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Como montar

uma empresa de
revisão e
manutenção de

EMPREENDEDORISMO

Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br


Expediente

Presidente do Conselho Deliberativo

Robson Braga de Andrade – Presidente do CDN

Diretor-Presidente

Guilherme Afif Domingos

Diretora Técnica

Heloísa Regina Guimarães de Menezes

Diretor de Administração e Finanças

Vinícius Lages

Unidade de Capacitação Empresarial e Cultura Empreendedora

Mirela Malvestiti

Coordenação

Luciana Rodrigues Macedo

Autor

Roberto Chamoun

Projeto Gráfico

Staff Art Marketing e Comunicação Ltda.


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Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em Geral / Normas Técnicas /


Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor /
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Sumário

1. Apresentação ........................................................................................................................................ 1

2. Mercado ................................................................................................................................................ 1

3. Localização ........................................................................................................................................... 2

4. Exigências Legais e Específicas ........................................................................................................... 4

5. Estrutura ............................................................................................................................................... 5

6. Pessoal ................................................................................................................................................. 6

7. Equipamentos ....................................................................................................................................... 6

8. Matéria Prima/Mercadoria ..................................................................................................................... 7

9. Organização do Processo Produtivo .................................................................................................... 8

10. Automação .......................................................................................................................................... 8

11. Canais de Distribuição ........................................................................................................................ 9

12. Investimento ........................................................................................................................................ 9

13. Capital de Giro .................................................................................................................................... 10

14. Custos ................................................................................................................................................. 10

15. Diversificação/Agregação de Valor ..................................................................................................... 11

16. Divulgação .......................................................................................................................................... 11

17. Informações Fiscais e Tributárias ....................................................................................................... 12

18. Eventos ............................................................................................................................................... 14

19. Entidades em Geral ............................................................................................................................ 14

20. Normas Técnicas ................................................................................................................................ 14

21. Glossário ............................................................................................................................................. 15

22. Dicas de Negócio ................................................................................................................................ 16

23. Características .................................................................................................................................... 16

24. Bibliografia .......................................................................................................................................... 17

25. URL ..................................................................................................................................................... 17


Apresentação / Apresentação / Mercado
1. Apresentação
A correta manutenção de uma embarcação é importante para garantir a segurança de
tripulantes e passageiros.

Aviso: Antes de conhecer este negócio, vale ressaltar que os tópicos a seguir não
fazem parte de um Plano de Negócio e sim do perfil do ambiente no qual o
empreendedor irá vislumbrar uma oportunidade de negócio como a descrita a seguir. O
objetivo de todos os tópicos a seguir é desmistificar e dar uma visão geral de como um
negócio se posiciona no mercado. Quais as variáveis que mais afetam este tipo de
negócio? Como se comportam essas variáveis de mercado? Como levantar as
informações necessárias para se tomar a iniciativa de empreender?Quando se fala de
barcos a manutenção é, sem dúvida, um dos componentes que merecem maior
atenção. Dela tanto depende um grande dia de lazer ou trabalho como a própria
segurança de tripulantes e passageiros. Independentemente das condicões de
navegação em mar aberto ou hidrovias interiores, a parceria entre marinheiro e
mecânicos na realização da correta manutenção de uma embarcação permite que
seus ocupantes tenham maiores chances de usufruir de momentos tranquilos e
chegarem ao porto em segurança. Peças, engrenagens ou partes de sistemas de
equipamentos expostos às condições de salinidade, calor, umidade, etc. ficam sujeitas
a quebras ou mau funcionamento. Para realizar revisões ou mesmo evitar que falhas
ocorram, o mecânico naval provê os serviços de manutenção adequados, previstos
pelo fabricante da embarcação, quando solicitada por seu marinheiro e/ou proprietário.
Para quem tem um barco realizar a manutenção é uma tarefa constante, e contar com
uma boa empresa de prestação de serviços de revisões e manutenção é essencial.
Para os empreendedores que possuem habilidades gerenciais e técnicas em áreas
como carpintaria, mecânica, eletricidade dentre outras e que gosta de atividades
náuticas, este é um segmento que oferece oportunidades de trabalho e renda num
ambiente cercado de água, emoção e responsabilidade. Este documento não substitui
o plano de negócio. Para elaboração deste plano consulte o SEBRAE mais próximo.

2. Mercado
O potencial náutico do Brasil é um dos maiores do mundo, devido à sua grande e
diversificada costa, imensas bacias hidrográficas e clima quente propício ao uso de
embarcações para esporte ou trabalho. Todavia, somos ainda um mercado pequeno. A
relação de barco por habitante no país é de aproximadamente 1/1600, de acordo com
pesquisa recente divulgada pela ACOBAR – Associação Brasileira dos Construtores de
Barcos e seus Implementos. Esta mesma relação nos EUA é de 1/20, na Inglaterra de
1/66, na Itália de 1/125. A quantidade de embarcações no Brasil é ainda muito
pequena se compararmos com estes países. Calcula-se que, em condições
econômicas internas mais favoráveis, o Brasil deveria ter perto de 300.000

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização
embarcações (relação de 1/1500) de esporte e recreio hoje, o que significa um déficit
de 200.000 barcos, aproximadamente. A nossa produção atual não passa dos 3.000
barcos/ano, enquanto somente um estaleiro norte americano produz 50.000
unidades/ano. Hoje no país, temos registrado aproximadamente 112.000 barcos de
recreio, 900 lojas, 400 clubes e marinas, gerando cerca de 117.000 empregos diretos e
indiretos. A indústria náutica é um setor pulverizado e constituído de pequenas e
médias empresas. A construção de barcos cristaliza uma enorme quantidade de mão-
de-obra pelo fato de ser uma atividade predominantemente artesanal. Em relação aos
barcos de trabalho a nova política brasileira para o petróleo, que permite contratos com
empresas estrangeiras para a exploração de novos campos na plataforma continental,
fez com que não só a Petrobrás expandisse a sua área de atuação, mas também, que
outras companhias se instalassem no Brasil, aumentando sensivelmente a demanda
de embarcações e equipamentos de Apoio Marítimo. O setor tem outras características
tais como: Exigência de pequeno investimento fixo; Capacidade de gerar 7.400
empregos diretos e indiretos por cada 1000 embarcações construídas. Grande
capacidade de gerar empregos em toda a cadeia náutica composta de: fornecedores
de insumos e serviços, fornecedores de motores, lojas, clubes, marinas, cursos,
manutenção, turismo e eventos; Matérias primas básicas utilizadas: fibra de vidro,
resina, gel, madeira e aço inox; Existem hoje 151 estaleiros (formalmente registrados)
em atividade no país e a produção média é de 3,3 mil barcos/ano (dado de 2005).
Cerca de 73% das embarcações construídas têm até 23 pés de tamanho. Outros
números do setor: Marinas, iates clubes e garagens náuticas: 654; Oficinas, acessórios
e implementos: 1.242.

