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BELÉM/PA
2011
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BELÉM/PA
2011
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Banca Examinadora
_________________________________________________
Orientador: Prof. MSc. Ananias Pereira Neto
_________________________________________________
Membro: Prof. MSc. Max Ricardo Pantoja da Trindade
_________________________________________________
Membro: Prof. MSc. José Ricardo da Silva Ferreira
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AGRADECIMENTOS
AGRADECIMENTOS
Igor Purcell
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AGRADECIMENTOS
Agradeço antes de tudo, a Deus pela força e oportunidade que Ele me deu
em prosseguir este curso com muito esforço e dedicação, a quem tenho que dar a
prioridade maior em tudo. Aos meus pais que se colocavam a total disposição para
me ajudarem na minha trajetória durante este momento especial em minha vida,
quando termino este curso. Aos meus amigos Fábio e Igor que me deram a chance
de fazer este trabalho com eles e ao Professor e Orientador Ananias P. Neto, pela
sua paciência, apoio e disposição em ajudar todos seus alunos, sempre disposto em
colaborar para nossa melhora como aprendizes, sem dúvida levo uma grande lição e
muitas saudades de todos que passaram pela minha vida durante meu período
acadêmico. Desde já deixo essas simples e sinceras palavras como agradecimento
por todos os meus amigos aos educadores e, novamente, aos meus pais e amigos
que conheci durante esses quatro anos. Guardarei vocês em meu coração um
abraço a todos.
RESUMO
ABSTRACT
LISTA DE FIGURAS
Figura 4.2. SER x SNR para a técnica de acesso SC-FDMA no tipo distribuído
Figura 4.3. SER x SNR para a técnica de acesso SC-FDMA no tipo localizado
LISTA DE SIGLAS
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO................................................................................................................... 13
1.1 VISÃO GERAL ............................................................................................................. 13
1.2 TRABALHOS RELACIONADOS .................................................................................. 14
1.3 OBJETIVO ................................................................................................................... 15
1.4 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ................................................................................ 15
2. TECLONOGIA LTE............................................................................................................ 16
2.1 ARQUITETURA LTE .................................................................................................... 17
2.2 Comparação LTE e WiMAX ......................................................................................... 22
3. INTERFACE AÉREA ......................................................................................................... 25
3.1 LTE NO MODO DE TRANSMISSÃO TDD e FDD ....................................................... 25
3.1.1 Estrutura do Quadro TDD em LTE .................................................................. 26
3.3 Multiplexação por Divisão de Frequência Ortogonal – OFDM ..................................... 29
3.3.1 Vantagens OFDM ......................................................................................... 31
3.4 Single Carrier Frequency Division Multiple Access (SC-FDMA) ................................ 32
3.4.1 Vantagens SC-FDMA .................................................................................... 34
3.5 OPERAÇÃO UTILIZANDO MÚLTIPLAS ANTENAS EM LTE – MIMO ........................ 35
4. SIMULAÇÕES E RESULTADOS ..................................................................................... 37
4.1 SIMULAÇÃO DA INTERFACE AÉREA LTE ................................................................ 37
4.3 ANÁLISE DAS MÉTRICAS DE QoS PARA VÍDEO ..................................................... 40
4.4 OS ESCALONADORES............................................................................................... 40
5. CONCLUSÃO E TRABALHOS FUTUROS ....................................................................... 47
6. REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 48
13
1. INTRODUÇÃO
1.3 OBJETIVO
2. TECLONOGIA LTE
Com a implantação da rede LTE, a experiência dos usuários deverá ser muito
melhores. Vai melhorar aplicações mais exigentes, como a televisão interativa,
transmissão de vídeo instantâneo via móvel, jogos avançados e serviços
profissionais, porém essa tecnologia ainda se encontra em sua fase final de teste.
Para a implantação da LTE se faz necessário uma progressão na arquitetura
de rede, bem como uma evolução da interface de rádio e algumas tecnologias
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Redes externas:
Operadoras de Serviço
E Internet
registro para a rede, o MME vai criar uma entrada para a ele, e sinalizar o local para
o HSS da rede que o UE está lá.
O MME solicita os recursos necessários para o UE ser inserido no eNodeB,
como no S-GW que seleciona para a UE. O MME, então, mantém o rastreamento do
local da UE dentro do eNodeB onde ele se encontra, se a UE permanece conectado,
ou seja, está em comunicação ativa, ou a nível de Rastreamento de Área (TA), que
é um grupo de eNodeBs, o UE vai passar para o modo ocioso, pois manter um
caminho de dados ligado não é necessário. O MME controla a criação e liberação de
recursos com base nas alterações da UE analisando na atividade solicitada por ele.
O MME também participa do controle de sinalização para passagem de um modo
ativo entre UE eNodeBs, S-GWS ou MMEs.
IV) O Serving Gateway (S-GW) é responsável pelo gerenciamento do
tunelamento e comutação da rede, ele faz parte da infra-estrutura da rede mantida
na instalação central de operação. Quando a interface é baseada em S5/S8 GPRS
Tunneling Protocol (GTP), o S-GW gera túneis GTP em todas as interfaces, desta
forma, realiza o mapeamento entre os fluxos de serviços IP e túneis GTP são
criados na P-GW, não conectando o S-GW.
