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INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
PARÁ
INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
PARÁ
PARÁ
2011
Presidência da República Federativa do Brasil
Ministério da Educação
Secretaria de Educação a Distância
© Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará – IFPA. Este Caderno foi elaborado
em parceria entre o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará – IFPA e a
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) para o Sistema Escola Técnica Aberta do
Brasil – e -Tec Brasil.
Professor-Autor Diagramação
Jacqueline Pompeu Abrunhosa Rafael Marques Garcia
Arte e Ilustração
Anderson Gomes
Carolina Costa de Oliveira
Projeto Gráfico
e-Tec/MEC
Ficha catalográfica
Setor de Processos Técnicos da Biblioteca Central - IFPA
Apresentação e-Tec Brasil
Prezado estudante,
Você faz parte de uma rede nacional pública de ensino, a Escola Técnica
Aberta do Brasil, instituída pelo Decreto nº 6.301, de 12 de dezembro 2007,
com o objetivo de democratizar o acesso ao ensino técnico público, na mo-
dalidade a distância. O programa é resultado de uma parceria entre o Minis-
tério da Educação, por meio das Secretarias de Educação a Distancia (SEED)
e de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC), as universidades e escolas
técnicas estaduais e federais.
O e-Tec Brasil leva os cursos técnicos a locais distantes das instituições de en-
sino e para a periferia das grandes cidades, incentivando os jovens a concluir
o ensino médio. Os cursos são ofertados pelas instituições públicas de ensino
e o atendimento ao estudante é realizado em escolas-polo integrantes das
redes públicas municipais e estaduais.
Ministério da Educação
Janeiro de 2010
Nosso contato
etecbrasil@mec.gov.br
e-Tec Brasil
Indicação de ícones
e-Tec Brasil
Sumário
Palavra do professor-autor 9
Apresentação da disciplina 11
Projeto instrucional 13
Aula 2 – Malacocultura 21
2.1 Introdução à malacocultura 21
2.2 Principais espécies cultivadas no Brasil 24
2.3 Cultivo de ostras em laboratório 24
2.4 Cultivos auxiliares 26
2.5 Sistemas de cultivo 30
2.6 Produção de ostras no Brasil e no mundo 36
Aula 3 – Mitilicultura 39
3.1. Aspectos históricos 39
3.2 Fixação primária – assentamento 50
3.3 Depuração 51
Aula 4 – Quelonicultura 55
4.1 Histórico 55
4.2 Instalações para a criação de quelônios 60
4.3 Mercado 64
4.4 Conclusão 64
e-Tec Brasil
Aula 5 – Jacaricultura 67
5.1. Introdução a jacaricultura 67
5.2 Sistemas de manejo 71
5.3 Caracterização dos produtos 76
Aula 6 – Ranicultura 81
6.1 Aspectos históricos da criação de rãs 81
6.2 Aspectos biológicos das rãs 82
6.3 Perspectiva da ranicultura 83
6.4 Levantamento da produção nacional 83
6.5 Levantamento da comercialização 84
6.6 As rãs comestíveis 86
6.7 Escolha dos reprodutores aptos para acasalamentos 89
6.8 Processo de produção 90
Referências 111
e-Tec Brasil
Palavra do professor-autor
Prezados alunos!
Bons estudos!
9 e-Tec Brasil
Apresentação da disciplina
Esperamos, com isso, que você tenha mais uma visão das áreas que poderá
atuar como técnico em aquicultura.
11 e-Tec Brasil
Projeto instrucional
CARGA
AULAS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
HORÁRIA
13 e-Tec Brasil
Aula 1 – Conhecendo novas
oportunidades na Aquicultura
Objetivos
1.1 Introdução
Nesta aula, conheceremos outras atividades realizadas na Aquicultura com
potencial econômico. Vamos dialogar um pouco sobre a malacocultura, que-
lonicultura, jacaricultura, ranicultura.
