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Como Criar Um Jardim de Ervas Aromáticas
Como Criar Um Jardim de Ervas Aromáticas
Para além de ser um excelente passatempo que pode ser vivido a dois, a jardinagem torna qualquer
casa mais apelativa, mas também pode ter outra vantagem: ser utilizada na cozinha! Criem um
pequeno jardim aromático e tenham sempre ervas frescas, saudáveis e deliciosas para confecionar
as vossas refeições.
Plantar no jardim
Mais do que flores, plantas e arbustos, um jardim também pode servir para cultivar deliciosas ervas
aromáticas que, colhidas no vosso jardim passam diretamente para a cozinha, onde podem ser
aproveitadas ao máximo, num sem número de receitas. Para plantar um jardim aromático
necessitam apenas de uma pequena área limitada que receba muita exposição solar – depende
sobretudo da quantidade e variedade de ervas aromáticas que pretendem cultivar ou do espaço que
têm disponível. O solo ideal para desenvolver uma plantação deste género é aquela que é seca e
aberta, solta e porosa, por isso, pode ser necessário acrescentarem areia ou argila à terra, de forma
a garantir essas condições específicas. Sem qualquer tipo de organização ou com uma estrutura de
tijolos ou estacas para delimitar as diferentes ervas plantadas, podem ainda optar por colocar
pequenas placas para ajudar a identificar as ervas aromáticas frescas e saborosas que não tarda
nada vão ter à vossa disposição.
O que plantar?
No que toca a decidirem quais as ervas que pretendem plantar no vosso jardim aromático, o melhor
é optar por aquelas que já têm por hábito adquirir no supermercado e utilizar na confeção das
vossas refeições. Porém, haverá sempre espaço para experimentarem com novas variedades e,
quem sabe, descobrirem novos e interessantes sabores. Algumas das ervas aromáticas mais
populares e com maior utilização culinária incluem: salsa, manjericão, tomilho, orégão, coentros,
pimenta malagueta, cebolinho, funcho, erva-cidreira e hortelã-pimenta.
Como semear?
Não há nada mais simples do que semear ervas aromáticas – basta espalhar as sementes
adquiridas sobre o solo previamente preparado. Agrupe as ervas aromáticas semelhantes, deixando
algum espaço entre cada espécie diferente.
Se vão optar por um jardim aromático de varanda, devem ter um vaso para cada tipo de erva
aromática escolhida. Quando em dúvida, leiam atentamente cada embalagem de sementes
comprada. Com os cuidados certos, em poucas semanas terão ervas aromáticas frescas à vossa
disposição.
Como tratar?
Os únicos cuidados que um jardim aromático necessita é de ser regado periodicamente,
necessitando sempre de mais água durante os meses mais quentes e secos do ano. No entanto,
evitem que a terra se torne demasiada pesada e/ou húmida devido ao excesso de água – não se
esqueçam que o segredo de um bom jardim aromático está no seu solo seco e solto. Com a
chegada do Inverno, a maior parte das ervas aromáticas podem ser transportadas para dentro de
casa (se não estiverem já em vasos necessitam apenas de serem envasadas) e colocadas junto a
janelas solarengas para continuarem a crescer.
Como colher?
Uma das melhores características das ervas aromáticas é que quantas mais vezes forem colhidas,
mais crescem – por isso, o incentivo é para usar e abusar! Tenham apenas o cuidado de colher as
ervas aromáticas antes destas floresceram, uma vez que é nesta fase que apresentam o seu
melhor sabor. A melhor altura do dia para colher as ervas aromáticas é a meio da manhã. Porquê?
Porque a concentração dos óleos responsáveis pelo aroma e sabor das ervas aromáticas é mais
elevada de manhã, no entanto, a colheita deve ser feita depois do orvalho secar e antes do sol estar
demasiado alto/quente, para evitar que as folhas murchem. À mão ou com uma tesoura, cortem a
quantidade de que vão necessitar e lavem cuidadosamente em água fria antes de utilizar. Boa
jardinagem… que seja muito aromática!
Um jardim aromático é o orgulho de qualquer jardineiro que, para além de desfrutar de uma
horta verde e vibrante, beneficia ainda dos seus poderes olfativos e de sabores frescos, a utilizar
na cozinha… diretamente da terra. Existem dezenas de ervas aromáticas que podem ser
cultivadas, algumas mais tradicionais do que outras – estas são das mais populares.
Cultivo e cuidados: semeados preferencialmente em Abril, os coentros requerem uma terra solta
e permeável, num local protegido mas solarengo. Durante a fase de crescimento pedem água
abundante e a sacha periódica do solo. Depois de florescer em Junho, as sementes necessitam de
um período de maturação que se prolonga até ao Outono – nessa altura, colhem-se os coentros
antes de espigarem, caso contrário, todas as suas folhas caem.
Cultivo e cuidados: o seu cultivo pode ser feito por divisão, necessitando principalmente de um
local com muito sol e terra solta. No final do Inverno, a planta requer uma poda quase integral
para que possa desenvolver uma nova folhagem.