Neste momento, todo o controle que está relacionado aos túneis GTP, e vem
tanto do MME ou do P-GW, quando a interface S5/S8 utiliza o Proxy Mobile IP
(PMIP), o S-GW irá realizar o mapeamento entre os fluxos de serviços IP em S5/S8
e túneis GTP em interfaces S1-U. O S-GW tem um papel muito menor em funções
de controle se comprado com as funções presentes em MME e P-GW.
Ele só é responsável por seus próprios meios com base nas solicitações do
MME, P-GW ou Policy Charging Resource Function (PCRF), que agem sobre a
necessidade de criar, modificar ou apagar os portadores de UE. Se o pedido foi
recebido P-GW ou PCRF, o S-GW também transmitirão o comando para o MME
para que ele possa controlar o túnel para eNodeB. Da mesma forma, quando o MME
iniciou o pedido, o S-GW envia sinal para tanto o P-GW ou a PCRF, dependendo se
S5/S8 é baseado em GTP ou PMIP, respectivamente.
V) O Packet Data Network Gateway (P-GW) possui a função de roteador de
borda entre o EPC e as redes externas de pacotes de dados. Apresenta o maior
nível de mobilidade entre sistema 3GPP e não-3GPP, tais como, Worldwide
Interoperability for Microwave Access (WiMAX) e 3GPP2 (CDMA 1X e EvDO).
Geralmente, executa o tráfego de propagação e funções de filtragem quando exigido
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que é utilizada para calcular os vetores de autenticação que são enviados para uma
rede visitada para realizar a autenticação de usuários e posteriormente a derivação
das chaves de criptografia e proteção da integridade.
No último nível da arquitetura LTE encontra-se os serviços externos,
geralmente os serviços da Internet, por exemplo, servidor web para serviços de
navegação na web, ou para um servidor Session Initiation Protocol (SIP) para o
serviço de VoIP. Outros serviços disponibilizados são os serviços IMS (IP Multimídia
Sub-System): O IP Multimedia Sub-sistema (IMS) é serviço das máquinas que o
operador pode utilizar para fornecer serviços usando o SIP. O 3GPP IMS tem uma
arquitetura própria definida , serviço definido pelo 3GPP que utiliza o SIP e serviços
não definidos na norma IMS.
Outro tipo de serviço disponibilizado nesta camada é o Non-IMS, não-
operadora de serviços IMS baseados: A arquitetura IMS para não-operadora de
serviços baseados não está definido nas normas da 3GPP. O operador pode
simplesmente colocar um servidor em sua rede, e as UEs se conectarem através de
algum protocolo acordado, que seja suportado por uma aplicação na UE
Os bons requisitos de desempenho do LTE, descritas anteriormente, assim
como a capacidade de fornecer altas taxas de bits, dependem de tecnologias da
camada física, de acordo com (ALCATEL-LUCENT, 2008). A camada física do LTE
é caracterizada pelo princípio de projeto de uso de recursos com base na alocação
dinâmica de recursos compartilhados, em vez de ter os recursos dedicados
reservados para um único usuário.
A camada física deve ser capaz de fornecer a atribuição dinâmica de
recursos tanto para a variância da taxa de dados e para a divisão de recursos entre
diferentes usuários. Desta forma, o LTE contém apenas canais de transporte
comuns, os canais são: Canal de Broadcast (BCH), Canal de Multicast (MCH), Canal
compartilhado de Downlink (DL-SCH), Canal compartilhado de Uplink (uplink-SCH) e
Canal de acesso aleatório (RACH).
Latência de plano do 15 ms 50 ms
usuário
Espectro 1.25, 2.5, 5, 10, 15 e 20 MHz 2.3, 2.5, 3.5, 5.8 GHz
3. INTERFACE AÉREA
Figura 3.2 – Modo de Operação FDD e TDD. Fonte: (Holma & Toskala, 2009).
Interferência do
UE1 para UE2
Bloco de
recepção
Figura 3.3 – Interferência de Downlink para Uplink em Operação TDD não Sincronizada. Fonte:
(Holma & Toskala, 2009)
SUBPORTADORAS
Figura 3.4 – Ondas Suportadoras Ortogonais em OFDM. Fonte: (MYUNG & GOODMAN, 2008)
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No FDM cada onda subportadora é posta paralela uma "ao lado" da outra
para depois separá-las na recepção. Já no OFDM é feita uma sobreposição dessas
ondas resultando no ganho de largura do espectro em até 50%, como mostra a
Figura 3.5.
tamanho do prefixo cíclico – Cyclic Prefix, (CP) que é um intervalo responsável por
separar os blocos de sinais para que não aja interferência entre estes.