1.2 Malacocultura
A malacocultura pode ser definida como a criação de moluscos. No Brasil é
representada por ostras, mexilhões e vieiras.
1.3 Quelonicultura
Quelonicultura é a criação de tartarugas. Mas vocês sabiam que a estrutura de
criação pode ser comparada à da piscicultura? Pois é. É importante possuir ber-
çários (para filhotes recém-nascidos) com rampas para facilitar o deslocamento
das tartarugas e um local para alimentação que são chamados de comedouros.
Também é necessário ter um curso de água com manutenção permanente.
Mais adiante detalharemos este tipo de atividade.
1.4 Ranicultura
Agora, vamos falar um pouco sobre a ranicultura que trata da produção de
rãs em cativeiro. No Brasil, é uma atividade relativamente nova. Iniciou-se em
1935 com a importação da rã-touro, que é uma espécie norte-americana com
o objetivo de desenvolver a criação em cativeiro para produção comercial. Na
figura abaixo vocês podem visualizar um exemplar da rã-touro.
1. Faça uma pesquisa sobre cada uma das criações vistas anteriormente,
enfatizando as regiões do Brasil que se beneficiam economicamente das
mesmas.
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Resumo
Atividade de aprendizagem
Objetivos
A ostreicultura foi vista como uma alternativa de renda que pode ser realizada
em seu lugar ou paralela à pesca nos períodos de defeso e baixa produção
Nos últimos cinco anos, a Aquicultura brasileira vem apresentando taxas de cresci-
mento anuais médias superiores a 22%. Alguns setores, como o da ostreicultura,
chegaram a ampliar suas produções em mais de 50% de 2000 para 2001. Das
150.000 toneladas de pescado produzidas no país em 2000, 2.000 toneladas
foram de ostras das espécies Crassostrea gigas e Crassostrea rhizophorae.
Outro fator positivo que essa atividade gera nas comunidades que a praticam
é a responsabilidade ambiental, pois as ostras se alimentam dos nutrientes
presentes na água, e isso faz com que os produtores se incomodem com a po-
luição que é lançada nela. Além de a malacocultura ser uma atividade geradora
de renda e emprego nas comunidades pesqueiras, apresenta-se como fixadora
das populações tradicionais e minimizadora da pesca predatória, favorecendo
o retorno de espécies de peixes aos locais de cultivo de ostras.
Essa é uma espécie nativa dos mangues brasileiros, distribuindo-se pelo litoral.
Uma característica marcante é a sua predominância no Norte e Nordeste. Essa
particularidade deve-se certamente às temperaturas mais elevadas. O cultivo
dessa espécie é recomendado em travesseiros. Mais adiante detalharemos esse
tipo de cultivo.
3
11
4
10
5 9
6
8
7
4º passo: Após a etapa anterior, os conteúdos dos tubos de ensaios são trans-
feridos para recipientes de capacidades de 500 mL ou 1litro.
Essa fase é super importante para que as ostras alcancem o tamanho ideal para
comercialização, então é necessário que haja o cuidado diário, as condições
ambientais favoráveis, a pureza das águas para que se alcance o sucesso do
empreendimento.
PVC
100 mm Coletores
Adultos Coletores
b) Criação em balsas
c) Lanternas
• menor custo;
• manejo simples;
e) Mesas de engorda
São estruturas formadas por estacas ou postes cravados no leito, sobre os quais
é montada uma plataforma onde são criadas as ostras. O material utilizado
geralmente é bambu, preso por tiras de câmaras de pneu. Outra opção é o
tubo de PVC preenchido com concreto e com tiras de bambu para substituir
a ferragem de amarração.
Em cima da mesa é colocada uma tela plástica para dar suporte às sementes de
ostras. Outra tela é utilizada por cima e presa nas laterais para evitar a entrada
de predadores.
Horizontal
Vertical
Espero que tenha gostado desta aula e na próxima veremos sobre a criação
de mexilhões. Até lá!
