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APROVADA POR:
AGOSTO DE 1998
FERRAZ, JÚLIO CÉSAR REZENDE
Fluxo de Potência Continuado e Análise
Modal na Avaliação da Estabilidade de Tensão de
Sistemas de Grande Porte [Rio de Janeiro] 1998
XIV, 128 p. 29,7 cm (COPPE/UFRJ, M.Sc.,
Engenharia Elétrica, 1998)
Tese – Universidade Federal do Rio de
Janeiro, COPPE
1. Estabilidade de Tensão
2. Fluxo de Potência Continuado
3. Análise Modal
I. COPPE/UFRJ II. Título (série)
ii
Aos meus pais, Antônio Márcio e Marília, e
aos meus irmãos, Liliane e Antônio Jr.
iii
Agradecimentos
iv
Resumo da Tese apresentada à COPPE/UFRJ como parte dos requisitos necessários
para a obtenção do grau de Mestre em Ciências (M.Sc.)
v
Abstract of Thesis presented to COPPE/UFRJ as a partial fulfillment of the
requirements for the degree of Master of Science (M.Sc.)
This work describes the use of modal analysis and the continuation method in the
voltage stability assessment of large power systems. When carried out at the maximum
loadability point, which is calculated by the continuation power flow, the modal
analysis provides information on the most adequate system reinforcements for
loadability margin improvement.
The power flow solution, near the maximum loadability point, is difficult to calculate by
the conventional formulation, due to the inherent singularity of the system Jacobian at
the maximum loadability point. Using the continuation method, one may obtain all real
solutions of a system’s power flow, the maximum loadability point included. Modal
analysis in large systems is made feasible through the use of partial eigensolution
algorithms. Transfer function dominant pole algorithms are used to monitor critical
modes associated with a given area of the system.
In this work, these voltage stability techniques were developed (initially in a Matlab
environment, later in FORTRAN) and implemented into a power flow program
(ANAREDE/CEPEL), which is widely used in most Brazilian utilities, allowing large
systems to be efficiently studied. The described results demonstrated the benefits
obtained with the joint use of continuation power flow and modal analysis methods to
voltage stability studies of practical interconnected systems. The system reinforcement
measures used were effective, significantly improving the system loadability margin.
vi
Sumário
SUMÁRIO................................................................................................................................................... I
LISTA DE FIGURAS.............................................................................................................................. IX
CAPÍTULO I INTRODUÇÃO.................................................................................................................1
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................................125
Sumário viii
Lista de Figuras
FIGURA 1 – COMPORTAMENTO DO SISTEMA PARA DIFERENTES FATORES DE POTÊNCIA ...............................5
FIGURA 2 – CURVA PXV OBTIDA COM MÉTODO DE CONTINUAÇÃO ...............................................................9
FIGURA 3 – CURVA VXQ ............................................................................................................................10
FIGURA 4 – ETAPAS DO MÉTODO DE CONTINUAÇÃO....................................................................................15
FIGURA 5 – OBTENÇÃO DA CURVA DE VARIAÇÃO DE TENSÃO DAS BARRAS DO SISTEMA ............................16
FIGURA 6 – SISTEMA EXEMPLO ...................................................................................................................19
FIGURA 7 – SISTEMA TESTE 1 .....................................................................................................................34
FIGURA 8 – PERFIL DE TENSÃO NA BARRA 2................................................................................................35
FIGURA 9 – AUTOVALORES DA MATRIZ JACOBIANA DO SISTEMA CONVENCIONAL ......................................35
FIGURA 10 – AUTOVALORES DA MATRIZ JACOBIANA DO SISTEMA AUMENTADO .........................................36
FIGURA 11 – SISTEMA TESTE 2 ...................................................................................................................36
FIGURA 12 – PERFIL DE TENSÃO NA BARRA 9..............................................................................................37
FIGURA 13 – PERFIL DE TENSÃO NAS BARRAS 5 E 7 ....................................................................................37
FIGURA 14 – AUTOVALORES DA MATRIZ JACOBINA REDUZIDA DO SISTEMA CONVENCIONAL .....................38
FIGURA 15 – AUTOVALORES DA MATRIZ JACOBIANA REDUZIDA DO SISTEMA AUMENTADO ........................38
FIGURA 16 – PERFIL DE TENSÃO NA BARRA 1..............................................................................................39
FIGURA 17 – PERFIL DE TENSÃO NA BARRA 37............................................................................................40
FIGURA 18 – PERFIL DE TENSÃO NA BARRA 52............................................................................................40
FIGURA 19 – AUTOVALORES DA MATRIZ JACOBIANA REDUZIDA DO SISTEMA CONVENCIONAL ...................41
FIGURA 20 – DETALHE DOS AUTOVALORES DO SISTEMA CONVENCIONAL...................................................41
FIGURA 21 – AUTOVALORES DA MATRIZ JACOBIANA REDUZIDA DO SISTEMA AUMENTADO ........................42
FIGURA 22 – DETALHE DOS AUTOVALORES DO SISTEMA AUMENTADO .......................................................42
FIGURA 23 – COMPARAÇÃO DO PERFIL DE TENSÃO NA BARRA 47 ...............................................................45
FIGURA 24 – COMPARAÇÃO DO PERFIL DE TENSÃO NA BARRA 44 ...............................................................45
FIGURA 25 – COMPARAÇÃO DO PERFIL DE TENSÃO NA BARRA 75 ...............................................................46
FIGURA 26 – COMPARAÇÃO DO PERFIL DE TENSÃO NA BARRA 76 ...............................................................47
FIGURA 27 – COMPARAÇÃO DO PERFIL DE TENSÃO NA BARRA 47 ...............................................................47
FIGURA 28 – COMPARAÇÃO DO PERFIL DE TENSÃO NA BARRA 80 ...............................................................48
FIGURA 29 – COMPARAÇÃO DO PERFIL DE TENSÃO NA BARRA “KLABIN----69” .......................................49
FIGURA 30 – COMPARAÇÃO DO PERFIL DE TENSÃO NA BARRA “IV-FOZ-1-765”........................................50
FIGURA 31 – COMPARAÇÃO DO PERFIL DE TENSÃO NA BARRA “SENGES----69” .......................................50
FIGURA 32 – COMPARAÇÃO DO PERFIL DE TENSÃO NA BARRA “NORDESTE-88"......................................51
FIGURA 33 – COMPARAÇÃO DO PERFIL DE TENSÃO NA BARRA “IV-FOZ-1-765”........................................52
Lista de Figuras ix
FIGURA 34 – COMPARAÇÃO DO PERFIL DE TENSÃO NA BARRA “FOZ-500-60HZ” ......................................52
FIGURA 35 – SISTEMA TESTE ......................................................................................................................53
FIGURA 36 – PERFIL DE TENSÃO NA BARRA 2 (COMPARAÇÃO ENTRE AS TRAJETÓRIAS POSSÍVEIS) .............54
FIGURA 37 – PERFIL DE TENSÃO NA BARRA 3 (COMPARAÇÃO ENTRE AS TRAJETÓRIAS POSSÍVEIS) .............55
FIGURA 38 – PERFIL DE TENSÃO NA BARRA 2 (SOLUÇÃO COM A TRAJETÓRIA DE NÍVEL DE TENSÃO
DECRESCENTE) ...................................................................................................................................55
SÍNCRONO INSTALADO).......................................................................................................................73
INSTALADO)........................................................................................................................................98
Lista de Figuras xi
FIGURA 91 – PERFIL DE TENSÃO NA BARRA “P.CARRO 69” ..................................................................107
FIGURA 92 – PERFIL DE TENSÃO NA BARRA “ARARUAMA 69” .............................................................108
FIGURA 93 – PERFIL DE TENSÃO NA BARRA “ADRIANO--345” ...............................................................108
FIGURA 94 – PERFIL DE TENSÃO NA BARRA “JACARE---345” .................................................................109
FIGURA 95 – PERFIL DE TENSÃO NA BARRA “CAMPOS---345”................................................................109
FIGURA 96 – FATORES DE OBSERVABILIDADE DE ∆V E RESÍDUOS DE ∆VI/∆QI ASSOCIADOS AO MODO
CRÍTICO DA ÁREA RIO (λ=0,000224) ................................................................................................111
FIGURA 105 – RESÍDUOS DE ∆VI/∆QI ASSOCIADOS AO MODO CRÍTICO DA ÁREA RIO (λ=0,420285)
SEPARADOS PELO NÍVEL DE TENSÃO NA BARRA ................................................................................119
I.2 Objetivos
Capítulo I – Introdução 2
A aplicação de algoritmos de cálculo de modos dominantes ao estudo de
estabilidade de tensão foi feita em (PINTO, 1998) utilizando uma formulação
aumentada do problema de fluxo de potência. Neste trabalho, o objetivo é
utilizar a formulação convencional, em coordenadas polares.
Capítulo I – Introdução 3
Capítulo II
Estabilidade de Tensão em Sistemas
Elétricos de Potência
A estabilidade de tensão é uma questão que tem sido, nos últimos anos, cada
vez mais levada em consideração tanto no planejamento quanto na operação de
sistemas elétricos de potência. Tradicionalmente limitada pela estabilidade
angular dos geradores ou por capacidade térmica, a operação em condições
cada vez mais estressadas tornou o sistema passível de ocorrências
relacionadas à estabilidade de tensão.