Fonte: ACOBAR – Associação Brasileira dos Construtores de Barcos e seus


Implementos.

3. Localização
A localização é uma das decisões mais importantes no processo de instalação de uma
empresa de revisões e manutenção de embarcações. Clubes Náuticos, marinas e
entidades desportivas náuticas são os locais mais adequados à instalação de negócios
desta natureza, uma vez que estes estabelecimentos devem cumprir as exigências
previstas no NORMAM 03 - AMADORES, EMBARCAÇÕES DE ESPORTE E/OU
RECREIO E PARA CADASTRAMENTO E FUNCIONAMENTO DAS MARINAS,
CLUBES E ENTIDADES DESPORTIVAS NÁUTICAS além de adequar-se a legislação
ambiental Estadual / Municipal, obtendo as Licenças Prévia, Instalação e Operação de
funcionamento. Caso o local escolhido não possua tal adequação a legislação vigente,
o empreendedor terá que buscar junto a estes órgãos a legalização de sua empresa
cumprindo as exigências estabelecidas. Contudo, antes de definir o local de
funcionamento de sua empresa de revisão e manutenção de embarcações o
empreendedor deve considerar dois outros aspectos relevantes: A Identificação do
território (região) e a escolha do endereço (imóvel). Abaixo relacionamos os principais
pontos que devem ser avaliados em relação à definição do território (região): - Fatores
de demanda (mercado consumidor): O tamanho e as principais características dos

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização
consumidores de seus serviços na região de atuação, ou mesmo a distância destes em
relação ao seu estabelecimento são os principais itens a serem contemplado num
estudo de localização. É necessário, além de identificar o perfil dos potenciais
consumidores (tipo de embarcações, renda, etc.), identificar os tipos de manutenção e
revisões requeridos em relação aos seus serviços. - Fatores de oferta: É preciso
quantificar a concorrência e sua influência nos preços dos serviços na região sob
análise. Quem são os concorrentes, como eles atuam e que espaço de mercado está
disponível, são perguntas que devem ser feitas nesta etapa. A existência de
concorrentes na região não é, necessariamente, um fator negativo; ao contrário, muitas
vezes verifica-se que a concentração de prestadores de serviços complementares
pode tornar a região um pólo de serviços do setor. - Mercado Fornecedor: Para a
região sob análise, é preciso observar a disponibilidade de fornecedores de peças
necessárias aos serviços, assim como a distância destas fontes do seu
estabelecimento, o que poderá impactar diretamente no seu custo e até no seu ciclo de
produção. Este é um item que deve ser observado de forma abrangente,
considerando-se como fornecedores de seu estabelecimento não só os revendedores,
mas também empregados (local de residência) e serviços de apoio tais como bancos,
manutenção de equipamentos, etc. A escolha do imóvel (endereço) é um pouco mais
complexa do que aparenta, pois envolve variáveis antagônicas, como potenciais
clientes e custos. O melhor endereço não é necessariamente aquele que
proporcionará o maior faturamento, e sim aquele que trará o melhor resultado (custo X
benefício). Para tanto, deve-se conhecer profundamente as particularidades do
negócio em questão, incluindo custos de instalação e manutenção do negócio, além de
aspectos tais como: espaço disponível, visualização; facilidade de acesso; dentre
outros fatores. Abaixo alguns lembretes importantes: - Tratando-se de imóvel alugado,
negocie o valor do aluguel, data de pagamento, prazo de locação e demais cláusulas
com o locador, na forma e condições compatíveis com o empreendimento,
considerando o seu orçamento e tempo de retorno do investimento. - Certifique-se de
que o imóvel em questão possui condições de atender as suas necessidades
operacionais, abrigando equipamentos e empregados, com instalações elétricas
adequadas, espaço para instalação dos equipamentos, estoque de matéria-prima, etc.
- Verifique se o imóvel está legalizado e regularizado junto aos órgãos públicos
municipais que possam interferir ou impedir sua futura atividade. - Confira a planta do
imóvel aprovada pela Prefeitura, e veja se não houve nenhuma obra posterior,
aumentando, modificando ou diminuindo a área primitiva, que deverá estar
devidamente regularizada. Verifique também na Prefeitura Municipal: i) se o imóvel
está regularizado - se possui o HABITE-SE; ii) se as atividades a serem desenvolvidas
no local respeitam lei de zoneamento do município; iii) se os impostos que recaem
sobre o imóvel estão em dia - IPTU, ITR; iv) a legislação municipal que trata da
instalação de anúncios. Legislação local. - As atividades econômicas da maioria das
cidades são regulamentadas pelo Plano Diretor Urbano (PDU). É essa Lei que
determina o tipo de atividade que pode funcionar em determinado endereço. A
consulta de local junto à Prefeitura é o primeiro passo para avaliar a implantação de
sua empresa de manutenção e revisões de embarcações