Cultivo e cuidados: quando comparado com outras ervas aromáticas, o funcho apresenta um
processo de desenvolvimento bem mais longo e que ascende aos dois anos – no primeiro forma
pequenos arbustos que, no ano seguinte, dão lugar às hastes, às flores e respetivas sementes. O
funcho deve ser semeado ao ar livre a partir de Abril, num local com solo solto e muito
solarengo.
Cultivo e cuidados: a hortelã-pimenta pode ser plantada com ramificações das suas próprias
raízes e o seu crescimento veloz requer um canteiro delimitado ou então um vaso. Pouco
tolerante em relação ao Inverno, está no seu auge nos meses mais quentes do ano.
Cultivo e cuidados: plantado com recurso a sementes, o manjericão exige muito sol, terra
nutrida e permeável, de preferência longe dos caracóis e protegida contra a geada,
nomeadamente a primaveril. A colheita deve ser sempre feita a partir da zona superior da planta,
um gesto que favorece a sua produção. Deve ser replantada de 4 em 4 anos.
Cultivo e cuidados: o cultivo do orégão pode ser realizado através de sementes ou divisão,
desde que feito num solo solto, protegido e ensolarado. Para garantir o seu florescimento, a poda
deve ser feita na Primavera, prolongando-se o seu cultivo até ao Inverno, desde que protegido da
geada.
Cultivo e cuidados: as sementes podem ser adquiridas ou então obtidas através de uma vagem
madura da planta, que se dá igualmente bem tanto num pedaço de solo como num vaso. No
Verão requer um local ao ar livre mas protegido (uma espécie de estufa) e no Inverno deve ser
levada para dentro de casa – suporta muito bem o calor e os ambientes interiores, mantendo-se
verde e produtiva durante todo o ano.
Cultivo e cuidados: a sua produção é facilmente conseguida através de semente ou divisão, num
terreno solto e solarengo; e subsiste tanto no Verão como no Inverno (desde que resguardada do
frio ou então envasada e levada para os peitoris interiores das janelas). Quanto mais intenso for o
cultivo, mais fresca se mantém a planta. Uma vez florescida, dá-se a maturação das sementes e,
no final, a morte da planta – por este motivo, deve-se alterar constantemente o local de cultivo da
salsa.
De qualquer forma, muitas das ervas tenras, como o manjericão e a salsa, perdem por
completo as suas características quando secas.
Se tiver grande abundância delas e as quiser conservar, poderá congelar pequenas quantidades
em cubos de gelo ou, melhor ainda, conservá-las em azeite, dentro de boiões bem vedados.
Assim, depois de ter usado as ervas, o azeite aromatizado poderá ser utilizado para temperar
saladas.
Nada se compara à fragrância das ervas frescas em saladas ou espalhadas sobre legumes cozidos
e as que têm folhas de belos formatos são excelentes para enfeitar um prato ou decorá-lo.
AS ERVAS FRESCAS SÃO EXCELENTES PARA COLORIR OS
PRATOS
Havendo ervas frescas em casa, não existe a preocupação de o prato ter um aspeto descolorido:
desde que o gosto-base da comida seja bom, pode-se melhorar rapidamente o aspeto do prato
com algumas ervas.
Mesmo os melhores estufados, guisados ou sopas ficam apetitosos com um pouco de ervas
picadas, espalhadas sobre eles no último momento.
São também as ervas aromáticas que fazem a diferença nos caldos e nos molhos, tornando-os
mais apetitosos.
Verá que em pouco tempo será um autêntico Chef na combinação de sabores e aromas das ervas
aromáticas.
Parta à descoberta dos paladares mais refinados, com as nossas ervas aromáticas frescas!
ERVAS AROMÁTICAS VIVAS
O mais fresco da sua cozinha
Alecrim »
Cebolinho » Coentros »
Manjerico »
Hortelã-Menta » Orégãos »
Edições Especiais
Se vive num local com Inverno rigoroso, nos meses frios coloque-o no interior, se vive num local
quente este beneficia se o transplantar no seu jardim.
Entre o alecrim podem ser cultivadas outras plantas de menor tamanho, com as mesmas
condições de rega.
Temperatura aconselhável para a planta:
Nunca manter o alecrim abaixo dos 6°C.
O Alecrim na Cozinha:
Curiosidades:
Originário do mediterrâneo, o alecrim é símbolo da fertilidade e, na Idade Média, era usado para
purificar o quarto de doentes. Como seu odor é estimulante, os estudantes gregos usavam ramos
nos cabelos para alertar a memória durante os exames.
Aplicações Culinárias:
O Alecrim combina na perfeição com carne de porco e aves, em assados de peixe, de carneiro,
cabrito e vitela, em batatas assadas e linguiças.
Pode ser utilizado ainda em molhos e grelhados. De sabor fresco e doce, é recomendado no
preparo de carnes, principalmente porco e carneiro, e de batatas e manteigas aromatizadas. Os
seus raminhos são também muito decorativos.
Benefícios saudáveis:
ALFACE
Lactuca sativa
A alface prefere solo fresco, fofo, rico em material orgânico e com pH 6 a 6,8 (pouco ácido). A
plantação deve ser irrigada com abundância e regularmente.