Nível
Aceitável
Fator de Potência
Capacitivo
Fator de Potência
Unitário
II.2 Definições
Se um sistema é dito estável, ele deve ser estável em todos os aspectos. Desta
forma, não haveria necessidade de se definir vários tipos de estabilidade.
Porém, quando um sistema se torna instável, é conveniente conhecer qual o
modo de instabilidade, ou seja, o que causou este estado, para que medidas
eficientes para reforço do sistema possam ser planejadas e implementadas
(PAL, 1997). Por este motivo, existem definições específicas para cada
fenômeno.
Outro ponto para o qual se deve estar ciente, é o fato de um sistema poder estar
operando num ponto de equilíbrio estável mas não aceitável, como ressaltado
em (TAYLOR, 1997, PAL, 1997). Entretanto, as definições de estabilidade de
tensão encontradas na literatura (TAYLOR, 1994, 1997, KUNDUR, 1994a,
- Estabilidade de Tensão
- Colapso de Tensão
Margem de Carregamento
P
Pinicial Pmáximo
V
Ponto Inicial
0 ∆θ
A B ∆V
0
=
∆P ∆θ i
i C D2 x 2
∆Q ∆Vi
i
onde D ′ = D2 x 2 − C A −1 B
III.1 Introdução
Capítulo III – Aplicação do Método de Continuação e de Análise Modal ao Estudo de Estabilidade de Tensão 13
III.2 Método de Continuação
F (Y , γ ) = 0 (1)
Capítulo III – Aplicação do Método de Continuação e de Análise Modal ao Estudo de Estabilidade de Tensão 14
Y
Estimativa
a
b'
Correção
(γ)
F (θ ,V , γ ) = 0 (2)
onde,
θ é o vetor de ângulo de fase da tensão nas barras
V é o vetor de módulo de tensão nas barras
γ é o fator de carregamento do sistema
P = PInicial ⋅ γ
(3)
Q = QInicial ⋅ γ
Capítulo III – Aplicação do Método de Continuação e de Análise Modal ao Estudo de Estabilidade de Tensão 15
correção. São calculadas, então, as soluções do sistema quando o seu
carregamento é variado (Figura 5).
Tensão na Barra
Estimativa
Correção
γ inicial γmáximo
Carregamento do Sistema (γ)
Figura 5 – Obtenção da curva de variação de tensão das barras do sistema
III.2.1 Estimativa
Capítulo III – Aplicação do Método de Continuação e de Análise Modal ao Estudo de Estabilidade de Tensão 16
d [F (θ , V , γ )] = 0
Fθ ⋅ dθ + FV ⋅ dV + F γ ⋅ dγ = 0 (4)
dθ
[F θ FV F γ ] dV = 0
dγ
Assim temos,
dθ
t = dV ; t k = p ; com p ≠ 0
dγ
(5)
dθ
Fθ FV F γ 0
dV =
p
t
e
dγ
θ b ' θ a dθ
b' a
V = V + dV (6)
γ b ' γ a dγ
Capítulo III – Aplicação do Método de Continuação e de Análise Modal ao Estudo de Estabilidade de Tensão 17
III.2.2 Correção
F (θ , V , γ )
estimado
= [0] (7)
k
x − x k
∆θ ∆P
Fθ FV F γ
∆V = ∆Q (8)
∆γ 0
t
e
Capítulo III – Aplicação do Método de Continuação e de Análise Modal ao Estudo de Estabilidade de Tensão 18
Barra 1 Barra 2
J Pθ J PV ∆θ 0
=
J
Qθ J QV ∆V ∆Q
(12)
(J QV − J Qθ ⋅ J Pθ
−1
)
⋅ J PV ∆V = ∆Q ⇒ ∆Q = J RQ ∆V
J Pθ J PV
J = [ ]
⇒ det[J ] = det[J Pθ ] ⋅ det J RQ
J Qθ J QV (13)
(
onde, J RQ = J QV − J Qθ ⋅ J Pθ ⋅ J PV
−1
)
J RQ = U ⋅ Λ ⋅ W (14)
Capítulo III – Aplicação do Método de Continuação e de Análise Modal ao Estudo de Estabilidade de Tensão 20
Como é possível normalizar os autovetores tal que W -1 = U, temos a partir de
(12) e (14),
−1
J RQ = U ⋅ Λ−1 ⋅ W ; ∆Q = J RQ ∆V
∆V = U ⋅ Λ−1 ⋅ W ⋅ ∆Q (15)
n
u i wit n
P
∆V = ∑ ⋅ ∆Q =∑ i ⋅ ∆Q
i =1 λi i =1 λ i
∆V = U ⋅ Λ−1 ⋅ W ⋅ ∆Q
v = W ⋅ ∆V
W ⋅ ∆V = Λ−1 ⋅ W ⋅ ∆Q ⇒ (16)
q = W ⋅ ∆Q
1
v = Λ−1 ⋅ q ⇒ vi = qi
λi
Capítulo III – Aplicação do Método de Continuação e de Análise Modal ao Estudo de Estabilidade de Tensão 21
Em (PINTO, 1994, 1998) é mostrado que analisando os resíduos associados ao
modo de interesse de uma determinada função de transferência, podem ser
determinados locais onde medidas para reforço do sistema são mais efetivas. O
equipamento a ser utilizado determina a função de transferência a ser usada,
como pode ser visto na Tabela 1 (PINTO, 1998).
Capítulo III – Aplicação do Método de Continuação e de Análise Modal ao Estudo de Estabilidade de Tensão 22
Capítulo IV
Implementação Computacional
Função Descrição
Parâmetros Descrição
Opções Descrição
CTAP Ativa o controle de tensão por variação automática de tap dos transformadores.
Parâmetros Descrição
Parâmetros Descrição
DMAX Número máximo de vezes que o passo pode ser dividido (default = 10).
VART Determina a variação do módulo de tensão a partir da qual a barra tem os seus
dados de carregamento e módulo de tensão guardados no arquivo gráfico
“cflow.out” (default = 20 % do valor inicial).
Estimativa
Não
Sim Não
Passo Mínimo ? Convergência ?
Sim
Arquivo
Histórico
Não Escolha do
Parar ? Parâmetro de
Continuação
Sim
Arquivos de Arquivo
Relatórios Gráfico
Cflow##.dat Arquivo histórico (binário) padrão ANAREDE que armazena todos os pontos de
operação calculados (## varia de 01 até 99).
cflow.out Arquivo gráfico (ASCII) com os dados para traçado dos perfis de tensão das barras
selecionadas. Este arquivo é preparado para ser utilizado com o programa de
visualização PlotANA/CEPEL.
cflow.rel Arquivo com o relatório contendo, para cada ponto de operação calculado, o
carregamento do sistema, o tamanho do passo, o parâmetro de continuação e as
barras que tiveram as maiores variações do módulo da tensão.
qlim.rel Arquivo com o relatório contendo, para cada ponto de operação calculado, os
dados de potência reativa dos geradores (potência mínima, atual e máxima).
Opções Descrição
No Matlab foram utilizados três sistemas teste. Para cada um, foram calculados
o carregamento máximo e os autovalores da matriz jacobiana do sistema
convencional e do sistema modificado (utilizando o método de continuação)
em todos os pontos de operação obtidos. São mostrados os perfis de tensão nas
barras de carga e a evolução dos autovalores com o aumento do carregamento.
Desta forma, é ilustrada a existência de autovalores positivos até o ponto de
carregamento máximo (sistema estável), de um autovalor nulo no ponto de
colapso e de ao menos um autovalor menor do que zero quando o sistema
começa a ter seu carregamento reduzido com os níveis de tensão inferiores aos
iniciais, caracterizando a instabilidade do sistema.
ANAREDE
Comparação com o Validação dos resultados obtidos no ANAREDE com aqueles do programa
programa PFLOW PFLOW, para sistemas de médio e grande porte.
Capítulo V – Resultados 32
V.2 Resultados Obtidos no Power Systems Toolbox/Matlab
Barras 2 9 68
Geradores 1 3 16
Circuitos 1 9 86
Barra 1 Barra 2
j 1 pu
1 pu
Capítulo V – Resultados 34
Barra 2
1
0.8
0.6
0.4
0.2
Curva PxV
Pontos Estimados
Pontos Corretos
0
1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 5
Carregamento do Sistema (pu)
Capítulo V – Resultados 35
Figura 10 – Autovalores da matriz jacobiana do sistema aumentado
5
6
1 4
8
9 7
2
Capítulo V – Resultados 36
A Figura 12 mostra como o módulo da tensão na barra 9 varia quando o
carregamento do sistema é alterado (carregamento inicial igual a 1 pu).
Nas proximidades do ponto de carregamento máximo, o parâmetro de
continuação é o módulo da tensão na barra 9 (módulo de tensão que possui
maior variação). Estão assinalados também na Figura 12 os pontos que
foram estimados. Na Figura 13 estão os perfis de tensão nas outras duas
barras de carga (barras 5 e 7).
