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ÍNDICE

Clínica Médica
INFECTOLOGIA............................................................................4
CARDIOLOGIA........................................................................... 17
ENDOCRINOLOGIA.................................................................. 43
PNEUMOLOGIA........................................................................ 54
HEMATOLOGIA......................................................................... 61
NEUROLOGIA............................................................................75
NEFROLOGIA............................................................................ 90
REUMATOLOGIA...................................................................... 99
MEDICINA INTENSIVA.......................................................... 109
PSIQUIATRIA........................................................................... 118
GERIATRIA...............................................................................126
DERMATOLOGIA.....................................................................130

Clínica Cirúrgica
GASTRO BENIGNO.................................................................136
TUMORES DO APARELHO DIGESTIVO..............................152
CIRURGIA GERAL....................................................................163
CIRURGIA DO TRAUMA.........................................................170
ORTOPEDIA............................................................................. 176
UROLOGIA...............................................................................178
CIRURGIA PEDIÁTRICA.........................................................185
CIRURGIA VASCULAR............................................................189
OTORRINOLARINGOLOGIA.................................................204
OFTALMOLOGIA....................................................................209

Ginecologia e Obstetrícia
GINECOLOGIA..........................................................................212
OBSTETRÍCIA..........................................................................219

Pediatria
PEDIATRIA.............................................................................. 230

Epidemiologia
EPIDEMIOLOGIA....................................................................240
CLÍNICA MÉDICA
4 | INFECTOLOGIA
Hepatites
Hepati- Hepati- Hepati- Hepati-
Hepatite A
te B te C te D te E
2 sema- 3 sema-
2 a 6 sema- 1a6 2 a 6 se-
Incubação nas a 6 nas a 3
nas meses manas
meses meses
San-
San-
guínea, Sanguí-
Transmissão Orofecal guínea, Orofecal
sexual, nea
perinatal
perinatal
Agudo/
Início Agudo Insidioso Insidioso Agudo
insidioso
Náuseas,
vômitos, Desco-
Pródromo -- -- --
mal-estar, nhecido
artralgia
Febre Comum Ausente Ausente Ausente Comum
Comum em
adultos/
Icterícia Comum Incomum Incomum Comum
incomum em
crianças
Mortalidade 0,1 a 0,2% 0,5 a 2%* 1 a 2%* 2 a 20% 20%**
Hepatite
0,1 a 0,2% <5% <1% 5 a 20% 1 a 2%
fulminante
Hepatite
Não Sim Sim Sim Não
crônica
* Casos não complicados.
** Alta letalidade em gestantes.

Significado dos marcadores da hepatite B


Marcadores Significados
- Infecção pelo vírus da hepatite B;
HBsAg - Se positivo por mais de 6 meses, define evolução para
cronicidade.
Detectável apenas no tecido hepático – infecção pelo
HBcAg
vírus da hepatite B
- Infecção ativa;
HBeAg
- Correlaciona-se com replicação viral e infectividade.
Anti-HBsAg Recuperação clínica ou imunidade
Anti-HBcAg Contato com vírus da hepatite B
Anti-HBcAg IgM Infecção aguda
Anti-HBeAg Fim da replicação
INFECTOLOGIA | 5
Interpretação das sorologias da hepatite B
Anti-HBc Anti- Anti- Anti-
HBsAg HBeAg
IgM -HBc -HBe -HBs
Suscetível - - - - - -
Incubação + - - - - -
Infecção
+ + + + - -
aguda
Infecção
+ +/- - + -/+ -
crônica
Imunidade
infecção - - - + - +/-
passada
Imunidade
- - - - - +
vacinal

