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A Rede Digital com Integração de Serviços, RDIS, (em inglês ISDN, Integrated Services Digital
Network), é uma rede baseada em transmissão e comutação digitais, sendo caracterizada pela
integração do acesso dos utilizadores aos diversos serviços e redes actualmente existentes através
de interfaces normalizadas fisicamente
suportadas numa única linha digital.
Torna-se evidente que o meio mais eficaz de utilização da linha do assinante é ter uma linha
digitalizada, o que permite eliminar o fosso analógico ainda existente nas redes públicas digitais
(RDI). Com a digitalização da linha local do assinante, os utilizadores passarão a ter acesso a
canais digitais de ritmo muito superior aos permitidos pelas linhas analógicas, abrindo caminho
à utilização de um grande número de novos serviços e terminais.
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Para garantir a compatibilidade com as redes de telecomunicações já existentes e
simultaneamente, dar ao sistema uma grande facilidade de expansão, que permita a fácil inserção
de novos serviços, a implementação da RDIS deve obedecer a um conjunto de princípios básicos,
definidos na recomendação I.120, de que se destacam os seguintes:
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Parte 1 - Série I.100. Estrutura Geral
Secção 1 - Estrutura das Recomendações da Série-I
Secção 2 - Descrição da RDIS
Secção 3 - Métodos de modelação gerais
Secção 4 - Redes de telecomunicações e atributos dos serviços
ARQUITECTURA DA RDIS
Configuração de referência
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Modelo de arquitectura simplificado. Na figura observa-se a existência de uma interface
normalizada de acesso à rede RDIS e aos seus recursos de transmissão, comutação e sinalização
e ainda outras redes especializadas.
A rede RDIS como é representada na figura é um conjunto de recursos que são oferecidos ao
utilizador final. Em particular, explicam-se o significado dos três recursos principais
apresentados na figura.
Configuração de referência
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Figura 2-2 Configuração de referência – Grupos funcionais e interfaces normalizadas. No
modelo RDIS de banda estreita e interface básica, a interface S é suportada por um cabo UTP
(Unshielded Twisted Pair) de 4 fios, sendo a interface U a linha normal telefónica (cabo UTP de
2 fios) . A interface R não é definida univocamente, existindo tantas quantos os adaptadores de
terminal TA.
Um TE1 é um equipamento terminal com interface normalizada RDIS (ponto S), o que
significa que pode comunicar directamente com o bloco NT2 (explicado adiante). Sendo
terminal, a função principal é interactuar com o utilizador. Além disso pode também servir
como conexão a outros equipamentos. Processa todos os níveis de protocolo desde a camada
física até a de aplicação.
Um TE2 é também um equipamento terminal, mas sem interface normalizada RDIS (pode
ser um telefone normal ou um modem analógico, por exemplo).
Um NT1 (Network Terminator 1) processa apenas funções de nível físico (camada mais
baixa), essencialmente codificação e descodificação de linha, mas também funções auxiliares
a este nível como multiplexagem de nível físico, temporizações, manutenção física da linha,
etc...
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Na Figura Duas possibilidades de configuração RDIS.
b) representa uma possível configuração mais avançada com TE1 especializados e um router
RDIS TA que faz a interface entre uma rede local e o NT2
Dizer “tenho RDIS em casa” quer normalmente dizer que se possui dois aparelhos, um TA
ligado a um NT1 estando este último ligado à ficha telefónica que conduz a uma central digital.
Este TA pode ser simples ou complexo mas tem normalmente duas entradas, um telefones e
outro aparelhos (fax ou computadores). Devido à existência de dois canais B na interface RDIS
básica é então possível fazer uma chamada com o telefone e uma com o computador ao mesmo
tempo, através da mesma Interface RDIS.
Dizer “temos RDIS na empresa” pode querer dizer possuir um ou mais NT2 que deixam
partilhar o acesso aos dois canais B na interface RDIS básica por um máximo de 8 TA's
diferentes num espaço limitado, por exemplo uma ou duas salas. Esta configuração pode ser
replicada várias vezes e os NT2 podem tomar inclusive as funções de rede local privada. Pode
também ser usada uma interface de acesso primário com um número superior de canais B. É
assim possível realizar várias chamadas de voz e aceder a recursos da rede local ou externa
simultâneamente..
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Actualmente a interface digital S de voz e dados do assinante pode ser de dois tipos: básico e
primário
Básico (S0) - constituída por dois canais B (Bearer) de 64Kbit/s cada e um canal D (Data) de
16Kbit/s. Perfaz assim um total de 144Kbit/s e é frequentemente designada por 2B+D
Primária (S1) - constituída por 23-30 canais B de 64Kbit’s cada e um canal D de 64Kbit/s. O
esquema de transmissão.desta interface não é coberto neste trabalho.