Barra 9
1
0.8
0.6
0.4
0.2
Curva PxV
Pontos Estimados
0 Pontos Corretos
1 1.5 2 2.5
Carregamento do Sistema (pu)
0.9
0.8
0.7
0.6
0.5 Barra 5
Barra 7
0.4
1 1.5 2 2.5
Carregamento do Sistema (pu)
Capítulo V – Resultados 37
As figuras a seguir mostram o comportamento dos autovalores da matriz
jacobiana reduzida do sistema com a formulação convencional (Figura 14)
e com a formulação aumentada, utilizando o método de continuação
(Figura 15), para cada ponto de operação. No ponto de carregamento
máximo há um autovalor nulo quando utilizamos a formulação
convencional. Utilizando o método de continuação isto é evitado,
permitindo a solução do sistema mesmo num ponto de singularidade da
formulação convencional.
Capítulo V – Resultados 38
V.2.3 Sistema PST 2
Sistema PST 2
Barras 68
Geradores 16
Circuitos 86
Barra 1
0.8
0.6
Capítulo V – Resultados 39
Os perfis de tensão nas barras de maior carregamento são mostrados na
Figura 17 e na Figura 18. Estão assinalados também os pontos que foram
estimados.
Barra 37
1.05
0.95
0.9
Curva PxV
Pontos Estimados
Pontos Corretos
0.85
1 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5
Carregamento do Sistema (pu)
Barra 52
1.02
1.01
0.99
Capítulo V – Resultados 41
Figura 21 – Autovalores da matriz jacobiana reduzida do sistema aumentado
Capítulo V – Resultados 43
Sistema IEEE118 S – SE / Setembro 1996
Geradores 54 167
1,02
0,94
0,86
0,78
0,7
0, 22,6 45,2 67,8 90,4
Aumento do Carregamento do Sistema (%)
PFLOW ANAREDE
Barra 44
1,
0,95
0,9
0,85
0,8
0, 22,6 45,2 67,8 90,4
Aumento do Carregamento do Sistema (%)
PFLOW ANAREDE
Capítulo V – Resultados 45
Barra 75
1,
0,85
0,7
0,55
0,4
0, 22,6 45,2 67,8 90,4
Aumento do Carregamento do Sistema (%)
PFLOW ANAREDE
Capítulo V – Resultados 46
Barra 76
0,95
0,712
0,475
0,237
0,
0, 12,2 24,4 36,6 48,8
Aumento do Carregamento do Sistema (%)
PFLOW ANAREDE
Barra 47
1,02
0,965
0,91
0,855
0,8
0, 12,2 24,4 36,6 48,8
Aumento do Carregamento do Sistema (%)
PFLOW ANAREDE
Capítulo V – Resultados 47
Barra 80
1,04
0,98
0,92
0,86
0,8
0, 12,2 24,4 36,6 48,8
Aumento do Carregamento do Sistema (%)
PFLOW ANAREDE
b) Sistema Brasileiro
Capítulo V – Resultados 48
Aumento Máximo no Carregamento do Sistema PFLOW ANAREDE
Barra "KLABIN----69"
1,04
0,78
0,52
0,26
0,
0, 1,26 2,52 3,77 5,03
Aumento do Carregamento do Sistema (%)
PFLOW ANAREDE
Capítulo V – Resultados 49
Barra "IV-FOZ-1-765"
1,04
0,955
0,87
0,785
0,7
0, 1,26 2,52 3,77 5,03
Aumento do Carregamento do Sistema (%)
PFLOW ANAREDE
Barra "SENGES----69"
1,03
0,897
0,765
0,633
0,5
0, 1,26 2,52 3,77 5,03
Aumento do Carregamento do Sistema (%)
PFLOW ANAREDE
Capítulo V – Resultados 50
Para a situação onde os limites de geração de potência reativa estão
atuando, o parâmetro de continuação utilizado nas proximidades do ponto
de carregamento máximo também foi o módulo da tensão na barra
“KLABIN----69”. A barra que tem a segunda maior variação de módulo de
tensão é “NORDESTE-88" (Figura 32). Na Figura 33 temos o perfil de
tensão na barra “IV-FOZ-1-765” e na Figura 34 temos o perfil de tensão
na barra “FOZ-500-60HZ”. As curvas não têm um aspecto suave no ponto
crítico devido a atuação dos limites de geração de potência reativa em
geradores do sistema (a próxima seção mostra, num sistema didático, este
efeito).
Barra "NORDESTE--88"
1,04
0,98
0,92
0,86
0,8
0, 0,7 1,4 2,11 2,81
Aumento do Carregamento do Sistema (%)
PFLOW ANAREDE
Capítulo V – Resultados 51
Barra "IV-FOZ-1-765"
1,04
0,98
0,92
0,86
0,8
0, 0,7 1,4 2,11 2,81
Aumento do Carregamento do Sistema (%)
PFLOW ANAREDE
Barra "FOZ-500-60HZ"
1,05
1,
0,95
0,9
0,85
0, 0,7 1,4 2,11 2,81
Aumento do Carregamento do Sistema (%)
PFLOW ANAREDE
Capítulo V – Resultados 52
V.3.2 Sistema Teste
O sistema apresentado nesta seção (Figura 35) foi analisado para duas
situações distintas, dependendo da limitação ou não da potência reativa
gerada pelo compensador síncrono instalado na barra 2.
CS
Capítulo V – Resultados 53
Na segunda situação, onde há limite no fornecimento de potência reativa
do compensador síncrono, o módulo da tensão na barra 2 é mantido
constante somente até o ponto em que a geração máxima de potência
reativa é alcançada. A partir daí, a geração é mantida no máximo e o
módulo da tensão pode seguir duas direções na nova trajetória de soluções
possíveis. Numa direção as soluções possuem níveis de tensão superiores
àqueles encontrados no ponto máximo. Na outra, os módulos das tensões
nas barras 2 e 3 diminuem. Isto pode ser observado na Figura 36 e na
Figura 37.
Barra 2
1,26
1,165
1,07
0,975
0,88
0, 6,5 12,9 19,4 25,9
Aumento do Carregamento do Sistema (%)
Capítulo V – Resultados 54
Barra 3
1,22
1,015
0,81
0,605
0,4
0, 6,5 12,9 19,4 25,9
Aumento do Carregamento do Sistema (%)
Barra 2
1,01
0,983
0,955
0,927
0,9
0, 6,2 12,5 18,7 25,
Aumento do Carregamento do Sistema (%)
Capítulo V – Resultados 55
Barra 3
0,9
0,775
0,65
0,525
0,4
0, 6,2 12,5 18,7 25,
Aumento do Carregamento do Sistema (%)
Capítulo V – Resultados 56
Sistema Teste – Autovalores da Matriz Jacobiana Reduzida ( JRQ )
Aumento do Aumento do
Carregamento Autovalor Carregamento Autovalores
2% 1,30150 2% 1,30150
10 % 1,09420 10 % 1,09420
17 % 0,84873 17 % 0,84873
Capítulo V – Resultados 57
Sistema S – SE / Abril 1997 S – SE / Julho 1998
Opção Descrição
CTAP Ativa o controle de tensão por variação automática de tap dos transformadores.
Capítulo V – Resultados 58
As características das situações analisadas nas duas configurações do
sistema interligado brasileiro são descritas na Tabela 20 e na Tabela 21.
Capítulo V – Resultados 59
Sistema Sul – Sudeste / Julho 1998
Opções Análise
Situações Analisadas Modal
BPSI QLIM CTAP CREM
∆ V/ ∆ Q (Barra P) Injeção de potência reativa na barra cujo Variação de tensão na barra cujo
módulo de tensão é parâmetro de módulo de tensão é parâmetro de
continuação na região do ponto de continuação na região do ponto de
carregamento máximo carregamento máximo
∆ V/ ∆ Q (Área) Injeção de potência reativa nas barras da Variação de tensão nas barras da
área de interesse área de interesse
Capítulo V – Resultados 60
Como será observado, não basta obter o modo de menor módulo, visto que
nem sempre este é o modo dominante da área de interesse. São mostrados
os fatores de observabilidade de variação de tensão do modo crítico
associado à área onde o carregamento está sendo incrementado e os
resíduos da função de transferência ∆Vi/∆Qi associada a este modo crítico.
Carga Geração
Empresa
Pot. Ativa Pot. Reativa Pot. Ativa Pot. Reativa
ELETROPAULO 32,04 % 18,98 % 0,35 % 6,70 %
Módulo da Tensão de
BPSI 9,98 % 4,92 % “CACH----11.4”
Módulo da Tensão de
BPSI QLIM 7,16 % 3,53 % “CENTRO---20”
Capítulo V – Resultados 62
Barra "ITAPETI2-138"
1,
0,875
0,75
0,625
0,5
0, 3,1 6,1 9,2 12,2 15,3
Aumento do Carregamento da Área São Paulo (%)
Barra "CENTRO----20"
1,01
0,933
0,855
0,777
0,7
0, 3,1 6,1 9,2 12,2 15,3
Aumento do Carregamento da Área São Paulo (%)
Capítulo V – Resultados 63
Na Figura 41 podemos ver que o valor da tensão na barra “CENTRO----
20” é controlado até um carregamento aproximadamente 10% maior que o
inicial. A pequena variação existente no começo da curva está relacionada
com os limites de atuação do comutador do transformador: uma variação
na tensão menor do que 0,5% não altera a posição do tap. O controle de
tensão tem a característica de diminuir a impedância vista pela geração. O
efeito pode ser visto pelo aumento considerável no carregamento máximo
alcançado.