Atividade de aprendizagem
O que você entende por fazenda marinha e qual sua importância para as
populações pesqueiras?
Objetivos
2. não é preciso gastar com rações elaboradas para cada fase do cresci-
mento, pois o alimento está disponível na própria água que o molusco se
encontra e de graça;
1. Perna perna
2. Mytilus edulis
3. Mytella guyanensis
4. Mytella falcata
12.000
10.000
8.000
6.000
4.000
2.000
.
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001
Toneladas 500 1.064 1.224 2.479 3.346 5.202 6.397 7.720 9.460 11.365 10.360
Morfologia externa
Os mexilhões, assim como alguns moluscos bivalves, possuem dupla concha calcá-
ria. O formato das conchas varia de acordo com o ambiente em que vivem. Devido
à constante movimentação das ondas, mexilhões em bancos naturais possuem
valvas mais espessas, desgastadas e com menor altura e maior largura do que
mexilhões de cultivo que permanecem sempre submersos na água.
Alimentação
Filtração
O processo de maturação sexual pode ser dividido em estádios, que são deter-
minados por um exame visual do manto. A seguir, apresentamos a classificação
proposta por Lenetta (1969), que pode ser realizada a olho nu, sem auxílio do
microscópio.
Criações suspensas
a) Parques fixos
Como as cordas não tocam o fundo, as criações são protegidas contra o ataque
de predadores bentônicos.
b) Parques flutuantes
Comercialização
Resumo
Objetivos
4.1 Histórico
Olá! Nesta aula, iremos aprender sobre alguns aspectos históricos dos quelô-
nios, depois abordaremos as principais espécies cultivadas e de importância
comercial. Em seguida, veremos passo a passo a instalação de um criadouro
de quelônios e o mercado da quelonicultura.
O iaçá é de menor tamanho que o tracajá. Há indícios que esta espécie prefere
desovar em praias arenosas, perto da água. A desova ocorre no período notur-
no. Comumente, os ovos de iaçá são pequenos e mais largos que os de tracajá.
Após 2 meses da fecundação pode ocorrer a eclosão dos ovos. Após a eclosão,
os filhotes permanecem na cova de 1 a 4 semanas. Esta é uma das espécies
de quelônios, a mais consumida em Manaus. Sua carne se encontra à venda
de forma ilegal.
Figura 4.4: Berçário cercado de madeira para filhotes de quelônios na fazenda expe-
rimental da Universidade Federal do Amazonas
Fonte: Projeto Diagnóstico (Andrade, P.C.M.).
Figura 4.6: Tanques de crescimento e barragem como área de reprodução com praia
artificial. Novo Israel, Manaus/AM
Fonte: Andrade (2008).
No criadouro pode haver outras instalações para animais que ainda não atingi-
ram o peso de abate. Então, quanto mais lotes por classe de tamanho ou peso
houver, mais oportunidades os animais terão para acesso ao manejo e alimento
oferecidos. Mais recomendações se fazem necessárias sobre as instalações, que
deverão ser rodeadas por cercas de madeira e tela de cantos arredondados.
Assim, se previne a fuga de animais, e de eventuais problemas de secagem
acidental dos tanques e barragens (Figura 4.8). Também é prudente haver telas
de proteção aos predadores aéreos (gaviões, garças, socós, etc.) nas instalações
dos berçários. Utilizam-se redes de pesca, tela tipo sombrite ou fios de náilon
esticados (Figuras 4.8 e 4.9).
Figura 4.10: Berçário de alvenaria com proteção confeccionada com rede de pesca.
Este criadouro está localizado no município de Piraruacá, Terra Santa/PA
Fonte: Andrade (2008).
4.4 Conclusão
Como podemos constatar através das informações passadas nesta aula, o
mercado de quelônios de cativeiro ainda é pouco desenvolvido no Brasil,
destacando-se o estado do Amazonas.