Figura 3.7 – Estrutura de Funcionamento em Bloco SC-FDMA. Fonte: (Lim & Myung, 2007)
Figura 3.9 – Esquema de Múltipla Transmissão MIMO em LTE. Fonte: (Wireless, 2009)
4. SIMULAÇÕES E RESULTADOS
OFDM SC-FDMA
Espectro de Frequência 5 MHz 5, 10, 15 e 20 MHz
Tipo de Modulação QPSK QPSK
Prefixo Cíclico 20 amostras 20 amostras
Nº de subportadoras/bloco 16 8 e 16
Nº de Símbolos 512 256
Noise Ratio), para o canal de ruído AWGN, simulação de baixa mobilidade (variação
baixa do móvel) e alta mobilidade (variação alta do móvel).
No gráfico da Figura 4.1 observa-se que para o canal AWGN, para uma
SER=10-6, uma relação sinal/ruído de aproximadamente 15 dB, o que significa que é
possível transmitir com uma potência relativamente baixa e obter um símbolo errado
por 106 símbolos transmitidos. Para uma variação do móvel em baixa mobilidade, no
experimento, a relação SER/SNR pouco variou em relação ao canal AWGN, que
representa um dos ruídos mínimos na literatura. No entanto, para a variação do
móvel em alta mobilidade, as curvas de SER em relação a SNR foi bastante
significativo, como esperado no experimento.
Figura
ura 4.2. SER x SNR para a técnica de acesso SC-FDMA
SC FDMA no tipo
tipo distribuído.
Figura
ura 4.3. SER x SNR para a técnica
técnica de acesso SC-FDMA
SC FDMA no tipo localizado.
40
4.4 OS ESCALONADORES
,
• , =
• = 0.8 − 1 + 0.2
• =-
!
A respeito do escalonador EXP-PF (PIRO, et. al., 2010) afirmam que ele foi
desenvolvido para aumentar a prioridade de fluxos em tempo real respeitando os
fluxos com tempo não real. A métrica é calculada através de:
& '()*, + , ,
• , = "#$ % 0 ;
-. √,
-
• #= ∑26-
34
,
234
Esses altos valores de atraso também influenciaram para uma alta perda de
pacotes. Para os escalonadores EXP-PF e M-LWDF notou-se que os valores de
atraso não sofreram grandes alterações mesmo com uma codificação de vídeo alta
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de 440 Kbps, o que confirma o fato de eles serem recomendados para aplicações
em tempo real.
A métrica de vazão é apresentada nas Figuras 4.10, 4.11 e 4.12. Para vídeo
de 128 Kbps na Figura 4.10, os três escalonadores se mantiveram em um mesmo
nível até 15 UEs, mantendo uma média de 0,92 Mbps e conforme o número de UEs
foi aumentando, a vazão apresentou taxas menores para o escalonador PF.
6. REFERÊNCIAS
Dimitrova, D. C.; Van den Berg, H.; Litjens, R.; Heijenk, G. “Scheduling strategies
for LTE uplink with flow behaviour analysis, 2009”. Artigo – University of Twente,
Postbus. P. 2-11.
Ericsson, LTE -Long Term Evolution (LTE) offers a superior user experience
and simplified technology for next-generation mobile broadband. White Paper,
2009. Disponível em: <http://www.ericsson.com>. Acesso em: 29 de janeiro de 2011.
Ekström, Hannes; Ericsson. QoS Control in the 3GPP Evolved Packet System,
February 2009”. IEE Communications Magazine, LTE – 3GPP, Release 8. P. 3-5.
IXIA, 2009. Leader Converged IP Testing. SC-FDMA Single Carrier FDMA in LTE,
2009. Manual LTE – 1ª Ed. Ixia Worldwide Headquarters, 2009. Vol.1, p. 9-11.
Disponível em: <http://www.ixiacom.com/pdfs/library/white_papers/SC-FDMA-
INDD.pdf > Acesso em 28 de abril de 2011.
Holma, Harri; Toskala, Antti. LTE for UMTS –OFDMA and SC-FDMA Based Radio
Access. John Wiley & Sons Ltd, 2009. P 357-370.
Lim, Junsung; Myung, Hyung G. Peak to Average Power Ratio of Single Carrier
FDMA Signal With Pulse Shaping. Artigo - Department of Electrical and Computer
Engineering, Polytechnic University, 2007. P. 1.
Muntean, V.H.; Otesteanu, M.; Muntean, G. M. QoS Parameters Mapping for the E-
learning Traffic Mix in LTE Networks, 2007. Artigo – Politehnica” University
Timisoara, Faculty of Electronics and Telecommunications, Department of Wireless
Communications, Dublin, Ireland. P. 1-5.
Myung, Hyung G.; Goodman, David J. Single carrier FDMA – A New Interface for
Long Term Evolution.1ª Ed. John Wiley & Sons, 2008. P. 25-31.
PIRO, G.; GRIECO, L. A.; BOGGIA, G.; CAPOZZI, F.; CAMARDA, P.; Simulating
LTE Cellular Systems: an Open Source Framework. IEEE TRANS. VEH.
TECHNOL., vol. 60, no. 2, 2010.
Stefan Parkvall, Erik Dahlman, Anders Furuskär, Ylva Jading, Magnus Olsson,
Stefan Wänstedt, Kambiz Zangi (2008) LTE-Advanced – Evolving LTE towards
IMT-Advanced, IEEE Xplore.