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Arquitetura e Design:
os conteúdos que acercam
seus programas de ensino
São Paulo
2009
3
CDD – 720.7
4
Arquitetura e Design:
os conteúdos que acercam
seus programas de ensino
RESUMO
ABSTRACT
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 17
2 MÉTODO DE PESQUISA 25
4 LÉXICO DA CRIAÇÃO 74
4.1 percepção 76
4.2 forma 92
4.3 função 100
4.4 significado 107
4.5 criatividade 114
8 CONSIDERAÇÕES 158
9 BIBLIOGRAFIA 163
10 ANEXOS 174
17
1 INTRODUÇÃO
1
Nesta pesquisa usaremos a palavra “desenho” em sua restrita
acepção de desígnio ou intenção, excluindo-se, assim qualquer
menção à acepção de registro gráfico, reservado para o incomum
uso da palavra “debuxo”.
2
“O termo “estética” foi criado por Baumgarten (século XVIII) para
designar o estudo da sensação, “a ciência do belo”, referindo-se à
empiria do gosto subjetivo, àquilo que agrada aos sentidos, mas
elaborando uma ontologia do belo”. Dicionário básico de filosofia.
Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006. p. 94-5.
18
3
Walter Gropius nasceu em 18 de maio de 1883 em Berlim, e
faleceu em 05 de julho de 1969. Arquiteto considerado um dos
principais nomes da arquitetura do século XX, tendo fundado a
Bauhaus, escola que foi um marco no design, arquitetura e arte
moderna, e dirigido o curso de Arquitetura da Universidade
19
4
Adélia Borges nasceu em Minas Gerais, na cidade da Cássia, em
1951. É jornalista e curadora especializada em design, é autora do
livro Designer não é personal trainer. Escreveu e dirigiu a revista
Design & Interiores, foi editora de design do jornal Gazeta
Mercantil. Dirigiu o Museu da Casa Brasileira e foi curadora das
mostras “Uma História do Sentar”, no Museu Oscar Niemeyer, e
“Kumuro - Bancos Indígenas da Amazônia”, no Carreau du
Temple, em Paris.
5
BORGES, Adélia. Designer não é personal trainer: e outros
escritos. 2 ed. São Paulo: Rosari, 2003. p. 16.
22
capítulo 3
capítulo 4
capítulo 5
capítulo 6
capítulo 7
capítulo 8
2 MÉTODO DE PESQUISA
2.1 Fundamentos
6
JAPIASSÚ, Hilton; MARCONDES, Danilo. Dicionário básico de
filosofia. 4 ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006, p. 187.
26
7
SACRISTÁN, J. Gimeno; GÓMEZ, A.I. Pérez. Compreender e
transformar o ensino. Porto Alegre, 1998.
30
a fundação
Os antecedentes históricos da Escola Oficial da Bauhaus
remontam à Deutscher Werkbund [federação de artistas e
críticos fundada na Alemanha em 1907] e,
consequentemente, ao movimento inglês Arts and Crafts e
ao Art Nouveau, uma vez que parte de seus integrantes era
dissidente desses movimentos.
os ideais
Walter Gropius propunha a integração do artesanato ao
ensino, mas como parte de uma metodologia didática que
viabilizava um sistema de ensino não acadêmico. O trabalho
manual, visto como disciplina, tornava-se um “aprender
fazendo”, isto é, em princípio, empírico ou simplesmente
prático, sem nenhuma teoria a orientar. De acordo com
Rainer Wick, Gropius acreditava que “o artesanato constitui
uma categoria pedagógica fundamental, representava a
forma básica do trabalho prático e do aprendizado
profissional”.8 Embora este método tenha sido modificado
por alguns professores em outros momentos da trajetória da
escola, ele acabou por transformar-se no método adotado
pela Bauhaus, e, ainda, por transformar-se em uma norma,
para o aprendizado em arquitetura.
7
WICK, Rainer. Pedagogia da Bauhaus. Tradução: João Azenha
Jr. São Paulo: Martins Fontes, 1989, p. 84.
35
programa da escola
o curso preliminar
O programa da escola dividia-se em três sequências de
matérias [figura 2]. A primeira delas era o curso preliminar
intitulado Vorkus, introduzido e dirigido por Johannes Itten.9
Este previa um curso preparatório com duração de seis
meses, que promovia o contato - por meio de atividades
controladas - com questões envolvendo proporções, escalas,
ritmos, luzes, sombras, cores e formas, por serem figura 2. Esquema do programa de
ensino da Bauhaus.
considerados conteúdos fundamentais para o processo Fonte: WICK, Rainer. Pedagogia da
Bauhaus. São Paulo: Martins Fontes,
criativo. Este era o período em que o estudante 1989. p.88.
desenvolveria as bases para suas produções, e a
capacitação técnica e a formação artística se
complementariam.
9
Johannes Itten nasceu em Suderen-Linden, na Suíça, em 11 de
novembro de 1888, e faleceu em 27 de maio de 1967 em Zurique.