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas
4. Exigências Legais e Específicas
A seguir relacionamos as principais normas aplicáveis ao segmento de revisões e
manutenção de embarcações: Lei 7.652 - Dispõe sobre o Registro da Propriedade
Marítima e dá outras providências. Lei nº 8.374, de 30/12/91. Dispõe sobre o Seguro
Obrigatório de Danos Pessoais causados por embarcações ou sua carga. Lei 9.537 -
Dispõe sobre a segurança do tráfego aquaviário em águas sob jurisdição nacional
(LESTA). Lei 9.966 - Dispõe sobre a prevenção, o controle e a fiscalização da poluição
causada por lançamento de óleo e outras substâncias nocivas ou perigosas em águas
sob jurisdição nacional e dá outras providências. Decreto 2.596 - Regulamenta a Lei N
o 9.537, de 10/09/97, que dispõe sobre LESTA. Decreto 4.136 - Dispõe sobre a
especificação das sanções aplicáveis às infrações às regras de prevenção, controle e
fiscalização da poluição causada por lançamento de óleo e outras substâncias nocivas
ou perigosas em águas sob jurisdição nacional, prevista na Lei n o 9.966, de 28 de
abril de 2000, e dá outras providências. Decreto 25.403 - Desonera do ICMS os
insumos para indústria naval. NORMAM - Normas da Autoridade Marítima NORMAM
01 - Embarcações Empregadas na Navegação em Mar Aberto. NORMAM 02 -
Embarcações Empregadas na Navegação Interior. NORMAM 03 - Amadores,
Embarcações de Esporte e/ou Recreio e para Cadastramento e Funcionamento das
Marinas, Clubes e Entidades Desportivas Náuticas. NORMAM 04 - Operação de
Embarcações Estrangeiras em Águas Jurisdicionais Brasileiras. NORMAM 07 -
Atividades de Inspeção Naval. NORMAM 08 - Tráfego e Permanência de Embarcações
em Águas Jurisdicionais Brasileiras. NORMAM 16 - Estabelecer Condições e
Requisitos para Concessão e Delegação das Atividades de Assistência e Salvamento
de Embarcação, Coisa ou Bem em Perigo no Mar, nos Portos e Vias Navegáveis
Interiores. NORMAM 17 - Auxílios à Navegação (DHN). NORMAM 26 - Serviço de
Tráfego de Embarcações (DHN). Dependendo do tipo de revisões e manutenções
(tapeçaria, refrigeração, pintura, dentre outras) realizadas nas embarcações o
empreendimento não estará obrigado a obter registros ou autorização em órgãos ou
entidades específicos, tampouco será obrigado a registrar-se em conselhos de classe
fiscalizadores de profissão regulamentada. Para funcionamento regular, o
empreendimento está sujeito à obtenção dos registros exigíveis das sociedades
empresárias em geral. Atenção especial deve ser dada a formatação de serviços nas
áreas de Engenharia e Arquitetura (tais como reformas estruturais e revisões em
motores da embarcação), pois segundo artigo da Lei Federal 6496/77 nenhum trabalho
nestas áreas poderá ser iniciado sem que tenha sido registrada a respectiva Anotação
de Responsabilidade Técnica - ART. A Lei Federal 6496/77, expressa ainda, que a
falta de registro de ART em empreendimentos nestas áreas, ensejará a notificação por
exercício ilegal da profissão, se não houver participação de profissional Engenheiro
Naval ou Mecânico habilitado. Adicionalmente, caso a empresa venha a se dedicar ao
ramo de serviços em embarcações de salvamento (estação de manutenção e estação
de serviço) deverá atender aos requisitos do Capítulo 05 do NORMAM 16, que dentre
outras exigências estabelece que a empresa seja detentora do Certificado ISO 9000.
Código de Defesa do Consumidor As empresas que fornecem serviços e produtos no
mercado de consumo devem observar as regras de proteção ao consumidor,
estabelecidas pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC). O CDC, emitido em 11 de

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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura
setembro de 1990, regula a relação de consumo em todo o território brasileiro, na
busca de equilibrar a relação entre consumidores e fornecedores. Licenciamento
Ambiental Em geral uma empresa de revisões e manutenção de embarcações é
considerada fonte poluidora e requer o Licenciamento Ambiental pelas Secretarias do
Meio Ambiente dos Estados (CRA). Contudo, o empreendedor deverá verificar se a
marina, clube ou entidade náutica onde estiver instalado já atende estes requisitos.
Caso contrário deverá obtê-las. Como essas exigências variam para cada Estado, é
indispensável que o empresário informe-se junto ao órgão de Saneamento Ambiental
competente na sua região antes de instalar sua empresa. Licenciamento
Municipalizado Certas fontes poluidoras poderão submeter-se apenas ao
licenciamento ambiental efetuado pelo município, mediante convênio assinado entre a
Secretaria do Meio Ambiente e o Município, desde que este tenha implementado o
Conselho Municipal de Meio Ambiente, e possua em seus quadros, ou à sua
disposição, profissionais habilitados, tendo legislação ambiental específica e em vigor.
Para tanto, verifique em seu município esta possibilidade. Corpo de Bombeiros -
vistoria do imóvel Nos Estados com convênios firmados com os municípios, qualquer
edificação que busque obter o “Habite-se” da Prefeitura local, deve submeter-se
previamente a aprovação do Corpo de Bombeiros. Esta aprovação é baseada na
análise prévia do projeto do edifício, onde são exigidos níveis mínimos de segurança,
previsão de proteção contra incêndio da estrutura do edifício, rotas de fuga,
equipamentos de combate a princípio de incêndio, equipamentos de alarme e detecção
de incêndio, além de sinalizações que orientem a localização dos equipamentos e
rotas de fuga. Etapas do Registro a) Registro da empresa nos seguintes órgãos: -
Junta Comercial; - Secretaria da Receita Federal (CNPJ); - Secretaria Estadual de
Fazenda; - Secretaria Municipal de Fazenda; - Prefeitura do Município para obter o
alvará de funcionamento; - Enquadramento na Entidade Sindical Patronal (empresa
ficará obrigada a recolher por ocasião da constituição e até o dia 31 de janeiro de cada
ano, a Contribuição Sindical Patronal); - Cadastramento junto à Caixa Econômica
Federal no sistema “Conectividade Social – INSS/FGTS”. - Corpo de Bombeiros Militar.
b) Visita à prefeitura da cidade onde pretende montar a sua empresa de revisões e
manutenção de embarcações para fazer a consulta de local e emissão de alvará e das
certidões de Uso do Solo e Número Oficial.

5. Estrutura
Em primeiro lugar é necessário definir os tipos de serviços a serem prestados e
embarcações a serem atendidas pela empresa de revisões e manutenção. Dentre
outras condições, os serviços prestados deverão adequar-se a estrutura náutica
existente no local aonde a empresa irá se instalar, pois, a estrutura de apoio existente
irá impactar no volume de atendimentos, tipo de serviços executados e embarcações
atendidas (estas poderão variar quanto ao uso, tamanho, material de construção,
motorização, etc). Uma estrutura de apoio mínima inclui um local servido por um cais
de atracação, rampa de concreto e pátio de manobras, onde a empresa poderá
instalar-se, ou próximo a este. A estrutura própria, requerida para as operações da
empresa de revisão e manutenção de embarcações, inclui um espaço para abrigar sua

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Pessoal / Equipamentos
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
administração (área mínima de cerca de 30 m²) e uma pequena oficina (área mínima
de cerca de 50m²), além de pátio para vagas descoberta ou um pequeno hangar onde
serão realizados os trabalhos de revisão e manutenção, que poderão incluir: serviços
de pintura, carpintaria naval, marcenaria, laminação, mecânica, tornearia, elétrica,
refrigeração, hidráulica, tapeçaria, capotaria, dentre outros. Vale lembrar que a atuação
da empresa pode não se restringir ao atendimento em sua sede. Em algumas
situações, a manutenção precisa ser realizada de acordo com o problema encontrado.
Caso os técnicos detectem o problema em determinada peça, ela pode ser retirada na
marina ou clube que a embarcação estiver e levada até a oficina da empresa. A
manutenção pode, também, ser feita quando o barco está no mar e assim é chamada
de flutuante. Em casos mais complexos, a embarcação pode precisar ser retirada da
água. Para isso empresas mais estruturada também contam guinchos e hangares
próprios.

