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DeviceNet
PREFÁCIO:
1 - Introdução:
1.1 - Conceitos de Redes Industriais 1
1.2 - Tipos de Comunicação Serial 2
1.2.1 - Point to Point 2
1.2.2 - Master / Slave 2
1.2.3 - Multi Master 3
1.2.4 - Producer / Consumer 3
1.3 - Métodos de Comunicação 4
1.3.1 - Polled Message 4
1.3.2 - Strobed Message 4
1.3.3 - Cyclic Message 5
1.3.4 - Change of State 5
1.4 - Protocolos de Mercado 6
2 - Rede DeviceNet:
2.1 - Introdução 7
2.2 - Meio Físico 8
2.3 - Topologias 8
2.3.1 - Branch Line 8
2.3.2 - Tree 9
2.3.3 - Line 9
2.3.4 - Star 10
2.3.5 - Ring 10
2.4 - Números de Estações Ativas 11
2.5 - Número de Redes por PLC 12
2.5.1 - Memória Disponível 12
2.5.2 - Rack 12
2.5.3 - Tempo de Resposta 12
2.6 - Taxa de Comunicação 13
2.7 - Cabos DeviceNet 13
2.7.1 - Composição Cabo Redondo 14
2.7.2 - Cabo Grosso 14
2.7.3 - Cabo Fino 14
2.7.4 - Cabo Flat 14
2.7.5 - Características dos Cabos 14
2.8 - Comprimento dos Cabos 15
3 - Projeto da Rede DeviceNet:
3.1 - Comprimento dos Cabos 16
3.1.1 - Comprimento do Cabo Grosso 16
3.1.2 - Comprimento do Cabo Fino 17
3.1.2.1 - Comprimento das Derivações 17
3.1.2.2 - Soma das Derivações 17
3.1.3 - Linha Tronco 17
3.1.4 - Derivações 17
3.2 - Queda de Tensão 18
3.2.1 - Cálculo das Correntes 18
3.2.2 - Cálculo das Quedas de Tensões 19
3.2.3 - Tensão nos Equipamentos 21
3.2.4 - Conclusão 21
3.3 - Posicionamento da Fonte 22
3.3.1 - Recalculo das Correntes 22
3.3.2 - Recalculo das Tensões 23
3.3.3 - Extensão da Rede 24
3.3.4 - Múltiplas Fontes de Alimentação 24
3.4 - Alimentação da Rede 26
3.4.1 - Fonte de Alimentação 26
3.4.2 - Distribuidor de Alimentação 26
3.4.3 - Resistor de Terminação 27
3.4.4 - Posição do Resistor de Terminação 27
3.5 - Interoperabilidade 28
3.5.1 - Distribuidor de Rede 28
3.5.2 - Layout com Distribuidor de Rede 29
3.6 - Aterramento da Rede
3.6.1 - Malha de Aterramento 30
3.6.2 - Entrada dos Cabos nos Equipamentos 30
3.6.3 - Borne de Dreno 30
3.6.4 - Isolação do Dreno 30
3.6.5 - Verificação da Isolação da Blindagem 31
3.6.6 - Aterramento da Blindagem 31
3.6.7 - Blindagem com Múltiplas Fontes 31
3.6.8 - Blindagem dos Instrumentos de Campo 31
4 - Protocolo:
4.1 - Camadas OSI 32
4.2 - Protocolo DeviceNet 33
4.3 - CAN Data Frame 33
4.4 - Arbitração e Controle 34
4.5 - Erros de Comunicação 35
4.6 - Grupos de Mensagens 36
4.7 - Mensagens 36
5 - Software:
5.1 - Conversor DeviceNet / RS232 37
5.2 - Overview RSLinx 38
5.2.1 - Configurando o Linx para Comunicar com o NetWorx 39
5.3 - Overview RSNetWorks 41
5.4 - Instalando EDS 42
5.4.1 - Instalando o Arquivo de EDS 42
5.4.2 - Instalando a Ícone 43
5.5 - Modo On / Off line 44
5.6 - Scanner DeviceNet 45
5.6.1 - Scanlist 45
5.6.2 - Mapeamento de Memória 46
5.6.2.1 - Mapeamento das Entradas 46
5.6.2.2 - Mapeamento das Saídas 47
5.6.2.3 - Endereçamento da Memória 47
5.7 - Configuração de Equipamentos 48
5.7.1 - Parâmetros de Comunicação 48
5.7.2 - Configuração Entradas e Saídas 49
5.7.3 - Monitoração das Entradas 50
5.7.4 - Proteção Watch Dog 50
6 - Manutenção:
6.1 - Endereçamento 51
6.1.1 - Endereçamento via Hardware 51
6.1.1.1 - Chave Dipswitch 52
6.1.1.2 - Tabela de Endereços 52
6.1.2 - Endereçamento via Software 53
6.2 - Led de Sinalização 54
6.2.1 - Significado Led Rede 54
6.3 - Display do Scanner 55
6.4 - Substituição de Equipamentos 56
6.5 - Equipamento Faltando 56
6.6 - Novo Equipamento na Rede 57
6.6.1- Inclusão de um Novo Equipamento na Rede 57
Anexos:
Anexo I - Termos e Definições (tradução de termos em inglês) 58
Anexo II - Lista de Códigos de Erros 60
Anexo III - Check list para Start Up DeviceNet 62
Anexo IV - Troubleshooting 65
Anexo V - ODVA - Open DeviceNet Vendor Association 68
Rede DeviceNet
Tradicional: Tendência:
Cada dispositivo conectado Dispositivos ligados em rede com o
individualmente ao controlador (PLC). controlador (PLC).
Existe também uma tendência de todos os dispositivos serem inteligentes e
poderem se comunicar com a rede, principalmente devido a crescente redução dos
custos dos componentes microcontrolados.
Por outro lado nem sempre a distribuição total da inteligência nos elementos
básicos tais como: sensores, chaves, sinaleiros, relés, etc; é interessante; pois
pode-se optar por módulos I/O inteligentes que concentram as informações de
vários elementos básicos principalmente de I/O digitais reduzindo o tráfico na rede.