A Alface contém ferro, mineral com importante papel no transporte de oxigênio no organismo. É
rica em fibras, que auxiliam na digestão e no bom funcionamento do intestino, além de
apresentar pequenos teores de minerais como cálcio e fósforo.
Na cultura popular a alface apresenta alguns usos comuns. Possui propriedades calmantes
quando feito chá de seus talos. Apresenta ainda funções de laxante (chá de folhas e talos);
antialérgico (sumo); aliviante de angina de peito (chá dos talos amassados); tratamento de
apoplexia (chá dos talos amassados); tratamento da artrite (sumos de folhas e talos, saladas)
e redução da aterosclerose (chá dos talos).
Aplicações Culinárias:
A Alface é amplamente usada em saladas.
CEBOLINHO
Allium schoenoprasum
As folhas amarelas nas plantas podem aparecer devido à falta de luz, ou somente de causa
natural - a folha interna pode receber uma ou duas folhas amarelas.
Use uma tesoura para cortar as folhas do vaso, e na preparação substitua a tesoura pela faca.
Temperatura aconselhável para esta planta:
Suporta temperaturas baixas e altas e flutuações de temperatura, mas nunca inferiores a 5°C e
superiores a 25°C.
Origem:
Cultivado em hortas e plantações na Europa e na Ásia.
O CEBOLINHO NA COZINHA:
Benefícios saudáveis:
Vitamina A, que atua como antioxidante, fortalece o sistema imunológico, melhora a visão e
contribui para o crescimento dos cabelos.
Vitamina C, que ajuda na prevenção de doenças e retarda o envelhecimento das células.
Possui sais minerais, cálcio e fósforo, que são responsáveis pela formação dos ossos e dentes.
Aplicações Culinárias:
Usado para pratos de batatas, leguminosas, sopas, carnes, assados, peixes, pratos com ovos,
molhos, sanduíches. É um excelente aromatizante em saladas, tortas e queijo fresco.
COENTROS
Coriandrum sativum
OS COENTROS NA COZINHA:
Aplicações Culinárias:
Os Coentros combinam na perfeição com açordas. O seu sabor é intenso, e pode ser utilizado
como tempero ou condimento em sopas, saladas, pratos de carne e de peixe.
Combina com marisco. Os romanos, segundo a Bíblia, agregavam esta erva ao cominho
e vinagre, para conservar carnes.
Benefícios saudáveis:
O chá de coentro é indicado para aliviar dores de estômago.
Têm muitos antioxidantes e sais minerais como fósforo que previnem o envelhecimento. .
ESTRAGÃO
Artemisia dracunculus
Gosta do solo húmido, deve regá-lo quando a terra estiver seca, sem encharcar, de preferência no
início da manhã ou no final da tarde. Também pode ser cultivado em vasos dentro de casa,
preferencialmente no Inverno. Dá-se todo o ano.
O estragão é considerado uma planta “companheira”, pois o seu aroma mantém afastadas muitas
pragas de jardim.
O ESTRAGÃO NA COZINHA:
Aplicações Culinárias:
O sabor da folha do Estragão é adocicado e ao mesmo tempo levemente picante, com sabor
similar ao Anis. Dá um toque inconfundível a saladas, pratos de peixe e de carne, molhos, azeites
e vinagres.
É usado para condimentar sopas, molhos, recheios, pratos de peixe, pratos de aves, carne de
bovino assado e bifes. Acrescenta um ótimo sabor a omeletes, espargos, caranguejo, ovos
cozidos e queijo cottage.
Origem
O Estragão é originário da Ásia Central e Sul da Ásia. Hoje, esta planta cresce em toda a Europa.
Outras Aplicações:
O Estragão estimula o apetite e acelera a digestão.
Tem um efeito diurético e anti-aterosclerótica.
ENDRO
Anethum graveolens
Deve colocar sempre o endro num local com luminosidade ou à meia sombra.
A transplantação deve ser feita em época de chuva, para garantir um bom suprimento de água. Se
o plantio for feito em vaso, e/ou em local coberto, a rega abundante é importantíssima, sendo que
esta erva aromática necessita de bastante irrigação.
O ENDRO NA COZINHA:
Aplicações Culinárias:
As suas folhas possuem um sabor intenso, característico do anetol do qual é composto, que
combinam com pratos de peixe, sopas, saladas e molhos.
Pode ser utilizado ainda em grelhados.
MALAGUETA
Capsicum frutescens
Pode multiplicar as malaguetas através de uma vagem madura da planta, que se dá igualmente
bem no jardim como num vaso.
A malagueta suporta muito bem o calor e os ambientes interiores, mantendo-se verde e produtiva
durante todo o ano.
A MALAGUETA NA COZINHA:
Aplicações Culinárias:
A Malagueta é muito utilizada em Angola, Cabo Verde, Brasil, Moçambique e Portugal.
Também é conhecida pelos nomes de gindungo, maguita-tuá-tuá, ndongo, nedungo e piri-
piri. Em Angola, Moçambique e Portugal são chamados piri-piri aos frutos mais pequenos e
malagueta aos maiores. Normalmente, são usados para condimentar carnes.
