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Segunda-feira 90 de Maio de 1960 Tota a corremponthana qua tea, qu rla- tire naatacionhuaiaattrae Darn de Gora ‘deve sor iigida & Admisieagd da lngees Mean. As pebengesIervian de quatre ‘stem # exemple tnualaa-e atlanta, SUMARIO Prosidéncia da Repéblica: 2404: Promuiga as baces para a clacsifiougto dos praticantes do ‘desporto como amdoree, no amadores e profissiona Presidéncia do Conselho e Ministério do Exércite: Portaria n° 47752: Autoriza a Ussicténcia eos Tubereuloeos do Exéraito « eacar dp Tosa as Terbs saris a0 orgamento do Mii trio do Exéreito para fazor face aos encargos reepeltantes 40 Hospital Militar do. Doenges Tnfecto-Contagiceas,, Ministétio da Economia: Declaragao: Autoriza e transferéneia de ume verbs dentro do eapltulo 2° do orgamento do Ministério. Leb PRESIDENCIA DA REPUBLICA Lei ne 2104 ‘Em nome da Nagio, a Assembleia Nacional decreta e eu promulgo a lei seguinte: Base 1 Os praticantes de desporto podem ser amadores, no amadores © profissionais. Base 1, Sio considetados amadores os praticantes que niio recebam remunerago nem aufiram, directa ou indireo- tamente, qualquer proveito material pela sua actividade desportiva. 2. Sem prejuizo do que se encontra ou vier a ser estabelecido nas regras das respectivas federagdes inter- nacionais, nfo se consideram, para os efeitos desta base, remuneragio ou proveito material: os prémios atribuidos fos vencedores em competicio, desde que nio estejam relacionados com a filiago dos atletas; o fornecimento feito pelos organismos desportivos do equipamento indis- ponsivel & prética das diversas modalidades; 0 paga- mento das despesas de transporte, alimentagio e aloja- mento dos praticantes em estégio ou que se desloquem em sua representagio; a indemnizago dos ordenados ou salérios perdidos; a subvencdo para estudos ou prepa- ragio profissional em estabelecimentos oficiais; o| paga- mento das despesas do seguro contra acidentes emer- gentes das competigdes desportivas u das viagens por estas determinadas. aca oexrangezoeulamar arse o prt do 1 Série — Nimero 126 DIARIO 00 GOVERNG PRECGO DESTE'NUMERO— $40 Base om 1. Sio considerados praticantes néo amadores aque- les que, niio fazendo da actividade desportiva profssio, por ela recebam apenas pequenas compensagdes mate- iais, unilateralmente fixadas pelos organismos que representam, 2. Quando essas compensagées revestirem a forma de subsidio com cardcter de regularidade ¢ perma- néncia, o sou limite maximo sera fixado pela Direc- gie-Geral da Edueagio Fisica, Desportot e Saide Base wv Sio considerados profissionais os praticantes remu- nerados pela sua actividade desportiva. Base v 1. B admitida préticn desportiva a profissionais © nio amadores nas modalidades de futebol, ciclismo © pugilismo e nas que, ouvida a Junta Nacional da Edscagdo, vierem a ber zadan pelo Ministo fo Rise cagio National. 2. A pritica de todas as outras modalidades 6 vedada 408 profissionais ¢ aos nfo amadores. Base vt 1. Serdo obrigatiriamente reduzidos a escrito © re- gistados nas respectivas federagies os acordos.cele- brados com o9 praticantes profissionais, devendo dos ‘mesmos acordos constar os direitos © obrigagdes dos interessados, o inicio da sua execugio ea dats do set termo, a remuneragio e quaisquer outras condigdes que no-contrariem as disposigdes legais em vigor ¢ as que vierem a ser estabelecidas em convengies colectivas ou despachos e portarias de regulamentagio do trabalho. 