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DECRETO Nº 9.663, DE 1º DE JANEIRO DE 2019 DECRETO Nº 2.799, DE 8 DE OUTUBRO DE 1998.

Aprova o Estatuto do Aprova o Estatuto do


Conselho de Controle de Conselho de Controle
Atividades Financeiras - de Atividades
Coaf. Financeiras – COAF.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso


atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso VI, alínea “a”, das atribuições que lhe confere o art. 84, incisos
da Constituição, IV e VI, da Constituição,

DECRETA: DECRETA:

Art. 1o Fica aprovado o Estatuto do Conselho de Controle Art. 1o Fica aprovado, na forma do Anexo a
de Atividades Financeiras - Coaf, criado pela Lei no 9.613, de 3 este Decreto, o Estatuto do Conselho de Controle
de março de 1998, na forma do Anexo. de Atividades Financeiras – COAF, criado
pela Lei no 9.613, de 3 de março de 1998.

Art. 2o Fica revogado o Decreto no 2.799, de 8 de outubro


Art. 2o Este Decreto entra em vigor na data
de 1998.
de sua publicação.

Art. 3o Este Decreto entra em vigor na data de sua Brasília, 8 de outubro de 1998; 177o da
publicação. Independência e 110o da República.

Brasília, 1º de janeiro de 2019; 198º da Independência e FERNANDO HENRIQUE CARDOSO


131º da República Pedro Pullen Parente
Cláudia Maria Costin
JAIR MESSIAS BOLSONARO
Sérgio Moro Este texto não substitui o publicado no DOU de
10.10.1998
Este texto não substitui o publicado no DOU de 2.1.2019 -
Edição extra Nº 1-A ANEXO

ANEXO ESTATUTO DO CONSELHO DE CONTROLE DE

ESTATUTO DO CONSELHO DE CONTROLE DE ATIVIDADES FINANCEIRAS - COAF


ATIVIDADES FINANCEIRAS - COAF
Capítulo I
CAPÍTULO I
DA NATUREZA E FINALIDADE
DA NATUREZA E FINALIDADE
Art. 1o O Conselho de Controle de
Art. 1º O Conselho de Controle de Atividades Financeiras Atividades Financeiras - COAF, órgão de
- Coaf, órgão de deliberação coletiva com jurisdição no território deliberação coletiva com jurisdição em todo
nacional, criado pela Lei nº 9.613, de 3 de março de 1998, território nacional, criado pela Lei no 9.613, de 3
integrante da estrutura do Ministério da Justiça e Segurança de março de 1998, integrante da estrutura do
Pública, com sede no Distrito Federal tem por finalidade Ministério da Fazenda, com sede no Distrito
disciplinar, aplicar penas administrativas, receber, examinar e Federal tem por finalidade disciplinar, aplicar
identificar as ocorrências suspeitas de atividades ilícitas previstas penas administrativas, receber, examinar e
na referida Lei, sem prejuízo da competência de outros órgãos e identificar as ocorrências suspeitas de atividades
ilícitas previstas em sua Lei de criação, sem
prejuízo da competência de outros órgãos e
entidades públicos. entidades.

§ 1º O Coaf poderá manter núcleos descentralizados, com Parágrafo único. O COAF poderá manter
utilização da infraestrutura das unidades regionais dos órgãos a núcleos descentralizados, utilizando-se da infra-
que pertencem os Conselheiros, com vistas à cobertura adequada estrutura das unidades regionais dos órgãos a
do território nacional. que pertencem os Conselheiros, objetivando a
cobertura adequada de todo o território nacional.
§ 2º O Coaf poderá celebrar acordos de cooperação
técnica e convênios com entes públicos ou entidades privadas, Capítulo II
com vistas à execução das atribuições previstas na Lei nº 9.613,
de 1998. Da organização

CAPÍTULO II Seção I

DA ORGANIZAÇÃO Da Composição do Plenário

Seção I Art. 2o O Plenário será presidido pelo


presidente do COAF e integrado por um
representante de cada um dos seguintes órgãos
Da estrutura organizacional
ou entidades:

Art. 2º O Conselho de Controle de Atividades Financeiras I - Banco Central do Brasil;