Foi professor de escola primária e teve formação de pintor com
Adolf Hoelzel, cujas didáticas de arte e teoria de composição
influenciaram seu trabalho. Lecionou arte em uma cidade próxima
a Berna, transferindo-se depois para Viena para dirigir uma escola
de arte. Nesta época foi apresentado a Gropius, que o convidou
para dar uma palestra sobre os "Ensinamentos dos Mestres
Antigos" na sessão inaugural da Bauhaus em 21 de março de
1919, no Teatro Nacional de Weimar. Em outubro do mesmo ano,
ocupou a cadeira de professor da Bauhaus até março de 1923,
quando pediu demissão. Itten foi a figura mais importante durante
esta primeira fase da Bauhaus, tendo influência nas oficinas, na
organização e na estruturação de cursos de design.
36
10
Wassily Kandinsky nasceu em Moscou em 16 de dezembro de
1866, e faleceu em 13 de dezembro de 1944; foi um artista russo,
professor da Bauhaus e introdutor da abstração no campo das
artes visuais. Apesar da origem russa, adquiriu a nacionalidade
francesa.
39
11
Onde se trabalhava a teoria das cores (cor isolada), a teoria das
formas (forma isolada), a teoria das cores e das formas (relação
cor-forma).
12
Consistia na descoberta das forças ou tensões regulares, que se
podem descobrir nos objetos existentes, e da construção regular
destas – educação para observação e reprodução das relações.
40
o estudo da construção
O terceiro dos cursos era o de aperfeiçoamento, e tinha
duração variável. Baseava-se no trabalho da teoria aplicada
em atividades desenvolvidas em construções [no campo de
provas da Bauhaus], e na produção em arquitetura. Em seu
final, concedia-se ao aluno o diploma de mestre, o que
estaria de acordo com a formulação de objetivos
estabelecida por Gropius no manifesto de fundação da
escola, no qual ele afirmava ser a construção o objetivo de
toda atividade artística [WICK, 1989].
as proposições de Gropius
Walter Gropius defendia um programa que unisse o ensino
do artesanato ao ensino das artes industriais, capaz de
formar jovens com um novo perfil, ou seja, que conhecessem
e, por conseguinte, dominassem as técnicas de produção
então modernas. Acerca desta ideia, Gillo Dorfles escreve:
13
Gillo Dorfles nasceu em Trieste, na Itália, em 1910. Não obstante
sua formação em Medicina é crítico de arte, pintor, filósofo e autor
de numerosos ensaios sobre estética. Em 1948, funda o
Movimento Arte Concreta, com Monnet, Soldati e Munari. Em 1954
passou a ser membro da seção italiana do grupo ESPACE, com
Munari, Monnini, Reggiani e Veronesi.
14
DORFLES, Gillo. Introdução ao desenho Industrial. Lisboa:
Edições 70, 2002, p. 26.
43
Fonte: http://www.galinsky.com/buildings/gropiushouse/gropius3.jpg
15
WICK, Rainer. op. cit., p. 203.
46
16
BÜRDEK, Bernhard, E. Diseño. Historia, teoría y práctica del
diseño industrial. 2 ed. Barcelona: Gustavo Gili, 1999.
17
Josef Albers nasceu em Bottrop, na Alemanha, em 19 de março
de 1888. Estudou arte em Berlim, Essen e Munique e morreu em
26 de março de 1976, em New Haven, Estados Unidos. Foi autor
de teorias de projeto, pintor abstracionista, designer, tipógrafo e
docente na Bauhaus, em que sua mais importante contribuição se
deu no curso preliminar.
18
Do ponto de vista metodológico, tanto Albers como Itten
adotaram um método indutivo no ensino da criação, isto é,
deixaram os estudantes procurar, provar e experimentar. Desta
forma se estimulava indiretamente a capacidade cognitiva.
Tradução livre da autora.
47
19
BENEVOLO, Leonardo. História da arquitetura moderna. 4 ed.
São Paulo: Perspectiva, 2006, p. 416.
49
20
ARGAN, Giulio Carlo. Arte moderna: do Iluminismo aos
movimentos contemporâneos. São Paulo: Companhia das Letras,
2008, p. 272.
50
21
Marcel Breuer nasceu na Hungria, em 21 de maio de 1902 e
faleceu em Nova York, em 1º de julho de 1981. Arquiteto, fez parte
da primeira geração de alunos formados pela Bauhaus. É de
destacada importância seu trabalho com design de mobiliário, cuja
obra é vendida até hoje. Após a Segunda Guerra fixou-se nos
Estados Unidos, juntamente com outros alemães famosos, como
Gropius e Mies van der Rohe, dedicando-se a arquitetura, tendo
lecionado em Harvard e fundado em Nova York a Marcel Breuer
and Associates. Seu estúdio de arquitetura foi responsável por
uma quantidade apreciável de projetos em solo americano, entre
eles, o Whitney Museum of American Art em Nova York.
51
22
ARGAN, Giulio Carlo. op. cit., p. 269
23
Sílvia Ferrari é licenciada em História de Arte, conjuga a
investigação sobre os movimentos e os artistas da primeira metade
do século XX com a atividade de crítica e consultora artística de
diversas galerias de arte.