2. Os organismos desportivos que utilizem pratican- tes amadores © niio amadores deverio participé-lo as respeotivas federagdes, para efeitos de qualificagao e re- isto. a. gs verificarse pelo registo a que se referem os niimeros anteriores, 0 qual pode ser promovido oficiosamente elas respectivas federagdes ou pela Divecgdo-Geral da ducagio Fsiea, Desportos e Saude Escolar. Base vit Sem prejuizo da competéncia especifica do Ministé- rio da Educagio Nacional em toda a actividade despor- tiva, incumbe ao Ministério das Corporagdes © Previ- déncia Social tudo 0 que diga respeito ao eventual enguadramento corporativo dos praticantes.profisio- relagoes e disciplina do trabalho © & previdén. 1290 Base vax B da competéneia da Direopto-Geral da Bducagio Fisica, Desportos © Satide Escolar a aplicagdo das sax ges que vierem a ser estabelecidas por infracgio preceitos deste diploma, sem prejuizo da. competéncia uo couber As respectivas federagbn po forga dos seus regulamentos. Base 1x. 1.°A representagio dos organismos desportivos pelos pralicantes amadores, nio amadores e profissionsis, tanto nacionais como estrangeiros, e as condigdes a que deveré obedecer serio ostabelecidas em regulamentos emanados das respectivas federagdes aprovados pelo Ministro da Educagio Nacional ou por este directa- mente fixadas em portaria, 2. Também constaré desses regulamentos a obrigagio de os organismos desportivos que utilizem praticantes profissionais no deixarem de promover, quando possi- Yel, 0 exereicio de modalidades desportivas reservadas 08 amadores. 3. Na regulamentagio das transferéncias, nfo, seré coaretada aos praticantes amadores a faculdade de no fim de cada época desportiva escolherem 0 organismo que desejem representar. Publique-se © cumpra-se como nela se contém, Pagos do Governo da Repiiblica, 30 de Maio de 1960. — Aacénrco Divs Ronricvss’ Tuowaz — Anté- nio de Oliveira Salazar. weocessseoosesoseoosssosscossoosscooososeot PRESIDENCIA DO CONSELHO E MINISTERIO DO EXERCITO Portaria n° 17752 Nos termos do artigo 2.° do Decreto-Lei n.* 90 312, de 12 de Agosto de 1953, a administragio do Hospital Militar de Doengas Infecto-Contagiosas compete & As- sisténcia aos Tuberculosos do Exéreito. ‘Esta instituig@o, de harmonia com o disposto no ar- tigo 25.° © seu § vinico do Decreto-Lei n? 42 072, de 31 do Dezembro de 1959, foi integrada ‘nos Servigos 1 SERIE — NOMERO 126 Sociais das Forgas Armadas, devendo, porém, continuar ‘a administrar aquele Hospital. ‘Tora-se, assim, conveniente definir as normas se- gundo as quais devem ser efectuados os saques ¢ pres- indas as contas respeitantes ao referido Hospital. ‘Nestes termos: Manda 0 Governo da Repiblica Portuguesa, pelos Ministros da Defosa Nacional edo Baéreito,o seyurate: B autorizada a Assisténcia aos Tuberculosos do Exér- cito a sacar do Tesouro as verbas inscritas no orgamento do Ministério do Exéroito para fazer face aos encargos respeitantes 20 Hospital Militar de Doengas Infecto- -Contagiosas, devendo a prestagao de contas ser efec- tuada nos térmos legais. Presidéncia do Conselho e Ministério do Exército, 30 de Maio de 1960. — O Ministro da Defesa Nacional, ‘Vilio Carlos Alves Dias Botelho Moniz. — 0 Ministro do Exército, Afonso Magalhdes de Almeida Pernandes. seesosscossonosoossomsesnseosesesesscon MINISTERIO DA ECONOMIA IL* Repartigéo da Direcao-Geral da Contabilidade Pablica De harmonia com as disposigdes do artigo 7.° do DeeretorLel n° 25.290, de 6 de Maio de-1005, so pu bliea que 8. Fx.* o Ministro da Economia, por seu des- pacho de 28 de Maio de 1960, autorizow, nos termos do § ‘nico do artigo 12.° do Deereto-Lei n.° 42 947, do 27 de Abril do 1960, a seguinte transferee CAPITULO 2° Secretaria-Goral Artigo 102 aRemuneragies certas ao pessoal em exereiov : Do nz 2) *Pessoal eontratado nfo portencente ‘aos quadross 7 = 1400500 Para 9 n# 1) «Pessoal dos quadros aprovados par lel 1.400800 1L.* Repartigio da Direcgio-Geral da Contabilidade Pablica, 27 da Maio de 1960. — 0 Chefe da Raparticio, Francisco Anténio Godinko Lobo. Turunen Nacional be Lisuon

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