HIV
AIDS: principais manifestações de acordo com o CD4
200 a 350/mm3 <200/mm3 <100/mm3
- Histoplasmose;
- Pneumonia - Micobactérias;
- Pneumocistose;
bacteriana; - Citomegalovírus
Pulmonar - Tuberculose
- Tuberculose (CMV) – pulmonar
pulmonar.
pulmonar. + doença dissemi-
nada.
- Candidíase
esofágica;
- Candidíase
- Cryptosporid- CMV gastrintes-
Gastrintestinal orofaríngea;
ium; tinal
- Salmonelose.
- Microspori-
dium.
- Toxoplasmose;
- Criptococose;
- Linfoma primário
do sistema ner-
Meningite Neuropatia voso central;
Neurológica
bacteriana periférica - Demência pelo
HIV;
- Leucoencefalo-
patia multifocal
progressiva.
CARDIOLOGIA | 27
54 | PNEUMOLOGIA
Doença pulmonar obstrutiva crônica
Indicadores de diagnóstico
Tosse crônica Intermitente ou diária e dificilmente apenas noturna
Progressiva, persistente, pior com exercícios e com
Dispneia
infecções respiratórias
Exposição a
Tabagismo, exposição ocupacional, fogão a lenha
fatores de risco
Classificação da gravidade (GOLD, 2017)
Parte 1: avaliar a gravidade da obstrução
Estádios Denominações Características
GOLD 1 Leve VEF1* ≥80%
GOLD 2 Moderada VEF1* 50 a 79
GOLD 3 Grave VEF1* 30 a 49
GOLD 4 Muito grave VEF1* <30%
Observação: Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) = VEF1/CVF
<70%.
* VEF1 pós-broncodilatador.
Parte 2: avaliar sintomas/risco de exacerbações

Escala de dispneia modificada do MRC (mMRC)


Escala Características
0 Dispneia ao realizar exercício intenso
1 Dispneia quando apressa o passo ou sobe escadas ou ladeiras
Paciente que precisa parar algumas vezes quando anda no
2 próprio passo ou anda mais devagar que pessoas da mesma
idade
Dispneia no plano em menos de 100 metros ou após alguns
3
minutos
Muito dispneico para sair de casa ou dispneia para se vestir/
4
despir
CLÍNICA CIRÚRGICA
136 | GASTRO BENIGNO
Doenças benignas do esôfago
Doença do refluxo gastroesofágico (DRGE)
Fisiopatologia
- Existem 3 mecanismos:
· Relaxamento transitório do Esfíncter Esofágico Inferior (EEI);
· Hipotonia do EEI;
· Ruptura anatômica da junção esofagogástrica.
Quadro clínico
Sintomas típicos (pirose e regurgitação) e atípicos (dor torácica, tosse,
halitose, globo, rouquidão, pigarro, afta)
Diagnóstico
- DRGE erosiva: Endoscopia Digesti-
va Alta (EDA) com esofagite erosi-
va (classificação de Los Angeles e
de Savary-Miller modificada);

- DRGE não erosiva e sintomas


atípicos: pHmetria de 24 horas;

- Padrão-ouro: impedâncio-
-pHmetria.

Tratamento
- Clínico (medidas comportamen-
tais; Inibidores da Bomba de
Prótons – IBPs):
· Sintomas típicos e esofagite
erosiva leve: IBP em dose plena
(omeprazol 40mg/d) por 8
semanas;
· Sintomas atípicos ou esofagite
erosiva severa: IBP em dose
dobrada (omeprazol 80mg/d)
por 2 a 6 meses.
- Cirúrgico (fundoplicatura videola-
paroscópica):
· Refratários ao IBP; estenose
esofágica, úlcera ou adenocarci-
noma; razão pessoal (econômi-
ca, intolerância ao IBP).
CIRURGIA DO TRAUMA | 173
Limites anatômicos
- 2º espaço intercostal;
- Linha paraesternal direita;
- Processo xifoide;
- Linha axilar anterior esquerda;
- 30% dos ferimentos na zona de Ziedler comprometem o coração;
- 70% dos ferimentos cardíacos são originados na zona de Ziedler.