1 Sense
Rede DeviceNet
7 8 9
4 5 6
1 2 3
. 0 -
<
- <-----------------'
-
F1 F2 F3 F4 F5 ^
< >
F1 v
F6 F7 F8 F9
0
1.2.2 - Master-Slave:
A comunicação Mestre / Escravo, amplamente utilizada, possui um mestre para
gerenciar a comunicação, e tem como função solicitar e receber os dados e
comandos. Os outros participantes da rede conhecidos como escravos, que nunca
iniciam uma comunicação e respondem com dados para o mestre, que mantém
uma lista de todos os escravos presentes na rede e rotineiramente solicita para
cada escravo a troca de dados.
Esta forma de comunicação é uma das mais utilizadas, mas nem sempre é a mais
adequada pois como em uma rede industrial controlando módulos de I/O,
messagens repetitivas e desnecessárias poluem o tráfico na rede.
7 8 9
4 5 6
1 2 3
. 0 -
<
- <-----------------'
-
F1 F2 F3 F4 F5 ^
< >
F1 v
F6 F7 F8 F9
0
Sense 2
Rede DeviceNet
1.2.3 - Multi-Master:
A rede Multimestre é prevista por vários protocolos de comunicação, mas com
pouca aplicação em redes industriais. Oferece como vantagem a possibilidade de
dois mestres utilizarem o mesmo meio físico, mas na prática poucos protocolos
permitem a troca de dados de um escravo para os dois mestres, sendo que o
comum neste tipo de configuração é cada mestre possuir seu conjunto de escravos.
7 8 9
4 5 6
1 2 3
. 0 -
<
- <-----------------'
-
F1 F2 F3 F4 F5 ^
< >
F1 v
F6 F7 F8 F9
0
1.2.4 - Producer-Consumer:
As redes Produtor-Consumidor suportam os três métodos de comunicação
expostos anteriormente: ponto-a-ponto, mestre-escravo e multimestre.
Do ponto de vista prático, esta forma de comunicação é mais flexível, pois
dependendo da natureza da informação a ser trocada pode-se optar pela forma
mais adequada, otimizando o barramento no que diz respeito ao trâfego.
A rede DeviceNet utiliza este conceito e aplica as várias formas de comunicação
dependendo da função a ser realizada pelos equipamentos.
ALLEN-BRADLEY PanelView 550
7 8 9
4 5 6
1 2 3
. 0 -
<
- <-----------------'
-
F1 F2 F3 F4 F5 ^
< >
F1 v
F6 F7 F8 F9
0
3 Sense
Rede DeviceNet
7 8 9
4 5 6
1 2 3
. 0 -
<
- <-----------------'
-
F1 F2 F3 F4 F5 ^
< >
F1 v
F6 F7 F8 F9
0
7 8 9
4 5 6
1 2 3
. 0 -
<
- <-----------------'
-
F1 F2 F3 F4 F5 ^
< >
F1 v
F6 F7 F8 F9
0
7 8 9
4 5 6
1 2 3
. 0 -
<
- <-----------------'
-
F1 F2 F3 F4 F5 ^
< >
F1 v
F6 F7 F8 F9
0
Sense 4
Rede DeviceNet
7 8 9
4 5 6
1 2 3
. 0 -
<
- <-----------------'
-
F1 F2 F3 F4 F5 ^
< >
F1 v
F6 F7 F8 F9
0
a cada 100ms
analógico I/O
7 8 9
4 5 6
1 2 3
. 0 -
<
- <-----------------'
-
F1 F2 F3 F4 F5 ^
< >
F1 v
F6 F7 F8 F9
0
digital I/O
5 Sense
Rede DeviceNet
Origem / Destino
Mestre - Escravo Multi-mestre
Produtos / Consumidor
DeviceNet ControlNet
FieldBus Foundation
Ao contrário destes tipos de protocolos, a rede DeviceNet faz parte de um grupo
denominados protocolos abertos, ou seja, o mesmo está disponível para qualquer
fabricante que se dispuser a desenvolver produtos que atendam a determinadas
especificações, sendo que geralmente existe uma organização que determina as
regras a serem seguidas, no caso da DeviceNet esta organização é a ODVA.
A tabela acima apresenta os principais protocolos encontrados atualmente no
mercado, mas existem muitos outros que não tem tanta expressão para as redes
industriais ou são proprietários.
Não existe nenhum protocolo melhor do que outro, mas algum pode ser o mais
indicado para uma certa aplicação do que o outro.
Como exemplo, o Fieldbus Foundation, não é o mais adequado para pequenas
plantas que manipulam mais entradas e saídas digitais, assim como a Rede
AS-Interface não se aplica em processos com muitos sinais analógicos.
A rede DeviceNet traz uma boa relação custo-beneficio, pois pode manipular tanto
sinais on / off como analógicos de sistemas automatizados, e oferece uma gama
muito grande de produtos de diversos fabricantes.
Sense 6
Rede DeviceNet
2 - Rede DeviceNet:
A rede DeviceNet é uma rede de baixo nível que proporciona comunicações
utilizando o mesmo meio físico entre equipamentos desde os mais simples, como
sensores e atuadores, até os mais complexos, como Controladores Lógicos
Programáveis (PLC) e microcomputadores.
A rede DeviceNet possui o protocolo aberto, tendo um número expressivo de
fornecedores de equipamento que adotaram o protocolo.
A ODVA (Open DeviceNet Vendor Association - www.odva.org), é uma
organização independente com objetivo de divulgar, padronizar e difundir a rede
DeviceNet visando seu crescimento mundial.
2.1 - Introdução:
A rede DeviceNet é baseada no protocolo CAN (Controller Area Network),
desenvolvido pela Bosh nos anos 80 originalmente para aplicação automobilística.
Posteriormente adaptada ao uso industrial devido ao excelente desempenho
alcançado, pois em um automóvel temos todas características críticas que se
encontram em uma indústria, como: alta temperatura, umidade, ruídos
eletromagnéticos, ao mesmo tempo que necessita de alta velocidade de resposta, e
confiabilidade, pois o airbag e o ABS estão diretamente envolvidos com o risco de
vidas humanas.