Aos canais B estão associados funções de transporte de voz e dados, podendo na interface básica
usar-se os dois canais B para fazer duas chamadas de voz simultâneas ou combinar os dois canais
para formar uma ligação de dados de 128 Kbit/s. Ao canal D estão associadas funções de
sinalização na rede, mas ele pode também transportar informação do utilizador quando operado
em modo de comutação de pacotes.
Na interface S/T estão presentes as três camadas de cada um dos lados da comunicação.
Na figura seguinte observam-se, para a interface S0, as entidades que controlam e gerem os
diferentes canais disponíveis, estruturadas nas camadas do modelo OSI
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Podem ainda definir-se vários planos de comunicação, efectuado um corte transversal à
separação em camadas. Uma entidade de comunicação caracteriza-se pela sua posição nas duas
coordenadas: camada e plano. Resumem-se os planos de comunicação existentes em RDIS:
Plano do utilizador (U – User Plane) - Diz respeito aos dados do utilizador e cobre as
camadas 1 a 7.
Os protocolos que controlam os canais B nas camadas 2 e 3 não são especificados porque são de
utilização genérica dos utilizadores. O protocolo na camada física não distingue os diferentes
canais. No nível dois existe um protocolo normalizado chamado LAPD que controla a utilização
do canal D e permite a multiplexagem deste canal em várias entidades de nível 3.
Figura 2-5 Primitivas de comunicação entre camadas. Ainda que não sempre com o mesmo
nome, toda a comunicação entre duas quaisquer camadas se baseia em mensagens com estes
significados
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INDICATION - primitiva gerada pela camada inferior que fornece o serviço para informar
a camada superior ou a entidade de gestão do fornecimento desse serviço.
RESPONSE - primitiva gerada pela entidade de gestão para acusar a recepção de uma
primitiva INDICATION.
CONFIRM - primitiva gerada pela camada inferior que fornece o serviço indicando que este
foi completado.
Ainda que não seja feita uma referência explícita a este modelo, ele constitui uma base sólida
para compreender o funcionamento de uma pilha de protocolos e as mensagens de sinalização e
controlo que fluem através de diferentes níveis de abstracção.
A interface de acesso básica foi desenhada a pensar essencialmente em colocar um (ou mais)
terminais em bus, sem electrónica na tomada, alimentados através da própria interface.
Apresentam-se as três configurações possíveis para a interface S0 na figura seguinte.
De notar que há restrições nos comprimentos máximos dos cabos tendo em conta as e
impedâncias e atenuações existentes. Na configuração ponto a ponto, é a primeira que dita o
comprimento máximo de 1 Km. Na configuração bus passivo há que contar com o desfasamento
de transmissão dos terminais que advém dos tempos de propagação ao longo do bus.. De modo
simplificado, para o ritmo binário 192Kbits/s (período ~= 5us) o round trip delay no bus não
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pode exceder os 2us, o que corresponde a um cabo de 200m de comprimento para uma
impedância de 150Ohm por metro. O número de terminais é limitado a 8 de modo a limitar a
desadaptação de impedância. Na configuração híbrida, que reúne vantagens das duas anteriores,
concentram-se terminais em redor de umas das extremidades do bus permitindo um
comprimento máximo de 500m e ainda a utilização em bus passivo.
Interacções Funcionais
A gestão da interface acresce 48Kbit/s ao fluxo binário de nível físico. Aqui existe um canal E
de 16Kbit/s que transporta o eco do canal D, para resolução de conflitos de acesso a este
último. Existem também funções de sincronização a nível de bit e da trama, o transporte do
relógio de bit (embebido no sinal) e de trama (4Kbit/s) e funções de activação/desactivação
de grupos funcionais, para diminuição do consumo de energia. Por fim existe a função de
alimentação eléctrica, que permite que os TE’s sejam alimentados pelos NT’s.
B1 64 Kbit/s
B2 64 Kbit/s
D 16 Kbit/s
Controlo e 48 Kbit/s
sincronização
O código de linha utilizado nesta interface é do tipo AMI (Amplitude Mark Inversion) com sinais
de polaridade alternadamente positiva e negativa para codificar o valor lógico “0”, e ausência de
tensão para codificar o valor “1”. A alternância entre polaridades inversas para codificação do
“0” garantem a estabilização DC da linha. Para alinhamento de trama são usadas violações da
regra acima, e para repor a paridade de zeros na linha são usados bits de equilíbrio especiais.
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Tanto as tramas físicas no sentido TE->NT e no sentido NT->TE têm 48 bits e duram 250ns o que
corresponde a 4000 tramas/segundo. Existe um atraso de 2 bits da trama TE->NT em relação à
NT->TE.