- Coaf tem a seguinte estrutura: II - Comissão de Valores Mobiliários ;
III - Superintendência de Seguros Privados;
I - Plenário; IV - Procuradoria-Geral da Fazenda
Nacional;
II - Presidente; V - Secretaria da Receita Federal;
VI - Subsecretaria de Inteligência da Casa
Militar da Presidência da República;
III - Gabinete;
VII - Departamento de Polícia Federal;
VIII - Ministério das Relações Exteriores.
IV - Secretaria-Executiva; Parágrafo único. Os Conselheiros serão
integrantes do quadro de pessoal efetivo de suas
V - Diretoria de Inteligência Financeira; e organizações, designados pelo Ministro de
Estado da Fazenda, atendendo, no caso dos
VI - Diretoria de Supervisão. incisos VI, VII e VIII, à indicação dos respectivos
Ministros de Estado.
Parágrafo único. O Secretário-Executivo e os Diretores
Art. 2o O plenário será presidido pelo
serão indicados pelo Presidente do Coaf e nomeados pelo
Presidente do COAF e integrado por um
Ministro de Estado da Justiça e Segurança Pública.
representante de cada um dos seguintes órgãos
e entidades
Seção II
I - Banco Central do Brasil;
Da composição do Plenário
II - Comissão de Valores
Art. 3º O Plenário será presidido pelo Presidente do Coaf Mobiliários;
e integrado por servidores públicos com reputação ilibada e
reconhecida competência na área, escolhidos dentre os integrantes III - Superintendência de Seguros Privados
do quadro de pessoal efetivo dos seguintes órgãos e entidades:
IV - Procuradoria-Geral da Fazenda
I - Banco Central do Brasil; Nacional

II - Comissão de Valores Mobiliários; V - Secretaria da Receita Federal

III - Superintendência de Seguros Privados; VI - Agência Brasileira de Inteligência –


IV - Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional; ABIN

V - Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil; VII - Controladoria-Geral da União

VI - Agência Brasileira de Inteligência; VIII - Ministério das Relações


Exteriores;
VII - Ministério das Relações Exteriores;
IX - Ministério da Previdência social;
VIII - Ministério da Justiça e Segurança Pública;
X - Ministério da Justiça; e ;
IX - Polícia Federal;
XI - Departamento de Polícia Federal;
X - Superintendência Nacional de Previdência
Parágrafo único. Os conselheiros serão
Complementar do Ministério da Economia; e
servidores públicos efetivos da administração
federal, designados pelo Ministro de Estado da
XI - Controladoria-Geral da União. Fazenda, atendendo, no caso dos incisos VI a XI,
à indicação dos respectivos Ministros de Estado.
Parágrafo único. Os Conselheiros serão indicados pelos
respectivos Ministros de Estado e designados pelo Ministro de Art.3º O Conselho contará com o apoio de
Estado da Justiça e Segurança Pública. uma Secretaria-Executiva, dirigida por um
Secretário-Executivo, nomeado pelo Ministro de
Art. 4º O Plenário do Coaf contará com o apoio da Estado da Fazenda.
Secretaria-Executiva, da Diretoria de Inteligência Financeira e da
Diretoria de Supervisão. Seção II

Seção III Do Cargo de Presidente

Do cargo de Presidente Art. 4o O cargo de Presidente do COAF é


de dedicação exclusiva, não se admitindo
qualquer acumulação, salvo as
Art. 5º O cargo de Presidente do Coaf é de dedicação
constitucionalmente permitidas.
exclusiva, não se admitindo qualquer acumulação, salvo as
constitucionalmente permitidas.
§ 1o Aplicam-se ao cargo de Presidente, no
que couber, o disposto nos arts. 5o e 6o.
§ 1º Aplica-se ao cargo de Presidente, no que couber, o
disposto no § 1º e no § 2º do art. 6º, bem como no art. 7º.
§ 2o O presidente do Conselho será
nomeado pelo Presidente da República, mediante
§ 2º O Presidente do Coaf será nomeado pelo Presidente indicação do Ministro de Estado da Fazenda.
da República, mediante indicação do Ministro de Estado da
Justiça e Segurança Pública.
Seção III

Seção IV
Do Mandato de Conselheiro

Do mandato de Conselheiro Art. 5o O mandato de Conselheiro será de


três anos, permitida a recondução.
Art.6º O mandato dos Conselheiros será de três anos,
permitida uma recondução. § 1o A perda de mandato de Conselheiro se
dará nos casos de:
§ 1º A perda de mandato dos Conselheiros se dará nas
seguintes hipóteses: I - incapacidade civil absoluta;

I - incapacidade civil absoluta; II - condenação criminal em sentença


transitada em julgado;
II - condenação criminal em sentença transitada em
III - improbidade administrativa
julgado; comprovada mediante processo disciplinar de
conformidade com o que prevê a Lei no 8.112, de
III - improbidade administrativa comprovada mediante 11 de dezembro de 1990, e a Lei no 8.429, de 2 de
processo disciplinar de conformidade com o disposto na Lei nº junho de 1992;
8.112, de 11 de dezembro de 1990, e na Lei nº 8.429, de 2 de
junho de 1992; IV - perda do cargo efetivo no órgão de
origem ou aposentadoria;
IV - perda do cargo efetivo no órgão de origem ou
aposentadoria; ou V - infração ao disposto no art.6o.