O protocolo CAN define uma metodologia MAC (Controle de Acesso ao Meio) e
fornece como segurança um checagem CRC (Vistoria Redundante Cíclica), que
detecta estruturas alteradas e erros detectados por outros mecanismos do
protocolo.
A rede DeviceNet é muito versátil, sendo utilizado em milhares de produtos
fornecidos por vários fabricantes, desde sensores inteligentes até interfaces
homem-máquina, suportanto vários tipos de mensagens fazendo com que a rede
trabalhe da maneira mais inteligente.
7 Sense
Rede DeviceNet
OPEN
OPEN
Fonte 24Vcc
OPEN
FONTE DE ALIMENTAÇÃO EM CORRENTE CONTÍNUA
ASI-KF-3002/110-220Vca
Vca
(N)
(F)
TIPO CHAVEADA
Sensores e Instrumentos
ON
(+)
(-)
REDE ASI
OPEN
Cabo DeviceNet:
Alimentação 24Vcc: 1 par
Sinal Digital CAN: 1 par
2.3 - Topologias:
Topologia é o termo adotado para ilustrar a forma de conexão fisica entre os
participantes da rede, e exigem vários tipos mas nem todos são aplicáveis a rede
DeviceNet.
2.3.1 Branch Line:
É a configuração básica da rede DeviceNet, onde existe um cabo principal, também
chamado de linha tronco, e derivações que podem ser efetuadas por conectores ou
caixas de distribuição, utilizando-se cabo de menor secção para as derivações.
OPEN
OPEN
OPEN
OPEN
OPEN
OPEN
Sense 8
Rede DeviceNet
2.3.2 - Tree:
A topologia em arvore pode ser executada utilizando-se caixas de distribuição onde
o troco principal da rede entra e sai, e as derivações são interligadas aos
equipamentos.
OPEN
OPEN
OPEN
OPEN
OPEN
OPEN
2.3.3 - Line:
Nada impede que o cabo principal da rede entre e saia dos equipamentos formando
uma rede em linha, mas deve-se atentar para o detalhe que na necessidade de
substituição de um equipamento causará a interrupção dos outros equipamentos
subsequentes.
OPEN
OPEN
OPEN
OPEN
OPEN
OPEN
9 Sense
Rede DeviceNet
2.3.4 - Star:
Esta aplicação não é permitida, além do que não tem muita aplicação prática, pois
não elimina a conexão de cada equipamento ao PLC
OPEN
OPEN
OPEN
OPEN
OPEN
2.3.5 - Ring:
Também não é permitida a implementação da rede DeviceNet em anel, pois a forma
de propagação dos sinais digitais na rede necessita de terminadores.
OPEN
OPEN
OPEN
OPEN
OPEN
OPEN
Sense 10
Rede DeviceNet
#53 #16
OPEN
OPEN
Fonte 24Vcc
FONTE DE ALIMENTAÇÃO EM CORRENTE CONTÍNUA
ASI-KF-3002/110-220Vca
Vca
(N)
(F)
TIPO CHAVEADA
Sensores e Instrumentos
ON
(+)
(-)
REDE ASI
#2
OPEN
#25
#51 OPEN #62
OPEN
OPEN
11 Sense
Rede DeviceNet
Taxas de Transmissão
125 Kbits / s
250 Kbits / s
500 Kbits / s
Na grande maioria das aplicações, a velocidade ideal é de 125 kbit / s pois gera a
melhor relação custo/benefício, devido a possibilidade da instalação de mais
equipamentos, pois permite o maior comprimento de cabo possível.
A taxa de transmissão pode ser configurada via hardware (chaves dipswitch) ou via
software, normalmente da mesma forma que o endereço DeviceNet.
Importante: Em uma mesma rede DeviceNet, todos os equipamentos devem estar
configurados para a mesma taxa de comunicação, caso contrário se houver algum
equipamento configurado em outra taxa de comunicação provavelmente irá
interromper o funcionamento de toda a rede.
2.7 - Cabos DeviceNet:
Os cabos para redes DeviceNet possuem dois pares de fios, um para alimentação
24Vcc e outro para a comunicação digital. São normalizados e possuem
especificações rígidas que garantem o funcionamento da rede nos comprimentos
pré-estabelecidos.
