fiscal, fez com que o governo repensasse a forma de cobrança de seu crédito tributário,
buscando ser mais eficiente em sua atuação extrajudicial. Atualmente estima-se que a
Uma das medidas que vêm sendo adotadas pela União, Estados e Municípios
suposta dívida em 3 (três) dias, sob pena de se efetivar o protesto, que poderá culminar
com o envio das informações aos órgãos de proteção de crédito, como o Serasa ou SPC.
Os efeitos desse ato são terríveis, que podem levar às restrições a créditos do
expropriação de bens), o sujeito passivo também terá sua dívida (expressa em título
público executivo – CDA) levada a protesto extrajudicial no cartório.
Contudo, essa estratégia adotada pelo Fisco, não se reveste de legalidade e nem
com relação aos demais créditos, sendo que há uma legislação específica que disciplina
títulos e outros documentos de dívida”, ou seja, tem como objetivo principal fazer
exigível.
A Certidão de Dívida Ativa, por sua vez, a teor das disposições legais (art. 204
Apesar de, nessa mesma linha de interpretação ser possível afirmar que tal
devedor, previsto no artigo 805 do novo CPC, o qual dispõe que quando por vários
meios o credor puder promover a execução, que se faça pelo modo menos gravoso.
A remessa de débitos tributários a protesto viola esse direito, sendo meio mais
financeiro, o que não ocorre no ajuizamento da execução fiscal, que é a forma específica
para cobrança das dívidas das Fazendas Públicas.
Corroborando com a tese aqui defendida, é relevante destacar que
04/02/2016)
do protesto da CDA:
e liquidez;
ampla defesa;
3) configura sanção política, pois se reveste de meio de coercitivo para
cobrança de tributo, sendo que há meio próprio para a satisfação do crédito tributário
(execução fiscal).
pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI), ocasião em que a Corte Suprema terá
execução fiscal.
Desta forma, cabe ao devedor tributário (pessoa física ou jurídica) cujo débito