V - infração ao disposto no art. 7º. § 2o Também perderá o mandato,


automaticamente, o membro do COAF, que faltar
injustificadamente a três reuniões ordinárias
§ 2º Perderá o mandato automaticamente o membro do
consecutivas, ou dez intercaladas.
Plenário que faltar injustificadamente a três reuniões ordinárias
consecutivas ou a dez reuniões intercaladas.
§ 3o Ocorrendo a perda de mandato ou a
renúncia de Conselheiro será designado
§ 3º Na hipótese de perda de mandato ou renúncia de substituto, que cumprirá mandato regular,
Conselheiro será designado substituto, que cumprirá mandato observado o disposto no caput deste artigo.
regular, observado o disposto no caput.
§ 4o A funcão de Conselheiro será exercida
§ 4º A função de Conselheiro será exercida sem prejuízo sem prejuízo das atribuições regulares nos
das atribuições regulares nos órgãos de origem. órgãos de origem do membro do COAF.

Seção V Seção IV

Das vedações Das vedações

Art. 7º Ao Presidente, aos Conselheiros e aos servidores Art. 6o Ao Presidente, aos Conselheiros e
em exercício no Coaf é vedado: aos servidores da Secretaria-Executiva do COAF,
ou à sua disposição, é vedado:
I - participar, na forma de controlador, administrador,
gerente preposto ou mandatário, de pessoas jurídicas com I - participar, na forma de controlador,
atividades relacionadas no caput e no parágrafo único do art. 9º administrador, gerente preposto ou mandatário,
da Lei nº 9.613, de 1998; das pessoas jurídicas com atividades
relacionadas no art. 9º, caput e parágrafo único
II- emitir parecer sobre matéria de sua especialização, fora da Lei nº 9.613, de 1998;
de suas atribuições funcionais, ainda que em tese ou atuar como
consultor das pessoas jurídicas a que se refere o inciso I do caput; II - emitir parecer sobre matéria de sua
especialização, fora de suas atribuições
funcionais, ainda que em tese, ou atuar como
III - manifestar, em qualquer meio de comunicação,
consultor de qualquer das pessoas jurídicas a
opinião sobre processo pendente de julgamento no Plenário; e
que se refere o inciso anterior;

IV - fornecer ou divulgar as informações de caráter


III - manifestar, por qualquer meio de
sigiloso, conhecidas ou obtidas em decorrência do exercício de
comunicação, opinião sobre processo pendente
suas funções, inclusive para os seus órgãos de origem.
de julgamento no Conselho.

CAPÍTULO III Capítulo III

DAS COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES DaS COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES

Seção I Seção I

Da competência do Plenário Da Competência do Plenário


Art. 8º Ao Plenário compete: Art. 7o Ao Plenário do COAF, compete:

I - zelar pela observância da legislação pertinente, do I - zelar pela observância da legislação


Estatuto do Coaf e do Regimento Interno do Coaf; pertinente, do seu Estatuto e do Regimento
Interno do Conselho;
II - disciplinar a matéria de sua competência, nos termos
da Lei nº 9.613, de 1998; II - disciplinar a matéria de sua
competência, nos termos da Lei nº 9.613, de
1998;
III - decidir sobre infrações e aplicar as penalidades
administrativas previstas no art. 12 da Lei nº 9.613, de 1998, às
pessoas físicas e pessoas jurídicas de que trata o art. 9º da referida III - receber, examinar e identificar as
Lei, para as quais não exista órgão próprio fiscalizador ou ocorrências suspeitas de atividades ilícitas, nos
regulador; termos do art. 1º da Lei nº 9.613, de 1998;

IV - expedir as instruções destinadas às pessoas físicas e IV - decidir sobre infrações e aplicar as


jurídicas a que se refere o inciso III; penalidades administrativas previstas no art. 12
da Lei nº 9.613, de 1998, às pessoas jurídicas de
que trata o art. 9º da referida Lei, para as quais
V - elaborar a relação de transações e operações suspeitas, não exista órgão próprio fiscalizador ou
nos termos do § 1º do art. 11 da Lei nº 9.613, de 1998; regulador;

