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Autor
Alvaro Sardinha
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Porque
Medidas lineares
Porte
Arqueação
Deslocamento
Análise
Se, na leitura dos textos publicados, a informação não for claramente entendida,
a mesma não se mede. E o que não se mede não se conhece. E o que não se
conhece não se melhora.
Porque Sim.
Arqueação
A designação arqueação deriva do facto das formas dos navios serem arqueadas,
sendo por esta razão difícil calcular a medida dos volumes internos, exigindo o
emprego de artifícios especiais para a obter.
Arqueação bruta
A arqueação líquida (AL ou NT, em inglês net tonnage) é calculada com base no
volume de todos os espaços do navio destinados ao transporte de carga ou de
passageiros.
Indica o espaço rentável de um navio e constitui a real capacidade comercial do
navio, sendo uma função do volume moldado de todos os seus espaços de carga e
passageiros. A arqueação líquida é medida a partir da arqueação bruta,
deduzindo o volume de certos espaços não comerciáveis (casa das máquinas,
espaços da tripulação, etc).
Para uma medição uniforme da capacidade dos navios, foram feitas várias
tentativas de estabelecer um sistema universal. Em 1849, começou a ser usado
na Grã-Bretanha o Sistema Moorsom, cujo uso acabou por se alargar à maioria
dos países, tornando-se num sistema internacional. Segundo este sistema, a
capacidade dos navios era medida numa unidade de volume equivalente a 100
pés cúbicos (2,83 metros cúbicos), designada ‘register ton’ (tonelada de registo).
Nos países de língua francesa esta unidade passou a ser designada ‘tonneau’
(tonel) e nos de língua portuguesa ‘tonelada de arqueação’.
A Suez Canal Net Tonnage (SNCT) é derivada, com algumas modificações, da TAL
do Sistema Moorson, sendo usada no Canal do Suez. A SNCT foi estabelecida a 18
de Dezembro de 1873 pela Comissão Internacional de Constantinopla. Ainda está
em uso, corrigida pelas Regras de Navegação da Autoridade do Canal do Suez,
sendo registada no Certificado de Arqueação do Canal do Suez.
Sendo uma medida de massa, o deslocamento não deve ser confundido com
tonelagem, a qual, apesar da designação dar a entender o contrário, neste caso
não é uma medida de peso ou massa, mas sim de volume.
O deslocamento também não deve ser confundido com o porte, uma vez que
este, apesar de também ser uma medida de massa, representa apenas a
capacidade de transporte do navio e não a sua massa total.
O porte resulta assim da diferença entre o deslocamento máximo e o
deslocamento mínimo (leve) de um navio. Exprime, portanto o peso do líquido
deslocado na passagem da condição de navio leve à condição de plena carga.
A densidade (massa por unidade de volume) da água pode variar. Por exemplo, a
densidade média da água do mar à superfície do oceano é de 1025 kg/m³ mas, no
entanto, a densidade média da água doce é de apenas 1000 kg/m³.
Considerando-se um navio de 100 toneladas a passar da água salgada do mar para
a água doce de um rio, o mesmo continuaria a deslocar exactamente as mesmas
100 toneladas de água, mas esse deslocamento corresponderia a um maior
volume de água doce do que de água salgada. Assim, a embarcação iria ter uma
imersão no rio ligeiramente superior à que teria no mar.
Aquasis
www.equasis.org
Marine Traffic
www.marinetraffic.com
Fleetmon
www.fleetmon.com
VesselTracker
www.vesseltracker.com
Wikipedia
www.wikipedia.org
Maritime Connector
www.maritime-connector.com
Shipspotting
www.shipspotting.com
Bibliografia
ARTE NAVAL
Maurílio M. Fonseca (Capitão-de-Mar-e-Guerra)
TECNOLOGIA MARÍTIMA
Professor João Emílio Silva (Escola Superior Náutica Infante D. Henrique)