O sabor inconfundível e marcante da Malagueta e o seu aroma agradável, fazem dela a variedade
mais apreciada e mais apropriada para a maioria dos pratos. As Malaguetas são usadas como
alimento e tempero e veneradas pelas suas qualidades medicinais.
As Malaguetas moídas são usadas para fazer pimenta em pó, pó de Caiena e paprika. Esta é a
planta que faz arder a nossa língua e talvez até faça os olhos chorar quando comemos a picante
comida mexicana, a comida chinesa a ferver, a ardente comida indiana ou a tórrida comida
tailandesa.
A planta rapidamente assume o seu aspecto, aumentando o teor de óleos essenciais produzidos, o
que melhora o sabor.
O MANJERICÃO NA COZINHA:
Aplicações Culinárias:
O Manjericão pode ser adicionado a saladas, sopas, pratos de cordeiro, porco, pratos italianos,
peixe e frutos do mar. Deve ser acrescentado no final do cozimento.
Delicioso em combinações com tomate fresco e queijo fresco ou mozarella. Também conhecido
como Basílico, é a erva aromática de excelência para a aromatização de pizzas, molhos
(principalmente com base de tomate) e massas.
Origem:
Nativo da Índia, onde é cultivado quase que como planta sagrada.
Aroma e Sabor
Tem um aroma semelhante ao jasmim e um sabor agradavelmente apimentado que dá aos pratos
um aroma de frescura.
Benefícios saudáveis:
Estimula o apetite, acelera a digestão, impede o inchaço, melhora rim e mucosa.
Ação antibacteriana
Auxilia na desintoxicação
Benefícios para os olhos
Boa fonte de Magnésio (melhora fluxo sanguíneo)
Fonte também de vitamina C, potássio, ferro, cálcio, betacaroteno.
MANJERICO
Ocimum minimum L
Tansplante o manjerico para um vaso de barro com boa drenagem para que as raízes respirem e
não haja acumulação de fungos.
A tradição popular tem uma frase indicativa da sua rega - "É regar e pôr ao Luar". Não
aconselhamos tal, visto que a planta permanecerá demasiado tempo na humidade noturna e
poderá vir a ser vítima de fungos e acabar por apodrecer.
O MANJERICO NA COZINHA:
Aplicações Culinárias:
É uma planta muito aromática com folhas ovais e perfumadas. Possui a mesma combinação
química do Manjericão, tendo as mesmas características e utilizações.
De um corte nascem várias ramificações. As folhas pretas ou amarelas que aparecem na base da
hortelã-menta são naturais, visto que existe uma falta de luz no centro da planta a partir de uma certa
altura.
A menta cresce melhor em condições húmidas. Deve regar a planta de hortelã constantemente, mas
também é muito importante que as raízes não fiquem alagadas, dado que podem apodrecer. Coloque
um sistema de drenagem no vaso para evitar que a água fique acumulada.
Pode ser cultivada no exterior com sucesso, de preferência num vaso, mantendo o composto húmido ao
toque.
Conforme o seu crescimento, remova as folhas mais altas e talos, para que a luz chegue às outras folhas
em crescimento.
A MENTA NA COZINHA:
Aplicações Culinárias:
Reconhecida pelo seu perfume refrescante, é ótima para aromatizar saladas, sejam de legumes ou
de frutas, sopas, sobremesas de chocolate, gelados e cocktails.
Benefícios saudáveis:
Funções analgésica e digestiva: indicada para dores de cabeça e cólicas intestinais.
Função calmante: auxilia no combate ao stresse e à depressão. Também é muito
recomendado no tratamento da insónia.
Função cardíaca: ajuda na redução dos níveis de colesterol.
Função respiratória: favorece a expectoração, elimina aftas e infecções da boca em
geral.
Função cosmética: ajuda na limpeza da pele.
É rica em vitaminas C e A, cálcio e ferro!
RECEITAS COM MENTA:
Mojito
Morangos ao Porto e Menta Fresca
Receita de Frango com hortelã e laranja
Ananás com Hortelã-menta
Salada de alface e melão com hortelã
ORÉGÃOS
Origanum vulgare
Esta planta não gosta de muita água, ou seja só deve ser regado quando o solo estiver muito seco.
OS ORÉGÃOS NA COZINHA:
Aplicações Culinárias:
Caracteriza-se pelo seu cheiro bastante aromático e sabor amargo. É o companheiro perfeito do
tomate, do pimentão, da beringela e das massas. Combina bem com vitela, com carnes brancas,
pratos de peixe, e com queijos. A erva fresca dá aos pratos um sabor completamente diferente,
dado que tem um sabor amargo mais acentuado do que os orégãos secos ou desidratados.
Benefícios saudáveis:
O seu chá combate a tosse e bronquite. É indicado no tratamento e prevenção da
gripe.
Regulam a quantidade de glicose no sangue, sendo por isso também um
antidiabético.
Excelente fontes de magnésio, ferro, fibras e ómega 3. São ricos em cálcio,
Vitamina K, A e C.