VI - manifestar-se sobre propostas de acordos V - expedir as instruções destinadas às


internacionais, em matéria de sua competência, ouvindo, quando pessoas jurídicas a que se refere o inciso
for o caso, os demais órgãos ou entidades públicas envolvidas anterior;
com a matéria;
VI - elaborar a relação de transações e
VII - estabelecer parâmetros de aplicação das penas operações suspeitas, nos termos do § 1º do art.
previstas no art. 12 da Lei nº 9.613, de 1998, para as infrações 11 da Lei nº 9.613, de 1998;
previstas nos art. 10 e art. 11 da Lei nº 9.613, de 1998;
VII - coordenar e propor mecanismos de
VIII - regulamentar as situações em que se aplica o rito cooperação e de troca de informações que
sumário definido no Regimento Interno do Coaf; e viabilizem ações rápidas e eficientes na
prevenção e na repressão à ocultação ou
IX - delegar ao Presidente do Coaf competência para dissimulação de bens, direitos e valores;
julgar o mérito de processos administrativos sancionadores das
infrações previstas no inciso IV do caput do art. 10 e no inciso III VIII - solicitar informações ou requisitar
do caput do art. 11 da Lei nº 9.613, de 1998. documentos às pessoas jurídicas, para as quais
não exista órgão fiscalizador ou regulador, ou
Seção II por intermédio do órgão competente, quando for
o caso;
Das atribuições do Presidente
IX - determinar a comunicação às
autoridades competentes, quando concluir pela
Art. 9º Ao Presidente do Coaf compete: existência de crimes, de fundados indícios de
sua prática, ou de qualquer outro ilícito;
I - presidir, com direito a voto, inclusive o de qualidade,
as reuniões do Plenário do Coaf; X - manifestar-se sobre propostas de
acordos internacionais, em matéria de sua
II - editar os atos normativos e regulamentares necessários competência, ouvindo, quando for o caso, os
ao aperfeiçoamento dos trabalhos do Coaf; demais órgãos ou entidades públicas envolvidas
com a matéria.
III - convocar reuniões e determinar a organização da
pauta; Seção II

IV - assinar os atos oficiais do Coaf e as decisões do Da Competência da Secretaria-Executiva


Plenário;
V - orientar as atividades administrativas do Coaf; Art. 8o À Secretaria-Executiva compete:

VI - oficiar as autoridades competentes; I - receber das instituições discriminadas


no art. 9º da Lei nº 9.613, de 1998, diretamente ou
VII - designar perito, para auxiliar nas atividades do por intermédio dos órgãos fiscalizadores ou
Plenário, quando a matéria reclamar conhecimentos técnicos reguladores, as informações cadastrais e de
específicos; movimento de valores considerados suspeitos,
em conformidade com os arts. 10 e 11 da referida
Lei;
VIII - convidar representante de órgãos ou entidades
públicas ou privadas para participar das reuniões, sem direito a
II - concentrar as solicitações
voto, observado pelo convidado a reserva das informações de
encaminhadas às unidades descentralizadas;
caráter restrito e sigiloso.

III - receber relatos, inclusive anônimos,


IX - representar o Coaf perante os Poderes Públicos e as
referentes a operações consideradas suspeitas;
demais autoridades, inclusive internacionais;
IV - catalogar, classificar, identificar,
X - executar e fazer executar as decisões do Plenário; cotejar e arquivar as informações, relatos e
dados recebidos e solicitados;
XI - promover intercâmbio de informações de inteligência
financeira, articulação e cooperação institucional com autoridades V - solicitar informações mantidas nos
pertinentes, inclusive de outros países e de organismos bancos de dados dos órgãos e entidades
internacionais, na prevenção e combate à lavagem de dinheiro e publicas e privadas;
ao financiamento do terrorismo;
VI - analisar os relatos, os dados e as
XII - deliberar ad referendum do Plenário sobre as informações recebidas e solicitadas, elaborar e
questões de competência do Plenário, nas hipóteses de urgência e arquivar dossiês contendo os estudos
de relevante interesse; realizados;

XIII - promover, em articulação com os demais dirigentes VII - solicitar investigações aos órgãos e
do Coaf, a integridade, o controle interno e a gestão dos riscos entidades da administração pública federal
institucionais; e quando houver indícios de operações
consideradas suspeitas, nas informações
XIV - zelar, em conjunto com os demais dirigentes e recebidas ou solicitadas ou em decorrência das
servidores, pela imagem institucional do Coaf. análises procedidas;

Seção III VIII - secretariar os trabalhos do Conselho,


em caráter permanente;
Da competência da Secretaria-Executiva
IX - preparar, para decisão do Ministro de
Estado da Fazenda, os recursos contra decisões
Art. 10. À Secretaria-Executiva compete: das autoridades competentes mencionados no
artigo anterior;
I - conduzir as atividades de gestão organizacional,
desenvolvimento e inovação no âmbito do Coaf; X - exercer outras atribuições conferidas
pelo Plenário ou pela Presidência.
II - conduzir as atividades de suporte administrativo, de
gestão de documentos e arquivo relacionadas às atividades do Seção III
Coaf;
Das Atribuições do Presidente
III - conduzir as atividades de gestão de tecnologia da
informação do Coaf; Art. 9o Ao Presidente do COAF incumbe:

IV - coordenar a gestão da segurança institucional; I - presidir, com direito a voto, inclusive o


de qualidade, as reuniões do Plenário do
V - orientar, coordenar e supervisionar as atividades de Conselho;
atendimento ao público, aos supervisionados, aos reguladores e às
autoridades competentes; II - editar os atos normativos e
regulamentares necessários ao aperfeiçoamento
VI - coordenar e supervisionar as atividades dos trabalhos do Conselho;
administrativas do Coaf;
III - convocar reuniões e determinar a
VII - auxiliar o Presidente na definição das diretrizes e na organização da respectiva pauta;
implementação das ações da área de competência do Coaf; e
IV - assinar os atos oficiais do COAF, bem
como as decisões do Plenário;
VIII - exercer outras atribuições cometidas pelo Plenário
ou pelo Presidente.
V - determinar a intimação dos
interessados;
Seção IV
VI - orientar, coordenar e supervisionar as
Da competência da Diretoria de Inteligência Financeira atividades administrativas do Conselho e da
Secretaria-Executiva;
Art. 11. À Diretoria de Inteligência Financeira compete:
VII - oficiar as autoridades competentes,
I - receber, das pessoas de que trata o art. 9º da Lei nº sempre que os exames concluírem pela
9.613, de 1998, comunicações de operações suspeitas ou em existência de fortes indícios de irregularidades;
espécie, examinar e identificar as ocorrências suspeitas de
atividades ilícitas previstas na referida Lei; VIII - designar perito, para auxiliar nas
atividades do Conselho, quando a matéria
II - receber relatos, inclusive anônimos, referentes a reclamar conhecimentos técnicos específicos;
operações consideradas suspeitas;
IX - convidar representante de órgãos ou
III - disseminar informações às autoridades competentes entidades publica ou privada para participar das
quando houver suspeita da existência de infrações penais ou reuniões, sem direito a voto.
indícios de sua prática;
Seção IV
IV - gerir dados e informações;
Das Atribuições dos Conselheiros
V - requerer informações mantidas nos bancos de dados
de órgãos e entidades públicas e privadas; Art. 10. Aos Conselheiros incumbe:

VI- compartilhar informações com autoridades I - emitir votos nos processos e questões
competentes de outros países e de organismos internacionais; submetidas ao Plenário;

VII - coordenar e propor mecanismos de cooperação e de II - proferir despachos e lavrar decisões


troca de informações, no País e no exterior, que viabilizem ações nos processos em que forem relatores;
rápidas e eficientes na prevenção e no combate à lavagem de
dinheiro e ao financiamento do terrorismo; e III - submeter ao Plenário a requisição de
informações e documentos que interessem ao
VIII - requisitar informações e documentos às pessoas de processo, observado o sigilo legal, bem como
que trata o art. 9º da Lei nº 9.613, de 1998. determinar as diligências que se fizerem
necessárias ao exercício de suas funções;

Seção V
IV - desincumbir-se das demais tarefas que
lhes forem cometidas no Regimento Interno do
Da competência da Diretoria de Supervisão Conselho;

Art. 12. À Diretoria de Supervisão compete: V - exercer outras atribuições conferidas


pelo Plenário ou pela Presidência.
I - fiscalizar o cumprimento das obrigações de prevenção
e combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do CAPÍTULO IV
terrorismo pelas pessoas de que trata o art. 9º da Lei nº 9.613, de
1998, para as quais não exista órgão próprio fiscalizador ou
regulador; Do intercâmbio de informações

II - propor ao Plenário a edição de normas aplicáveis às Art. 11. O Banco Central do Brasil, a
pessoas de que trata o art. 9º da Lei nº 9.613, de 1998, para as Comissão de Valores Mobiliários, a
quais não exista órgão próprio fiscalizador ou regulador; Superintendência de Seguros Privados, o
Departamento de Polícia Federal, a Subsecretaria
III - secretariar os trabalhos do Plenário, em caráter de Inteligência da Casa Militar da Presidência da
permanente, e atender a pedido de informações e documentos que República e os demais órgãos e entidades
interessem ao processo administrativo sancionador; públicas com atribuições de fiscalizar e regular
as pessoas sujeitas às obrigações referidas
nos arts. 10 e 11 da Lei nº 9.613, de 1998,
IV - decidir pelo arquivamento de averiguação preliminar prestarão as informações e a colaboração
ou pela instauração de processo administrativo sancionador; necessárias ao cumprimento das atribuições do
COAF e sua Secretaria-Executiva.
V - assinar intimações nos processos administrativos
sancionadores; § 1o A troca de informações sigilosas entre
o COAF e os órgãos referidos no caput, quando
VI - decidir sobre a concessão de dilação de prazo no autorizada judicialmente, implica transferência de
âmbito de processos administrativos sancionadores, exceto nas responsabilidade pela preservação do sigilo.
hipóteses de competência do Conselheiro Relator;
§ 2o Os pedidos de informação de que trata
VII - determinar a publicação de ato e decisão no âmbito o caput serão encaminhados mediante formulário
de processos administrativos sancionadores; específico, assinados por autoridade
administrativa competente, ou acessados os
dados armazenados em banco de dados
VIII - articular com os órgãos reguladores, com as
eletrônico, por servidor ou funcionário
instituições comunicantes e com as autoridades competentes,
devidamente cadastrado.
sobre medidas relacionadas à prevenção e ao combate à lavagem
de dinheiro e ao financiamento do terrorismo; e
§ 3o As solicitações de informações dos
órgãos que compõem o COAF e deste aos
IX - requisitar informações e documentos às pessoas
referidos órgãos serão atendidas
obrigadas relacionadas no art. 9º da Lei nº 9.613, de 1998.
prioritariamente.

