais como esquemas, placas de características, descrições técnicas e
especificações devem usar as unidades de medida do Sistema Internacional de Unidades - SI.
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1. Aceito.
2. Não aceito.
No caso da opção 1, deve ser enviado ao Fornecedor e a área de inspeção para servir de
acompanhamento da entrega e recebimento do equipamento.
No caso da opção 2, o Fornecedor deve realizar as modificações indicadas e enviar a Coelce à
documentação correspondente para nova análise.
Sempre que forem introduzidas as modificações no Projeto ou na fabricação do equipamento, a
Coelce deve ser informada, e caso as modificações afetem os desenhos, o Fornecedor deve enviar
todo o projeto do equipamento para um novo processo de aceitação, mesmo quando sua versão
anterior tenha sido aceita.
Se o Fornecedor iniciar a fabricação do equipamento antes da aprovação final dos desenhos, o
estará fazendo por sua própria conta e risco.
10.4 Informação Final Certificada
No prazo máximo de 30 (trinta) dias após a etapa de aprovação dos desenhos, o fabricante deve
enviar para a Coelce as informações:
a) Desenhos e documentos definitivos do Transformador de Distribuição a Seco (As-Built);
b) Informações técnicas e catálogos de todos os equipamentos, componentes e acessórios que
compõem o Transformador de Distribuição a Seco;
c) Relatório completo dos ensaios realizados nos equipamento, devidamente individualizados.
O projeto definitivo do equipamento contemplando a documentação supracitada deve ser fornecido
em uma via em papel e 1 (uma) em CD ou e-mail eletrônico conforme seja acordado. Os desenhos
devem estar em formato AUTOCAD ou PDF. Não serão aceitos imagens “raster”.
10.5 Responsabilidade do Fabricante
A aceitação de qualquer documento pela Coelce, não exime o Fornecedor de plena
responsabilidade quanto ao funcionamento correto do Transformador de Distribuição a Seco, nem
da obrigação de fornecer o produto de acordo com as exigências desta Especificação Técnica.
11 GARANTIA TÉCNICA
O Proponente deve indicar claramente em sua proposta o prazo de garantia e no que consiste a
mesma. O Fabricante deve garantir entre outras exigências o seguinte:
– O prazo mínimo de garantia aceito pela Coelce é de 24 (vinte e quatro) meses a contar da data
de entrega do equipamento no local indicado pela Coelce ou 18 (dezoito) meses após sua
entrada em operação;
– A garantia deve cobrir qualquer deficiência de projeto, matéria prima, fabricação e desempenho.
Portanto, a qualquer momento durante o período de garantia, todos os custos referentes a
reparos substituição de componentes ou do próprio equipamento, bem como aos ensaios,
embalagem, carga e descarga, seguro,frete etc, todos estes eventos associados a falha
apresentada são de responsabilidade do Fabricante. O Fornecedor se obriga a substituir ou
reparar qualquer acessório ou peça que apresente defeito ou falha oriundo da fabricação ou
emprego de materiais inadequados, sem ônus para a Coelce e no menor prazo possível após a
solicitação da garantia;
– Se o defeito for decorrente de erro de projeto ou de produção, tal que comprometa todas as
unidades do lote adquirido, o fornecedor deverá substituí-las, arcando com todos os custos,
independentemente da ocorrência deste defeito em cada uma delas;
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12 ANEXO
Anexo A - Tabela de Características Técnicas Garantidas
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TRANSFORMADOR DE DISTRIBUIÇÃO A Revisão
B
C
6.11
Tabelas 4 ou 5
B
Conforme
C
Perdas Máximas
D
E
F
A
Tabelas 4 ou 5
B
Conforme
C
Impedância de Curto Circuito a 115º C (%)
D
E
F
A
Conforme Tabelas
B
C
4 ou 5
Corrente de Excitação
D
E
F
Características Construtivas
A
B
Informar
C
Tensão Máxima de radiointerferência - TRI (uV)
D
D
E
A
Conforme item 7
B
C
Tipo de Resina
D
D
E
A
B
Informar
C
Tipo da Chapa de Aço e Dimensionamento
D
D
E
A
B
C
Não
Ventilação Forçada
D
D
E
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TRANSFORMADOR DE DISTRIBUIÇÃO A Revisão
Sim
Rodas
D
D
E
A
Conforme Item 7
B
C
Fixação da Parte Ativa
D
D
E
A
Conforme item 7
B
C
Orelhas de Suspensão
D
D
E
A
B
Conforme
Tabela 5
C
Acessórios
D
D
E
A
B
Apresentar o
desenho do
conecotr
C
Conectores de AT
D
D
E
A
B
Apresentar o
desenho do
conecotr
C
Conectores de BT
D
D
E
A
B
Apresentar
detalhe
C
Dispositivo de Aterramento
D
D
E
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TRANSFORMADOR DE DISTRIBUIÇÃO A Revisão
Conforme item
B
C
7.3.1
Tipo do Comutador
D
D
E
A
Conforme item
B
C
7.3.4
Placa de Identificação em Liga de Alumínio
D
D
E
A
Conforme item
B
C
8,2.1
Ensaios de Rotina
D
D
E
A
Conforme item 7
B
C
Pintura e Acabamento
D
D
E
A Conforme item
B
C
7,3.2
Indicador de Temperatura
D
D
E
A
B
Conforme
Tabela 7
C
Massa Total
D
D
E
A
Conforme item 7
B
C
Núcleo em Placas de Aço tipo
D
D
E
A
Conforme item
B
C
6.11