A especificações determinam também as cores dos condutores, que seguem a
tabela abaixo para sua identificação:
Condutor Função
13 Sense
Rede DeviceNet
Sense 14
Rede DeviceNet
Taxa de Tansmissão
Função
Tipo do Cabo
do Cabo
125 Kbits/s 250 Kbits/s 500 Kbits/s
Cabo Grosso Tronco 500m 250m 100m
Cabo Fino Tronco 100m
CaboFlat Tronco 380m 200m 75m
Cabo Fino Derivação 6m
Cabo Fino S derivações 156m 78m 39m
15 Sense
Rede DeviceNet
Sense 17
Rede DeviceNet
25m
#53 #16
OPEN
OPEN
6m
35m
Fonte 24Vcc
6m
50m
FONTE DE ALIMENTAÇÃO EM CORRENTE CONTÍNUA
ASI-KF-3002/110-220Vca
Vca
(N)
(F)
TIPO CHAVEADA
Sensores e Instrumentos
ON
(+)
(-)
15m
REDE ASI
9m
#2
OPEN
2m
6m #25
#51 #62
OPEN
OPEN
OPEN
Cabo Fino: 4m
Comprimento < 6m
Soma:6 + 6 + 6 + 2 + 4
=24m < 156m
18 Sense
Rede DeviceNet
#53 #16
E G
OPEN
OPEN
25+35+35=95m
6m
Fonte 24Vcc F
1A
~ 0mA 0,5A
6m
50m
FONTE DE ALIMENTAÇÃO EM CORRENTE CONTÍNUA
ASI-KF-3002/110-220Vca
Vca
(N)
(F)
TIPO CHAVEADA
Sensores e Instrumentos
3A 0,5A D
ON
(+)
(-)
15m B
REDE ASI
A 9m
#2 2A H
OPEN
2,5A
0,5A
6m
2m
1A
#25
C
#51 #62
OPEN
OPEN
OPEN
4m
0,5A
J I
Sense 18
Rede DeviceNet
U=RxI e R=pxL
U=rxLxI
Sendo: e:
U = tensão em Volts R = resistência equivalente do cabo em Ohms
R = resistência em Ohms r = resistividade do cabo utilizado Ohms / Metro
I = corrente em Amperes L = comprimento do cabo em Metros
A tabela abaixo apresenta o resultado da formula para queda de tensão no cabo,
considerando a resistividade específica de cada modelo:
19 Sense
Rede DeviceNet
E G
95m
OPEN
OPEN
95m x 0,015
24,00V
x1A = 1,42V
6m
F
1A
0,5A
50m x 0,015 15m x 0,015 6m
50m
x3A =2,25V 3A x2,5A = 0,56V
D = 20,92V
0,5A
15m B = 21,19V
A = 21,75V 9m
H = 19,50V
OPEN
2,5A 2A
9m x 0,015
2m
1A
x2A = 0,27V
0,5A
6m
C I
OPEN
J
OPEN
OPEN
4m
0,5A
Sense 20
Rede DeviceNet
1A 95m
OPEN
OPEN
24,00V 6m
0,5A
6m
50m
3A D = 20,92V
0,5A
A = 21,75V
15m B = 21,19V 9m H = 19,50V
OPEN
2,5A 2A
0,5A
2m
1A
6m
J = 19,22V I = 19,36V
C = 20,98V
OPEN
OPEN
OPEN
4m
Somente o Ponto A está 0,5A
correntamente alimentado
acima de 24V - 10% (21,6V) 4m x 0,069 2m x 0,069
6m x 0,069 x0,5A = 0,14V x1A = 0,14V
x0,5A = 0,21V
E
OPEN G
OPEN
6m
F
1A
95m
~ 0mA 0,5A
6m
50m
0,5A D 3A
A 15m B 9m
24,00V H
1A
OPEN
0,5A
0,5A
6m
2m
1A
OPEN
OPEN
C
OPEN
4m
0,5A
J I
Sense 22
Rede DeviceNet
95m
OPEN
OPEN
95m x 0,015
x1A = 1,42V
6m
1A
0,5A
15m x 0,015 6m
50m
x0,5A = 0,11V
0,5A 3A
15m B = 23,86V 9m H = 22,58V
A = 23,75V
D = 24,00V
1A
OPEN
0,5A
0,5A
2m
1A
9m x 0,015
6m
x1A = 0,14V
OPEN
OPEN
OPEN
Ganho de 3,22V 4m
somente posicionando
a fonte em outro local
0,5A
6m x 0,069 4m x 0,069 2m x 0,069
Não adianta aumentar x0,5A = 0,21V x0,5A = 0,14V x1A = 0,14V
a capacidade da fonte. I = 22,44V
J = 22,30V
032001 1 DeviceNet C = 23,65V Sense Eletrônica Ltda
#53 #16
215m=310m
1A
OPEN
OPEN
0,5A
~ 0mA 6m
310m x 0,015
x1A = 4,65V
6m
50m
0,5A 3A
95m+
15m 9m
#2 2A
OPEN
(F)
ON
(-)
(+)
REDE ASI
H = 19,35V
6m
TIPO CHAVEADA
FONTE DE ALIMENTAÇÃO EM CORRENTE CONTÍNUA
ASI-KF-3002/110-220Vca
Sensores e Instrumentos
2m
1A
#25
#51 #62
OPEN
OPEN
OPEN
4m
4m x 0,069 0,5A
x0,5A = 0,14V
2m x 0,069 I = 19,21V
J = 19,07V x1A = 0,14V
Sense 24
Rede DeviceNet
Observe que o negativo de todos os trechos não devem ser interrompidos e apenas
uma única fonte de alimentação deve estar ligada ao aterramento.
Esta técnica será exemplificada a seguir como uma solução para o problema da
extensão do cabo da rede:
Sensores e Instrumentos
Sensores e Instrumentos
Observe que a Fonte 1 alimenta o trecho que sai do PLC passando pelos
equipamentos A, B, E até o G:
UA = 22,50V: Queda de 2A (A+C+E+G) sobre 50m de cabo grosso:
U = 0,015W/m x 50m x 2A = 1,50V \UA = 24V - 1,50V = 22,50V
UC = 21,95V: Queda de 1,5A (C+E+G) sobre 15m de cabo grosso mais
queda de 6m com cabo fino sob o consumo do instrumento C:
U = 0,015W/m x 15m x 1,5A + 0,069W/m x 6m x 0,5A = 0,55V
\UC = 22,50V - 0,55V = 21,95V
UE = 21,61V: Queda de 1,0A (E+G) sobre 9m de cabo grosso mais
queda de 6m com cabo fino sob o consumo do instrumento C:
U = 0,015W/m x 9m x 1,0A + 0,069W/m x 6m x 0,5A = 0,34V
\UE = 21,95V - 0,34V = 21,61V.
UG = 21,61V: Idem ao equipamento E pois o trecho DF é desprezível.
A Fonte 2 alimenta os instrumentos I e J.
UI = 23,86V: Queda de 1,0A (I+J) sobre 2m de cabo fino:
U = 0,069W/m x 2m x 1A = 0,14V \UI = 24,00V - 0,14V = 23,86V
UJ = 23,72V: Queda de 0,5A (J) sobre 4m de cabo fino:
U = 0,069W/m x 4m x 0,5A = 0,14V \UJ = 23,86V - 0,14V = 23,72V
Conclusão: observamos que as duas fontes assim posicionadas atendem
perfeitamente os requisitos, pois todos os equipamentos estão adequadamente
alimentados, e o que é melhor, todas as solenóides de saída serão alimentadas
dentro da faixa de 10% pois em todos os pontos a tensão é maior que 21,6V.