POEJO
Mentha pulegium
Pode avultar até aos 50 cm, tendo um crescimento rápido. Diz-se que o poejo é um ótimo
repelente de pulgas e traças.
Aplicações Culinárias:
O seu aroma é semelhante ao da Hortelã-Pimenta e o seu paladar é refrescante e aromático como
a Hortelã. Ótimo para acompanhar saladas de frutas ou de legumes, pratos de carneiro,
caracóis, sumos, cocktails e chás. É frequentemente usado em caldeiradas de peixe, açordas e
outros cozinhados.
O poejo é ainda muito celebre graças ao licor que se faz a partir da planta, o chamado Licor de
Poejo sobre o qual existem inúmeras receitas.
Benefícios saudáveis:
O Poejo é muito utilizado no tratamento de diversas doenças como diabetes, má digestão e gripes.
Auxilia na digestão, é diurético e por isso facilita a perda de peso.
SALSA
Petroselinum sativum
A salsa gosta de uma irrigação razoável, veja sempre se o composto está húmido. Preste atenção
para não regar demasiado de modo a não se criarem fungos. Por isso é conveniente uma rega
com frequência mas em poucas quantidades.
A salsa pode ser suscetível a pragas, colocar o cebolinho ao lado desta pode ajudar na prevenção
das mesmas. Gosta da companhia do espargo e do tomate.
A SALSA NA COZINHA:
Aplicações Culinárias:
O seu sabor é suave tornando-a numa das mais populares ervas aromáticas, é universalmente
utilizada como tempero de imensos pratos. É usada em sopas, molhos, pratos de carne, de peixe,
de marisco, omeletas e massas.
Benefícios saudáveis:
A salsa contém mais vitamina C que qualquer outro vegetal da nossa culinária
(166mg por 100g). Isto é três vezes mais que a laranja.
Esta planta é um poderoso diurético, curando a retenção de água no organismo,
sendo recomendada para pedras nos rins, reumatismo e cólicas menstruais.
A clorofila encontrada na salsa é um bom remédio para evitar o mau hálito
(halitose).
A Salva tolera a secura, apenas necessita de regas controladas (quando o seu composto estiver
bastante seco), sendo que não carece de muita água. Quando na presença de excesso de água no
solo, as suas raízes tendem a apodrecer rapidamente, levando à morte súbita da planta.
O seu cultivo na horta, juntamente com outras espécies, repele uma série de pragas, entre as
quais a borboleta-branca da couve.
As folhas da Salva devem ser colhidas logo no início da floração da planta, devendo-se fazê-lo
nos horários mais frescos do dia.
A SALVA NA COZINHA:
Aplicações Culinárias:
Possui um sabor ligeiramente apimentado e amargo, mas agradável. Vai bem com carnes
brancas, de ovelha, porco, coelho e pato, peixes gordos e lacticínios. É também utilizada em
salsichas, marinadas e recheios. Pode ser considerada como um substituto do louro. O seu chá
também é ótimo, e faz bem à azia, bronquite, catarro, diabetes, diarreia e é um digestivo eficaz.
Benefícios saudáveis:
Detem ação antioxidante, antimicrobiana, ansiolítica, calmante e anti-inflamatória. A Salva como
favorece o trânsito intestinal, melhora a digestão.
A STEVIA NA COZINHA:
Stevia - Utilização e benefícios para a saúde:
A planta Stevia é um adoçante natural não calórico, contém edulcorantes naturais e a sua folha
(seca) é 10 a 20 vezes mais doce que o açúcar de cana e o extrato "steviosídeo" ( pó branco,
essência das suas folhas ) é até 300 vezes mais doce.
É um adoçante saudável para diabéticos - estudos demonstraram que pode ter efeitos benéficos
nos níveis de insulina e glicose no sangue.
Não contém calorias - ajuda ao combate da obesidade, sendo que uma porção de 100 mg
contém menos de meia caloria, e para além disso atenua a necessidade/desejo de comer.
Não altera o nível de açúcar no sangue.
Não é tóxica.
Inibe a formação da placa e da cárie dental - frui de conteúdo elevado em vitamina C e em
clorofila, que reduzem o crescimento indesejado de bactérias na boca (protege do sangramento,
inflamações das gengivas, cáries e tártaro).
Não contém ingredientes artificiais.
Pode ser usada para cozinhar.
Pode ser usada a nível cosmético - é usada em cremes, tornando a pele mais macia e firme,
combate as impurezas, tonifica a pele e corrige as rugas.
Aplicações culinárias:
Esta planta, originalmente denominada como "erva doce", possui várias utilidades na
alimentação, sendo que pode ser uma substituta do açúcar, podendo usá-la no café, sobremesas,
chás, sumos, gelados, pratos assados ou cozidos.
A China é o maior produtor de Stevia do mundo, enquanto o Japão e a Coreia são atualmente os
maiores mercados de extratos de Stevia. Recentemente, os EUA, a Austrália e a Nova Zelândia
autorizaram a presença de preparados com Stevia como ingrediente de alimentos e bebidas, à
venda nos seus mercados.