Os 48 bits de cada trama dividem-se em 32 bits de canal B (16 de B1 e 16 de B2), 4 bits de canal D
e 12 bits de controlo. A utilização deste últimos 12 bits difere consoante o sentido da comunicação
TE->NT
NT->TE
1 bit S reservado
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Controlo de acesso ao canal D
Para resolver conflitos de acesso ao canal partilhado D, usa-se um mecanismo CSMA-CR (Carrier
Sense Multiple Access – Contention Resolution). Baseia-se em características e pressupostos
rígidos de comunicação, principalmente a capacidade de cada terminal poder monitorar o canal
D através do eco nos bits E do sentido NT->TE.
Antes de emitir uma trama de nível 2 cada terminal deve verificar se o canal D está livre. O
mecanismo de prioridade de acesso ao canal D, cujo objectivo fundamental é assegurar uma
equitativa oportunidade de acesso ao canal D pelos vários terminais, é baseado na alteração
dinâmica do número de uns lógicos consecutivos que o terminal deve detectar para decidir que
o canal está livre.
Interface U entre NT e LT
A interface U, situada entre o NT1 e a central pública, não foi normalizada, e depende fortemente
do tipo de tecnologia de transmissão utilizada. No entanto deve providenciar um conjunto de
ligações funcionais análogo à interface S. De modo a poder reutilizar toda a infraestrutura
analógica existente, foi considerado importante o desenvolvimento de uma tecnologia de
transmissão full-duplex de alto débito sobre 2 cabos twisted-metal-pair. Tendo em conta a
distância entre o utilizador e a central digital (pode ir até aos 8 quilómetros), as atenuações altas,
a heterogeneidade das condições de transmissão, interferência entre linhas (crosstalk) e outros
problemas de dimensionamento inadequado, este é um objectivo difícil.
Obtenção do full-duplex
Esta técnica, também conhecida por ping-pong, consiste em partilhar no tempo uma ligação
half-duplex, enviando pequenas tramas em sentidos alternados, e esperando tempos
suficientemente grandes de modo a que se processe a recepção do lado contrário e que se
atenuem suficientemente os ecos do último envio.
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Esta técnica permite enviar informação a ritmos da ordem dos 350-400 Kbit/s, para
comprimentos de linha relativamente curtos, da ordem dos 2-3 Km.
Figura 3-3 Time Compressed Multiplexing (ping-pong) –através de dois comutadores (blocos
de controlo) em exclusão mútua, enviam-se tramas em cada um dos sentidos, alternadamente.
Cancelamento de Eco
Esta técnica baseia-se na transmissão simultânea bidireccional nos dois fios twisted-metal-pair.
Devido a inúmeros factores de atenuação, interferência, sobreposição e interferêcia inter-
simbólica, é necessário usar um sistema que separa o sinal transmitido localmente do sinal
recebido e ainda processe o sinal recebido (através de um filtro digital adaptado às
características da linha em cada instante) para recuperar o sinal transmitido remotamente.
Esta técnica permite ter comprimentos de linha até aos 8 Km, e ritmos de linha da ordem dos
200Kbit/s. A implementação do sistema de cancelamento de eco é consideravelmente mais
complexo que o sistema TCM, no entanto, face ao maior comprimento de linha máximo, é hoje
em dia preferido a este último.
Figura 3-4 – Esquema de cancelamento de eco – Para extrair o sinal emitido remotamente, o
sinal Dr, constituido por várias componentes sobrepostas ao sinal emitido remotamente (ecos
do sinal De emitido localmente e varios tipos de ruido e interferencia) é diminuido de uma
quantidade obtida pelo filtro digital adaptativo. O filtro digital monitora permanentemente as
condições de eco na linha.
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Códigos de linha na interface U
Na interface S0 usa-se um código do tipo pseudo-ternário AMI. Devido à forte atenuação sentida
nas linhas desta interface, opta-se por códigos por códigos que optimizem a utilização da largura
de banda existente nestas linhas. Estes códigos são designados códigos de bloco, porque
concentram vários símbolos binários num símbolo (normalmente ternário ou quaternário). Os
códigos de bloco mais utilizados nesta interface são
4B3T Código ternário: 4 bits convertidos em 3 sinais ternários, com uma compressão de
25%
2B1Q Código quaternário: 2 bits convertidos em 1 sinal quaternário, com uma compressão
de 50%
Figura 3-5 – Comparação dos códigos de linha NRZ, AMI, 4B3T e 2B1Q. Para a mesma palavra
de código (01001110), os códigos 4B3T e 2B1Q têm uma variação mais “lenta” e usam portanto
menos largura de banda.
A redução no ritmo baud (símbolos enviados por segundo) na codificação da interface S0 para U,
implica uma equivalente redução na largura de banda do sinal. O aumento proporcional da
probabilidade de interferência intersimbólica é combatido pela escolha de palavras de código
convenientes, já que alguns códigos (como o 4B3T) permite uma subutilização do espaço de
codificação. Esta escolha permite também uma maior imunidade ao ruído, menor interferência
intersimbólica e uma detecção de erros mais facilitada no caso de transmissão de sequências não
permitidas.