Zonas Limites anatômicos Conduta


Sempre devem ser explora-
dos cirurgicamente (ma-
Central: pâncreas, aorta e
I nobra de Kocher e acesso
cava abdominal
pela abertura do ligamento
gastroepiploico).
Laterais direita e es- Devem ser explorados os
querda: rins, ureteres e hematomas expansivos
II
porções retroperitoneais ou pulsáteis (manobras de
do cólon Cattell e de Mattox).
Não deve ser abordado
cirurgicamente. Lesões dessa
III Pelve região devem ser conduzidas
com arteriografias diagnós-
tica e terapêutica.
174 | CIRURGIA DO TRAUMA
Divisão cervical

Traqueia e vasos torácicos. O tratamento de lesões vasculares,


Zona I
sempre que possível, deve ser feito por arteriografia.
Traqueia, esôfago e vasos cervicais. Pacientes estáveis devem
ser investigados com arteriografia (ou tomografia computado-
Zona II
rizada helicoidal multislice), endoscopia e broncoscopia. Pacien-
tes instáveis necessitam de cervicotomia.
Zona III Base do crânio. O tratamento preferencial também é intravascular.
Trauma cranioencefálico

Hematoma Sangramento da artéria meníngea média. Caracteriza-se


extradural pelo intervalo lúcido após o trauma (E – Esquerda).
Hematoma Sangramento do plexo venoso. Normalmente, está asso-
subdural ciado a traumas de repetição (D – Direita).
Na suspeita clínica, caso não haja recursos diagnósticos, o paciente deve ser
transferido para o hospital em que poderá receber tratamento definitivo.
Queimados
- O atendimento respeita a mesma sequência do politraumatizado;
- História de explosão ou confinamento, alteração da voz, escarro carbo-
náceo e queimadura de vibrissas são sugestivos de lesão de via aérea.
Nesses casos, a via aérea definitiva deve ser obtida precocemente;
GINECOLOGIA E
OBSTETRÍCIA
212 | GINECOLOGIA
Transtornos menstruais
Menstruação
Características Normal Alterações Nomenclaturas
Espaniomenorreia/oligo-
>35 dias
Intervalo 25 a 35 dias menorreia
<25 dias Polimenorreia
>8 dias Hipermenorreia
Duração 2 a 8 dias
<2 dias Hipomenorreia
>80mL/
Hipermenorreia/menorragia
20 a 80mL/ ciclo
Volume
ciclo <20mL/
Hipomenorreia
ciclo
Observação: metrorragia – sangramento fora do período menstrual;
sinusorragia – sangramento ao coito; menometrorragia – sangramento
abundante durante a menstruação e fora dela.

Amenorreia primária
Menarca CSSs Idade
- - Até 13 anos
- + Até 15 anos
CSSs: Caracteres Sexuais Secundários.

Amenorreia secundária
- Ausência de menstruação por:
· 3 ciclos consecutivos para mulheres com ciclos regulares ou 180 dias
para mulheres com ciclos menstruais irregulares.

Causas de amenorreia primária


- Hipogonadismo hipogonadotrófico;
- Síndrome de Kallmann (anosmia);
- Hipogonadismo hipergonadotrófico;
- Síndrome de Turner;
- Malformações;
- Síndrome de Mayer-Rokitansky-Küster-Hauser (ausência de útero + 2
terços superiores da vagina);
- Criptomenorreia (hímen imperfurado, septos vaginais);
- Associação a hiperandrogenismo;
- Hiperplasia adrenal congênita não clássica;
- Tumores virilizantes;
- Síndrome de Cushing/doença de Cushing.
OBSTETRÍCIA 225

Abortamento
Inevitável
Evitável Incompleto
Completo
Afebril Febril
Colo uterino Impérvio Impérvio Pérvio Pérvio
Batimentos
cardíacos + - - -
fetais
Saco gesta-
Normal Ausente Ausente Ausente
cional (USG)
Ascen- Descen-
Beta-HCG Descendente Descendente
dente dente
Eliminação
Nula Total Parcial Parcial
do concepto

