O Bioma Caatinga, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), possui uma área aproximada de 826.411 km² e se estende pela totalidade do estado do Ceará (100%) e mais de metade da Bahia (54%), da Paraíba (92%), de Pernambuco (83%), do Piauí (63%) e do Rio Grande do Norte (95%), quase metade de Alagoas (48%) e Sergipe (49%), além de pequenas porções de Minas Gerais (2%) e do Maranhão (1%)1.
O Bioma Caatinga, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), possui uma área aproximada de 826.411 km² e se estende pela totalidade do estado do Ceará (100%) e mais de metade da Bahia (54%), da Paraíba (92%), de Pernambuco (83%), do Piauí (63%) e do Rio Grande do Norte (95%), quase metade de Alagoas (48%) e Sergipe (49%), além de pequenas porções de Minas Gerais (2%) e do Maranhão (1%)1.
O Bioma Caatinga, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), possui uma área aproximada de 826.411 km² e se estende pela totalidade do estado do Ceará (100%) e mais de metade da Bahia (54%), da Paraíba (92%), de Pernambuco (83%), do Piauí (63%) e do Rio Grande do Norte (95%), quase metade de Alagoas (48%) e Sergipe (49%), além de pequenas porções de Minas Gerais (2%) e do Maranhão (1%)1.
A Caatinga sobrepõe-se ao domínio semiárido e, segundo o Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE, 2004a), abrange 844.453 km 2. Essa área
equivale a 11% do território nacional, entre os paralelos 3º e 17ºS e estende-se pelos Estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí, Sergipe e o norte de Minas Gerais (IBGE, 2004b).
O Bioma Caatinga, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), possui uma área aproximada de 826.411 km² e se estende pela totalidade do estado do Ceará (100%) e mais de metade da Bahia (54%), da Paraíba (92%), de Pernambuco (83%), do Piauí (63%) e do Rio Grande do Norte (95%), quase metade de Alagoas (48%) e Sergipe (49%), além de pequenas porções de Minas Gerais (2%) e do Maranhão (1%)1.
Mas infelizmente, assim como outros biomas brasileiros, a Caatinga vem
sofrendo ameaças do globo pela exploração predatória. De acordo com o secretário de Meio Ambiente e Recursos Naturais do Piauí, Dalton Macambira, as principais causas da degradação ambiental na região são a caça, as queimadas e o desmatamento para retirada de lenha. O bioma é rico em espécies exclusivas e podendo ser considerado um dos conjuntos de formações vegetais mais especializadas do território brasileiro. O bioma Caatinga engloba de forma contínua parte dos estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e Minas Gerais. No Piauí, a caatinga é o bioma predominante, representa 28,4 % da vegetação do território e envolve 63 municípios. O Estado conta com o registro de 932 espécies de animais e 20 gêneros de plantas exclusivos da caatinga. Entre eles 44 espécies de lagartos, quatro de quelônios, três de crocodilos, 47 de anfíbios. A diversidade da fauna local também pode ser conferida no número de aves, atualmente já foram registradas 348 espécies, entre elas as aves carcará, anum, jaçanã e gavião turuna entre outros. Atualmente 20 espécies estão ameaçadas de extinção, entre elas a ararinha-azul e a arara- azul-de-lear. Contudo, a caatinga também possui muitos mamíferos. Atualmente, de acordo com pesquisa realizada pela equipe da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Naturais do Piauí-SEMAR, que resultou num folder com os principais biomas do Piauí, revela que existem 148 espécies, entre elas o rato-de-fava, a raposa, o gato maracajá e o guaxinim. Das espécies nativas da caatinga as mais encontradas no Piauí. São o mocó, o tatu-peba e o preá. É importante enfatizar que a caatinga piauiense abriga algumas das mais importantes áreas de preservação deste bioma: o Parque Nacional da Serra da Capivara e a Serra das Confusões localizadas na região sul do Estado. Os principais representantes da flora da caatinga do Piauí são a catingueira, o marmeleiro, o velame, a jurema preta e branca, o mufumbo e o pau-ferro. A paisagem da caatinga é vista por muitos como pobre por ser dominada por formações vegetais secas e árvores de porte baixo ou médio (3 a 7 metros de altura), principalmente no período de seca, quando as folhas das plantas caem totalmente. No entanto, após as primeiras chuvas, o verde da vegetação e a floração aparecem, redefinindo a paisagem com todo o vigor da diversidade biológica, dando vida aos animais e aos sertanejos. Levantamento feito pelo Ministério do Meio Ambiente em 2010 revela que o Piauí é o terceiro Estado do Brasil que mais desmata área de caatinga. O Piauí aparece com 30,25% de área de caatinga destruída. A Caatinga vem sendo extinta pelas constantes explorações ilegais de madeira para a produção de carvão e pela vulnerabilidade do bioma às mudanças climáticas. Para o superintendente do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis no Piauí (Ibama), Romildo Mafra, a situação é vista com preocupação e segundo ele caso a situação permaneça como está corre-se o risco de o bioma da caatinga ficar como o da Mata Atlântica, que atualmente possui apenas 7% da sua cobertura original. De acordo com o superintendente do Ibama, uma das estratégias pensadas para o plano de proteção inclui o combate às queimadas em sete municípios do Piauí, os quais tem a maior incidência de focos de incêndio no Estado, onde será disponibilizado 15 brigadistas para cada município, sendo que eles vão ficar responsáveis pelo monitoramento da área, instrução dos pequenos agricultores, além de combater os focos de incêndio que venham a ocorrer na região. No artigo “Caatinga: um bioma entre a devastação e a conservação”, escrito por Maria Marta Avancini e Glória Tega e publicado no site da Universidade Federal de Pernambuco, as autoras mostram que o avanço da fronteira agrícola significa desmatamento, fragilizando ainda mais o delicado equilíbrio climático da Caatinga. No caso do Piauí, afirma o IBGE, boa parte do desmatamento é feito para viabilizar a agricultura familiar, mas o agronegócio também começa a ganhar espaço na região, intensificando os impactos ambientais. Em 2009, por exemplo, foram identificados 3,9 mil focos de calor no Piauí contra 3,5 mil em 2004, de acordo com o IBGE. As pesquisadoras afirmam também que a exploração de carvão é outro fator que contribui para acelerar o desmatamento. Novamente, o estado do Piauí é o cenário de devastação, exemplificando um processo que se repete em outras partes da Caatinga. Em 2006, foi implantado na região da Serra Vermelha o projeto Energia Verde, com aprovação do Ministério do Meio Ambiente e da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, prevendo o desmatamento de 78 mil hectares de matas nativas para a produção de carvão vegetal. O projeto acabou envolvido em uma série de irregularidades ambientais e trabalhistas, como o uso comprovado de trabalho escravo. Por isso, foi suspenso pela Justiça, mas não houve a interrupção da exploração de carvão.
Desenvolvimento Sustentável É Um Conceito Sistémico Que Se Traduz Num Modelo de Desenvolvimento Global Que Incorpora Os Aspectos de Desenvolvimento Ambiental