Resumo
Nesta aula, você viu que os portugueses traziam para a capital do Amazonas
milhares de espécies de quelônios como as tartarugas (Podocnemis expansa),
tracajás (Podocnemis unifilis) e iaçás (Podocnemis sextuberculata) para serem
abatidas. Foi visto que a procura pela carne de quelônio, por seu apreciado
sabor e valor nutritivo, favoreceu o mercado ilegal de quelônios que é muito
comum no estado do Amazonas. Mesmo com a criação de leis de proteção
à fauna e portarias, estimulando a criação de quelônios e proibindo a caça e
comércio desses animais, as atividades de contrabando não deixam de existir.
Você também conheceu as principais etapas de instalação de um criadouro:
reprodução, cria, recria, alimentação e manutenção. Também aprendeu sobre
as estruturas básicas de um criadouro: berçário, tanques de crescimento e
reprodução. Sabemos que a procura pela carne de quelônios no mercado
internacional é grande, principalmente, pelos Estados Unidos e Japão e vimos
os principais consumidores de quelônios da América do Sul.
Bons estudos!
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Objetivos
A espécie a qual daremos enfoque é a Caiman latirostris, por ser a mais utili-
zada na jacaricultura.
Uma coisa interessante é que o jacaré, apesar de ser temido pelos homens,
pode se acostumar à presença humana e atende quando chamado para rea-
lizar suas refeições. Alguns dos problemas de sua produção dizem respeito à
falta de curtumes no Brasil e à pouca divulgação para o mercado exterior de
que o animal brasileiro é ecologicamente correto, fazendo com que haja uma
limitação em sua exportação. A seguir, apresentaremos os sistemas de manejo
utilizados em criadouros.
Sistemas de manejo
Caiman crocodilus (Venezuela) Caiman yacare (Pantanal, Brasil) Caiman crocodilus (Amazonas, Brasil)
Caiman crocodilus (Amazonas, Brasil) Caiman latirostris (Pantanal, Brasil) Caiman crocodilus (Amazonas, Brasil)
5.2.4 Instalações
Recintos de reprodução
5.2.11 Dietas
Em geral, as carnes vermelhas são mais adequadas nutricionalmente para o
crescimento de filhotes.
Então, vimos quanta coisa podemos fazer com a pele de jacaré criado em
cativeiro. Podemos afirmar que a criação de jacarés em cativeiro pode gerar
renda para uma população, além de preservar as espécies nativas, diminuindo
o comércio ilegal proveniente da caça predatória. Até a próxima aula!
Atividade de aprendizagem
Escreva quais produtos podem ser elaborados com o couro de jacaré e diga
como um projeto de jacaricultura poderia melhorar a qualidade de vida de
uma comunidade amazônica.
Objetivos
França 2.900
Alemanha 2.700
Suíça 1.800
Holanda 800
3
1 Benevides
2 Natal
3 Brasília
4 Ponte Nova 4 5
5 Cariacica 6 7
6 Catanduva 11 10 8
9
7 Monte Sião 12
8 Seropedica 13
15 14
9 Itaboraí
10 Tremembé Abatedouros:
11 Atibaia Com SIF
12 Jundiaí Com SIE
13 Ubatuba
14 Peruíbe Projetos:
15 São Miguel do Iguaçu Aprovado
Favorável ao deferimento
Figura 6.1: Mapa do Brasil destacando os locais com atividade comercial da ranicultura
Fonte: Lima e Agostinho (1992).
O mercado interno apresenta pouco interesse pela carne de rã, talvez devido
às preferências de cada região. Contudo, atualmente, toda rã produzida no
Brasil é destinada ao mercado interno, já que a exportação ficou prejudicada
pelo câmbio. Os preços são bastante interessantes (R$ 12,00 pelo kg da rã para
abate), proporcionando excelente lucratividade aos produtores.