24
O nome Terceiro Reich designa o período histórico da existência
da Alemanha Nazista. Vem na sequência do Sacro Império
Romano-Germânico (dito o I Reich) e do Império Alemão (1871-
1918) como o II Reich. Isto foi feito para sugerir um regresso
glorioso da Alemanha anterior à República de Weimar, instaurada
em 1919, mas que nunca foi dissolvida oficialmente pelo novo
regime. O Partido Nazista procurou combinar símbolos tradicionais
da Alemanha com seus próprios símbolos, no intuito de reforçar a
idéia de unidade entre os seus ideais e a Alemanha.
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Alemanha_Nazi>.
55
29
Max Bill nasceu na Suíça em 1908, em Winterthur, e morreu em
Berlim em 1994. Foi artista plástico, escultor, arquiteto e designer
gráfico. Organizou numerosas exibições de arte concreta entre os
anos de 1944 e 1964. Estudou na Bauhaus, em Dessau, e mais
tarde foi docente na Hochschule für Gestaltung – Ulm. Em 1951, foi
premiado na Primeira Bienal do Museu de Arte Moderna de São
Paulo, com a obra “Unidade Tripartida”. Exerceu grande influência
sobre o desenvolvimento do design no Brasil.
59
30
Inge Aicher-Scholl nasceu na Alemanha em 11 de agosto de
1917, em Ingersheim-Altenmünster, e faleceu em 4 de setembro de
1998, em Leutkirch im Allgäu. Foi escritora e, em sua juventude,
participou ativamente do movimento antinazista Rosa Branca. Em
1952, casou-se com o designer e tipográfo alemão Otl Aicher e
juntos fundaram a Escola Superior da Forma.
60
31
Tomás Maldonado nasceu em 1922, em Buenos Aires, na
Argentina. É pintor, designer e pensador. É considerado um dos
principais teóricos do “modelo legendário de Ulm”, filosofia de
design desenvolvida durante o período de 1955 a 1967 na Escola
Superior da Forma em Ulm, na Alemanha.
62
32
Tradição racionalista é o resultado do avanço do conhecimento
científico iniciado no século XVII e do desenvolvimento da
industrialização a partir do século XVIII. Na arquitetura e no design,
a aspiração ao racionalismo identifica-se com o objetivo de
alcançar a máxima funcionalidade. [MONTANER, 2002, p. 82]
63
33
Baden-Württemberg é o único estado alemão que se formou
graças a um plebiscito. Em dezembro de 1951, os habitantes das
províncias de Württemberg-Baden, Württemberg-Hohenzollern e
Baden decidiram unir-se com maioria de 70% dos votos. Em 25 de
abril de 1952, nascia oficialmente o novo estado. Desde então,
Baden-Württemberg transformou-se em um polo econômico
significativo. Lá estão sediadas firmas de atuação mundial como
Daimler, Bosch, Porsche e SAP.
64
34
Gui Bonsiepe nasceu em 23 de março de 1934, em
Gluecksburg, no extremo norte da Alemanha. Diplomou-se na High
School em Stuttgart e aos 21 anos ingressou na Hochschule für
Gestaltung, de Ulm, onde obteve a graduação no Departamento de
Informação. De sua formação na HfG/Ulm, cujos aportes
consistiam em definir claramente o papel profissional do designer
industrial e do programador visual, herdou o rigor metodológico, a
precisão obstinada, somada à perfeição do projeto. Quatro anos
após ter concluído o curso da HfG/Ulm, Bonsiepe ingressou como
docente desta instituição, em que permaneceu até 1968, ano de
seu fechamento, quando então optou por trabalhar na América
Latina, com experiências expressivas no setor do design no Chile,
na Argentina e no Brasil.
65
o ensino especializado
As intenções do Departamento de Construção da Escola de
Ulm estavam orientadas no sentido da realização de projetos
de design que atendessem à construção civil na produção de
peças pré-fabricadas. No referido Departamento, os
primeiros estudos desenvolvidos com a finalidade de
responder às necessidades de pré-fabricação estavam
assentados nas investigações acerca dos sistemas
construtivos, das técnicas de montagem, da organização de
acabamentos e de peças modulares. Segundo Bürdek
[1999], com isso pretendia-se cumprir um programa que
previa construir inúmeras casas de baixo custo e, por
67
35
A palavra “produto” originou-se do latim productus, que pode
significar “levado adiante; desenvolvido” [HOUAISS, 2002]. Neste
texto entende-se produto como aquilo que foi produzido
industrialmente para venda no mercado.
70
36
Racional será aqui compreendido como equilibrado, sensato,
coerente, aquele que está em sua justa medida.
71
37
BONSIEPE, Gui. A “tecnologia” da tecnologia. Prefácio: Darcy
Ribeiro. São Paulo: Edgard Blücher, 1983. p. 43.