Barra "CACH----11.4"
1,02
0,94
5
0,87
0,79
5
0,72
0, 3,1 6,1 9,2 12,2 15,3
Aumento do Carregamento da Área São Paulo (%)
Capítulo V – Resultados 64
Barra "INTERL---345"
1,02
0,978
0,935
0,892
0,85
0, 3,1 6,1 9,2 12,2 15,3
Aumento do Carregamento da Área São Paulo (%)
Barra "PIRITUBA-230"
1,
0,925
0,85
0,775
0,7
0, 3,1 6,1 9,2 12,2 15,3
Aumento do Carregamento da Área São Paulo (%)
Capítulo V – Resultados 65
Barra "E.SOUZA--230"
1,
0,93
8
0,87
5
0,81
3
0,75
0, 3,1 6,1 9,2 12,2 15,3
Aumento do Carregamento da Área São Paulo (%)
Barra "ADRIANO--345"
0,98
0,945
0,91
0,875
0,84
0, 3,1 6,1 9,2 12,2 15,3
Aumento do Carregamento da Área São Paulo (%)
Capítulo V – Resultados 66
a.2) Análise Modal
Capítulo V – Resultados 67
Parâmetro de Continuação Aumento Máximo na Carga
Opções de Execução no Ponto Máximo da Área São Paulo
Módulo da Tensão de
BPSI “CACH----11.4” 9,98 %
Função de Transferência
Capítulo V – Resultados 68
Parâmetro de Continuação Aumento Máximo na Carga
Opções de Execução no Ponto Máximo da Área São Paulo
Módulo da Tensão de
BPSI QLIM “CENTRO----20” 7,16 %
Função de Transferência
30 ANHANG-1-230 30 S GONCALO 1
MACATUBA--69 S GONCALO 2
LARANJ-FP138 CACH----11.4
BOTUCATU--88 S LOURENCO69
PERUIBE--138 ENG.CALY-138
25 ZILLO----138 25 E.SOUZA--088
SAOMANUEL138 PERUIBE--138
BOTUCATU-138 ZILLO----138
CENTRO----88 LE+GA+DUR138
CBONITO--230 CBONITO--230
20 DTX+RJ+EU138 20 BOTUCATU--88
LARANJA1Y138 LARANJ-FP138
BURI-Y---138 M.AZEVEDO-88
CBONITO--138 LARANJA1Y138
LE+GA+DUR138 BURI-Y---138
15 ORIENTO-Y138 15 ORIENTO-Y138
M.AZEVEDO-88 JUQUIA-Y-138
CESARIO-Y138 TIETE----138
TIETE----138 CBONITO--138
REGISTRO-138 PIRELLI-Y138
10 CESARIO--138 10 FERRLIG-Y138
ALPARGA-Y138 REGISTRO-138
FERRLIG-Y138 PIRITUBA-088
PIRITUBA-088 CESARIO-Y138
JUQUIA-Y-138 CESARIO--138
5 AVARE-SC--88 5 AVARE-SC--88
TATUI-2Y-138 ALPARGA-Y138
CENTRO----20 TATUI-2Y-138
PIRELLI-Y138 ITAPETI2-138
ITAPETI2-138 CENTRO----20
0 0
0 0.5 1 0 0.5 1
Capítulo V – Resultados 69
a.3) Medida para reforço do sistema
Resíduos
30 S GONCALO 1
S GONCALO 2
CACH----11.4
S LOURENCO69
ENG.CALY-138
25 E.SOUZA--088
PERUIBE--138
ZILLO----138
LE+GA+DUR138
CBONITO--230
20 BOTUCATU--88
LARANJ-FP138
M.AZEVEDO-88
LARANJA1Y138
BURI-Y---138
15 ORIENTO-Y138
JUQUIA-Y-138
TIETE----138
CBONITO--138
PIRELLI-Y138
10 FERRLIG-Y138
REGISTRO-138
PIRITUBA-088
CESARIO-Y138
CESARIO--138
5 AVARE-SC--88
ALPARGA-Y138
TATUI-2Y-138
ITAPETI2-138
CENTRO----20
0
0 0.5 1
Capítulo V – Resultados 70
Resíduos
500 kV 440 kV
15 SGOTARDO-500 15 CAPIVARA-440
14 ARARAQUA-500 14 ASSIS----440
13 ANGRA----500 13 BAURU----440
12 GRAJAU---500 12 ARARAQUA-440
11 NEVES----500 11 RIBPRETO-440
10 POCOS----500 10 STOANGELO440
9 S.JOSE---500 9 M M IRIM-3-440
8 T.PRETO--500 8 EMBUGUACU440
7 IB IUNA---500 7 TAUBATE--440
6 CAMPINAS-500 6 TOESTE-1Y440
5 OPRETO2--500 5 SBARBARA-440
1 TAUBATE--500 1 CABREUVA-440
0 0 .5 1 0 0 .5 1
345 kV 230 kV
15 CAMPINAS-345 15 CBA-EP---230
14 BARBACEN-345 14 JURUMIRIM230
13 A.SERRA1-345 13 ANHANG---230
12 NORDESTE-345 12 ANHANG-2-230
11 JUIZFORA-345 11 E.SOUZA--230
10 ITUTINGA-345 10 TRCEN-2--230
9 ADRIANO--345 9 BOTUCATU-230
8 EMBUGUACU345 8 BOTUCATU-230
7 INTERL---345 7 ANHANG-1-230
6 XAVANTES-345 6 TRCEN-1--230
5 BANDEIRA.345 5 CENTRO---230
4 VITORIA--345 4 ANHANG-3-230
3 M.FORNAS-345 3 GUARULHOS230
2 CAMPOS---345 2 PIRITUBA-230
1 ANHANG---345 1 CBONITO--230
0 0 .5 1 0 0 .5 1
138 kV 69 kV
15 LARANJ-FP138 15 PIABANHA 69
14 LARANJA1Y138 14 FAGUNDES 69
13 BURI-Y---138 13 AREAL 69
12 ORIENTO-Y138 12 MACATUBA--69
11 JUQUIA-Y-138 11 ITAMBI 1 69
10 TIETE----138 10 BROTAS----69
9 CBONITO--138 9 GUAXINDIBA69
8 PIRELLI-Y138 8 ALCANTARA 69
7 FERRLIG-Y138 7 ARSENAL 69
6 REGISTRO-138 6 ITAMBI 2 69
5 CESARIO-Y138 5 CACHOEIRO-69
4 CESARIO--138 4 S.PONTES 69
3 ALPARGA-Y138 3 ZONA SUL 69
2 TATUI-2Y-138 2 S.GONCALO 69
1 ITAPETI2-138 1 S LOURENCO69
0 0 .5 1 0 0 .5 1
Capítulo V – Resultados 71
análise das ligações entre as barras que estão nas primeiras posições na
lista geral (Figura 49). Como mostrado na Figura 51 e na Tabela 27, a
injeção de potência reativa na barra “CENTRO--230" aumentou em 47% a
margem de carregamento da área São Paulo (de 1044 MW para 1532
MW).
Barra "CENTRO---230"
622
466
311
155
0
0, 2,6 5,3 7,9 10,5
Aumento do Carregamento da Área São Paulo (%)
Capítulo V – Resultados 72
Sistema Sul – Sudeste / Abril 1997
Opções de Execução
Configuração Com Compensador
Original Síncrono em
BPSI QLIM “CENTRO--230”
Barra "CENTRO--230"
622
524
426
328
230
11 131 251 371 491
Aumento do Carregamento da Área São Paulo (MW)
0,98
0,935
0,89
0,845
0,8
0, 2,6 5,3 7,9 10,5
Aumento do Carregamento da Área São Paulo (%)
Barra "INTERL---345"
1,02
0,99
0,96
0,93
0,9
0, 2,6 5,3 7,9 10,5
Aumento do Carregamento da Área São Paulo (%)
Capítulo V – Resultados 74
Barra "C.PAULIS-138"
1,
0,975
0,95
0,925
0,9
0, 2,6 5,3 7,9 10,5
Aumento do Carregamento da Área São Paulo (%)
Barra "CACH----11.4"
1,02
0,953
0,885
0,818
0,75
0, 2,6 5,3 7,9 10,5
Aumento do Carregamento da Área São Paulo (%)
Capítulo V – Resultados 75
b) Sistema S-SE / Abril 1997 – Incremento do Carregamento da
Área Rio
Carga Geração
Empresa
Pot. Ativa Pot. Reativa Pot. Ativa Pot. Reativa
LIGHT 13,25 % 4,01 % 2,19 % 7,48 %
Capítulo V – Resultados 76
Sistema Sul – Sudeste / Abril 1997
Módulo da Tensão de
BPSI 3,04 % 0,62 % “CACH----11.4”
Módulo da Tensão de
BPSI QLIM 2,46 % 0,50 % “CACH----11.4”
Módulo da Tensão de
BPSI QLIM 2,37 % 0,48 % “CACH----11.4”
Capítulo V – Resultados 77
Barra "CACH----11.4"
1,02
0,92
0,82
0,72
0,62
0, 1,55 3,1 4,66 6,21
Aumento do Carregamento da Área Rio (%)
Barra "CAMPOS----345"
0,93
0,883
0,835
0,787
0,74
0, 1,55 3,1 4,66 6,21
Aumento do Carregamento da Área Rio (%)
Capítulo V – Resultados 78
Barra "JACAREP--345"
0,98
0,955
0,93
0,905
0,88
0, 1,55 3,1 4,66 6,21
Aumento do Carregamento da Área Rio (%)
Barra "C.PAULIS-138"
1,
0,98
0,96
0,94
0,92
0, 1,55 3,1 4,66 6,21
Aumento do Carregamento da Área Rio (%)
Capítulo V – Resultados 79
A carga da área Rio durante o verão (época onde a carga atinge os maiores
níveis) tem a característica de sofrer crescimento de potência reativa maior
do que de potência ativa. Esta característica, que pode ser facilmente
simulada no ANAREDE, faz com que o carregamento máximo seja menor.