Brasil Camarões
L. ocellatus Rã-golias (Conraria goliath)
L. macrosteroum
L. labyrinthicus
Europa
Outras regiões
L. pentadadactylus
L. flavopictus Rana silvatica
Rana temporaria
Chile
Rã gigante chilena Caudiverbera caudiverbera)
América do Norte
Rana pipiens
Argentina Rana catesbeiana (rã-touro)
Rã-coralina (Leptodactylus laticeps)
O ciclo de vida das rãs (Figura 6.5) está dividido em embrião, larva, girino (G1
a G5), imago e adulto. A fase larval transcorre de 48 a 72 horas, as brânquias
externas regridem passando a funcionar internamente; G1, o girino se alimenta
avidamente e ganha peso rápido de 10 mg a 10 g ou mais (rã-touro); G2 ocorre
o início da metamorfose, as patas posteriores começam a desenvolver, devido às
condições adversas de temperatura ocorre um retardamento, atingindo até 20 g
quando atrasa; G3, as patas posteriores são desenvolvidas e as anteriores desen-
volvem internamente; G4, os girinos aproximam-se do clímax da metamorfose;
Sexo
Feminino Masculino
Características
Calo para
o abraço Ausente Presente
nupcial
Você deve lembrar que na criação extensiva não requer muito cuidado, não
há monitoramento rigoroso da qualidade da água e o criador utiliza alimen-
tação natural, não se utiliza ração. Há um equilíbrio ecológico devido à rã se
alimentar de outros animais como os insetos. É comum em países como Japão,
China e Cuba.
Ilha
O Sistema Vertical Ranabox (SVR), criado pela empresa RANAMIG, foi classifi-
cado e premiado como um dos três melhores inventos de Minas Gerais no 13º
concurso talento brasileiro, promovido pela Federação das Indústrias do Estado
de Minas Gerais (FIEMG). A invenção refere-se a um conjunto de bandejas
autoportantes dispostas verticalmente em até o 21º andar.
O Brasil é um país com clima altamente favorável para a criação de rãs. Veja
a seguir o percentual de cada situação para se desenvolver criação de rãs
no Brasil. Note que a soma das regiões apta e preferencial chega a 83% do
território nacional.
Inapta - > 5
Tanque Inicial G1
Tanque Metamorfose G2 a G5
Sistema anfigranja
Setor
de
recria
abrigo cocho
Figura 6.17: Esquema apresentando setor de recria que contém abrigo, cocho e piscina
Fonte: Jacqueline Abrunhosa (2011).
Matrizes
Importante analisar!
• Quantidade de animais/m2
• Forma de alimentação
• Renovação do plantel
• Construção
Quantidade de animais/m2
Forma de alimentação
Renovação do plantel
Girinagem
Recria
Leituras complementares
Conheça o livro:
Resumo
Atividades de aprendizagem
3. Se você implantasse um ranário em sua região, o que você precisaria para ter
uma estrutura mínima? Cite os itens ambientais e a estrutura de instalação.
4. Qual o sistema de criação que confina maior número de rãs e como é ele
constituído?
( ) Para fazer o abraço nupcial o macho fica preso ao corpo da fêmea devido
à ajuda de um calo presente na pata e só solta quando lança o esperma-
tozoide na água.
Objetivos
Resíduos
Biorremediadores
Matéria Metabólitos
orgânica sólidos
Bacillus Pseudomonas sp
Carnobacterium Aeromonas sp
Lactobacillus
L. gallinarum
B. lactis Sporolactobacillus inulinus
L. gasseri
B. longum Streptococcus thermophilus
L. johnssonii
L. paracasei
L. plantarum
L. reuteri
L. rhamnosus
• A “Exclusão Competitiva”.
Resumo
Leituras complementares
PEDREIRA MOURIÑO, José Luiz et al. Utilização de probíóticos na aquicultura. Revista
Panorama da Aquicultura, Ed. 117, 2010. Disponível em: <http://www.
panoramadaaquicultura.com.br/paginas/revistas/117/Probioticos117.asp>. Acesso em:
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Atividade de aprendizagem
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