6. Pessoal
A equipe de empregados irá variar conforme os serviços prestados. A mão-de-obra de
uma empresa de revisões e manutenção de embarcações poderá incluir, dentre outras
especialidades: -Laminador de fibra de vidro – Para execução de reparos não
estruturais em cascos de fibra de vidro; -Mecânico – Irá executar revisões, trocas de
óleo e manutenção de motor. Deve ser capaz de prestar manutenção nos diversos
tipos de motores atendidos pela empresa (Yamaha, Evinrude, Volvo, Johnson,
Kawasaki, Mercury, Mercruiser, Polaris, Sea Doo, Suzuki, Tohatsu); -Eletricista –
Responsável pelas revisões e pequenos reparos nas instalações elétricas das
embarcações; -Carpinteiro – Para execução de revisões e manutenção de partes de
barcos de madeira (cabine, convés, quilha, cavilhas, longarinas, dormentes, etc) ; -
Capoteiro – Irá executar reparos em capotas de vinil; -Pintor – Para execução de
serviços de pintura e manutenção de cascos de madeira e fibra. O ideal é que no início
do negócio o empreendedor dedique-se as atividades de gestão administrativa do
estabelecimento e conte com a ajuda de uma pequena equipe de três a quatro
empregados. A equipe deve ser composta entre especialistas e serventes conforme as
áreas que a empresa atenda. Dependendo do volume de serviços iniciais, um auxiliar
para atividades de vendas, divulgação e controle do negócio também pode ser
necessário.

7. Equipamentos
Os equipamentos necessários ao funcionamento da empresa de revisão e manutenção
de embarcações podem ser divididos em duas categorias: Apoio e Oficina.
Equipamentos de apoio: - um cais para atracação de pequenas embarcações. - um
guincho, com capacidade para até 5 toneladas. -Carro de lançamento (Sliding Way) -
Estrutura móvel de madeira que sustenta o barco o sobre o trilho de lançamento e o

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Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
conduz até a água, durante o lançamento. - Picadeiros (Block) - Armação de madeira
ou aço, que apeia pontos do fundo do barco, durante a manutenção ou revisão. Oficina
Os equipamentos e ferramental utilizados pela oficina irão variar com os tipos de
serviços prestados. Dentre os equipamentos e ferramental de uso geral citamos: -
Armários Ferramenteiros - Bancadas de trabalho equipadas com gavetas e tornos nº 5
- Bomba manual de lubrificação - Caixotes para lixo - Conjunto de ferramentas, de uso
coletivo, inerente a cada uma das especialidades. - Conjunto de manutenção de
baterias - Esmeriladora de bancada - Estrados de trabalho - Mala para testes / ensaios
de diagnóstico do motor e sistemas - Manômetro para aferição de pressões de motor,
combustível e arrefecimento. - Máquina de alta pressão - Máquina de furar de bancada
- Pistola de furar - Pistola com manômetro de pressão - Pistola pneumática,
compressor de ar de 140Lbs - Prensa de 25 Ton. - Quadros / Painéis para ferramentas
- Cabos para baterias (Jogo + - ) - Carregador de Baterias - Controlador de circuitos
elétricos - Multímetro digital - Busca pólos 12 V - Alicate de rebitar - Chave de impacto
3/8" - Conjunto de brocas ( de 1 a 10 mm) - Equipamento de soldadura e corte
Controle e diagnóstico - Equipamento carga, teste de “Ar-condicionado”. - Aparelhos
de Medição e Verificação - Bomba manual de vácuo - Conjuntos de equipamentos de
ensaio e controle. - Manômetro para medir compressão Combustível. - Paquímetro
1/50 - Régua de mecânico 1/50 - 600mm

8. Matéria Prima/Mercadoria
A gestão de estoques no varejo é a procura do constante equilíbrio entre a oferta e a
demanda. Este equilíbrio deve ser sistematicamente aferido através de, entre outros,
os seguintes três importantes indicadores de desempenho:
Giro dos estoques: o giro dos estoques é um indicador do número de vezes em que o
capital investido em estoques é recuperado através das vendas. Usualmente é medido
em base anual e tem a característica de representar o que aconteceu no passado.
Obs.: Quanto maior for a freqüência de entregas dos fornecedores, logicamente em
menores lotes, maior será o índice de giro dos estoques, também chamado de índice
de rotação de estoques. Cobertura dos estoques: o índice de cobertura dos estoques é
a indicação do período de tempo que o estoque, em determinado momento, consegue
cobrir as vendas futuras, sem que haja suprimento. Nível de serviço ao cliente: o
indicador de nível de serviço ao cliente para o ambiente do varejo de pronta entrega,
isto é, aquele segmento de negócio em que o cliente quer receber a mercadoria, ou
serviço, imediatamente após a escolha; demonstra o número de oportunidades de
venda que podem ter sido perdidas, pelo fato de não existir a mercadoria em estoque
ou não se poder executar o serviço com prontidão.
Portanto, o estoque dos produtos deve ser mínimo, visando gerar o menor impacto na
alocação de capital de giro. O estoque mínimo deve ser calculado levando-se em conta
o número de dias entre o pedido de compra e a entrega dos produtos na sede da
empresa.Uma empresa de revisões e manutenção de embarcações presta serviços
náuticos especializados, utilizando para isso lubrificante, óleo, combustível e peças de
fornecedores nacionais e estrangeiros. Dentre os fabricantes de motores náuticos do
mercado brasileiro destacam-se Yamaha, Evinrude, Volvo, Johnson, Kawasaki,

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Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
Mercury, Mercruiser, Polaris, Sea Doo, Suzuki, Tohatsu, dentre outros.