72
4 LÉXICO DA CRIAÇÃO
4.1 PERCEPÇÃO
38
Nicola Abbagnano nasceu em Salerno, Itália, em 15 de julho de
1901, e faleceu em 9 de setembro de 1990. Foi professor de
História da Filosofia na Universidade de Turim e cofundador do
Centro de Studi di Metodologici.
39
Maurice Merleau-Ponty nasceu em Rochefort, em 14 de março
de 1908, e faleceu em Paris em 4 de maio de 1961. Escritor e
filósofo, foi líder do pensamento fenomenológico na França.
Estudou na École Normale Supérieure, em Paris, graduando-se em
Filosofia em 1931. Lecionou em vários liceus antes da Segunda
Guerra Mundial, durante a qual serviu como oficial do Exército
francês. Em 1945 foi nomeado professor de Filosofia da
77
42
Henrique Muga é mestre em Psicologia pela Faculdade de
Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto,
professor de Psicologia da Arte na Escola Superior Artística do
Porto [Esap] e investigador do Centro de Estudos Arnaldo Araújo
da Esap.
43
Os sentidos fundamentais do corpo humano - visão, audição,
tato, gustação ou paladar e olfato - constituem as funções que
propiciam nosso relacionamento com o ambiente. Por meio dos
sentidos, nosso corpo pode perceber muita coisa do que nos
rodeia; contribuindo para nossa sobrevivência e integração com o
ambiente em que vivemos. Existem determinados receptores,
altamente especializados, capazes de captar estímulos diversos.
Tais receptores, chamados receptores sensoriais, são formados
por células nervosas capazes de traduzir ou converter esses
estímulos em impulsos elétricos ou nervosos que serão
processados e analisados em centros específicos do sistema
nervoso central [SNC], em que será produzida uma resposta
[voluntária ou involuntária].
79
44
TUAN, Yi-Fu. Topofilia. Um estudo da percepção, atitude e
valores do meio ambiente. Tradução: Livia de Oliveira. São Paulo:
Difel, 1980, p. 4.
45
TUAN, Yi-Fu. id., p. 12.
80
46
SIMÕES, Edda Augusto Quirino; TIEDMANN, Klaus Bruno.
Psicologia da percepção. vol. 10-I. São Paulo: Editora Pedagógica
e Universitária, 1984, p. 15.
47
DAVIDOFF, Linda L. Introdução à psicologia. 3. ed. São Paulo:
Pearson Education do Brasil, 2001, p. 141.
48
TUAN, Yi-Fu. op. cit., p. 14.
81
49
GIBSON, James J. La percepción del mundo visual. Buenos
Aires: Infinito, 1974, p. 31.
50
MERLEAU-PONTY, Maurice. A estrutura do comportamento:
precedido de uma filosofia da ambigüidade de Alphonse de
Waellhens. Tradução: Márcia Valéria Martinez de Aguiar. São
Paulo: Martins Fontes, 2006, p. 326-7.
51
MERLEAU-PONTY, Maurice. id., p. 327.
82
PERCEPÇÃO AMBIENTAL
fase perceptiva
Esta fase refere-se ao momento em que o indivíduo sente as
informações emitidas pelo meio ambiente, sendo, a seguir,
subentendidas como estímulos e sensações.
52
MERLEAU-PONTY, Maurice. op.cit., p. 319.
84
53
MUGA, Henrique. Psicologia da arquitetura. Portugal: Gailivro,
2005, p. 54.
54
SCHMID, Aloísio Leoni. A idéia de conforto: reflexões sobre o
ambiente construído. Curitiba: Pacto Ambiental, 2005, p. 168.
85
fase cognitiva
A fase cognitiva está diretamente relacionada ao instante de
apreensão e estruturação do mundo pelo indivíduo. A ela se
relaciona todo o conhecimento que o indivíduo adquire,
armazena e usa. Este processo realiza-se articulado em três
fatores: o meio ambiente físico, o meio ambiente cultural e o
indivíduo.
55
MUGA, Henrique. op. cit., p. 83.
87
fase avaliativa
A avaliação faz parte do processo perceptivo, e a ela estão
enredados critérios de julgamento e escolha apoiados em
códigos estabelecidos, por cada indivíduo, com base em
suas experiências, adquiridas graças à vivência cultural e à
vivência mediada pela sociedade. A avaliação pode
relacionar-se a valores espaciais, a valores visuais do
ambiente, a valores morais e éticos e a valores estéticos,
entre outros.
a percepção da forma
O ser humano é dotado de uma virtuosa habilidade de olhar
um objeto imóvel e perceber sua forma e seus mínimos
detalhes, pois é certo que é a forma o que mais chama a
atenção de um indivíduo diante de um objeto. Esta
capacidade, ou, conforme acima chamamos, esta habilidade,
têm sido motivo de estudo da psicologia, bem como da
fisiologia, estudo que atende ao intuito de responder a
questões da seguinte ordem: como um objeto, constituído
por inúmeros elementos, tais como ângulos, curvas,
contornos e áreas contínuas, entra em nosso campo visual,
é projetado pelo sistema óptico sobre a retina e passa a ser
visto como um objeto incorporado e dotado de significado?