25 Sense
Rede DeviceNet
Sense 26
Rede DeviceNet
ASI-KF-3002/110-220Vca
FONTE DE ALIMENTAÇÃO EM CORRENTE CONTÍNUA
TIPO CHAVEADA
REDE ASI
(+)
(-)
ON
(F)
(N) Vca
Fonte 1
310m
120
OPEN
OPEN
50m
6m
120
Fonte 2
ENTRADAS PNP Sensores e Instrumentos ENTRADAS PNP
E-1 E-3
+ +
15m
E1 1 7 E3
1 7
9m
2 8
2 8
3 9 --
-
MÓDULO DE 4 ENTRADAS
ASI-MD-4EP-VT
+ 4 E-2 E-4 10
+
4 E2 E4 10
5 11
5 11
6 12 -
-
RE DE
Plug para I/O= Øh - ID= Øh
ASI+
Endereçador
ASI-
ENTRADAS PNP
11
E4 10
7
REDE
E3
ASI
--
+
+
-
FONTE DE ALIMENTAÇÃO EM CORRENTE CONTÍNUA
ASI-
REDE
ASI
MÓDULO DE 4 ENTRADAS
10
11
12
7
8
9
ASI-MD-4EP-VT
ASI+
Sensores e Instrumentos
I/O= Øh - ID= Øh
E-2 E-4
E-1 E-3
RE DE
ASI-KF-3002/110-220Vca
Vca
1
2
3
4
5
6
ENTRADAS PNP
(N)
(F)
TIPO CHAVEADA
Sensores e Instrumentos
+
-
-
E1
E2
Endereçador
Plug para
1
5
ON
(+)
(-)
REDE ASI
6m
2m
OPEN
OPEN
OPEN
OPEN
4m
27 Sense
Rede DeviceNet
3.5 - Interoperabilidade:
Uma grande vantagem da rede DeviceNet é a habilidade de se ligar/desligar os
equipamentos com a rede energizada sem a necessidade de desligar a sua
alimentação.
Mas deve-se adotar medidas extras com relação a topologia e estrutura de
conexão, para que ao se substituir um equipamento não ocorra o desligamento dos
subsequentes.
#53 #16
OPEN
OPEN
FONTE DE ALIMENTAÇÃO EM CORRENTE CONTÍNUA
ASI-KF-3002/110-220Vca
Vca
(N)
(F)
TIPO CHAVEADA
Sensores e Instrumentos
ON
(+)
(-)
REDE ASI
#2
OPEN
#25
#51 #62
OPEN
OPEN
OPEN
Sense 28
Sense 29
Sensores e Instrumentos
ASI-KF-3002/110-220Vca
FONTE DE ALIMENTAÇÃO EM CORRENTE CONTÍNUA
TIPO CHAVEADA
ON
(F)
(+)
REDE ASI (N) Vca
(-)
4m
OPEN
OPEN
OPEN
OPEN
2m
Fonte 1
6m
REDE ASI
(-)
(+)
ON
5
4
2
1
Plug para
Endereçador
E2
E1
-
-
+
+
Sensores e Instrumentos
TIPO CHAVEADA
(F)
(N)
ENTRADAS PNP
6
5
4
3
2
1
Vca
ENTRADAS PNP Sensores e Instrumentos ENTRADAS PNP ENTRADAS PNP Sensores e Instrumentos ENTRADAS PNP ENTRADAS PNP Sensores e Instrumentos ENTRADAS PNP
ASI-KF-3002/110-220Vca
E-1 E-3 E-1 E-3 E-1 E-3
+ 1 7
+ + 1 7
+ + 1 7
+
1 E1 E3 7 1 E1 E3 7 1 E1 E3 7
RE DE
2 8 2 8 2 8
E-1 E-3
E-2 E-4
2 8 2 8 2 8
I/O= Øh - ID= Øh
3 9 -- 3 9 -- 3 9 --
- - -
Sensores e Instrumentos
ASI+
ASI-MD-4EP-VT
9
8
7
12
11
10
MÓDULO DE 4 ENTRADAS
ASI
MÓDULO DE 4 ENTRADAS MÓDULO DE 4 ENTRADAS MÓDULO DE 4 ENTRADAS
REDE
ASI-
-
+
+
--
E3
+ E-2 E-4 + + E-2 E-4 + + E-2 E-4 +
8
7
4 10 4 10 4 10
E4 10
E2 E2 E2
11
4 E4 10 4 E4 10 4 E4 10
5 11 5 11 5 11
ENTRADAS PNP
5 11 5 11 5 11
6 12 - 6 12 - 6 12 -
- - -
RE D E RE D E RE DE
Plug para I/O= Øh - ID= Øh Plug para I/O= Øh - ID= Øh Plug para I/O= Øh - ID= Øh
Endereçador Endereçador Endereçador
ASI+
ASI-
ASI+
ASI-
ASI+
ASI-
V-
V-
V+
V+
FE-
FE+
CNL
CNL
CNH
CNH
GND
GND
DN
FONTE
EXT.
Alimentação de Entrada/Saída DeviceNet
Configuração da
REDE
12
--
-- 11
20
S4 11
19 10
+ 10 E4
E-4 S-4 +
DN-MD-4EP-4ST-VT
MÓDULO DE 4 ENTRADAS E 4 SAÍDAS A TRANSISTOR
9
--
-- 8
18
S3 8
17 7
+ 7 E3
E-3 S-3 +
Sensores e Instrumentos
6m
6
--
-- 5
16
S2 5
15 4
50m
+ 4 E2
E-2 S-2 +
SAÍDAS ENTRADAS PNP
3
--
-- E-1 S-1 2
14
S1 2
13 1
+ 1 E1
+
6m
OPEN
310m
OPEN
sem interromper o funcionamento do restante da rede.