9. Organização do Processo Produtivo


O processo produtivo de uma empresa de serviços de manutenção e revisões de
embarcações pode ser dividido nas seguintes categorias: 1) Prospecção de negócios:
Uma das fases mais importantes para o negócio. A prospecção de negócios é um
indicador da tendência de vendas futuras. Prospectar muitas vendas em relação à
capacidade instalada pode indicar riscos na qualidade de atendimento e
implementação do serviço. E a baixa prospecção de negócios pode indicar alguma
sazonalidade do mercado ou mesmo a necessidade de diminuição da capacidade
instalada. A manutenção de uma extensa rede de contatos de pessoas e empresas
assegura uma fonte de demanda perene. 2) Atendimento, Orçamento e Venda dos
Serviços: O atendimento bem feito aumenta a possibilidade de fechamento da venda
dos serviços. A organização é fundamental para o cliente sentir-se convencido de que
encontrou o que procura. Neste momento o orçamento deve ser fornecido com
rapidez, além do contrato, que garante os níveis de serviço acordado e garantias
oferecidas. 4) Execução dos Serviços Técnicos Especializados Compreende os
serviços técnicos especializados prestados pela empresa, que pode incluir serviços
tais como: - Carpintaria naval - Marcenaria - Pintura em geral - Retirada e colocação de
mastro e de motor -Descarbonização de Motores; -Laminação -Mecânica -Revisões do
Casco da Embarcação; -Revisões nos componentes de Acabamento da Embarcação; -
Revisão e testes em Equipamentos Mecânicos -Revisão e Testes em Sistemas de
Comunicação e Navegação Eletrônica -Revisão e Testes em Sistemas Elétricos -
Revisão e Testes em Sistemas Hidráulicos (água, óleo e ar); -Serviços de usinagem; -
Tornearia O técnico deve estar treinado para a perfeita execução do serviço conforme
orientação do fabricante. Além disso, ele deverá estar apto a cumprir com toda a
proposta de valor determinada pelo empreendedor. Atributos de valor como educação,
higiene, pró-atividade e comprometimento com o serviço devem fazer parte desta
proposta de valor. 5) Pós-venda: Um bom serviço de pós-venda pode garantir a
longevidade do negócio. Estar sempre em contato com seus clientes garante que a
empresa sempre será lembrada 6) Gestão Administrativo-Financeira Além das
atividades técnicas e de vendas, o empreendedor deverá dedicar-se ao controle
administrativo do negócio que inclui o controle dos recebimentos e pagamentos,
rotinas bancárias e contábeis, compra de materiais e atividades relacionadas a gestão
de pessoal, serviços gerais, dentre outras.

10. Automação
Embora existam no mercado nacional “pacotes” de gerenciamento e automação de
oficinas mecânicas, não identificamos muitos softwares específicos para Oficinas de
Manutenção e Revisões Náuticos. Dentre os softwares específicos para o setor

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Canais de Distribuição / Investimento
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
citamos o aplicativo Oficina NÁUTICA Versão 1.0 que, segundo o fabricante, realiza o
controle de todas as manutenções realizadas nas embarcações dos clientes, serve
tanto para oficinas especializadas em manutenção de embarcações quanto para
marinas que prestam algum tipo de serviço a clientes mensalistas ou avulso, pode ser
emitido faturas de pagamento, orçamentos para manutenção e ordem de serviço para
mecânicos ou funcionários da marina ou oficina. Contudo, antes de se decidir pelo
sistema a ser utilizado, o empreendedor deve avaliar o preço cobrado, incluindo a
manutenção fornecida pelo desenvolvedor. Adicionalmente, deve verificar a sua
conformidade em relação à legislação fiscal municipal e estadual, a facilidade de
suporte e atualizações oferecida pelo fornecedor, verificando, ainda, se o aplicativo
possui funcionalidades tais como: -Módulos de Gerenciamento de Ordens de Serviço -
Módulos Financeiros com Faturamento e Administração de Materiais, Controle de
Estoque e Suprimentos.

11. Canais de Distribuição


O principal canal de distribuição é a própria sede administrativa da empresa onde esta
localizada sua oficina e atendimento. A empresa poderá abrir filial(ais), caso identifique
oportunidades de expansão de vendas de serviços em outros locais.

12. Investimento
Estimamos que o investimento básico necessário para abertura de uma empresa de
revisão e manutenção de embarcações fique em torno de R$ 30.000,00. Contudo, esta
é uma estimativa que poderá variar significativamente conforme cada caso, por esta
razão, recomendamos ao empreendedor a elaboração de um Plano de Negócio. Neste
documento poderão ser identificados e estimados itens tais como: necessidade de
adaptações e reformas nas instalações, volume e tipo de serviços prestados e
equipamentos necessários, tamanho do estoque inicial de pecas, etc. Abaixo
elaboramos um pequeno orçamento de investimento, para uma simples referência do
empreendedor: Item Valor Estimado Abertura da Empresa 1.500,00 Equipamentos e
Ferramental 10.750,00 Capital de giro 5.000,00 Estoque Inicial de peças para revenda
2.000,00 Fax 400,00 Impressora 350,00 Letreiro 500,00 Linha telefônica 200,00
Marketing Inicial 500,00 Móveis e utensílios de escritório 2.000,00 Reformas e
adaptação do Imóvel 4.100,00

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Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
13. Capital de Giro
Capital de giro é o montante de recursos financeiros que a empresa precisa manter
para garantir fluidez dos ciclos de caixa. O capital de giro funciona com uma quantia
imobilizada no caixa (inclusive banco) da empresa para suportar as oscilações de
caixa.
O capital de giro é regulado pelos prazos praticados pela empresa, são eles: prazos
médios recebidos de fornecedores (PMF); prazos médios de estocagem (PME) e
prazos médios concedidos a clientes (PMCC).
Quanto maior o prazo concedido aos clientes e quanto maior o prazo de estocagem,
maior será sua necessidade de capital de giro. Portanto, manter estoques mínimos
regulados e saber o limite de prazo a conceder ao cliente pode melhorar muito a
necessidade de imobilização de dinheiro em caixa.
Se o prazo médio recebido dos fornecedores de matéria-prima, mão-de-obra, aluguel,
impostos e outros forem maiores que os prazos médios de estocagem somada ao
prazo médio concedido ao cliente para pagamento dos produtos, a necessidade de
capital de giro será positiva, ou seja, é necessária a manutenção de dinheiro disponível
para suportar as oscilações de caixa. Neste caso um aumento de vendas implica
também em um aumento de encaixe em capital de giro. Para tanto, o lucro apurado da
empresa deve ser ao menos parcialmente reservado para complementar esta
necessidade do caixa.
Se ocorrer o contrário, ou seja, os prazos recebidos dos fornecedores forem maiores
que os prazos médios de estocagem e os prazos concedidos aos clientes para
pagamento, a necessidade de capital de giro é negativa. Neste caso, deve-se atentar
para quanto do dinheiro disponível em caixa é necessário para honrar compromissos
de pagamentos futuros (fornecedores, impostos). Portanto, retiradas e imobilizações
excessivas poderão fazer com que a empresa venha a ter problemas com seus
pagamentos futuros.
Um fluxo de caixa, com previsão de saldos futuros de caixa deve ser implantado na
empresa para a gestão competente da necessidade de capital de giro. Só assim as
variações nas vendas e nos prazos praticados no mercado poderão ser geridas com
precisão. Em uma empresa de revisão e manutenção de embarcações a necessidade
de capital de giro representa cerca de 20% do investimento inicial. Este valor poderá
variar dependendo em grande parte do prazo de recebimento dos serviços.

