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\ SOCIEDADE BRASILEIRA DE MEDICINA DE FAMILIA E COMUNIDADE SBMFC EDITAL SBMFC TEMFC N° 05 JUNHO DE 2006 CONCURSO PARA OBTENCAO DE TITULO DE ESPECIALISTA EM MEDICINA DE FAMILIA E COMUNIDADE Convénio Conselho Federal de Medicina Associagao Médica Brasileira Sociedade Brasileira de Medicina de Familia e Comunidade Co Ne de Inserigéo Nome do Candidato DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS. Proibida a reproducao, ainda que parcial, sem a prévia autorizacSo da FAURGS. xz FAURGS Fundacao de Apoio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul INSTRUCGOES ef SBMFC 1. Verifique se este CADERNO DE PROVA corresponde ao Processo Seletivo para © qual vocé esta inscrito, Caso n&o corresponda, solicite ao Fiscal da sala que o substitua. 02. Esta PROVA consta de 80 questdes objetivas. 03. Caso 0 CADERNO DE PROVA esteja incompleto ou apresente qualquer defeito, solicite ao Fiscal da sala que o substitua. 04. Para cada questo objetiva, existe apenas uma alternativa correta, a qual de- verd ser assinalada, com caneta esferografica, de cor azul ou preta, na FOLHA DE RESPOSTAS. 5. Preencha com cuidado a FOLHA DE RESPOSTAS, evitando rasuras. Eventuais marcas feitas nessa FOLHA a partir do ntimero 81 serao desconsideradas. 06. Durante a prova, nao sera permitido ao candidato qualquer espécie de consulta em livros, cédigos, revistas, folhetos ou anotacdes, nem 0 uso de telefone celu- lar, transmissor/receptor de mensagem ou similares e calculadora. 07. Ao terminar a prova, entregue a FOLHA DE RESPOSTAS ao Fiscal da sala. 08. A duracdo da prova é de 4 horas, ja incluido o tempo destinado ao preenchi- mento da FOLHA DE RESPOSTAS. Ao final desse prazo, a FOLHA DE RESPOS- TAS sera imediatamente recolhida. 09. O candidato somente poderé retirar-se do recinto da prova apés transcorrida 2 (duas) hora do seu inicio. 10. A desobediéncia a qualquer uma das recomendacées constantes nas presentes instrugGes podera implicar a anulacao da prova do candidato. Boa Prova! (01, Paciente ferinina de 30 anos procurou a Unidade Bésica de Saiide 8s 10h 30min devido 2 quexa de desconforto em baixo vente. Acolhida pela enfermeira da equipe, re- latou fluxo vaginal amarelado ha, aproximadamente, trés dias, sem queixa dlgica e/ou prurido vaginal, e que a tiltima menstruago ocorrera hé 17 dias. Referiu ape- nas um pareeiro sexual nos titimos seis meses, com 0 qual manteve vida sexual ativa sem uso de preservative masculine. A usuéria manifestou grande preocupacso com 2 possibilidade de estar apresentando uma doenca sexualmente transmissivel (DST). Na consulta médica com 0 Médico de Familia e Comunidade (MFC), @ usuaria reafirmou as queixas anteriores, Nega co-morbidades. Utimo exame preventivo de céncer cervicouterino foi ha dez meses @ no apresentava alteracio, segundo infor- macéo da usuéria. No exame fisico, 0 MFC evidenciou: fluxo mucopurulento em endocervice, colo fridvel e pou- co doloroso ao toque, itera indolor & mobilzacdo, ane- xs indolores & palpaco. Tendo em vista os dados aci- ma, 0 MFC deveré (A) estabelecer 0 dignéstico de cervicite, propor tra- tamento combinado para Meisseria gonorrhoeae Chlamydia trachomatis, independente do diagnés- tico etiolégico confirmatério, e tratar o parceiro, (8) colher material para exame colpocitopatolégico e aguardar resultado pare definicao diagndstica te- rapéutica. (C) estabelecer 0 diagnéstico de cervicite, coletar crecdo da endocervice para exame bacterioscd co, visando 3 identificacdo de djplococus Gram egativo; se positive, propor tratamento isolado para Neisseria gonorrhoeae e, se negativo, propor tratamento para Chlamydia trachomatis. Em qual- quer alternativa, tratar 0 parceiro. (D) estabelecer 0 diagndstico de doenca infiamatéria pélvica (DIP) e propor terapéutica segundo es- quemas terapéuticos convencionados para DIP e tratar 0 parceiro. (E) coletar secrecdo da endocervice, realizar exame bacterioscépico e, no caso de positive para diplo- cocus Gram negativo, estabelecer diagndstico de DIP e propor terapéutica segundo esquemas te- rapéuticos convencionades para DIP ¢ tratar o parceiro. 02. Chega ao posto de saiide uma mulher, 32 anos, no 5° dia pés-parto normal. Vem para a primeira consulta pés-parto, relatando que no recebeu nenhuma orien- taco anticoncepcional no hospital, que 0 sangramen- to pds-parto nao parou, que nao teve relacdes sexuais e que estd amamentando por livre demands. Descre- ve apenas leve dor no local da episiotomia. As seguintes orientagies devem ser dadas pelo Médi- co de Familia e Comunidade, EXCETO uma delas. As- sinale-a. (A) Fazer higiene meticulosa da vulva e perineo e co- locar bolsas de gelo sobre o perineo para reduzir edema © 0 desconforto da episiotomia. (B) Incentivar orientar a adequada emamentacdo, além de esclarecer, quanto 4 amamentacdo, so- bre os efeitos adversos de dlcool, fumo, drogas ilidtas uso de medicamentos sem orientacéo medica, (©) Esclarecer quanto & necessidade de revises pe- riédicas de seu filho e 8 escolha e uso de algum método anticoncepcional para 2 puérpera, sendo 0s mais adequados a medroxiprogesterona injet- vel, a minipilula ou os métodos de barreira. (D) Desmistificar a idéia de que haja restricbes quan- to a dieta da puérpere e esclarecer que 0 excesso de peso que permanece apds o parto tende a de- saparecer lentamente com o tempo, (E) Informar que 0 DIU pode ser indicado como mé todo anticoncepcional nesta consulta, pois sua co- lecacéo no pés-parto imediato nao aumenta 0 ris- co de expulsio deste dispositiva (03. Em um paciente suspeito de dengue, quais dos itens abaixo relaconados sdo sinais de agravamento para dengue hemorragica? 1. dor abdominal intensa I. hipotensdo postural TIL. reduco repentina do hematécrito VV oliguria (A) Apenas I e IIL. (B) Apenas Ure lV. (C) Apenas I, Il e III. () Apenas I, Ie IV. (2) 1, Wel. Fate mo see

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