Seção VI § 4o As informações solicitadas ao COAF


serão encaminhadas ao solicitante, na forma de
Das atribuições dos Conselheiros formulários ou relatórios específicos,
caracterizando o seu encaminhamento a
Art. 13. Aos Conselheiros compete: transferência da responsabilidade pela
preservação do sigilo legal, quando for o caso.
I - emitir votos nos processos e questões submetidas ao
Plenário; § 5o Os órgãos referidos
no caput estabelecerão mecanismos de
compatibilização de seus sistemas de dados,
II - proferir despachos e lavrar decisões nos processos em para facilitar a troca de informações eletrônicas,
que forem relatores; que não estejam protegidas pelo sigilo legal.

III - requisitar à Diretoria de Supervisão informações e Art. 12. O COAF poderá compartilhar
documentos que interessem ao processo administrativo informações com autoridades pertinentes de
sancionador de que seja relator, observado o sigilo legal, bem outros países e de organismos internacionais,
como determinar as diligências que se fizerem necessárias ao com base na reciprocidade ou em acordos.
exercício de suas funções;
Art. 13. Recebida solicitação de
IV - cumprir as demais tarefas que lhes forem cometidas informação referente aos crimes previstos no art.
no Regimento Interno do Coaf; e 1o da Lei nº 9.613, de 1998, procedente de
autoridade ou órgão competente de outro país, o
V - exercer outras atribuições cometidas pelo Plenário ou COAF atenderá ou encaminhará, se for o caso, a
pelo Presidente. solicitação aos órgãos competentes, para que
sejam tomadas as providências cabíveis
Seção VII objetivando o atendimento da solicitação.

Das atribuições comuns dos Dirigentes CAPÍTULO V

Art. 14. São atribuições comuns do Secretário-Executivo, Do PROCESSO ADMINISTRATIVO


do Diretor de Inteligência Financeira e do Diretor de Supervisão:
Art. 14. As infrações administrativas
I - assessorar o Presidente do Coaf nos assuntos previstas na Lei nº 9.613, de 1998, serão
relacionados às suas respectivas áreas de atuação; apuradas e punidas mediante processo
administrativo, assegurados o contraditório e a
ampla defesa.
II - acompanhar as sessões ordinárias e extraordinárias do
Plenário;
Parágrafo único. O Banco Central do
Brasil, a Comissão de Valores Mobiliários, a
III - definir, planejar e avaliar, em conjunto com o Superintendência de Seguros Privados e demais
Presidente, as diretrizes gerais de atuação do Coaf e verificar, no órgãos ou entidades responsáveis pela aplicação
âmbito das respectivas unidades subordinadas, o seu de penas administrativas previstas no art. 12 da
cumprimento; Lei nº 9.613, de 1998, observarão seus
procedimentos e, no que couber, o disposto
IV - definir as prioridades de ação das respectivas áreas de neste Estatuto.
atuação, de acordo com as diretrizes estratégicas, e monitorar o
cumprimento do plano de metas pelas respectivas unidades Art. 15. O COAF e os órgãos fiscalizadores
subordinadas; e reguladores das pessoas a que se refere o art.
9º da Lei nº 9.613, de 1998, poderão promover
V - verificar o cumprimento das determinações do averiguações preliminares, em caráter reservado.
Presidente e da missão institucional do Coaf;
Parágrafo único. Nas averiguações
VI - editar normas operacionais relativas aos assuntos preliminares, a autoridade competente, nos
relacionados às suas respectivas atribuições; e termos das normas internas do respectivo órgão
ou entidade, poderá requerer esclarecimentos às
VII - zelar, em conjunto com o Presidente e os demais pessoas físicas ou jurídicas, diretamente
servidores, pela imagem institucional do Coaf. relacionadas com o objeto da averiguação.