Os perfis de tensão em barras da área Rio, com fator de potência constante
e com incremento maior de potência reativa, são mostrados na Figura 61,
na Figura 62 e na Figura 63. Na Figura 64 pode ser observado a evolução
do módulo da tensão numa barra que possui um compensador síncrono.
Quando o limite máximo de geração de potência reativa é atingido, o
módulo da tensão na barra começa a diminuir.
Barra "ADRIANO--345"
0,971
0,947
0,923
0,899
0,874
0, 1,55 3,1 4,66 6,21
Aumento do Carregamento da Área Rio (%)
Capítulo V – Resultados 80
Barra "VITORIA--345"
0,93
0,883
0,835
0,787
0,74
0, 1,55 3,1 4,66 6,21
Aumento do Carregamento da Área Rio (%)
Barra "R.LEAO---138"
0,95
0,92
7
0,90
5
0,88
2
0,86
0, 1,55 3,1 4,66 6,21
Aumento do Carregamento da Área Rio (%)
Capítulo V – Resultados 81
Barra "MESQUITA-SIN"
1,04
1,01
3
0,98
5
0,95
8
0,93
0, 1,55 3,1 4,66 6,21
Aumento do Carregamento da Área Rio (%)
Capítulo V – Resultados 82
Aumento do Carregamento da Área Rio
(γ Potência Reativa = 1,25 x γ Potência Ativa )
Módulo da Tensão de
BPSI QLIM 1,93 % 0,39 % “CACH----11.4”
Contingência 2
BPSI QLIM Módulo da Tensão de
CTAP CREM 5,59 % 1,14 % “CACH----11.4”
Módulo da Tensão de
BPSI QLIM 2,04 % 0,42 % “CACH----11.4”
Contingência 3
BPSI QLIM Módulo da Tensão de
CTAP CREM 4,59 % 0,94 % “CACH----11.4”
Módulo da Tensão de
BPSI QLIM 0,38 % 0,08 % “CACH----11.4”
Barra "CACH----11.4"
1,02
0,91
5
0,81
0,70
5
0,6
0, 1,49 2,99 4,48 5,97
Aumento do Carregamento da Área Rio (%)
Capítulo V – Resultados 83
Barra "ADRIANO--345"
0,98
0,95
3
0,92
5
0,89
7
0,87
0, 1,49 2,99 4,48 5,97
Aumento do Carregamento da Área Rio (%)
Barra "JACAREP--345"
0,99
0,965
0,94
0,915
0,89
0, 1,49 2,99 4,48 5,97
Aumento do Carregamento da Área Rio (%)
Capítulo V – Resultados 84
Barra "CAMPOS---345"
0,93
0,88
0,83
0,78
0,73
0, 1,49 2,99 4,48 5,97
Aumento do Carregamento da Área Rio (%)
Barra "VITORIA--345"
0,93
0,88
0,83
0,78
0,73
0, 1,49 2,99 4,48 5,97
Aumento do Carregamento da Área Rio (%)
Capítulo V – Resultados 85
Barra "C.PAULIS-138"
1,
0,98
0,96
0,94
0,92
0, 1,49 2,99 4,48 5,97
Aumento do Carregamento da Área Rio (%)
Barra "MESQUITA-SIN"
1,04
1,
0,96
0,92
0,88
0, 1,49 2,99 4,48 5,97
Aumento do Carregamento da Área Rio (%)
Capítulo V – Resultados 86
A Tabela 32 mostra o aumento máximo do carregamento da área Rio
alcançado para cada uma das diversas situações analisadas. Pode ser
verificado como este valor máximo é influenciado pela representação do
crescimento diferenciado de potência reativa, pela atuação dos controles de
tensão, pela modelagem de limites de geração de potência reativa e quando
é feita a retirada de circuitos importantes no suprimento da carga
excedente na área Rio.
Capítulo V – Resultados 87
b.2) Análise Modal
Em (Tabela 33, Tabela 34, Tabela 35, Tabela 36, Tabela 37 e Tabela 38)
são mostrados os modos dominantes calculados para cada opção de
execução. O modo crítico associado à área Rio é aquele com maior resíduo
da função de transferência onde a entrada é a variação de potência reativa
nas barras da área e a saída é a variação de tensão nestas barras (∆V/∆Q -
barras da área Rio).
Em (Figura 72, Figura 73, Figura 74, Figura 75, Figura 76 e Figura 77)
estão os fatores de observabilidade de variação de tensão associados ao
modo crítico e a lista de resíduos da função de transferência ∆Vi/∆Qi,
associada ao modo crítico, para cada barra i do sistema.
Capítulo V – Resultados 88
Parâmetro de Continuação Aumento Máximo na
Opções de Execução no Ponto Máximo Carga da Área Rio
Módulo da Tensão de
BPSI “CACH----11.4” 3,04 %
Função de Transferência
30 COFAVI---138 30 CIVIT----138
ITALVA 69 CARAPINA-138
TUBARAO138-1 VITORIA--138
CARAPINA-138 PITANGA--138
CIVIT----TAP CST------138
25 CARAPINA-TUB 25 BMINEIRA-138
TUBARAO138-2 COFAVI---138
PRAIA----138 CARAPINA-NIB
VITORIA--138 CARAPINA-TUB
CARAPINA-NIB TUBARAO138-1
20 VITORIA--FIC 20 NIBRASCO-138
BMINEIRA-138 TUBARAO138-2
A.LAGE---138 PRAIA----138
NIBRASCO-138 A.LAGE---138
CEASA----138 CEASA----138
15 ALAGE-1-34.5 15 IBES 138
IBES 138 ALAGE-1-34.5
GUARAP.T-138 BFERREIR-138
BFERREIR-138 PRAIA---34.5
PRAIA---34.5 GUARAP.T-138
10 SAMARCO--138 10 SAMARCO--138
CACHOEIRO138 CACHOEIRO138
ITABIRA-138 ITABIRA-138
FICT-CACH--1 FRUTEIRA-138
CACH----11.4 ALAGE-2-34.5
5 FRUTEIRA-138 5 CASTELO--138
CASTELO--138 CACH----34.5
CACHOEIRO-69 FICT-CACH--1
CACH----34.5 CACHOEIRO-69
ALAGE-2-34.5 CACH----11.4
0 0
0 0.5 1 0 0.5 1
Capítulo V – Resultados 89
Parâmetro de Continuação Aumento Máximo na
Opções de Execução no Ponto Máximo Carga da Área Rio
Módulo da Tensão de
BPSI QLIM “CACH----11.4” 2,46 %
Função de Transferência
30 ITALVA 69 30 VITORIA--138
CARAPINA-138 PITANGA--138
CIVIT----TAP CST------138
CARAPINA-TUB S.MARIA---69
PRAIA----138 BMINEIRA-138
25 TUBARAO138-2 25 COFAVI---138
VITORIA--138 CARAPINA-NIB
CARAPINA-NIB CARAPINA-TUB
VITORIA--FIC TUBARAO138-1
BMINEIRA-138 NIBRASCO-138
20 S.MARIA---69 20 TUBARAO138-2
A.LAGE---138 ITARANA---69
NIBRASCO-138 PRAIA----138
CEASA----138 A.LAGE---138
ITARANA---69 CEASA----138
15 ALAGE-1-34.5 15 IBES 138
IBES 138 ALAGE-1-34.5
GUARAP.T-138 BFERREIR-138
BFERREIR-138 PRAIA---34.5
PRAIA---34.5 GUARAP.T-138
10 SAMARCO--138 10 SAMARCO--138
CACHOEIRO138 CACHOEIRO138
ITABIRA-138 ITABIRA-138
FICT-CACH--1 FRUTEIRA-138
CACH----11.4 ALAGE-2-34.5
5 CASTELO--138 5 CASTELO--138
FRUTEIRA-138 CACH----34.5
CACHOEIRO-69 FICT-CACH--1
CACH----34.5 CACHOEIRO-69
ALAGE-2-34.5 CACH----11.4
0 0
0 0.5 1 0 0.5 1
Capítulo V – Resultados 90
Parâmetro de Continuação Aumento Máximo na
Opções de Execução no Ponto Máximo Carga da Área Rio
Módulo da Tensão de
BPSI QLIM * “CACH----11.4” 2,37 %
Função de Transferência
30 ITALVA 69 30 VITORIA--138
CARAPINA-138 PITANGA--138
CIVIT----TAP CST------138
CARAPINA-TUB BMINEIRA-138
PRAIA----138 COFAVI---138
25 TUBARAO138-2 25 S.MARIA---69
VITORIA--138 CARAPINA-NIB
CARAPINA-NIB CARAPINA-TUB
VITORIA--FIC TUBARAO138-1
BMINEIRA-138 NIBRASCO-138
20 S.MARIA---69 20 TUBARAO138-2