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Protocolo de nível 2 - Camada de ligação
Como já referido, os protocolos que controlam os canais B nas camadas 2 e 3 não são especificados
porque são de utilização genérica dos utilizadores. A camada de ligação de dados é então
essencialmente responsável pela gestão do nível 2 do sistema de sinalização utilizado em RDIS.
O protocolo que faz isto chama-se LAPD (Link Access Protocol on D-Channel)
notificação da entidade de gestão dos erros que não podem ser corrigidos
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Para estabelecer uma ligação em modo confirmado, é preciso executar primeiro uma inicialização
(handshaking) entre os dois processos comunicantes. Este procedimento (SABME - Set
Asynchronous Balanced Mode Extended) decorre em modo não-confirmado, com tramas não
numeradas. A inicialização garante que uma sequência correcta de números são usados em
ambos os extremos.
A estrutura básica desta trama e a sua análise permitem fazer explicar o funcionamento das
ligações funcionais proporcionadas pelo LAPD. Existem na trama em questão os seguintes
campos:
Estas campos têm um valor constante e delimitam o início e o fim da trama LAPD (já que esta é
de comprimento variável). Para evitar que estes valores reservados se repitam dentro dos outros
campos da trama é utilizada uma técnica de bit stuffing em que essas sequência potencialmente
coincidentes são acrescidas de um bit que resolve o conflito e pode ser retirado na descodificação.
Campo de controlo
O campo de controlo pode assumir diferentes formatos, caso a comunicação seja em modo
confirmado ou não confirmado. As tramas numeradas (I) associam-se ao primeiro e as não-
numeradas (U) ao segundo. Existem ainda tramas S de supervisão. Nas tramas numeradas são
gerados e enviados números de sequência que asseguram o fluxo controlado e ordenado de
informação, gerando retrasmissões em caso de perdas, atrasos ou erros. As tramas S de
supervisão auxiliam esta tarefa.
Campo de endereço
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Este campo contêm a informação necessária para distinguir quem é o destinatário da trama (no
caso de trama multiplexados no canal D), se uma trama é um comando ou uma resposta a um
comando e ainda qual o tipo de informação transportada na trama.
A atribuição dos endereços aos terminais numa rede do assinante processa-se na troca entre TE’s
o NT de mensagens UI especiais de gestão dos endereços TEI (Terminal Equipment
Identification)
Este campo existe apenas nas tramas I, destinadas a transferir informação de camadas
superiores usando as tramas numeradas sequencialmente. O comprimento máximo é de 260
octetos.
O campo FCS (Frame Check Sequence) é utilizado para detecção de erros da trama. Em caso de
erro de trama, é pedida ao emissor a repetição da trama, utilizando para tal as mensagens de
supervisão (tramas S).
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5.Protocolo de nível 3 - Camada rede
No nível 3 tal como no nível 2, não estão definidos os protocolos de controlo dos canais B, pois
estão no plano do utilizador e são definidos por este. As recomendações do ITU dizem respeito
ao controlo do canal D.
negociação de canais B
suspender chamadas
reactivar chamadas
Estes serviços são utilizados para gerar versões análogas na camada 3. isto quer dizer que existe
também uma função de estabelecimento e desligamento de conexões nesta camada, só que as
conexões chamam-se agora chamadas. Implementam-se de modo semelhante funções de
transporte, sequenciamento, controlo de fluxo, recuperação de erros e multiplexagem, mas agora
a nível da mensagem, a unidade de informação associada a esta camada (o da camada 2 é a trama).
Além destes a camada 3 introduz um serviço de relaying, que determina a rota adequada entre
entidades de nível 3 na rede e oferece uma escolha entre comutação de circuitos ou pacotes.
mensagens diversas
Os sub-tipos destas mensagens podem variar caso a chamada funcione em comutação de circuitos
ou pacotes, ou se se referir a um tipo especial de conexão (sinalização ou global). Na figura
seguinte dá-se um exemplo de troca de mensagens de nível 3 entre duas redes RDIS
independentes.
Figura 5-1- Fase de estabelecimento de ligação a nível 3 entre dois terminais de redes de
assinante separadas. As mensagen SETUP e SETUP_ACK estabelecem a ligação entre o TE A e
a seu NT. Este passo recorre às primitivas de nível 2 já enunciadas. Depois do envio de algumas
mensagens do tipo INFO, atravessa a rede o pedido de chamada, que desencadeia um SETUP
na rede de assinante do TE B. A mensagem CALL PROCEEDING avisa o TE A deste facto. O
Terminal B envia mensagens ALERTING e CONNECT, e depois das respectivas confirmações,
pode começar-se o envio de informação de nível 3.
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