Folhas inteiras assim como extrato e pó de Stevia tornam a pele mais macia e firme, combatem
as impurezas, tonificam a pele e corrigem as rugas.
A Stevia é uma grande ajuda para quem sofre de obesidade, uma vez que uma porção de 100
miligramas contém menos de meia caloria e para além disso atenua a necessidade de petiscar,
assim como o desejo de comidas com gorduras.
Dentro de poucos anos, espera-se que a Stevia venha a ser utilizada como uma planta medicinal em
toda a Europa.
Quatro anos depois, mediante a realização de novas pesquisas, o FDA admitiu a segurança do
produto e liberou a importação das folhas e do extrato. No Brasil, é comercializado livremente,
podendo ser encontrado em supermercados e lojas de produtos naturais.
Os alimentos adoçados com Stevia podem ser uma forma eficaz de reduzir calorias sem
comprometer o sabor doce que os consumidores apreciam.
É uma boa opção para pessoas com diabetes. Estudos demonstraram que pode aumentar a
sensibilidade da insulina e ter efeitos benéficos nos níveis de insulina e glicose no sangue.
Não prejudica os dentes e pode, na verdade, ajudar a evitar cáries já que ela inibe de forma
significativa o desenvolvimento de placas.
Novas pesquisas mostram possíveis benefícios da Stevia no tratamento da obesidade.
Pode ser encontrada em centenas de produtos alimentares em todo o mundo, incluindo chás,
refrigerantes, sumos, iogurtes, leite de soja, produtos assados, cereais, molhos para saladas,
doces e como adoçante de mesa.
Estudos mostram que a Stevia não tem nenhum efeito sobre os níveis de açúcar no sangue.
Embora se afirme que a Stevia não apresenta efeitos colaterais, deve-se alertar para o facto de
uma suposta ação anticoncecional, já que os índios guaranis a utilizavam para esta finalidade. É
muito importante lembrar que seu uso por diabéticos deve ter sempre um acompanhamento
médico.
SORREL
SORREL / AZEDINHA
Rumex acetosa
Produz melhor em solos ricos e húmidos, mas cresce em qualquer solo bem drenado.
Pode ser plantada em zonas de sol parcial ou mesmo em locais mais sombrios e húmidos.
O solo deve manter-se húmido, mesmo nos meses mais secos. Necessita de irrigação abundante.
Se nunca usou a Azedinha "Sorrel”, tente adicionar pequenas quantidades nas suas saladas - o
sabor picante dá-lhe uma sensação muito fresca. Em qualquer prato que use espinafre, tente
substituir uma pequena quantidade por Azedinha como ponto de partida. Certifique-se de provar
enquanto está a cozinhar, adicionando mais ou menos, se necessário.
As folhas maiores podem ser utilizadas em sopas, molhos e risotos. Experimente colocar
algumas folhas nas sanduíches e transforma-as em sanduiches frescas e requintadas.
A Azedinha / Sorrel, é fantástica em sopas de tomate ou peixe. Também pode ser adicionada
com cuidado em saladas de frutas, geleias, bebidas, cremes e frutas, à semelhança da erva-
cidreira ou verbena.
Benefícios saudáveis:
A sua acidez deve-se ao bioxalato de potassa (5 a 9%), que é também um dos principais
responsáveis pelas suas qualidades medicinais.
A Sorrel contém vitamina C (80 mg/100 g), quercitrina, vitexina e derivados antraquinónicos
como a emodina e taninos. Apresenta efeitos diuréticos. E devido ao elevado conteúdo de
Vitamina C considera-se antiescorbútica.
É uma erva importante para as dietas sem sal, porque acrescenta tempero sem o uso de sal.
Deve ser podado logo a seguir à floração, de forma a evitar que lenhifique na base, mantendo-se
vigoroso e saudável por muito mais tempo. Deve podar com frequência se o crescimento for
muito vigoroso.
Subsiste também nos meses mais frios do ano desde que protegido ou colocado no interior.
Prefere locais temperados, no entanto são resistentes às geadas.
Benefícios saudáveis:
O chá de Tomilho é ótimo para estimular a digestão. É fonte de vitaminas C, D, e
complexo-B, além de conter iodo, sódio, silica e sulfato
Como infusão adoçada com mel, combate a tosse e o catarro, combate a dor de
garganta e o possível surgimento de uma bronquite, e evita inflamações na
garganta e na boca. Funciona como antioxidante.
Anis
Pimpinella anisum
O Anis, também conhecido como Erva-doce, é uma planta anual, herbácea, que pode ter entre 30
a 70 cm de altura.
Origem:
O Anis na Cozinha:
Curiosidades:
Aplicações Culinárias:
Como o próprio nome indica, erva-doce, o Anis pode ser utilizado para confecionar saladas, sobremesas, molhos,
licores e outras bebidas.
Receitas:
Codornizes com cogumelos e moscatel
AIPO
Apium graveolens
O Aipo é uma planta herbácea ou perene. O aipo-bravo aparece principalmente no litoral do Continente.
Pode ter naturalmente uma altura de 70 cm.
Origem:
Surgiu na Europa Ocidental.