Ou seja, como um sistema tão complexo em sua formação
apresenta-se aos olhos de um indivíduo como uma forma
única?
56
JAPIASSÚ, Hilton; MARCONDES, Danilo. op. cit., p. 121.
89
57
SANTAELLA, Lúcia. A percepção: uma teoria semiótica. 2 ed.
São Paulo: Experimento, 1998, p. 27.
90
58
SIMÕES, Edda Augusta Quirino; TIEDMANN, Klaus Bruno.
Psicologia da percepção. São Paulo: EPU, 1985, p. 107.
91
4.2 FORMA
59
O título Índice do vocabulário do português medieval de autoria
de Antonio Geraldo da Cunha é composto por três volumes, assim
dados: o volume 1, que foi publicado em 1986; o volume 2,
publicado em 1988; e o volume 3, publicado em 1994.
60
Aristóteles nasceu em Estagira, na Calcídica em 384 a.C. e
faleceu em 322 a.C. Filósofo grego aluno de Platão e professor de
Alexandre, o Grande, é considerado um dos maiores pensadores
de todos os tempos e criador do pensamento lógico. Aristóteles
figura entre os mais influentes filósofos gregos, ao lado de
Sócrates e Platão, que transformaram a filosofia pré-socrática,
construindo um dos principais fundamentos da filosofia ocidental.
Aristóteles prestou contribuições fundamentais em diversas áreas
do conhecimento humano, destacando-se, entre elas, ética,
política, física, metafísica, lógica, psicologia, poesia, retórica,
zoologia, biologia, história natural. É considerado por muitos o
filósofo que mais influenciou o pensamento ocidental. É conhecido
também como “O Filósofo”. Aristóteles também foi chamado de O
Estagirita, pela terra natal, Estagira.
61
ARISTÓTELES. Metafísica. 1 ed. Tradução: Hernán Zucchi.
Buenos Aires: Debolsillo, 2004, 656 p.
93
62
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia. 5 ed. Tradução:
Alfredo Bosi. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
63
WONG, Wucius. Princípios de forma e desenho. Tradução:
Alvamar Helena Lamparelli. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
94
64
Rudolf Arnheim nasceu na Alemanha, na cidade de Berlim, em
15 de julho de 1904 e faleceu em 9 de junho de 2007. Psicólogo,
filósofo e teórico de arte, emigrou em 1940 para os Estados
Unidos. De 1946 a 1968 atuou como professor no Sarah Lawrence
College e, a partir de 1968, passou a lecionar no curso de
Psicologia da Arte em Harvard. Foi professor convidado na
Universidade de Michigan, em Ann Arbor. De acordo com as ideias
de Rudolf Arnheim, seria impossível pensar sem recorrer a
imagens perceptivas, uma vez que o pensamento seria algo
eminentemente visual, ligando-se assim à psicologia da forma.
95
65
ARNHEIM, Rudolf. Arte e percepção visual: uma psicologia da
visão criadora. Tradução: Ivonne Terezinha de Faria. São Paulo:
Pioneira Thomson Learning, 2005.
66
Louis Isadore Kahn nasceu na ilha de Osel, na Estônia, em 20
de fevereiro de 1901 e faleceu em Nova York em 1974. Aos 5 anos
mudou-se com sua família para Filadélfia, nos Estados Unidos.
Naturalizou-se americano em 15 de maio de 1914. Estudou na
escola de Beaux-Arts da Universidade da Pensilvânia e formou-se
arquiteto em 1925. Em 1947 passa a lecionar na Universidade
Yale. Louis. I Kahn iniciou sua produção arquitetônica de
expressão aos 50 anos de idade.
96
67
Helio Piñón nasceu em Onda [Castellón] em 1942. Formado em
Arquitetura [1966] pela Escola Técnica Superior d‟Arquitectura de
Barcelona [ETSAB] e doutorado pela mesma escola [1976], na
qual iniciou sua atividade docente no início dos anos 70, completou
sua formação colaborando com Albert Viaplana, entre os anos
1967 e 1997. Foi membro fundador da revista Arquitectura Bis e,
desde 1979, catedrático de Projetos Arquitetônicos na ETSAB.
68
PIÑÓN, Helio. Teoria do projeto. Tradução: Edson Mahfuz. Porto
Alegre: Livraria do Arquiteto, 2006, p. 52.
97
69
Louis Sullivan, arquiteto americano, nasceu em 3 de setembro
de 1856 e faleceu em 14 de abril de 1924. Foi o primeiro arquiteto
modernista que defendia a máxima de que “a forma segue a
função”. Colaborou com Frank Lloyd Wright numa concepção de
arquitetura funcionalista orgânica e afirmava que “se a forma segue
a função, então o trabalho deve ser orgânico”. Os arranha-céus
são monumentos e provas vivas da influência da arquitetura de
Sullivan na época modernista.
98
70
Josep Maria Montaner nasceu em Barcelona em 1954, é
arquiteto, escritor e professor da Faculdade de Arquitetura de
Barcelona. Foi professor convidado em várias universidades
europeias e latino-americanas. É autor de livros traduzidos para
diversos idiomas e publica regularmente em revistas de arquitetura
e nos jornais El País e La Vanguardia.