14. Custos
O cuidado na administração dos custos envolvidos nas operações da empresa de
revisão e manutenção de embarcações indica que o empreendedor poderá ter sucesso
ou insucesso, na medida em que encarar como ponto fundamental a redução de
desperdícios, a compra pelo melhor preço e o controle de todas as despesas internas.
Quanto menores os custos, maior a chance de ganhar no resultado final do negócio.
Abaixo apresentamos uma estimativa de custos mensal típica de uma empresa de

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Divulgação
Canais de Distribuição / Investimento / Capital de Giro / Custos / Diversificação/Agregação de Valor /
Pessoal / Equipamentos / Matéria Prima/Mercadoria / Organização do Processo Produtivo / Automação /
Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
revisão e manutenção de embarcações: -Mão de Obra: R$ 3.000,00 -Depreciação de
equipamentos: R$ 600,00 -Impostos: R$ 1.200,00 -Aluguel, taxas: R$ 1.600,00 -Água,
luz e telefone: R$ 600,00 -Contador: R$400,00 -Manutenção e conservação: R$ 200,00
-Marketing e publicidade: R$ 200,00 -Material de escritório: R$ 100,00 -Material de
limpeza: R$ 200,00 -Outros: R$ 1.500,00 Total mensal: R$ 8.600,00 Obs.: os valores
apresentados são indicativos e servem de base para o empresário decidir se vale ou
não a pena aprofundar a análise de investimento

15. Diversificação/Agregação de Valor


Agregar valor significa oferecer produtos e serviços complementares ao produto
principal, diferenciando-se da concorrência e atraindo o público-alvo. Não basta
possuir algo que os produtos concorrentes não oferecem. É necessário que esse algo
mais seja reconhecido pelo cliente como uma vantagem competitiva e aumente o seu
nível de satisfação com o seu produto. Uma forma de agregar valor ao serviço de
revisões e manutenção de embarcações é a prestação de serviços mais sofisticados e
que podem requerer o investimento em instalações (cais, píer, guindaste, hangar, etc)
e equipamentos com maior grau de precisão e operação. A venda de peças e produtos
náuticos de conveniência, a prestação de atendimento flutuante, a assistência técnica
pós-venda e a manutenção de um cadastro dos barcos e respectivos trabalhos de
manutenção realizados, ajudam a fidelizar os proprietários e marinheiros clientes. O
empreendedor deve avaliar a viabilidade da diversificação de seus serviços como
estratégia de gestão e crescimento do negócio. Empreendedores do ramo em fase de
inserção e identificação de nichos de mercado, após a fase de instalação do negocio,
buscam especializar-se em áreas específicas como: reforma, manutenção, tapeçaria,
garagem náutica, marcenaria, laminação, pintura, ferragens, decoração constituindo ao
longo do tempo equipe mais qualificada e capaz de conduzir projetos ou trabalhos em
embarcações de maior porte e bem como dotadas de equipamentos mais modernos.

16. Divulgação
Esta é uma atividade em que, para vender seus serviços, as pessoas precisarão saber
que você existe, então é necessário divulgar o que você faz e manter um
relacionamento comercial constante com marinheiros, proprietários, revendedores de
produtos náuticos, marinas e estaleiros. A publicidade em revistas e jornais
especializados e a participação em feiras e eventos do setor de náutica e pesca do
Brasil, são importantes para manter contato comercial com outras empresas do ramo e
potenciais clientes. Alem disso, a identificação de sua oficina (com letreiro e tratamento
visual da fachada do imóvel) e sua instalação em local de boa exposição a potenciais
clientes, assim como, a propagada boca-a-boca, entre marinheiros de clubes e
marinas, são outras formas de divulgação utilizadas pelas empresas de manutenção e
revisões de embarcações. É recomendável a construção de uma homepage na internet

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Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias
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Apresentação / Apresentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /
e a elaboração de um pequeno “kit” de material de apresentação / divulgação
(mostruário, cartão de visitas, folhetos, folder, adesivos, etc.) de sua empresa de
manutenção e revisões de embarcações.

17. Informações Fiscais e Tributárias

O segmento de EMPRESA DE REVISÃO E MANUTENÇÃO DE EMBARCAÇÕES,


assim entendido pela CNAE/IBGE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas)
3317-1/02 como a atividade de manutenção e reparação de embarcações para esporte
e lazer (veleiros, lanchas, canoas, caiaques, pedalinho, etc.), poderá optar pelo
SIMPLES Nacional - Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e
Contribuições devidos pelas ME (Microempresas) e EPP (Empresas de Pequeno
Porte), instituído pela Lei Complementar nº 123/2006, desde que a receita bruta anual
de sua atividade não ultrapasse a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) para
micro empresa, R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) para empresa de
pequeno porte e respeitando os demais requisitos previstos na Lei.

Nesse regime, o empreendedor poderá recolher os seguintes tributos e contribuições,


por meio de apenas um documento fiscal – o DAS (Documento de Arrecadação do
Simples Nacional), que é gerado no Portal do SIMPLES Nacional (http://www8.receita.f
azenda.gov.br/SimplesNacional/):

• IRPJ (imposto de renda da pessoa jurídica);


• CSLL (contribuição social sobre o lucro);
• PIS (programa de integração social);
• COFINS (contribuição para o financiamento da seguridade social);
• ISSQN (imposto sobre serviços de qualquer natureza);
• INSS (contribuição para a Seguridade Social relativa a parte patronal).

Conforme a Lei Complementar nº 123/2006, as alíquotas do SIMPLES Nacional, para


esse ramo de atividade, variam de 6% a 17,42%, dependendo da receita bruta auferida
pelo negócio. No caso de início de atividade no próprio ano-calendário da opção pelo
SIMPLES Nacional, para efeito de determinação da alíquota no primeiro mês de
atividade, os valores de receita bruta acumulada devem ser proporcionais ao número
de meses de atividade no período.

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Se o Estado em que o empreendedor estiver exercendo a atividade conceder
benefícios tributários para o ICMS (desde que a atividade seja tributada por esse
imposto), a alíquota poderá ser reduzida conforme o caso. Na esfera Federal poderá
ocorrer redução quando se tratar de PIS e/ou COFINS.