Já a opção com distribuidores permite a substituição de qualquer elemento ativo
3.5.2 - Layout com Distribuidor de Rede:
Rede DeviceNet
Rede DeviceNet
Sense 30
Rede DeviceNet
SCANNER
3.6.5 -Verificação da Isolação da DeviceNet
VM
Blindagem: BR
MALHA
AZ
Ao final da instalação deve-se conferir a PR
isolação da malha e dreno em relação ao
terra (> 1MW). GND
3.6.6 - Aterramento da V- V+
Fonte de Alimentação
da Rede DeviceNet
Blindagem:
Após este teste o fio dreno deve ser
interligado ao negativo “V-” da rede no
borne “-” da fonte de alimentação que
energizara a rede. Então ambos “V-” e “-”
devem ser ligados ao sistema de
aterramento de instrumentação da planta
em uma haste independente do
aterramento elétrico, mas diferentes
hastes podem ser interconectadas por
barramento de equalização de potencial.
3.6.7 - Blindagem Com Múltiplas Fontes:
Quando a rede DeviceNet utiliza duas ou mais fontes, somente uma delas deve
estar com o negativo aterrado em uma haste junto com o fio de dreno da rede.
TRECHO 1 Interromper TRECHO 2
VM V+
BR
MALHA
AZ
PR
GND
V- V+ V- V+
Fonte de Alimentação Fonte de Alimentação
da Rede DeviceNet do Trecho 2
Observe que neste caso as fontes de alimentação não devem ser ligadas em
paralelo, interrompa o positivo, para que não exista duas fontes em um trecho .
CUIDADO! Repetimos: é de extrema importância que a malha de aterramento esteja aterrada somente
em um único ponto junto a fonte de alimentação da rede. Aconselhamos que toda vez que houver
manobras no cabo da rede ou manutenção nos instrumentos, se desligue a conexão do dreno com o
negativo da fonte para verificar se a isolação do fio dreno, não está aterrado em qualquer outro ponto da
rede, pois as manobras dos cabos muitas vezes podem romper a isolação do cabo conectando a malha
a eletrodutos ou calhas aterradas.
31 Sense
Rede DeviceNet
4 - Protocolo:
Neste capítulo iremos apresentar um breve resumo de como é a construção das
mensagens da rede DeviceNet, proporcionando ao leitor conhecimentos básicos
de protocolo DeviceNet, habilitando-o caso haja interesse a se aprofundar no
assunto através de literaturas especializadas.
Como citamos anteriormente, a rede DeviceNet é baseada no protocolo CAN, que
obteve aceitação mundial como um protocolo muito versátil e confiável, além de ser
uma plataforma econômica para troca de dados aplicáveis em sistemas móveis,
máquinas, equipamentos técnicos e automação industrial.
Baseado na sofisticadas normas de protocolos de alto nível, o protocolo CAN é feito
na tecnologia de automação aberta, e compete prosperamente em sistemas de
automação distribuídos.
Uma das principais razões para o sucesso das tecnologias baseadas no protocolo
CAN é a capacidade de comunicação produtor-consumidor para transmissão de
dados e capacidade de trabalhar com multi-mestre. Com essas propriedades, o
protocolo CAN do ponto de vista técnico é muito atrativo para ser usado em
sistemas distribuídos.
Sense 32
Rede DeviceNet
1bit 11bits 1bit 6bits 0-8bytes 15bits 1bit 1bit 1bit 7bits 3bits
Final da Frame
Sequenciador CRC
Delimitador de CRC
Bit de Ack
Delimitador de Ack
Campo de Controle
Campo
de
DADOS
(Variável
Campo de Arbitração
33 Sense
Rede DeviceNet
Sense 34
Rede DeviceNet
35 Sense
Rede DeviceNet
4.7 - Mensagens:
Para a rede DeviceNet existem dois tipos de mensagens que serão citadas a seguir,
sendo basicamente uma para troca de dados (I/O Messages) e outras para
configuração e diagnósticos (Explicit Message).
I/O Message:
São mensagens críticas em tempos e orientadas para troca de
dados, geradas para conexão ponto-a-ponto ou multicast, utilizam
tipicamente identificadores de alta prioridade. Esta configuração
necessita de configuração prévia indicando os objetos de fonte e
destino, indicando o produtor e o consumidor da mensagem.
Explicit Message:
Utilizam comunicação ponto-a-ponto e são responsáveis pela troca
de mensagens de configuração e diagnóstico de defeitos. Utilizam
normalmente identificadores de baixa prioridade e no campo de
dados informa o significado.
Sense 36
Rede DeviceNet
5 - Software:
Os softwares mais comuns encontrados nas aplicações DeviceNet são os da
Rockwell Automation, necessários para a configuração do sistema.
Lembramos que existem softwares de outros fabricantes, para configuração da
rede, e também os software específicos para programação da lógica de
intertravamento dos PLC de outros fabricantes ou ainda até de controles baseados
em PC.
Abordaremos a configuração da rede com os softwares da Rockwell onde a seguir
apresentamos uma breve descrição dos passos a serem seguidos.
No conversor do lado esquerdo conecta-se o cabo serial RS232 que deve ser ligado
a serial do microcomputador e no outro um cabo DeviceNet para ser conectado na
rede física.
Este conversor possui um chip CAN, portanto ocupa um endereço da rede, e como
expusemos anteriormente preferencialmente deve-se utilizar o endereço 62.
A configuração do endereço DeviceNet, assim como os parâmetros de
comunicação RS232 será configurado no software gerenciador de comunicação:
RSLinx, que é apresentado a seguir.
37 Sense
Rede DeviceNet
Sense 38
Rede DeviceNet
39 Sense
Rede DeviceNet
Sense 40
Rede DeviceNet
41 Sense
Rede DeviceNet
Sense 42
Rede DeviceNet
43 Sense
Rede DeviceNet
Ao entrar no modo online, o software faz “upload”, via o KFD, verificando quais
equipamentos estão presentes e compara com a configuração existente no
scanner. O software apresenta sinais gráficos conforme a tabela abaixo para
identificar o status de alguns equipamentos que não estão conforme o previsto.
Match:
Se nenhum símbolo for apresentado ao
lado da ícone do equipamento, significa
que a configuração programada no
scanner foi encontrada na rede.
Mismatch:
Neste caso as informações de
configuração do equipamento da rede
não estão iguais ao configurado no
scanner.