A.LAGE---138 PRAIA----138
NIBRASCO-138 ITARANA---69
CEASA----138 A.LAGE---138
ITARANA---69 CEASA----138
15 ALAGE-1-34.5 15 IBES 138
IBES 138 ALAGE-1-34.5
GUARAP.T-138 BFERREIR-138
BFERREIR-138 PRAIA---34.5
PRAIA---34.5 GUARAP.T-138
10 SAMARCO--138 10 SAMARCO--138
CACHOEIRO138 CACHOEIRO138
ITABIRA-138 ITABIRA-138
FICT-CACH--1 FRUTEIRA-138
CACH----11.4 ALAGE-2-34.5
5 CASTELO--138 5 CASTELO--138
FRUTEIRA-138 CACH----34.5
CACHOEIRO-69 FICT-CACH--1
CACH----34.5 CACHOEIRO-69
ALAGE-2-34.5 CACH----11.4
0 0
0 0.5 1 0 0.5 1
Capítulo V – Resultados 91
Parâmetro de Continuação Aumento Máximo na
Opções de Execução no Ponto Máximo Carga da Área Rio
Módulo da Tensão de
BPSI QLIM * “CACH----11.4” 2,04 %
Função de Transferência
30 CARAPINA-138 30 VITORIA--138
ITALVA 69 PITANGA--138
CIVIT----TAP S.MARIA---69
CARAPINA-TUB CST------138
PRAIA----138 BMINEIRA-138
25 TUBARAO138-2 25 COFAVI---138
VITORIA--138 CARAPINA-NIB
CARAPINA-NIB CARAPINA-TUB
VITORIA--FIC TUBARAO138-1
BMINEIRA-138 NIBRASCO-138
20 S.MARIA---69 20 TUBARAO138-2
A.LAGE---138 ITARANA---69
NIBRASCO-138 PRAIA----138
CEASA----138 A.LAGE---138
ITARANA---69 CEASA----138
15 ALAGE-1-34.5 15 IBES 138
IBES 138 ALAGE-1-34.5
GUARAP.T-138 BFERREIR-138
BFERREIR-138 PRAIA---34.5
PRAIA---34.5 GUARAP.T-138
10 SAMARCO--138 10 SAMARCO--138
CACHOEIRO138 CACHOEIRO138
ITABIRA-138 ITABIRA-138
FICT-CACH--1 FRUTEIRA-138
CACH----11.4 ALAGE-2-34.5
5 CASTELO--138 5 CASTELO--138
FRUTEIRA-138 CACH----34.5
CACHOEIRO-69 FICT-CACH--1
CACH----34.5 CACHOEIRO-69
ALAGE-2-34.5 CACH----11.4
0 0
0 0.5 1 0 0.5 1
Capítulo V – Resultados 92
Parâmetro de Continuação Aumento Máximo na
Opções de Execução no Ponto Máximo Carga da Área Rio
Módulo da Tensão de
BPSI QLIM * “CACH----11.4” 1,93 %
Função de Transferência
30 CARAPINA-138 30 VITORIA--138
ITALVA 69 PITANGA--138
CARAPINA-TUB CST------138
PRAIA----138 S.MARIA---69
VITORIA--FIC BMINEIRA-138
25 TUBARAO138-2 25 COFAVI---138
VITORIA--138 CARAPINA-NIB
CARAPINA-NIB CARAPINA-TUB
CIVIT----138 TUBARAO138-1
BMINEIRA-138 NIBRASCO-138
20 S.MARIA---69 20 TUBARAO138-2
A.LAGE---138 ITARANA---69
NIBRASCO-138 PRAIA----138
CEASA----138 A.LAGE---138
ITARANA---69 CEASA----138
15 ALAGE-1-34.5 15 IBES 138
GUARAP.T-138 ALAGE-1-34.5
BFERREIR-138 BFERREIR-138
IBES 138 PRAIA---34.5
PRAIA---34.5 GUARAP.T-138
10 SAMARCO--138 10 SAMARCO--138
CACHOEIRO138 CACHOEIRO138
ITABIRA-138 ITABIRA-138
FRUTEIRA-138 FRUTEIRA-138
CACH----11.4 ALAGE-2-34.5
5 FICT-CACH--1 5 CASTELO--138
CASTELO--138 CACH----34.5
CACHOEIRO-69 FICT-CACH--1
CACH----34.5 CACHOEIRO-69
ALAGE-2-34.5 CACH----11.4
0 0
0 0.5 1 0 0.5 1
Capítulo V – Resultados 93
Parâmetro de Continuação Aumento Máximo na
Opções de Execução no Ponto Máximo Carga da Área Rio
Módulo da Tensão de
BPSI QLIM * “CACH----11.4” 0,38 %
Função de Transferência
30 CAMPOS---345 30 PITANGA--138
CIVIT----TAP VITORIA--138
CARAPINA-TUB CST------138
TUBARAO138-2 BMINEIRA-138
PRAIA----138 COFAVI---138
25 VITORIA--138 25 CARAPINA-NIB
CARAPINA-NIB CARAPINA-TUB
ITALVA 69 TUBARAO138-1
VITORIA--FIC NIBRASCO-138
S.MARIA---69 TUBARAO138-2
20 BMINEIRA-138 20 ITARANA---69
CEASA----138 PRAIA----138
A.LAGE---138 ITALVA 69
NIBRASCO-138 A.LAGE---138
ITARANA---69 CEASA----138
15 ALAGE-1-34.5 15 IBES 138
GUARAP.T-138 ALAGE-1-34.5
IBES 138 BFERREIR-138
BFERREIR-138 PRAIA---34.5
SAMARCO--138 GUARAP.T-138
10 PRAIA---34.5 10 SAMARCO--138
CACHOEIRO138 CACHOEIRO138
ITABIRA-138 ITABIRA-138
FICT-CACH--1 FRUTEIRA-138
CACH----11.4 ALAGE-2-34.5
5 CASTELO--138 5 CASTELO--138
FRUTEIRA-138 CACH----34.5
CACHOEIRO-69 FICT-CACH--1
CACH----34.5 CACHOEIRO-69
ALAGE-2-34.5 CACH----11.4
0 0
0 0.5 1 0 0.5 1
Capítulo V – Resultados 94
b.3) Medida para reforço do sistema
Resíduos
30 VITORIA--138
PITANGA--138
CST------138
BMINEIRA-138
COFAVI---138
25 S.MARIA---69
CARAPINA-NIB
CARAPINA-TUB
TUBARAO138-1
NIBRASCO-138
20 TUBARAO138-2
PRAIA----138
ITARANA---69
A.LAGE---138
CEASA----138
15 IBES 138
ALAGE-1-34.5
BFERREIR-138
PRAIA---34.5
GUARAP.T-138
10 SAMARCO--138
CACHOEIRO138
ITABIRA-138
FRUTEIRA-138
ALAGE-2-34.5
5 CASTELO--138
CACH----34.5
FICT-CACH--1
CACHOEIRO-69
CACH----11.4
0
0 0.5 1
Capítulo V – Resultados 95
Resíduos
500 kV 345 kV
15 IBIUNA---500 15 SGOTARDO-345
14 JAGUARA--500 14 PIMENTA--345
13 CAMPINAS-500 13 NEVES----345
12 T.PRETO--500 12 NEVESFIC-345
11 POCOS----500 11 BARREIRO-345
10 TAUBATE--500 10 TAQUARIL-345
9 ANGRA----500 9 OPRETO2--345
8 SGOTARDO-500 8 BARBACEN-345
7 C.PAULIS-500 7 LAFAIETE-345
6 GRAJAU---500 6 JUIZFORA-345
5 S.JOSE---500 5 ITUTINGA-345
4 NEVES----500 4 JACAREP--345
3 ADRIANO--500 3 ADRIANO--345
2 OPRETO2--500 2 CAMPOS---345
1 MESQUITA-500 1 VITORIA--345
0 0.5 1 0 0.5 1
138 kV 69 kV
15 PITANGA--138 15 ITAMBI 2 69
14 CST------138 14 S.PONTES 69
13 BMINEIRA-138 13 ZONA SUL 69
12 COFAVI---138 12 S.GONCALO 69
11 NIBRASCO-138 11 S LOURENCO69
10 PRAIA----138 10 SUICA-----69
9 A.LAGE---138 9 R.BONITO--69
8 CEASA----138 8 J.NEIVA---69
7 IBES 138 7 BOAPABA---69
6 BFERREIR-138 6 S.TEREZA--69
5 GUARAP.T-138 5 2 VENDAS--69
4 SAMARCO--138 4 S.ROQUE---69
3 CACHOEIRO138 3 S.MARIA---69
2 FRUTEIRA-138 2 ITARANA---69
1 CASTELO--138 1 CACHOEIRO-69
0 0.5 1 0 0.5 1
Capítulo V – Resultados 96
Barra "CACHOEIRO138"
131
98
66
33
0
0, 1, 2, 3, 4,
Aumento do Carregamento da Área Rio (%)
Capítulo V – Resultados 97
Tornou-se possível o atendimento 98 MW adicionais de carga ativa, em
relação ao que se conseguia anteriormente. Isto é conseguido quando o
compensador síncrono gera 120 MVAr de potência reativa. Como pode ser
visto na Figura 81, poderia ser estipulado por volta de 100 MVAr o valor
máximo de geração de potência reativa pelo compensador. Neste ponto, o
carregamento é cerca de 90 MW superior ao máximo que se consegue sem
o compensador. A partir daí, mesmo que a injeção de potência reativa na
barra “CACHOEIRO138” aumente, não há aumento na margem de
carregamento da área Rio, indicando que um novo ponto do sistema deve
ser avaliado para determinação de outra medida para reforço do sistema.