Se a receita bruta anual não ultrapassar a R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), o


empreendedor, desde que não possua e não seja sócio de outra empresa, poderá
optar pelo regime denominado de MEI (Microempreendedor Individual) . Para se
enquadrar no MEI o CNAE de sua atividade deve constar e ser tributado conforme a
tabela da Resolução CGSN nº 94/2011 - Anexo XIII
(http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/resolucao/2011/CGSN/Resol94.htm ).
Neste caso, os recolhimentos dos tributos e contribuições serão efetuados em valores
fixos mensais conforme abaixo:

I) Sem empregado
• 5% do salário mínimo vigente - a título de contribuição previdenciária do
empreendedor;
• R$ 5,00 a título de ISS - Imposto sobre serviço de qualquer natureza.

II) Com um empregado: (o MEI poderá ter um empregado, desde que o salário seja de
um salário mínimo ou piso da categoria)

O empreendedor recolherá mensalmente, além dos valores acima, os seguintes


percentuais:
• Retém do empregado 8% de INSS sobre a remuneração;
• Desembolsa 3% de INSS patronal sobre a remuneração do empregado.

Havendo receita excedente ao limite permitido superior a 20% o MEI terá seu
empreendimento incluído no sistema SIMPLES NACIONAL.

Para este segmento, tanto ME, EPP ou MEI, a opção pelo SIMPLES Nacional sempre
será muito vantajosa sob o aspecto tributário, bem como nas facilidades de abertura do
estabelecimento e para cumprimento das obrigações acessórias.

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Divulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em Geral / Normas Técnicas
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Fundamentos Legais: Leis Complementares 123/2006 (com as alterações das Leis
Complementares nºs 127/2007, 128/2008 e 139/2011) e Resolução CGSN - Comitê
Gestor do Simples Nacional nº 94/2011.

18. Eventos
Nautica Fair -Florianópolis Organização: Serpa Produções R. Conde Afonso Celso, 36,
sala 301 Ed. Ademar José Pereira Capoeiras - Fpolis/SC - Brasil - 88070-560 fone:
(48) 3025 - 7004 Email: serpa@serpaproducoes.com.br Rio Boat Show e São Paulo
Boat Show Organização: GRUPO UM EDITORA Av. Brig. Faria Lima, 3064, 10º andar
São Paulo-SP CEP 01451-000 Tel. (11) 2186-1001 E -mail: info@boatshow.com.br
Semana de Vela Ilhabela Rolex Organização: Yacht Club de Ilhabela Sede em Ilhabela
- Av. Força Expedicionária Brasileira, 299 Ilhabela, SP - CEP 11600-000 Tel: (12)
3896-2300 Fax: (12) 3896-1748 Email: sec-ilha@yci.com.br

19. Entidades em Geral


ABEAM - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS EMPRESAS DE APOIO MARÍTIMO Rua
Visconde de Inhaúma, nº 134 - 10º andar - sala 1005 Centro - Rio de Janeiro - CEP:
20094-900 Tel.: +55(0xx21) 3232-5600 - Fax: +55(0xx21) 3232-5619 E-mail:
abeam@abeam.org.br Website: http://www.abeam.org.br ABNT/CB-07 - Comitê
Brasileiro de Navios, Embarcações e Tecnologia Marítima. ABNT - Gerência do
Processo de Normalização Av. Treze de Maio, 13 - 28° andar Centro - Rio de Janeiro –
RJ - CEP 20003-900 Telefone (0xx21) 3974-2323 E-mail: dtn@abnt.org.br ANTAQ –
Agência Nacional de Transportes Aquaviários SEPN - Quadra 514 - Conjunto "E" -
Edifícil ANTAQ CEP-70760-545 - Brasília-DF Telefone Geral: (61) 2029-6500 Website:
http://www.antaq.gov.br Marinha do Brasil - Diretoria de Portos e Costas Rua Teófilo
Otoni, 4 - Centro - RJ Cep.: 20090-070 Tel.: (0xx21) 2104-5236 E-mail:
secom@dpc.mar.mil.br Website: https://www.dpc.mar.mil.br/ SOBENA - Sociedade
Brasileira de Engenharia Naval Av. Pres. Vargas 542 – Sala 713 - Rio de Janeiro - RJ
Tel(s): (0xx21) 2283-2482 Website: http://www.sobena.org.br

20. Normas Técnicas


As normas técnicas são documentos de uso voluntário, utilizados como importantes
referências para o mercado. As normas técnicas podem estabelecer requisitos de
qualidade, de desempenho, de segurança (seja no fornecimento de algo, no seu uso

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ou mesmo na sua destinação final), mas também podem estabelecer procedimentos,
padronizar formas, dimensões, tipos, usos, fixar classificações ou terminologias e
glossários, definir a maneira de medir ou determinar as características, como os
métodos de ensaio. As normas técnicas são publicadas pela Associação Brasileira de
Normas Técnicas – ABNT. A Associação Brasileira de Normas Técnicas através do
ABNT/CB-07 - Comitê Brasileiro de Navios, Embarcações e Tecnologia Marítima,
possui um valioso acervo de normas brasileiras do setor naval. Dentre as Normas
Técnicas publicadas pela ABNT, emitidas sobre este assunto, destacamos: ABNT NBR
10177:1988 - Conveses e plataformas de embarcações. ABNT NBR 10382:1988 -
Propulsão de embarcações. ABNT NBR 10383:1988 - Governo de embarcações.
ABNT NBR 10875:1989 - Guincho de reboque em alto-mar para embarcações. ABNT
NBR 10914:1990 - Curva de giro de embarcações. ABNT NBR 10923:1990 -
Instalação de cabos elétricos a bordo de embarcações. ABNT NBR 11101:1989 -
Navegação de embarcações. ABNT NBR 11225:1990 - Oscilações de embarcações.
ABNT NBR 11226:1990 - Cálculo do sistema de ventilação para casa de bombas em
embarcações. ABNT NBR 11350:1990 - Controle dos riscos de gases e vapores em
embarcações. ABNT NBR 11351:1989 - Condições para verificação da estanqueidade
em compartimentos e acessórios estanques de embarcações. A relação completa para
aquisição está disponível em http://www.abntcatalogo.com.br.