Art. 16. Concluídas as averiguações


CAPÍTULO IV
preliminares, a autoridade responsável proporá a
instauração do processo administrativo ou
DO INTERCÂMBIO DE INFORMAÇÃO determinará o seu arquivamento, submetendo,
neste último caso, a decisão à revisão superior.
Art. 15. O Banco Central do Brasil, a Comissão de
Valores Mobiliários, a Superintendência de Seguros Privados, o Art. 17. O processo administrativo será
Departamento de Polícia Federal, a Agência Brasileira de instaurado em prazo não superior a dez dias
Inteligência e os demais órgãos e entidades públicas com úteis, contado do conhecimento da infração, do
atribuições de fiscalizar e regular as pessoas de que tratam os art. recebimento das comunicações a que se refere
10 e art. 11 da Lei nº 9.613, de 1998, prestarão as informações e a o inciso II do art. 11 da Lei nº 9.613, de 1998, ou
colaboração necessárias ao cumprimento das atribuições do Coaf. do conhecimento das conclusões das
averiguações preliminares, por ato
§ 1º A troca de informações sigilosas entre o Coaf e os fundamentado da autoridade competente, que
órgãos referidos no caput implica transferência de especificará os fatos a serem apurados.
responsabilidade pela preservação do sigilo.
Art. 18. O acusado será intimado para
§ 2º Os órgãos referidos no caput estabelecerão apresentar defesa no prazo de quinze dias,
mecanismos de compatibilização de seus sistemas de dados, a fim devendo apresentar as provas de seu interesse,
de facilitar a troca de informações eletrônicas. sendo-lhe facultado apresentar novos
documentos a qualquer momento, antes de
encerrada a instrução processual.
Art. 16. O Coaf poderá compartilhar informações com
autoridades pertinentes de outros países e de organismos
§ 1o A intimação conterá inteiro teor do ato
internacionais, com base na reciprocidade ou em acordos. de instauração do processo administrativo.

Art. 17. Recebida a solicitação de informação referente às § 2o A intimação do acusado será feita pelo
infrações penais previstas no art. 1º da Lei nº 9.613, de 1998, correio, com aviso de recebimento, ou, não tendo
procedente de autoridade ou órgão competente de outro país, o êxito a intimação postal, por edital publicado
Coaf atenderá a solicitação ou a encaminhará, caso necessário, uma única vez no Diário Oficial da União,
aos órgãos competentes, a fim de que sejam tomadas as contando-se os prazos do recebimento da
providências cabíveis para o atendimento da solicitação. intimação, ou da publicação, conforme o caso.

CAPÍTULO V § 3o O acusado poderá acompanhar o


processo administrativo, pessoalmente ou por
seu representante legal, quando pessoa jurídica,
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO SANCIONADOR
ou por advogado legalmente habilitado, sendo-
lhes assegurado amplo acesso ao processo, que
Art. 18. O processo administrativo sancionador constitui- permanecerá nas dependências do órgão ou
se em instrumento de supervisão e será instaurado nas hipóteses entidade processante, e a obtenção de cópias
em que forem verificados indícios da ocorrência das infrações das peças dos autos.
administrativas previstas na Lei nº 9.613, de 1998, observados os
princípios da legalidade, da finalidade, da motivação, da
Art. 19. Será considerado revel o acusado
razoabilidade, da proporcionalidade, da moralidade, da ampla
que, intimado, não apresentar defesa no prazo a
defesa, do contraditório, da segurança jurídica, do interesse
que se refere o artigo anterior, incorrendo em
público e da eficiência, entre outros.
confissão quanto à matéria de fato, contra ele
correndo os demais prazos, independentemente
Parágrafo único. O Banco Central do Brasil, a Comissão de nova intimação.
de Valores Mobiliários, a Superintendência de Seguros Privados e
os demais órgãos ou entidades públicos responsáveis pela Parágrafo único. Qualquer que seja a fase
aplicação de penas administrativas previstas no art. 12 da Lei nº em que se encontre o processo, nele poderá
9.613, de 1998, observarão seus procedimentos e, no que couber, intervir o revel, sem direito à repetição de
o disposto neste Estatuto. qualquer ato já praticado.