Barra "CACHOEIRO138"
133
110
87
65
42
0 25 50 75 100
Aumento do Carregamento da Área Rio (MW)
Capítulo V – Resultados 98
Barra "JACAREP--345"
0,98
0,948
0,915
0,882
0,85
0, 1, 2, 3, 4,
Aumento do Carregamento da Área Rio (%)
Barra "CAMPOS---345"
0,93
0,885
0,84
0,795
0,75
0, 1, 2, 3, 4,
Aumento do Carregamento da Área Rio (%)
Capítulo V – Resultados 99
Barra "VITORIA--345"
0,93
0,885
0,84
0,795
0,75
0, 1, 2, 3, 4,
Aumento do Carregamento da Área Rio (%)
Carga Geração
Empresa
Pot. Ativa Pot. Reativa Pot. Ativa Pot. Reativa
ELETROPAULO 31,57 % 16,99 % 2,22 % 4,62 %
Módulo da Tensão de
BPSI CREM 9,54 % 4,70 % “NAVI 13”
Módulo da Tensão de
BPSI 7,55 % 3,73 % “NAVI 13”
1,3
1,075
0,85
0,625
0,4
0, 2,39 4,77 7,16 9,54
Aumento do Carregamento da Área São Paulo (%)
Barra "INTERLAG-345"
1,04
1,015
0,99
0,965
0,94
0, 2,39 4,77 7,16 9,54
Aumento do Carregamento da Área São Paulo (%)
1,01
0,958
0,905
0,853
0,8
0, 2,39 4,77 7,16 9,54
Aumento do Carregamento da Área São Paulo (%)
Barra "APARECID-230"
1,
0,965
0,93
0,895
0,86
0, 2,39 4,77 7,16 9,54
Aumento do Carregamento da Área São Paulo (%)
Módulo da Tensão de
BPSI “NAVI 13” 7,55 %
Função de Transferência
30 TUPY------69 30 MONGAGU-Y138
US.PALM...69 IBIRAMA...69
GUARAMIR.138 PETROBRAS-69
PINHEIRIN-69 AMPARO---138
MORRETES--69 FERRLIG-Y138
25 ARTEX+PROV69 25 PIRELLI-Y138
BL.GARCIA-69 RIO.SUL...69
TIMBO.....69 TAIO......69
WEG------138 ATIBAIA--138
JOINV.3...69 PEDREIRAY138
20 ARTEX.....69 20 NAVI 69
RIO.SUL2-138 BJPERDOES138
JARAGUA--138 PIRITUBA-230
CREMER....69 ITANHA-Y-138
ALTONA....69 CBONITO--138
15 TROMBUDO-138 15 PIRITUBA--88
JOINV.4.13.8 ITAPEVA--138
INDAIAL-A-69 ITUPOR----69
INDAIAL-B-69 ITAPETI2-138
OLSEN-----69 PEDREIRA-CJE
10 ROCADO--13.8 10 TATUI-2Y-138
TEKA------69 PERUIBE--138
S.FRANC...69 JAGRIUN-A138
PETROBRAS-69 COSMOPOL-069
IBIRAMA...69 CESARIOL.138
5 RIO.SUL-2-69 5 B.RETIRO..69
RIO.SUL...69 CENTRO----20
TAIO......69 REGISTRO-138
ITUPOR----69 JUQUIA-Y-138
B.RETIRO..69 NAVI 13
0 0
0 0.5 1 0 0.5 1
Carga Geração
Empresa
Pot. Ativa Pot. Reativa Pot. Ativa Pot. Reativa
LIGHT 11,46 % 5,06 % 1,73 % 4,20 %
Módulo da Tensão de
BPSI CREM 10,74 % 1,99 % “P.CARRO 69”
Módulo da Tensão de
BPSI 8,79 % 1,63 % “P.CARRO 69”
1,
0,85
0,7
0,55
0,4
0, 2,7 5,4 8,1 10,7
Aumento do Carregamento da Área Rio (%)
1,06
0,95
0,84
0,73
0,62
0, 2,7 5,4 8,1 10,7
Aumento do Carregamento da Área Rio (%)
Barra "ADRIANO--345"
1,06
1,01
0,96
0,91
0,86
0, 2,7 5,4 8,1 10,7
Aumento do Carregamento da Área Rio (%)
1,06
1,02
0,98
0,94
0,9
0, 2,7 5,4 8,1 10,7
Aumento do Carregamento da Área Rio (%)
Barra "CAMPOS----345"
1,05
1,
0,95
0,9
0,85
0, 2,7 5,4 8,1 10,7
Aumento do Carregamento da Área Rio (%)
Módulo da Tensão de
BPSI “P.CARRO 69” 8,79 %
Função de Transferência
Módulo da Tensão de
BPSI CREM 1,23 % “B.RETIRO--69”
Módulo da Tensão de
BPSI 1,20 % “B.RETIRO--69”
0,985
0,936
0,886
0,837
0,788
0, 0,31 0,62 0,93 1,23
Aumento do Carregamento do Sistema (%)
Barra "ADRIANO--345"
1,055
1,05
1,045
1,04
1,035
0, 0,31 0,62 0,93 1,23
Aumento do Carregamento do Sistema (%)
1,06
1,055
1,05
1,045
1,04
0, 0,31 0,62 0,93 1,23
Aumento do Carregamento do Sistema (%)
Barra "PIRITUBA-230"
1,01
1,002
0,995
0,988
0,98
0, 0,31 0,62 0,93 1,23
Aumento do Carregamento do Sistema (%)
1,04
1,035
1,03
1,025
1,02
0, 0,31 0,62 0,93 1,23
Aumento do Carregamento do Sistema (%)
Módulo da Tensão de
BPSI “B.RETIRO--69” 1,20 %
Função de Transferência
30 NAVI 69 30 P.ALTA----69
S.CRISTOV.69 ITATIBA--069
LINS-----069 AMERICANA069
CESARIOL.138 B.GRANDE--88
B.GRANDE--88 AVARE-SC--88
25 JAGUARIAI-69 25 ASSIS-S---88
B.RETIRO..69 COSMOPOL-069
COSMOPOL-069 B.RETIRO..69
TATUI-2Y-138 CANOAS-Y-088
AVARE-SC--88 C.MOTA-FEP88
20 CANOAS-Y-088 20 S.CRISTOV.69
ASSIS---EEVP ASSIS---EEVP
ASSIS-S---88 JAGUARIAI-69
SENGES----69 PATROCIN-138
C.MOTA-FEP88 LINS-----069
15 GETULINA-069 15 SENGES----69
NAVI 13 PROMISSAO069
PROMISSAO069 GETULINA-069
P.ALVES--069 P.ALVES--069
PIRAJUI--069 BARBOSA--069
10 CAMBARA--069 10 CAMBARA--069
BARBOSA--069 CAFELANDI069
CAFELANDI069 PIRAJUI--069
GUARANTA-069 GUARANTA-069
VERA CRUZ069 VERA CRUZ069
5 PMINAS---138 5 PMINAS---138
COROMAND-138 COROMAND-138
JPINHEIR-138 JPINHEIR-138
VAZANTE--138 VAZANTE--138
PARACAT1-138 PARACAT1-138
0 0
0 0.5 1 0 0.5 1
15 IVAIPORA-500 15 CAPIVARA-440
14 ANGRAREIS500 14 ASSIS----440
13 ADRIANO--500 13 EMBUGUACU440
12 MESQUITA-500 12 STOANGELO440
11 SGONCALO-500 11 BAURU----440
10 OPRETO2--500 10 TAUBATE--440
9 NEVES----500 9 TOESTE-1Y440
8 ARARAQUA-500 8 OESTE----440
7 SGOTARDO-500 7 CABREUVA-440
6 ELD-INTER 00 6 ARARAQUA-440
5 P.CALDAS-500 5 BOMJARDIM440
4 CPAULISTA500 4 MMIRIM-3-440
3 T.PRETO--500 3 RIBPRETO-440
2 CAMPINAS-500 2 SUMARE---440
1 TAUBATE--500 1 SBARBARA-440
0 0.5 1 0 0.5 1
345 kV 230 kV
15 SGOTARD--345 15 APARECID-230
14 ITAPETI--345 14 ANHANG---230
13 SUL------345 13 ANHANG-2-230
12 MOGI-----345 12 JURUMIRIM230