71
MONTANER, Josep Maria. As formas do século xx. Tradução:
Maria Luiza Tristão de Araújo. Barcelona: Gustavo Gili, 2002. p. 14.
99
4.3 FUNÇÃO
72
ABBAGNANO, Nicola. op. cit.
73
Sócrates nasceu em Atenas em 470 a.C. e faleceu em 399 a.C.
na mesma cidade. Foi um dos mais importantes filósofos e também
um dos fundadores da filosofia ocidental. As fontes mais
importantes de informações sobre Sócrates são Platão, Xenofonte
e Aristóteles. Os Diálogos de Platão retratam Sócrates como
mestre que se recusa a ter discípulos, e um homem piedoso que
foi executado por impiedade. Sócrates não valorizava os prazeres
dos sentidos, todavia escalava o belo entre as maiores virtudes,
junto ao bom e ao justo.
101
74
Neste caso, “corrente da filosofia da mente [representada por
Jerry Fodor], segundo a qual os fenômenos mentais podem ser
compreendidos a partir de sua função e de sua significação
interna, independentemente de seu suporte material”. Dicionário
básico de filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006, p. 117.
75
BAUDRILLARD, Jean. O sistema dos objetos. Tradução: Zulmira
Ribeiro Tavares. São Paulo: Perspectiva, 2000.
102
76
Maria Lucia Malard é arquiteta, doutora pela Universidade de
Sheffield, Inglaterra, professora titular do Departamento de
Projetos da EA-UFMG e pesquisadora do CNPq. Atua no Núcleo
de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo [NPGAU]. É
coordenadora do Grupo de Pesquisa Estúdio Virtual de Arquitetura
[EVA], com financiamentos da Fapemig, Finep e CNPq.
77
MALARD, Maria Lúcia. As aparências em arquitetura. Belo
Horizonte: Editora UFMG, 2006, p. 125.
78
Alain de Botton nasceu em Zurique, na Suíça, em 20 de
dezembro de 1969 e reside em Londres. Alain é escritor e
produtor, foi educado na Dragon School em Oxford e na Harrow
School em Londres. Alcançou o double starred first em História e
Filosofia em Gonville and Caius College, em Cambridge [1988-
1991], tendo completado seu mestrado em Filosofia no King‟s
College London [1991-1992].
103
79
A teoria geral dos signos - a semiótica - desenvolvida por
Charles Sanders Pierce [1839-1914], constitui uma das bases das
reflexões contemporâneas acerca das representações que um
objeto - sonhado ou existente - possa assumir para um
determinado interpretante.
104
80
HERTZBERGER, Herman. Lições de arquitetura. Tradução:
Carlos Eduardo Silva Machado. São Paulo: Martins Fontes, 2006,
p. 170.
81
BAUDRILLARD, Jean. op. cit., p. 63.
105
82
HERTZBERGER, Herman. op. cit., p. 174.
83
BOTTON, Alain. A arquitetura da felicidade. Tradução: Talita M.
Rodrigues. Rio de Janeiro: Rocco, 2007, p. 62.
84
José Teixeira Coelho Netto nasceu em São Paulo em 1944 na
cidade de Bauru. Mestre em Ciências da Comunicação pela
106
4.4 SIGNIFICADO
85
A semântica [do grego σημαντικός, derivado de sema, sinal]
refere-se ao estudo do significado, da significação das palavras e
das mudanças da significação através do tempo ou em
determinada época.
86
ULLMANN, Stephen. Semântica. Uma introdução à ciência do
significado. Tradução: J. A. Osório Mateus. 2 ed. Lisboa: Fundação
Calouste Gulbenkian, 1970, p. 266.
87
Designação de um objeto ou qualidade mediante uma palavra
que designa outro objeto ou qualidade que tem com o primeiro
uma relação de semelhança.
108
88
MALARD, Maria Lúcia. op. cit., p. 27.
89
COELHO NETTO, J. Teixeira. A construção do sentido na
arquitetura. São Paulo: Perspectiva, 2007, p. 118.
90
Elvan Silva, arquiteto diplomado pela UFRGS em 1963,
universidade em que concluiu mestrado em Arquitetura [1993] e
doutorado em Sociologia [1997]. Desde 1969, tornou-se professor
da UFRGS, alcançando o status de titular em 1986, lecionando na
graduação e na pós-graduação. Durante esse período assumiu
inúmeros cargos, entre os quais, o de diretor da Faculdade de
Arquitetura da UFRGS, que exerceu no período 1996-2000 e, num
segundo mandato, a partir de 2003.
91
SILVA, Elvan. Arquitetura & semiologia: notas sobre a
interpretação lingüística do fenômeno arquitetônico. Porto Alegre:
Sulina, 1985, p. 142.
110
92
COELHO NETTO, J. Teixeira. op. cit., p. 127.