O AIPO NA COZINHA:
Curiosidades:
Os romanos tanto acreditavam que o aipo poderia ser fonte de azar como de sorte. Para além de acreditarem que é
um planta com poderes afrodisíacos. Na Antiguidade o Aipo era escolhido para ser usado como croa nos jogos
gregos.
Aplicações Culinárias:
O Aipo é uma planta muito versátil na cozinha, pode ser consumido em saladas cruas, cozidos, sopas, pratos de
aves, peixes ou assados.
RECEITAS:
Vol-au-vent de Aipo e Bacon
ARRUDA
Ruta graveolens
A Arruda é uma planta da família das Rutáceas. É um subarbusto com folhas fortemente aromáticas. Esta planta
pode atingir até 1 metro de altura, apresentando haste lenhosa, ramificada desde a base. As suas folhas são ovais e
pequenas, de cor verde-acinzentada, carnudas e pecioladas. As flores têm pétalas amarelo-esverdeadas.
Origem:
Esta Erva Aromática é originária do Sul da Europa.
A ARRUDA NA COZINHA:
Curiosidades:
A Arruda tem propriedades analgésicas, antiasmáticas, anti-inflamatória, calmantes e de replente. Na Idade Média
era muito utilizada em rituais religiosos contra feitiçarias e mau-olhado. Tem um cheiro muito intenso e talvez por
isso digam que ela afasta os mosquitos, pulgas, formigas e outros insectos.
Aplicações Culinárias:
Na culinária pode ser usada em vários pratos como saladas, carne, queijo, legumes, espinafres, cogumelos, peixes,
entre outros.
RECEITAS:
Chá de Arruda
CAMOMILA
Matricharia chamomilla
A Camomila é uma erva aromática herbácea perene anual. Esta planta é de porte pequeno mas pode chegar a ter
mais de 25 cm de altura.
Origem:
Tem origem na Europa.
A CAMOMILA NA COZINHA:
Curiosidades:
O chá da Camomila serve como tratamento contra insónias, perturbações digestivas, enjoo das viagens e a
hiperactividade nas crianças.
Aplicações Culinárias:
Na culinária, a Camomila, combina com pratos de carne, sobremesas e bebidas como o chá.
RECEITAS:
Bolo de Camomila
ERVA-CIDREIRA
Melissa officinalis
A Erva-Cidreira é uma planta da família da menta. As suas folhas são semelhantes às da menta, mas tem um aroma
perfumado a limão. É uma erva de crescimento baixo, pode crescer até 80 cm de altura.
Origem:
Foi introduzida na Europa através da Ásia Ocidental.
A ERVA-CIDREIRA NA COZINHA:
Curiosidades:
Esta planta é considerada anti-inflamatória, digestiva, calmante e sedativa.
Aplicações Culinárias:
Pode ser utilizada para saladas, sobremesas, gelados, chás e outras bebidas.
RECEITAS:
Bolo de Erva-Cidreira com Limão
HORTELÃ-ANANÁS
Mentha suaveolens variegata
É uma erva aromática herbácea perene bastante diferente das restantes hortelãs. Tem folhas ovais, enrugadas e
cabeludas, com uma tonalidade branca amarelada. As folhas têm um aroma ao ananás, no entanto não é um aroma
definido, é doce e afrutado.
Origem:
Nativa da Europa e Mediterrâneo ocidental.
A HORTELÃ-ANANÁS NA COZINHA:
Aplicações Culinárias:
A Hortelã-Ananás é excelente para saladas, sobremesas e bebidas.
RECEITAS:
Sumo de Abacaxi e Gengibre
HORTELÃ-CHOCOLATE
Mentha chocolate
Esta erva aromática não sabe a chocolate mas tem um aroma que conjuga a menta e o chocolate. Tem folhas
recortadas, alongadas e finas. O caule da hortelã-chocolate tem cor-de-vinho, assim como as suas folhas também
poderão ter esta tonalidade.
Origem:
Nativa da Europa e Mediterrâneo ocidental.
A HORTELÃ-CHOCOLATE NA COZINHA:
Curiosidades:
O aroma da Hortelã-Chocolate é idêntico ao chocolate "After-Eight".
Aplicações Culinárias:
A Hortelã-Chocolate pode ser usada em saladas, biscoitos, sobremesas e bebidas.
RECEITAS:
Sumo de beterraba e Hortelã-Chocolate
HORTELÃ-LARANJA
Matricharia chamomilla
É idêntica à hortelã comum (hortelã-menta) mas tem uma folha mais larga e um aroma a laranja.
Origem:
Nativa da Europa e Mediterrâneo ocidental.
A HORTELÃ-LARANJA NA COZINHA:
Curiosidades:
É uma erva aromática com propriedades que ajudam a cuidar de dores de estômago, náuseas, parasitas, febres e
dores de cabeça.
Aplicações Culinárias:
Na culinária, a Hortelã-Laranja combina com pratos de carne, pratos de peixe, sopas, saladas e bebidas.
RECEITAS:
Frango com Hortelã-Laranja
HORTELÃ-RIBEIRA
Mentha cervina
Origem:
Nativa da Península Ibérica, Norte de África e França.