Art. 19. O Coaf poderá promover averiguações Art. 20. Decorrido o prazo de apresentação
preliminares, em caráter reservado. da defesa, a autoridade responsável pela
condução do processo poderá determinar a
Art. 20. Concluídas as averiguações preliminares, o Coaf, realização de diligências e a produção de provas
por meio da Diretoria de Supervisão, proporá a instauração do de interesse do processo, sendo-lhe facultado
processo administrativo sancionador ou determinará o seu requisitar do acusado novas informações,
arquivamento e, nesta hipótese, submeterá a decisão à revisão esclarecimentos ou documentos, a serem
superior. apresentados no prazo fixado pela autoridade
requisitante, mantendo-se o sigilo legal, quando
Art. 21. O processo administrativo sancionador será for o caso.
instaurado no prazo de trinta dias úteis, contado da data de
conhecimento da infração, do recebimento das comunicações a Art. 21. A decisão será proferida no prazo
que se refere o inciso II do caput do art. 11 da Lei nº 9.613, de máximo de sessenta dias após o termino da
1998, ou do conhecimento das conclusões das averiguações instrução.
preliminares, por ato fundamentado do Diretor de Supervisão do
Coaf. Art. 22. Os órgãos e entidades
responsáveis pela aplicação das penas
Art. 22. O acusado será intimado para apresentar defesa administrativas previstas na Lei nº 9.613, de
no prazo de quinze dias, contado da data de recebimento da 1998 fiscalizarão o cumprimento de suas
intimação, e deverá apresentar as provas de seu interesse, decisões.
facultada a apresentação de novos documentos a qualquer
momento, antes do encerramento da instrução processual. § 1o Descumprida a decisão, no todo ou
em parte, será o fato comunicado à autoridade
§ 1º A intimação conterá inteiro teor do ato de competente, que determinará providências para
instauração do processo administrativo sancionador. sua execução judicial.

§ 2º A intimação do acusado será feita por via postal ou § 2o Quando se tratar de decisão do COAF
por outra forma eletrônica de comunicação, com aviso de a representação judicial será feita por advogado
recebimento, ou, não tendo êxito a intimação por estas formas, da Advocacia-Geral da União.
por edital publicado somente uma vez no Diário Oficial da União,
contado o prazo de que trata o caput da data de recebimento da Art. 23. Das decisões do COAF caberá
intimação ou da publicação do edital, conforme o caso. recurso para o Ministro de Estado da Fazenda no
prazo de quinze dias da ciência da decisão.
§ 3º O acusado poderá acompanhar o processo
administrativo presencialmente ou por via eletrônica, Art. 23. Das decisões do COAF caberá
pessoalmente ou por seu representante legal, na hipótese de se recurso para o Conselho de Recursos do Sistema
tratar de pessoa jurídica, ou por advogado legalmente habilitado, Financeiro Nacional no prazo de quinze dias,
assegurado amplo acesso ao processo. contado da data de ciência da
decisão. (Redação dada pelo Decreto
Art. 23. Será considerado revel o acusado que, após nº 7.835, de 2012)
intimação, não apresentar defesa no prazo a que se refere o art.
22, incorrendo em confissão quanto à matéria de fato, contra ele CAPÍTULO VI
correndo os demais prazos, independentemente de nova
intimação. Disposições Finais e Transitórias

Parágrafo único. O revel poderá intervir no processo, em Art. 24. As despesas com a instalação e
qualquer fase, sem direito à repetição de ato já praticado. funcionamento do COAF e da Secretaria-
Executiva correrão por conta do orçamento do
Art. 24. Encerrado o prazo de apresentação da defesa, a Ministério da Fazenda.
autoridade responsável pela condução do processo poderá
determinar a realização de diligências e a produção de provas de Art. 25. O Advogado-Geral da União
interesse do processo, facultada a requisição de novas designará advogado da Advocacia-Geral da
informações do acusado, esclarecimentos ou documentos, a serem União, que atuará junto ao COAF.
apresentados no prazo fixado pela autoridade requisitante,
mantendo-se o sigilo legal, quando for o caso. Art. 26. O Regimento Interno do COAF será
aprovado mediante ato do Ministro de Estado da
Art. 25. A decisão será proferida no prazo de sessenta Fazenda.
dias, contado da data do término da instrução.

Art. 26. O Coaf e os órgãos e entidades públicos


responsáveis pela aplicação das penas administrativas previstas
na Lei nº 9.613, de 1998 fiscalizarão o cumprimento de suas
decisões.

§ 1º Na hipótese de descumprimento da decisão, no todo


ou em parte, o fato será comunicado à autoridade competente, que
determinará providências para a execução judicial.

§ 2º O Coaf será representada judicialmente por


Advogado da União.

Art. 27. Das decisões do Plenário do Coaf caberá recurso


para o Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional.

Art. 28 Ato do Ministro de Estado da Justiça e Segurança


Pública disporá sobre as normas complementares para a
regulamentação do processo administrativo sancionador no
âmbito do Coaf, observadas as disposições da Lei nº 9.613, de
1998.

CAPÍTULO VI

DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS


Art. 29. As despesas com o funcionamento do Coaf
correrão às custas do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Art. 30. O Advogado-Geral da União designará membro


da Advocacia-Geral da União, que atuará junto ao Coaf.

Art. 31. A organização e o funcionamento do Coaf, as


competências das unidades e as atribuições dos dirigentes serão
fixados em Regimento Interno, aprovado em ato do Ministro de
Estado da Justiça e Segurança Pública.

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