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QUESTÃO 20 - Juiz TJCE 2018

Com base na legislação de regência e na jurisprudência do STJ, é correto afirmar que a


ação de improbidade administrativa

A pode ser ajuizada tanto em caráter preventivo como em caráter repressivo.

B exige a formação de litisconsórcio passivo necessário entre o réu agente público e os


particulares beneficiados pelo ato ímprobo.

C pode ser encerrada por meio de acordo firmado entre as partes e devidamente
homologado pelo juízo.

D admite a utilização de prova emprestada colhida na persecução penal, desde que


assegurado o direito ao contraditório e à ampla defesa.

E deve ser ajuizada e processada nas instâncias ordinárias, salvo se a conduta ímproba
tiver sido praticada por agente público com foro privilegiado.

Resposta

No caso trata-se da prova emprestada do processo penal nas ações de improbidade, que é
largamente aceita na jurisprudência pátria.

“Não se pode olvidar que é possível a utilização de prova emprestada em ações de


improbidade que envolvem os mesmos fatos, desde de que devidamente submetidas ao
crivo do contraditório, o que ocorreu no caso em tela” (REsp 1.730.321/ ES, Rel. Min.
Herman Benjamin).

Além disso o art. 372 do CPC permite a utilização dessas provas.

“Na esteira do que dito até aqui, o artigo 372 do atual Código de Processo Civil de 2015 faz
alusão à admissibilidade da prova emprestada, isto é, da utilização, em determinado
processo, de prova licitamente produzida noutro feito, desde que ‘observado o
contraditório’.” (Fonte:
https://m.migalhas.com.br/coluna/processo-e-procedimento/255597/acao-de-improbidade-e-
julgamento-antecipado-do-merito-com-base-em).

Gabarito: D

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