93
René Descartes nasceu em La Haye en Touraine, em 31 de
março de 1596, e faleceu em Estocolmo, em 11 de fevereiro de
1650. É conhecido como Renatus Cartesius (forma latinizada).
Filósofo, físico e matemático francês, notabilizou-se, sobretudo, por
seu trabalho revolucionário na filosofia e na ciência, mas também
obteve reconhecimento matemático por sugerir a fusão da álgebra
com a geometria – fato que gerou a geometria analítica e o sistema
de coordenadas que hoje leva seu nome. Foi uma das figuras-
chave na Revolução Científica.
111
94
SILVA, Elvan. op. cit., p. 177.
95
DORFLES, Gillo. op. cit., p. 55.
112
96
BÜRDEK, Bernhard E. op.cit., p. 238-9.
113
97
COSTA, Flávia Nacif da. Uma reflexão sobre o design como
reativador da experiência espacial. Disponível em
<www.vitruvius.com.br/arquitextos/arq000/esp220.asp>.
114
4.5 CRIATIVIDADE
98
HOUAISS, Antônio. Dicionário eletrônico Houaiss da língua
portuguesa 3.0.
115
99
ALENCAR, Eunice M. L. Soriano de. Criatividade. 2 ed. Brasília:
Editora Universidade de Brasília, 1995.
116
101
Bruno Munari nasceu em Milão, Itália, em 24 de outubro de
1907 e faleceu em 30 de setembro de 1998. Artista e designer,
contribuiu com fundamentos em muitas áreas de artes plásticas
[pintura, escultura, cinema, design industrial e gráfico] e artes
visuais [literatura, poesia, didática], auxiliando a investigação sobre
a criatividade e a estética.
119
102
Fayga Perla Ostrower nasceu em Lodz na Polônia em 14 de
setembro de 1920, e faleceu no Rio de Janeiro em 13 de setembro
de 2001. Foi artista plástica, atuou como gravadora, pintora,
desenhista, ilustradora, teórica da arte e professora. Foi presidente
da Associação Brasileira de Artes Plásticas entre 1963 e 1966. De
1978 a 1982, presidiu a comissão brasileira da International
Society of Education through Art [INSEA], da Unesco.
121
103
OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de criação. 6.
ed. Petrópolis: Vozes, 1987, p. 5.
104
POMBO, Fátima; TSCHIMMEL, Katja. O sapiens e o demens no
pensamento do design: a percepção como centro. Disponível em
<http://redalyc.uaemex.mx/redalyc/html/661/66120206/66120206.html>.
105
LEVI, Rino. Evolução da arquitetura. Disponível em
<http://www.vitruvius.com.br/documento/arquitetos/rino01.asp>.
122
106
Optou-se, para maior clareza, em apresentar na íntegra o
conteúdo das diretrizes de 2006 para os cursos de Arquitetura e
Urbanismo, em vigor, considerando que o objeto desta pesquisa é
do interesse de arquitetos e dos profissionais da área de design.
126
107
Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação.
Câmara de Educação Superior. Resolução nº 6, de 2 de fevereiro
de 2006. Disponível em
<http://abea-arq.org.br/arquivos/legensino/ResolucaoCNE-
CES%2006-2006-DiretrizesArqUrb.pdf>.
127
108
MALARD, Maria Lúcia [Org.]. Cinco textos sobre arquitetura.
Belo Horizonte: Editora UFMG, 2005, p. 113.
128
a formação em design
109
BONSIEPE, Gui. op. cit., p. 38.
131
112
Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação.
Câmara da Educação Superior. Disponível em
<http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/rces05_04.pdf>.
134
113
Dijon De Moraes é Ph.D. em Design. Interessa-se tanto pela
prática quanto pelos aspectos teóricos do design. Desenvolveu
diversos produtos e recebeu prêmios no Brasil e exterior (Itália,
Taiwan e Japão). É autor de vários livros, entre os quais, Limites
do design (1997) e Análise do design brasileiro (2006), coautor dos
Anais do Congresso Internacional Design Plus Research (2002),
conferência internacional promovida pela Universidade Politecnico
de Milão. É professor efetivo da Universidade do Estado de Minas
Gerais (UEMG), na qual atualmente é vice-reitor. Além de
coordenador do Centro de Estudos Teoria, Pesquisa e Cultura em
Design, que funciona junto à Escola de Design da UEMG, é
também líder do Grupo de Pesquisa Estudos, Teoria e Cultura em
Design, membro do Centro USDI do Politecnico di Milano (Itália),
do Grupo de Estudos Industrial Design in Periphery Countries,
instituído na Istanbul Technical University (ITU, Turquia) e do
colegiado de mestrado e doutorado da Redemat (Brasil), consórcio
entre as instituições UFOP, UEMG e Cetec.
136
6 NOÇÃO DE PROJETO
114
MUNARI, Bruno. op. cit., p. 2.
115
ABBAGNANO, Nicola. op. cit., p. 942.
