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Através de observações da natureza, o matemático grego Pitágoras

(530 a.C.) passou a considerar os números naturais contáveis como


sendo o princípio de todas as coisas, e a música como parte da
existência de uma harmonia universal, criando um raciocínio
matemático que serviria para ajudar a compreender os mistérios da
humanidade, nos mais diversos campos do conhecimento. Ele e seus
discípulos estudaram as relações matemáticas que existem nos sons,
relações que são conhecidas hoje como a ciência dos intervalos
musicais ou canônica, e formularam uma escala que acabaria se
tornando a base da música ocidental durante muitos séculos, conforme
explicação do arquiteto, professor e escritor dinamarquês Steen E.
Rasmussen (1898 – 1990).

Para os discípulos de Pitágoras também era natural estabelecer


relações da música com a astronomia e a matemática, já que ambas
faziam parte das áreas do conhecimento humano usadas para explicar o
universo.

As variações de freqüência sonora a partir das proporções das cordas


possibilitaram o surgimento de uma escala diatônica pitagórica de sete
sons harmônicos, utilizando a chamada consonância pitagórica . Essa
escala se baseia na sucessão de quintas, ou seja, é formada sempre
multiplicando o som anterior pela razão 3:2

Quando Pitágoras descobriu que as proporções no pentagrama eram a proporção áurea,


tornou esse símbolo estrelado como a representação da Irmandade Pitagórica. Esse era
um dos motivos que levava Pitágoras a dizer que "tudo é número", ou seja, que a natureza
segue padrões matemáticos.

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