Normalmente são versões de EDS
diferentes.
Missing:
O equipamento configurado no scanner
não está presente na rede.
Sense 44
Rede DeviceNet
45 Sense
Rede DeviceNet
Sense 46
Rede DeviceNet
Sua configuração é similar a das entradas, mas lembramos que o espaço reservado
é definido no EDS de cada equipamento.
5.6.2.3 - Endereçamento da Memória:
Para que o programa de lógica de controle “RSLogix” (ou equivalente) possa
acessar os dados do scanner deve-se utilizar o endereço de word da memória M1
para as entradas e M0 para as saídas, conforme ilustra a figura abaixo:
Sense 48
Rede DeviceNet
A figura acima ilustra a configuração do tipo de sinal analógico que será admitido
em um módulo de I/O, e utiliza uma lista de opções permitidas pelo hardware do
equipamento.
Não esqueça de ainda no modo on-line fazer o download para o instrumento, para
que este possa armazenar em sua memória a opção escolhida.
49 Sense
Rede DeviceNet
Observe que existe um retardo entre o acionamento das entradas e sua indicação,
pois a comunicação utilizada é assíncrona, pois a rede está informando
prioritariamente o PLC, e somente quando existe disponibilidade é que as
informações chegam ao KFD.
Para ver os dados deve-se conhecer o equipamento de campo, portanto vide o
manual do fabricante para saber os significados dos bits.
5.7.4 - Proteção Watch Dog:
Para as redes DeviceNet o PLC não utiliza a lógica cíclica comum (leitura das
entradas, execução da estratégia de controle e atualização da saída), portanto
podemos fazer duas observações com relação a este fato.
Sendo que a atualização das entradas e principalmente das saídas é efetuado pelo
scanner através da rede DeviceNet.
Caso ocorra alguma falha de comunicação na rede, poderia ser perigoso manter as
saídas energizadas, e para evitar este problema alguns fabricantes fornecem os
módulos de saída com uma proteção chamada: “Watch Dog”.
Tendo como função desenergizar as saídas se a comunicação com a rede
DeviceNet for interrompida por alguns instantes.
Sense 50
Rede DeviceNet
6 - Manutenção:
A manutenção de uma rede DeviceNet pode ser muito simples ou extremamente
complexa e confusa, dependendo de como a rede foi montada.
Uma rede com pré-projeto, analisando: topologia, comprimento dos cabos, cálculo
de queda de tensão, cálculo de correntes admissíveis, e análise da banda utilizada;
determinam estabilidade e funcionabilidade da rede.
Caso as premiças anteriores não forem observadas, podem ocorrer problemas de
instabilidade com a rede com interrupção de funcionamento aleatoriamente, ou até
mesmo nunca entrarem em operação.
As redes bem projetas dificilmente apresentam problemas e são muito estáveis e
confiáveis.
Mas para o caso de redes onde não foram tomados os cuidados necessários
existem softwares e equipamentos de analise para as redes DeviceNet e fornecem
importantes dicas para solução de problemas, onde destacamos:
• número de erros por segundo da rede como um todo e de cada endereço,
• números de erros acumulados,
• Percentagem de utilização da banda de comunicação disponível,
• tensão entre negativo e dreno,
• tensões entre as linhas de comunicação e a alimentação.
O número de erros acumulados por endereço dá uma importante pista de onde
pode estar o problema, mas nem sempre é verdade, pois redes com problemas de
aterramento podem causar falha de comunicação com algum equipamento que
está funcionando perfeitamente.
6.1 - Endereçamento:
O endereçamento dos equipamentos pode ser feito por hardware ou software,
sendo que o endereço default para os equipamentos novos é 63.
6.1.1 - Endereçamento via Hardware:
O endereçamento via hardware normalmente utiliza duas chaves rotativas que
diretamente indicam o endereço do equipamento ou podem utilizar chaves
dipswitch que utiliza o endereçamento binário. No endereçamento binário os bits
significam:
Bit 0: Menos significativo 20 = 1, quanto ativo soma-se: +1
Bit 1: Representa 21 = 2, então soma-se: +2
Bit 2: Representa 22 = 4, então soma-se: +4
Bit 3: Representa 23 = 8, então soma-se: +8
Bit 4: Representa 24 = 16, então soma-se: +16
Bit 5: Representa 25 = 32, então soma-se: +32
Para se obter o endereço deve-se somar todos os bits ativos, exemplo:
21: Ativa-se os bits 0, 2 e 4, para somar: 1+ 4 +16 = 21
10: Ativa-se os bits 1 e 3, para somar: 2 + 8 = 10
51 Sense
Rede DeviceNet
EN
S6
S5
S4
S3
S2
S1
S6
S5
S4
S3
S2
S1
D
D
00 0 0 0 0 0 0 32 1 0 0 0 0 0
01 0 0 0 0 0 1 33 1 0 0 0 0 1
02 0 0 0 0 1 0 34 1 0 0 0 1 0
03 0 0 0 0 1 1 35 1 0 0 0 1 1
04 0 0 0 1 0 0 36 1 0 0 1 0 0
05 0 0 0 1 0 1 37 1 0 0 1 0 1
06 0 0 0 1 1 0 38 1 0 0 1 1 0
07 0 0 0 1 1 1 39 1 0 0 1 1 1
08 0 0 1 0 0 0 40 1 0 1 0 0 0
09 0 0 1 0 0 1 41 1 0 1 0 0 1
10 0 0 1 0 1 0 42 1 0 1 0 1 0
11 0 0 1 0 1 1 43 1 0 1 0 1 1
12 0 0 1 1 0 0 44 1 0 1 1 0 0
13 0 0 1 1 0 1 45 1 0 1 1 0 1
14 0 0 1 1 1 0 46 1 0 1 1 1 0
15 0 0 1 1 1 1 47 1 0 1 1 1 1
16 0 1 0 0 0 0 48 1 1 0 0 0 0
17 0 1 0 0 0 1 49 1 1 0 0 0 1
18 0 1 0 0 1 0 50 1 1 0 0 1 0
19 0 1 0 0 1 1 51 1 1 0 0 1 1
20 0 1 0 1 0 0 52 1 1 0 1 0 0
21 0 1 0 1 0 1 53 1 1 0 1 0 1
22 0 1 0 1 1 0 54 1 1 0 1 1 0
23 0 1 0 1 1 1 55 1 1 0 1 1 1
24 0 1 1 0 0 0 56 1 1 1 0 0 0
25 0 1 1 0 0 1 57 1 1 1 0 0 1
26 0 1 1 0 1 0 58 1 1 1 0 1 0
27 0 1 1 0 1 1 59 1 1 1 0 1 1
28 0 1 1 1 0 0 60 1 1 1 1 0 0
29 0 1 1 1 0 1 61 1 1 1 1 0 1
30 0 1 1 1 1 0 62 1 1 1 1 1 0
31 0 1 1 1 1 1 63 1 1 1 1 1 1
Sense 52
Rede DeviceNet
Com o equipamento que se deseja alterar presente na rede em modo on-line utilize
o menu Tools, opção Node Commissioning.