11 ITUTINGA-345 11 TRCEN-2--230
10 A.SERRA1-345 10 CENTRO---230
9 ANHANG---345 9 TRCEN-1--230
8 EMBUGUACU345 8 ANHANG-1-230
7 JFORA----345 7 CABREUVA-230
6 STOANGELO345 6 E.SOUZA--230
5 CAMPI-DJ-345 5 ANHANG-3-230
4 CAMPINAS-345 4 PIRITUBA-230
3 TMARIAS--345 3 BOTUCATU-230
2 VPALMA---345 2 BOTUCATU-230
1 MCLARO-2-345 1 CBONITO--230
0 0.5 1 0 0.5 1
138 kV 69 kV
15 ITAPEVA--138 15 COSMOPOL-069
14 TIETE----138 14 B.RETIRO..69
13 PIRELLI-Y138 13 S.CRISTOV.69
12 ITAPETI2-138 12 JAGUARIAI-69
11 FERRLIG-Y138 11 LINS-----069
10 CESARIOLY138 10 SENGES----69
9 ALPARGA-Y138 9 PROMISSAO069
8 TATUI-2Y-138 8 GETULINA-069
7 CESARIOL.138 7 P.ALVES--069
6 PATROCIN-138 6 BARBOSA--069
5 PMINAS---138 5 CAMBARA--069
4 COROMAND-138 4 CAFELANDI069
3 JPINHEIR-138 3 PIRAJUI--069
2 VAZANTE--138 2 GUARANTA-069
1 PARACAT1-138 1 VERA CRUZ069
0 0.5 1 0 0.5 1
Figura 103 – Resíduos de ∆V i/∆Qi associados ao modo crítico da área São Paulo
( λ =0,274736) separados pelo nível de tensão na barra
Módulo da Tensão de
BPSI “B.RETIRO--69” 1,20 %
Função de Transferência
30 CITAPEMI-138
CACHOEIRO-69
30 R.CIDADE1 69
R.CIDADE2 69
N.VENECIA69B
S.ALEIXO 69
ITAMBI 1 69
SIDROLAND 34
FRUTEIRAS138
JAGUARE---69
25 N.VENEC-FICA
25 JAGUARE-13.8
CASTELO--138
R.LEAO 69
GUAXINDIBA69
N.VENECIA69A
N.VENECIA69A
N.VENEC-FICA
ALCANTARA 69
ARARUAMA 138
20 JAGUARE-13.8
20 ITAMBI 1 69
S.ALEIXO 69 GUAXINDIBA69
ARARUAMA 138 ALCANTARA 69
MACABU 69 MACABU 69
PIABANHA 3MQ ITAMBI 2 69
15 ZONA SUL 69 15 N.VENECIA13A
N.VENECIA13A ZONA SUL 69
S LOURENCO69 ARARUAMA 69
ITAMBI 2 69 PIABANHA 3MQ
S PONTES 69 S LOURENCO69
10 ARARUAMA 69 10 S PONTES 69
S GONCALO 69 S GONCALO 69
MACABU3 3MQ P.CARRO 69
P.CARRO 69 MACABU3 3MQ
CACH----34.5 CACH----34.5
5 FICT-CACH--1 5 FICT-CACH--1
S GONCALO 1 S GONCALO 1
CACH----11.4 CACH----11.4
S GONCALO 2 S GONCALO 2
MACABU6 1MQ MACABU6 1MQ
0 0
0 0.5 1 0 0.5 1
15 SGOTARDO-500 15 SGOTARD--345
14 CAMPINAS-500 14 FURNAS---345
13 T.PRETO--500 13 PIMENTA--345
12 NEVES----500 12 NEVES----345
11 SGONCALO-500 11 NEVESFIC-345
10 P.CALDAS-500 10 BARREIRO-345
9 MESQUITA-500 9 TAQUARIL-345
8 OPRETO2--500 8 OPRETO2--345
7 TAUBATE--500 7 LAFAIETE-345
6 ELD-INTER 00 6 BARBACEN-345
5 CPAULISTA500 5 JFORA----345
4 ANGRAREIS500 4 ITUTINGA-345
3 GRAJAU---500 3 JACARE---345
2 ADRIANO--500 2 ADRIANO--345
1 S.JOSE---500 1 CAMPOS---345
0 0.5 1 0 0.5 1
138 kV 69 kV
0 0.5 1 0 0.5 1
Figura 105 – Resíduos de ∆V i/∆Qi associados ao modo crítico da área Rio (λ=0,420285)
separados pelo nível de tensão na barra
30 INDAIAL-B-69 30 RMBRASIL--69
ARTEX+PROV69 REPAR-----69
JOINV.4.13.8 JOINV.4...00
JOINV.1...69 JOINV.4...69
BERNECK---69 ARTEX.....69
25 PINHEIRIN-69 25 CREMER....69
CLARGO----69 ALTONA....69
BL.GARCIA-69 COLOMBO---69
HANSEN....69 TEKA------69
SALTO-----69 MORRETES--69
20 QBARRAS---69 20 HANSEN....69
COLOMBO---69 SJPINHAIS-69
MAFRA....138 TUPY------69
WEG------138 QBARRAS---69
TROMBUDO-138 JOINV.3...69
15 JOINV.5...69 15 GUARAMIR.138
S.FRANC...69 ARTEX+PROV69
FNHOLLAND-69 WEG------138
GUARAMIR.138 JARAGUA--138
TAIO......69 PINHEIRIN-69
10 RIO.SUL...69 10 JOINV.4.13.8
IBIRAMA...69 RIO.SUL-2-69
ROCADO--13.8 RIO.SUL...69
RBRANCO---69 IBIRAMA...69
PETROBRAS-69 ROCADO--13.8
5 JARAGUA--138 5 S.FRANC...69
ITUPOR----69 PETROBRAS-69
TUPY------69 TAIO......69
RIO.SUL-2-69 ITUPOR----69
B.RETIRO..69 B.RETIRO..69
0 0
0 0.5 1 0 0.5 1
15 SGONCALO-500 15 CAPIVARA-440
14 MARIMBON-500 14 EMBUGUACU440
13 GRAJAU---500 13 STOANGELO440
12 S.JOSE---500 12 RIBPRETO-440
11 ADRIANO--500 11 ARARAQUA-440
10 ANGRAREIS500 10 MMIRIM-3-440
9 ARARAQUA-500 9 BAURU----440
8 P.CALDAS-500 8 TOESTE-1Y440
7 CAMPINAS-500 7 OESTE----440
6 ITAIPU---500 6 ASSIS----440
5 CPAULISTA500 5 SBARBARA-440
4 FOZ-IPU--500 4 SUMARE---440
3 TAUBATE--500 3 BOMJARDIM440
2 T.PRETO--500 2 CABREUVA-440
1 IVAIPORA-500 1 TAUBATE--440
0 0.5 1 0 0.5 1
345 kV 230 kV
15 XAVANTES-345 15 SMATEUS--230
14 BANDEIRA-345 14 XISTO----230
13 MFORNAS--345 13 CURITIBA-230
12 ANHANG---345 12 UMB-BP2--230
11 EMBUGUACU345 11 UMB-BP1--230
10 A.SERRA2-345 10 SGUA+HUBN230
9 BSANTIST-345 9 BATEIAS--230
8 A.SERRA1-345 8 PILARZINH230
7 ITAPETI--345 7 VOTORANTI230
6 MOGI-----345 6 CCOMPRIDO230
5 STOANGELO345 5 DINDUSTR-230
4 SUL------345 4 UBERABA--230
3 T.PRETO--345 3 CANOINHA-230
2 LESTE----345 2 BLUMENAU-230
1 RAMON RF-345 1 JOINVILL-230
0 0.5 1 0 0.5 1
138 kV 69 kV
15 JOINV.7..138 15 HANSEN....69
14 R.NEGRIN.138 14 SJPINHAIS-69
13 IBIRAMA--138 13 TUPY------69
12 JOINVILL-138 12 QBARRAS---69
11 S.BENTO..138 11 JOINV.3...69
10 COMPARTI.138 10 ARTEX+PROV69
9 PIRABEIR.138 9 PINHEIRIN-69
8 COM/DOHL.138 8 RIO.SUL-2-69
7 JOINV.4..138 7 RIO.SUL...69
6 BRUSQUE--138 6 IBIRAMA...69
5 RIO.SUL2-138 5 S.FRANC...69
4 TROMBUDO-138 4 PETROBRAS-69
3 GUARAMIR.138 3 TAIO......69
2 WEG------138 2 ITUPOR----69
1 JARAGUA--138 1 B.RETIRO..69
0 0.5 1 0 0.5 1
VI.1 Conclusões
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