A HORTELÃ-RIBEIRA NA COZINHA:
Curiosidades:
A Hortelã-Ribeira gosta de húmidade e aparece geralmente perto de rios, piscinas, etc.
Aplicações Culinárias:
A Hortelã-Ribeira pode ser combinada em pratos de peixe, sopas e saladas.
RECEITAS:
Sopa de Legumes e Hortelã-Ribeira
LAVANDA
Lavandula angustifolia
A Lavanda também pode ser denominada de Alfazema. Pode alcançar um tamanho de 60 a 90 cm. É uma erva-
aromática muito reconhecida pelo seu aroma perfumado.
Origem:
Tem origem mediterrânica. É típica da região que vai do Sul da Europa ao Norte da África, da Arábia e das Ilhas
Canárias.
A LAVANDA NA COZINHA:
Curiosidades:
O óleo desta planta é utilizado para acalmar e tratar dores de corpo, reumatismos ou o cansaço. Este óleo é dos mais
utilizados no mundo.
Aplicações Culinárias:
Pode ser confecionada em pratos de carne, pratos de peixe, sobremesas e bebidas.
RECEITAS:
Bolo de Lavanda e Limão
LÚCIA-LIMA
Lippia citriodora
A Lúcia-Lima, também conhecida como: bela-luísa, cidrila, doce-lima, erva-luísa e pessegueiro-inglês. Pode atingir
uma altura de 200-300 cm, forma arbustos muito bonitos. As suas folhas são finas e recortadas, têm um aroma a
limão. O caule da Lúcia-Lima é muito lenhificado.
Origem:
É originária da Argentina, Chile e Perú.
A LÚCIA-LIMA NA COZINHA:
Curiosidades:
A infusão desta erva-aromática auxilia a digestão e tem propriedades calmantes e sedativas.
Aplicações Culinárias:
A Lúcia-Lima combina com saladas, fruta, sobremesas e bebidas. É excelente a aromatizar geleias, azeites e
vinagres.
RECEITAS:
Pudim de Chá-Verde e Lúcia-Lima
RÚCULA
Eruca sativa
A Rúcula é uma erva-aromática anual de pequeno porte. As suas folhas são alongadas.
Origem:
É originária do Mediterrâneo e da Ásia Ocidental.
A RÚCULA NA COZINHA:
Curiosidades:
A Rúcula tem propriedades anticancerígenas, antibacterianas e antivirais.
Aplicações Culinárias:
Na culinária, a Rúcula, combina-se com saladas, sopas, ovos, queijos, presunto e principalmente como
acompanhamento para pratos de carne e peixe.
RECEITAS:
Quiche de Rúcula
SEGURELHA
Satureja hortensis
A Segurelha é uma erva aromática da família da menta e parente do alecrim e do tomilho. É um arbusto perene que
pode chegar aos 50 cm de altura. Tem um aroma a lavanda e maçã e um ligeiro sabor a menta.
Origem:
É originária do Mar Negro e do Mar Mediterrâneo.
A SEGURELHA NA COZINHA:
Curiosidades:
Os Romanos acreditavam que a segurelha lhes dava força. Esta erva aromática pode ser clocada entre a roupa para
afastar as traças.
Aplicações Culinárias:
A Segurelha combina com pratos de peixe, pratos de carne, legumes, feijão e sopas.
RECEITAS:
Creme de Legumes com Feijão-Verde e Segurelha
TOMILHO LIMÃO
Thymus x citriodorus
Semelhante ao Tomilho vulgar mas com um aroma intenso a limão. Geralmente as folhas têm um traço ou
tonalidade amarela.
É um arbusto perene, semi-lenhoso, podendo atingir cerca de 30 cm de altura.
Origem:
Surgiu do cruzamento do Tomilho vulgar e do Tomilho poejo.
Aplicações Culinárias:
Possui o sabor e o cheiro a limão, embora mais suave. É normalmente usado na confeção de carnes em particular as
aves. Pode também ser usado em peixe, saladas, sopas e chá. O sabor subtil de limão é uma mais valia para
condimentar os pratos.
RECEITAS:
Frango no Forno com mel e Tomilho-limão
ANIS
Pimpinella Anisum
AIPO
Apium Graveolens
ARRUDA
Ruta Graveolens
CAMOMILA
Matricharia Chamomilla
ERVA-CIDREIRA
Melissa Officinalis
CUIDADOS DE CULTIVO:
Têm preferência por solos férteis, bem-drenados (porém não secos) e ricos em matéria
orgânica. Excepto a Hortelã-Ribeira que gosta de ambientes húmidos e propaga-se
perto de fluxos de água. Gostam do sol mas adaptam-se a situações de sombra.
Temperatura aconselhável para estas plantas:
Crescem melhor em climas amenos mas resistem ao frio.
LAVANDA
Lavandula Angustifolia
LÚCIA-LIMA
Lippia Citriodora
SEGURELHA
Satureja Hortensis
O corte regular ajuda a manter a planta mais vigorosa e saudável e incentiva a propagação.
Use uma tesoura para cortar as folhas do vaso, e na preparação substitua a tesoura pela faca.