Gestação ectópica
Local mais comum 95% tubária (75% na região ampolar)
- Moléstia inflamatória pélvica aguda;
- Falha de dispositivo intrauterino;
Fatores de risco - Cirurgia tubária;
- Ectópica prévia;
- Tabagismo.
- Dor abdominal;
- Atraso menstrual;
Quadro clínico - Sangramento vaginal;
- Sinais de peritonite;
- Abaulamento de fundo de saco posterior.
- Aumento do beta-HCG <54% em 48 horas;
- USG com Doppler:
· Massa anexial complexa;
Diagnóstico · Fluxo vascular:
* Diminuição da resistência;
* Aumento da velocidade.
· Laparoscopia diagnóstica.
- Estabilidade hemodinâmica;
Tratamento clínico - Massa <3,5 a 4cm;
(metotrexato) - Beta-HCG <5.000 e ascendente;
- Beta-HCG: principal preditor.
Íntegra Laparoscopia sempre que possível
Tratamento cirúrgico
Rota Laparotomia + salpingectomia
PEDIATRIA
232 | PEDIATRIA
Aleitamento materno
Técnica
- Livre demanda;
- 1 seio a cada mamada, esvaziando-o por completo;
- A mãe deve estar em posição confortável, de preferência recostada.
O corpo do recém-nascido deve estar bem apoiado (na posição “bar-
riga-barriga”), estando o nariz desobstruído. O recém-nascido deve
abocanhar todo o mamilo e parte da aréola, permanecendo com o lábio
inferior evertido durante a mamada. Deve-se observar o movimento
de sucção com abaulamento das bochechas, indicando saída do leite
materno;
- Se houver ingurgitação ou mastite asséptica, realizar massagem suave
+ ordenha (esvaziar parcialmente);
- Se ocorrer fissura do mamilo: leite + exposição solar (não utilizar cre-
mes ou pomadas).

Composição
- Alfalactoalbumina humana (fácil digestão);
Proteína
- Proteína mais abundante (60%).
Lipídios 50% das calorias
Carboidrato 6,8g de lactose/100mL de leite
Quantidade semelhante à do leite de vaca, porém com
absorção 5 vezes maior (maior biodisponibilidade: pH
Ferro
menor, ligação a lactoferrina, presença de substâncias
que facilitam a absorção: vitaminas C, Zn e Cu)
Concentração menor do que a do leite de vaca, porém
Cálcio com relação cálcio-fósforo de 2:1, que garante maior
absorção

Contraindicações
- Galactosemia;
- Doença do xarope de bordo;
Da criança
- Fenilcetonúria (caso não seja possível monitorar o nível
sérico de fenilalanina).
- HIV (no Brasil, o Ministério da Saúde garante o uso de
fórmulas infantis);
- HTLV-1 e HTLV-2;
Da mãe
- Psicose puerperal;
- Drogas: isótopos radioativos, quimioterápicos, amitrip-
tilina, lítio e drogas de abuso.
EPIDEMIOLOGIA
240 | EPIDEMIOLOGIA
Doenças de notificação compulsória

Periodicidade
de notificação
Doença ou agravo (ordem
Nº Imediata
alfabética)
(≤24 horas) para* Semanal
MS SES SMS
a) Acidente de trabalho com expo-
X
sição a material biológico 
1
b) Acidente de trabalho: grave,
X
fatal e em crianças e adolescentes 
2 Acidente por animal peçonhento  X
Acidente por animal potencialmen-
3 X
te transmissor da raiva 
4 Botulismo  X X X
5 Cólera  X X X
6 Coqueluche  X X
a) Dengue – casos  X
7
b) Dengue – óbitos  X X X
8 Difteria  X X
9 Doença de Chagas aguda  X X
10 Doença de Creutzfeldt-Jakob  X
a) Doença invasiva por
X X
11 Haemophilus influenzae 
b) Doença meningocócica  X X
Doenças com suspeita de dissemi-
nação intencional:
12 a) Antraz pneumônico X X X
b) Tularemia X X X
c) Varíola  X X X
Doenças febris hemorrágicas
emergentes/reemergentes:
a) Arenavírus X X X
13 b) Ebola X X X
c) Marburg X X X
d) Lassa X X X
e) Febre purpúrica brasileira X X X

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