Pelo procedimento acima podemos perceber a necessidade de se disponibilizar o
endereço 63, principalmente em redes onde existam equipamentos com
endereçamentos feitos via software.
53 Sense
Rede DeviceNet
Sense 54
Rede DeviceNet
Caso algum problema seja detectado o scanner irá piscar primeiramente com o
endereço e em seguida com o código de erro.
O Anexo II traz a lista completa dos códigos de erros, mas abaixo informamos os
principais erros encontrados na prática:
Erro Descrição
00 Funcionando perfeitamente
Sense 56
Rede DeviceNet
Equipamentos Equipament
encontrados na os que
rede em modo compõem o
on-line e scanlist
disponíveis para gravado no
serem incluidos no scanner
scanlist.
57 Sense
Rede DeviceNet
59 Sense
Rede DeviceNet
Modulo está inicializando canal DeviceNet Nenhuma. Este código de erro apagará ao
84 se inicializar todos os escravos, caso
persista resete o PLC
Tamanho dos dados recebidos é maior que Check a configuração do scanner e do
85 o esperado escravo e verifique o tamanho dos dados
nos dois equipamentos
Sense 60
Rede DeviceNet
GND
V- V+ V- V+
Fonte de Alimentação Fonte de Alimentação
da Rede DeviceNet do Trecho 2
Como foi citado anteriormente, a rede DeviceNet deve ser aterrada somente em um
único ponto, e um teste a ser feito para verificação deste item é abrir o aterramento e
medir a resistência entre o fio preto (V-) e o fio nu (shield), que deve ser da casa de
Megaohms.
Caso o resultado desta operação de zero ohms, significa que existem outros pontos
aterrados, neste caso verifique se os fios de shield estão corretamente instalados
com o tubo contrátil e a blindagem do cabo também isolada.
61 Sense
Rede DeviceNet
Após feitos os testes acima, com um multimetro meça em vários pontos da rede o
diferencial de tensão entre shield e V-, com o positivo do multimetro no shield e o
negativo no V-, esta tensão deve ter os valores da tabela abaixo:
Caso exista algum ponto com valores que não estejam dentro deste intervalo,
alguns testes podem ser feitos, como segue:
• Verifique se o shield e V- estão conectados um no outro e a rede esteja aterrada
na fonte;
• Verifique se não há trechos do fio shield abertos e/ou em curto;
Nota: Com a rede aterrada junto a fonte e conectada neste ponto ao V-, a tensão de
shield será sempre zero ou negativa com relação ao V- devido ao offset causado
pela queda de tensão no fio preto do V-.
Sense 62
Rede DeviceNet
A3-4 - Conclusão:
Estes três pontos relatados acima são essenciais para o funcionamento da rede, e
são possíveis de se verificar sem a necessidade de instrumentos específicos.
Existem alguns instrumentos para checagem de redes DeviceNet que são muito
úteis, tanto para manutenções corretivas como para manutenções preventivas,
como exemplo o DeviceNet Alert, fabricado pela SST, verifica os pontos:
Taxa erros: O equipamento verifica se esta havendo erros de comunicação,
mostrando taxa instantânea, taxa mínima, taxa máxima e
acumulativo de erros, e caso esteja ocorrendo erros indica em quais
equipamentos estão os erros, ajudando por onde começar a
verificação. Neste item a verificação é geral, não importando o
ponto onde o equipamento esteja ligado;
63 Sense
Rede DeviceNet
65 Sense
Rede DeviceNet
Sense 66
Rede DeviceNet
67 Sense
Rede DeviceNet
Sense 68
Rede DeviceNet
Sense 70
Rede DeviceNet
71 Sense
Rede DeviceNet
Sense 72
Rede DeviceNet
73 Sense
Rede DeviceNet
Agradecimentos
Este trabalho foi materializado graças a Sense Eletrônica Ltda, que entendendo a
necessidade de divulgação da tecnologia viabilizou sua realização.
Esclarecimentos:
Esta obra foi elaborada com a finalidade de esclarecer conceitos técnicos, sem
qualquer menção legal ou de responsabilidade técnica pelos projetos.
O trabalho foi realizado baseados nas recomentações ODVA e na experiência
adquirida nos últimos anos com a instalação de diversos projetos bem sucedidos.
Referências:
Cable Guide: ODVA ( Open DeviceNet Vendor Association )
DeviceNet Cable System: Planing and Installation Manual - Allen Bradley
Autor:
Ricardo Rossit
Engenheiro eletrônico, gerente de engenharia de aplicações da Sense e
responsável pela implantação de diversas redes industriais no mercado.
Colaborador Especial:
Marco A. Padovan
Engenheiro eletrônico especializado em redes industriais, responsável pelo suporte
técnico da Sense para o setor de redes.
Ilustração:
Anderson Melchiori
Cauê Monteiro de Souza
Editoração:
Patricia Magalhães Ivoglo
Direitos:
Está proibida a reprodução total ou parcial deste manual sem a prévia autorização
legal, ficando os infratores sujeito a penalidade de lei.
Sense 74
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