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Sensores Ópticos –

São componentes de sinalização e comando que excutam detecção de qualquer material sem
que haja contato mecânico entre eles.
O principio de funcionamento do sensor óptico baseia-se na existência de um emissor e de um
receptor. A luz gerada pelo emissor deve atingir o receptor com intensidade suficiente para
fazer com que o sensor comute sua saída.
O sinal de luz gerado pelo emissor do sensor óptico é modulado numa determinada frequência,
ou seja, o emissor gera um sinal com um certo numero de lampejos por segundo. O receptor do
sinal do sensor é acoplado a um que somente considera sinais com a mesmo frequência do
emissor. Essa característica é empregada no sensor óptico para minimizar os efeitos de
possíveis interferências causadas por outras fontes luminosas.

Foto resistores

Resistor dependente de luz ou simplesmente foto resistor. É usado


como sensor de luz numa infinidade de aplicações.
Quando a luz incide em determinadas substancias cujas resistências são alteradas devido à
quantidade de luz que recebem, ocorre a liberação de portadores de cargas que ajudam a
condução da corrente elétrica.
O material utilizado na construção dos LDR’s é o Sulfeto de Cádmio (fotocélulas de sulfeto de
cádmio). Apresenta uma resistência extremamente elevada no escuro, da ordem de milhões
de ohms. Essa resistência é diminuída para algumas centenas de milhares de ohms quando
recebe iluminação direta, a luz forte, uma lâmpada próxima ou a luz direta do Sol.
Os LDR’s não são componentes polarizados, o que significa que a corrente pode circular nos
dois sentidos. As variações de resistência com a luz são iguais em qualquer sentido.

Fotodiodo

É um diodo semicondutor cuja função está exposta à luz. A energia


desloca elétrons para a banda de condução, reduzindo a barreira de
potencial pelo aumento do número de elétrons, que podem circular
se aplicada polarização reserva.
A corrente nos fotodiodos é da ordem de dezenas de mA com alta
luminosidade e a resposta é rápida. Há fotodiodos para todas as faixas de
comprimentos de onda, do infravermelho ao ultravioleta, dependendo
do material que compõe a junção.

Fototransistor

É um transistor cuja função coletor-base fica exposta à luz e


atua como um fotodiodo. O transistor amplifica a corrente
através do circuito eletrônico e fornece alguns mA com alta luminosidade. Sua
taxa de comutação é menos que a do fotodiodo. Suas aplicações são as
mesmas do fotodiodo, exceto em sistemas de fibra óptica pela operação em
alta frequência, contudo encontramos muitas outras aplicações dos foto transistores nos mais
diversos tipos de grandezas a serem medidas, tais como: presença, velocidade, temperatura,
pressão, vazão, posição, nível.

CCD (Charge Couple Devices)

O dispositivo de acoplamento de carga, ou CCD, tem papel


importante como sensor de imagem. Os portadores
minoritários são dispostos em uma estrutura de
semicondutores de óxido metálico (MOS) e armazenados num potencial localizado numa
junção Si-SiO₂.
Aplicando as voltagens apropriadas aos eletrodos de metal, é possível variar o potencial no
semicondutor de tal modo que as cargas são trocadas de uma célula para a próxima. Um CCD é
assim um notável registrador de deslocamento analógico que consiste numa fila de
capacitores MOS.
Sua característica principal é o armazenamento e transporte executado por elementos
separados sem uma camada de depleção. Num sensor de imagem CCD, os portadores
minoritários são gerados pela luz absorvida durante o período de integração e avançados
durante cada pulsação de estagio de leitura ate que eles apareçam com um sinal de imagem
ao diodo de produção na forma de uma pulsação atual.

CMOS (Complementary Metal Oxide Semicondutor)

Os sensores de imagens CMOS detectam a luz da mesma maneira


que os sensores CCD, porém, pelo ponto de vista da detecção, estão
muito mais avançados que os CCD. Os sensores CMOS permitem a
integração de todo o circuito de controle e no próprio chip. O
consumo é menor nos modos trabalho e espera. Utilizam baixa
tensão de alimentação e seu custo é menor devido ao seu processo
de fabricação.
Existem dois tipos básicos de sensores de imagens CMOS: passivo e ativo. E eles podem ser
descritos como:
o Passivo (Passive-Pixel sensors - PPS): foram os primeiros sensores de imagens utilizados
na década de 60. Nesse tipo de sensor, um sítio converte um fóton em uma carga. Essa
carga é carregada para fora do sensor e então amplificada. O problema desses sensores é
o ruído que aparece como fundo de uma imagem. Para eliminar o ruído normalmente são
utilizados processos complementares de processamento.
o Ativo (Active-pixel sensors - APS): apresentam redução do ruído associado com o sensor
passivo. O circuito eletrônico de cada pixel determina o nível de ruído associado e o
cancela na sua saída. A performance dessa tecnologia é comparável com muitos
dispositivos de acoplamento de carga (CCD), permitindo imagens e resoluções maiores.
Fototiristores

Uma chave controladora de silício (Silicon Controlled Rectifier – SCR)


ativada pela luz (LASCR) é um SCR cujo estado é comutado pela luz
incidente sobre uma camada semicondutor de silício do dispositivo. Há também um terminal
de porta para permitir o disparo do dispositivo usando os métodos típicos do SCR.
As áreas de aplicação do LASCR incluem controle óptico luminoso, relés, controle de fase,
controle de motores e varias aplicações em microcomputadores. As capacidades de corrente e
potencia máximas para os LASCR’s disponíveis comercialmente são em torno de 3A e 0,1W.
Geralmente, um aumento na temperatura da junção resulta uma redução da energia luminosa
necessária para ativar o dispositivo. Existem no mercado outros tipos de fototiristores: o
LAPUT (Transistor de Unijunção Programável Ativada por Luz), o LASCS (Chave Controladora
de Silício Ativada por Luz), etc..

Válvulas de ultravioleta – detectores de chamas

Dispositivos que indicam a presença de partículas sólidas, vapores e/ou gases que compões a
fumaça de chamas. São utilizados em ambientes em que a chama é o primeiro indicio de fogo.
O sensor de chama é sensível aos raios ultravioleta que se fazem presentes sempre que existe
fogo. Por suas características de projeto esse detector discrimina outras formas de raio, sendo
imune à luz natural.
Características técnicas:

Ângulo de visão: 90° Corrente de repouso: 1 uA sob 24 VDC


Tensão de operação: 12 a 24 VDC Temperatura de operação: - 10°C a 70°C
Corrente de operação: 25 mA sob 24 VDC Umidade relativa: 95% máxima

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