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A Polícia Federal e a Marinha do Brasil alegam condições de ressaca do mar para não ir ao
navio;
Não há registros de invasão a cargueiro do Porto de Santos, pelo menos, nos últimos 20 anos;
Ao menos quatro pessoas foram a bordo do navio; há suspeita outros envolvidos no barco de
apoio.
Uma investigação foi aberta para determinar se a droga encontrada a bordo do navio, de bandeira
italiana, foi embarcada pelo grupo que invadiu a embarcação. Uma mobilização, que envolveu
até mesmo militares da Marinha do Brasil, não conseguiu evitar que os criminosos fugissem pelo
mar.
Na terça-feira (7), câmeras flagraram quando narcotraficantes içaram 1,2 tonelada de
cocaína ao navio ‘Grande Nigéria’, também durante a madrugada. Trata-se também de uma
embarcação do armador Grimaldi, e que estava no mesmo terminal para o qual o ‘Grande
Francia’ foi destinado.
Varredura foi feita em navio onde foram içados 1,2 tonelada de cocaína em Santos, SP
(Foto: G1 Santos)
"Ainda é cedo para afirmarmos, mas é certo que os casos podem estar ligados e ser a mesma
quadrilha atuando. Eles tentaram despistar a ação da polícia, levando a droga até o mar, mas
conseguimos localizar e apreender", explica a delegada da Polícia Federal, Luciana Fuschini.
Na mesma terça-feira, em uma operação paralela, em outro terminal portuário na Margem
Direita, equipes conseguiram localizar mais 558 kg de cocaína escondidos em meio a uma
carga de polietileno. Todos os carregamentos tinham como destino o Porto de Antuérpia, na
Bélgica.
A agência Oceanus, que representa a Grimaldi em Santos, foi procurada, mas disse que não tinha
autorização para se posicionar sobre o caso. A armadora italiana, empresa proprietária do navio,
não retornou os telefonemas do G1 nesta segunda-feira (13).
Características do navio onde foram apreendidos 1,3 mil kg de cocaína no porto de Santos (Foto: Infográfico: Roberta
Jaworski/G1)