21. Glossário
A seguir relacionamos alguns termos utilizados no segmento de revisões e
manutenção naval extraídos do portal Eboat Classificado Náutico: Adriça - Cabo que
serve para suspender (içar) as velas e as bandeiras. Amarra - Corrente ou cabo que
liga a âncora ao barco. Bicha ou Downhaul - Cabo usado para tensionar a valuma da
vela Boca - A parte lateral mais larga de uma embarcação Bochecha - Parte da
embarcação entre a proa e o través Brandais - Cabos de aço estendidos lateralmente
até o topo do mastro, que impedem o seu movimento para os lados Burro - Dispositivo
usado para puxar a retranca para baixo Catracas - Um dispositivo mecânico ou elétrico
usado para aumentar a capacidade de puxar um cabo Cockpit - Espaço na parte de
trás da embarcação onde se localizam os seus comandos Cruzeta - Reforço lateral em
forma de cruz fixada ao mastro onde se apóiam os brandais Cunho - Peça fixada ao
convés usada para amarração de cabos Cunningham - Olhal (ilhós) instalado na testa
da vela grande usado para tensioná-la Escotas - Cabos usados para controlar as
velas. "Caçar" é puxar esses cabos trazendo a vela para a linha de centro do veleiro e
"Folgar" é soltá-los, deixando a vela se afastar dessa linha de centro Estai de Popa -
Cabo de aço estendido entre a popa e o topo do mastro que impede o seu movimento
para frente Estai de Proa - Cabo de aço estendido entre a proa e o topo do mastro que
impede o seu movimento para trás Forras de Rizo - Dispositivo (olhais e cabos) usado
para reduzir a vela quando o vento está muito forte Fuzil - Dispositivo que conecta os
estais e brandais ao convés ou casco Garlindéu - A junção que une a retranca ao
mastro. Funciona como um elo giratório que permite a retranca mover-se para cima,
para baixo e de um lado para o outro Guarda-Mancebo - Proteção de cabos de aço ao
longo da borda da embarcação Leme - Um dispositivo com a forma de uma chapa,

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localizado na popa do barco e que serve para governá-la Mastro - Perfil vertical que
suporta as velas e a retranca Moitões - Conjunto de roldanas que servem para guiar
cabos numa direção desejada ou para compor conjuntos para a redução de esforço Nó
- Medida de velocidade da embarcação equivalente a uma milha náutica por hora ou
1,852 quilômetros por hora Olha - Argola de metal usada para reforço Pé - Medida
equivalente a 12 polegadas ou 30,48 cm Popa - Parte de trás da embarcação Poste de
Guarda-Mancebo - Poste vertical que suporta cabos de aço ao longo da borda da
embarcação Proa - Parte da frente de uma embarcação Quilha - Um peso sob a forma
de uma barbatana, fixado na parte de baixo do casco do veleiro, que serve para
impedir o abatimento lateral da embarcação e contribui para a sua estabilidade
Retranca - Perfil horizontal usado para prender e estender a esteira da vela grande.

22. Dicas de Negócio


Conseguir os clientes antes de oficialmente abrir as portas da sua oficina de revisões e
manutenção de embarcações, pode ser uma boa estratégia para inicio de negócio.
Faça a divulgação necessária, visitando potenciais clientes e mostrando o que sua
empresa pode oferecer. Tenha uma relação de referência em mãos, apresente os
serviços que presta, os processos que utiliza, a capacidade de produção de sua
empresa e o preço cobrado pelo produto. Outras medidas importantes antes de se
iniciar neste ramo de negócio é identificar o equipamento adequado às metas de
produção desejadas e conhecer as técnicas de manutenção e revisões de
embarcações aplicáveis as especialidades atendidas por sua oficina. Invista na
capacitação técnica e na seleção de seus colaboradores. O mercado valoriza os
profissionais certificados e treinados pelos fabricantes do setor.

23. Características
O ideal é que o empresário do setor de revisões e manutenção de embarcações tenha
formação em uma área técnica especializada (elétrica, carpintaria, refrigeração, dentre
outras) e conheça mecânica de motores, sendo capaz de aplicar normas e
especificações de catálogos técnicos, manuais e tabelas de aferição, regulagem e
manutenção de motores de embarcações; Além disso, considerando-se a evolução
que os equipamentos de aferição e calibragem têm sofrido nos últimos anos é
importante o conhecimento básico de informática e que o empresário do ramo saiba
buscar, utilizar e controlar esses recursos. Ele deve ser capaz, também, de aplicar
normas técnicas de qualidade, saúde e segurança no trabalho e técnicas de controle
de qualidade e preservação do meio ambiente; A flexibilidade de horário e a habilidade
de relacionamento com os proprietários de barcos e marinheiros são fatores essenciais
neste segmento. Dada a diversidade de serviços possíveis de serem oferecidos e a
concorrência do setor, é importante que o empresário tenha a capacidade de descobrir
nichos; ter perseverança e tenacidade para vencer obstáculos e diferenciar-se.

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24. Bibliografia
ABEAM - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS EMPRESAS DE APOIO MARíTIMO. A
navegação de apoio marítimo no Brasil: História e evolução. 1ª edição, 1989.
Disponível em
www.abeam.org.br/Estudo2005Port/HistoriaDoApoioMaritimoNoBrasil.pd f. Acesso em
25 Fev. 2010. COSTA. R. C., Pires V.H., Lima G.P.S. Mercado de Embarcações de
Apoio Marítimo ás Plataformas de Petróleo: Oportunidades e Desafios. Artigo.
Disponível em
http://www.funcex.com.br/material/REDEMERCOSUL_BIBLIOGRAFIA/biblio
teca/ESTUDOS_BRASIL/BRA_174.pdf. Acesso em 22 Fev. 2010 ESCOLA
POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Departamento de Engenharia
Naval e Oceânica. Projeto: Implantação e Consolidação de Laboratório de Gestão de
Operações e da Cadeia de Suprimentos da Indústria de Construção Naval. Novembro
de 2006. Disponível em
http://www.gestaonaval.org.br/arquivos/documentos/Ind%20Naval%20-%
20Oferta%20e%20demanda/CEGN%20-%20Nichos%20de%20mercado.pdf. Acesso
em 25 Fev. 2010. SILVA, Cláudio Segala Rodrigues. Comportamento estratégico para
uma concorrência globalizada eficaz: a construção naval brasileira. Dissertação de
Mestrado da EAESP. Fundação Getúlio Vargas, São Paulo, 1994. SILVEIRA, Marcos
M. Introdução ao apoio marítimo. Rio de Janeiro, Navsoft Consultoria e Serviços Ltda,
2001. SINAVAL – SINDICATO NACIONAL DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO E
REPARAÇÃO NAVAL E OFFSHORE. Indústria naval no Brasil: um novo horizonte.
Disponível em: http://www.sinaval.org.br/Catalogo_sinaval_ 2007.pdf. Acesso em: 23

25. URL
http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias/Como-montar-uma-empresa-de-
revis%C3%A3o-e-manuten%C3%A7%C3%A3o-de-embarca%C3%A7%C3%B5es

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