138
116
Rogério de Castro Oliveira é graduado em Arquitetura pela
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS, 1975), fez
mestrado em Educação pela UFRGS (1992) e doutorado em
Educação também pela UFRGS (2000). É professor titular do Dep.
de Arquitetura da UFRGS, docente e orientador do Programa de
Pós-Graduação em Arquitetura da UFRGS, assessor ad hoc da
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior,
assessor ad hoc da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de
Alagoas e bolsista de produtividade em pesquisa nível 2 do
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.
Tem experiência na área de Arquitetura e Urbanismo, com ênfase
na prática e no ensino do Projeto de Arquitetura e Urbanismo.
117
COMAS, Carlos Eduardo (Org.). Projeto arquitetônico disciplina
em crise, disciplina em renovação. São Paulo: Projeto, 1986, p. 73.
139
119
“[...] projetar de uma maneira contextualista significa
harmonizar com o entorno, responder a ele, servir de
transição, completar um traçado urbano existente ou
implícito, e mesmo introduzir uma nova ordem em um
120
contexto caótico”.
118
Edson da Cunha Mahfuz é arquiteto [UFRGS] e doutor em
arquitetura [Universidade da Pensilvânia]. Além de desenvolver
prática privada, é professor-adjunto da UFRGS, em que se dedica
à docência de projeto e pensamento arquitetônico na graduação e
na pós-graduação em Arquitetura, bem como à pesquisa sobre
teoria, história e crítica do projeto arquitetônico.
119
Contextualizar significa ligar o projeto a situações urbanas
definidas, planejá-lo para grupos usuários especificados.
120
COMAS, Carlos Eduardo [Org.]. op. cit., p. 60.
121
Reflexões sobre metodologias de projeto arquitetônico.
Disponível em
<http://www.antac.org.br/ambienteconstruido/pdf/revista/artigos/Do
c124154.pdf>.
141
122
CAMPOS, Joaquim Redig. Sobre desenho industrial [ou design]
e desenho industrial no Brasil. 2. ed. Porto Alegre:: Editora
UniRitter, 2005, s/n.
142
123
Neste texto entenderemos problema como um desafio, tarefa ou
questão levantada.
143
124
HOUAISS, Antônio. op. cit.
144
125
OLIVEIRA, Rogério de Castro. A formação de repertório para o
projeto arquitetônico: algumas implicações didáticas. Em Projeto
arquitetônico disciplina em crise, disciplina em renovação. São
Paulo: Projeto, 1986, p. 75-6.
126
SOBREIRA, Fabiano. A desconstrução do princípio. Ensaio
sobre o ensino do projeto de arquitetura [1]. Disponível em
<www.vituvius.com.br/arquitextos/arq000/esp467.asp>.
146
127
Essa constatação pode ser veificada em TEIXEIRA, Kátia
Azevedo. Ensino de Projeto: integração de conteúdos. Tese de
doutorado. FAU-USP, 2005.
147
128
MUNARI, Bruno. Diseño y comunicación visual. Contribución a
una metodología didáctica. Barcelona: Gustavo Gili, 1985, p. 18.
150
129
Mostra Prontos para Ler - O Design de Livros na Espanha. O
design de livros - Espanha/Brasil. Impressões sobre o ciclo de
debates. Drops 18.03, maio de 2007. Disponível em
<http://www.vitruvius.com.br/drops/drops18_03.asp>.
151
7 ACERCAMENTO DE CONTEÚDOS DE
PROGRAMAS DE ENSINO EM
ARQUITETURA E URBANISMO E EM DESIGN
130
SCARTON, Gilberto. Guia de produção textual: assim que se
escreve... http://www.pucrs.br/gpt/ementa.php.
131
NÉRICI, Imídeo Giuseppe. Didática geral dinâmica. 11. ed. São
Paulo: Atlas, 1992. p. 160.
132
GIL, Antônio Carlos. Metodologia de ensino superior. 2. ed. São
Paulo: Atlas, 1994. p. 50.
133
GIL, Antônio Carlos. id., p. 49.
153
8 CONSIDERAÇÕES
9 BIBLIOGRAFIA
DISSERTAÇÕES E TESES
SITES CONSULTADOS
BAUHAUS
Disponível em
<http://tipografos.net/designers/bauhaus.html>
Acesso em 16 de março de 2009
BAUHAUS
Disponível em
<http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Bauhaus-
Dessau_main_building.jpg>
Acesso em 18 de março de 2009
BAUHAUS
Disponível em
<http://2.bp.blogspot.com/_0p0npD2Byms/RuTFojTJDrI/AAA
AAAAAAkc/vSkFQrU4alw/s320/bauhaus-expo.jpg>
Acesso em 18 de março de 2009
172
HfG-Archiv ULM
Disponível em
<http://www.hfgarchiv.ulm.de/english/the_hfg_ulm/history.html>
Acesso em 24 de março de 2009
MAX BILL
Disponível em
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Max_Bill>
Acesso em 17 de março de 2009
173
10 ANEXOS
QUADROS COMPARATIVOS
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR
RESOLUÇÃO Nº 6, DE 2 DE FEVEREIRO DE 20061
Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de
graduação em Arquitetura e Urbanismo e dá outras providências.