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Centro Universitário Nove de Julho-

Ciência da Computação

Bruna Barbosa dos Santos RA: 405201119 5ºA3 -


Vergueiro
Sueli Suelen de Jesus RA: 905200094

Entendendo melhor o funcionamento das Interfaces Gráficas.

Em Unix o protocolo permite a utilização do ambiente gráfico, estabelece uma relação


cliente/servidor ao nível das aplicações, este protocolo é destinado como Protocolo X.
O protoclo X surgiu em meados de 1980, com o objetivo de disponibilizar uma interface
gráfica transparente e funcionando no ambiente Unix. O X disponibiliza os meios para a exibição e
gerência de informações gráficas.
A diferença para outras alternativas, como o Windows, é a estrutura do protocolo. O
Windows, por exemplo, preocupa-se em disponibilizar uma interface gráfica para a máquina local
enquanto o X preocupa-se em especificar uma relação cliente-servidor em nível de aplicação.
A parte da aplicação que sabe o que fazer é chamada de cliente X, enquanto que a parte
que implementa o modo de fazer, de exibir, é chamada de servidor X. Os clientes X podem ser
executados em máquinas remotas com grande poder de processamento e exibir seus dados em
um servidor X. Com isso tem-se uma verdadeira arquitetura cliente-servidor e também
processamento distribuído.
Para se ter uma idéia de como funciona a Interface pode-se dizer que é baseada em dois
componentes: o servidor X e o gerenciador de janelas.
O servidor X controla a exibição de pixels na tela.
O gerenciador de janelas é uma camada de software entre o servidor X e a aplicação
tratando aspectos como: bordas, movimentação das janelas no desktop, operações como
minimizar, maximizar, restaurar etc.

1. Window Maker

O Window Maker foi criado pelo brasileiro Alfredo Kojima, que


também foi criador do After Step. A interface Window Maker é simples
de ser utilizada e de fácil aprendizado, porém é bastante inovadora.
Tanto que está incluído em muitos sistemas operativos Unix-Like (sistema parecido com
o Unix, não estando necessariamente de acordo com o Single UNIX Specification).
Por exemplo: Usuários do Debian e do Ubuntu têm um pacote chamado "wmaker”.
Uma informação importante é que nome original do programa era WindowMaker (sem o
espaço) até que ocorreu um conflito de nome com o antigo produto Windowmaker da
Windowmaker Software Ltda, Em 1998 os desenvolvedores do Window Maker decidiram que o
nome seria 'Window Maker' (no sentido de janela do X) jamais usando como uma palavra só.
Durante algum tempo o Window Maker foi o gerenciador de janelas padrão do Conectiva
Linux, hoje ele é encontrado em qualquer uma das distribuições grandes.
Considera-se ser mais rápida que interfaces como Gnome e Kde e faz suporte para
aplicações escritas desses ambientes descritos, com o seu uso o usuário consegue gerenciar suas
janelas, por exemplo, elas podem ser escondidas, redimensionadas, focadas, desfocadas, movidas
para baixo ou sobrepor outras janelas.
Ele é facilmente configurável através de aplicativos gráficos, podendo ser definido as
teclas de atalho, os menus dos usuários, o comportamento do mouse, etc. Possui múltiplas áreas
de trabalho, além de um dock para acoplar aplicações, faz suporte para diversos idiomas, como por
exemplo: português, japonês, espanhol, holandês, italiano, coreano, francês, sueco, inglês e theco.
Muitos usuários no início poderão estranhar um pouco a interface gráfica do Window
Maker, principalmente usuários de sistemas operacionais da Microsoft, pois a primeira vista parece
bastante complicado, mas com o tempo percebe-se que a interface é simples e bem lógica.
Ele não tem uma barra de tarefas como outros sistemas operacionais, o usuário
consegue abrir o iniciar clicando sobre um espaço vago na área de trabalho e todas as janelas que
forem minimizadas irão aparecer no canto inferior da tela com ícones grandes.
É uma interface muito atraente para usuários que procuram um gestor de janelas rápido,
atraente em seu modo gráfico e que utilize poucos recursos da memória.
Fazendo uma comparação entre os gerenciadores leves em relação ao uso de recursos,
o Window Maker apesar de ser rápido é o que consome mais, cerca de 4MB de memória RAM,
além também do gasto pelo X. O BlackBox e o IceWM acabam sendo mais leves, consomem
800KB, o FWVM e o TWM consomem cerca de 2 MB.

Portanto quando falamos em Window Maker estamos falando de uma interface:


- bonita (esteticamente);
- rápida, consumindo poucos recursos do computador;
- fácil de configurar;
- suporta temas;
- dock apps **.

No que se refere à instalação, antes de instalar é sempre bom consultar qual a indicação
da versão mais atual.
Quando se inicia o WM ele apresenta, como já comentado, poucos ícones, nenhum
dockapps ou fundo de tela.(detalhes a seguir).
No entanto temos a opção de alterar essa característica utilizando, por exemplo, o
wmakerconf ou wprefs. Ambos são bem parecidos, possuem ajudas e menus em
português, fáceis de usar, entretanto o wmakerconf, diferente do wprefs é um programa
independente.
O wmakerconf é um utilitário escrito em Gimp Tool Kit, para executá-lo basta digitar
wmakerconf, o programa é autoexplicativo.
Utilizando esta ferramenta você poderá configurar as opções do Menu de aplicações -
organizando-os em árvores, configuração de atalhos – configurando as teclas de atalho para as
funções do Window Maker, configurar as opções de utilização do Mouse, criar, modificar, alternar
entre temas, configurar a área de trabalho e o funcionamento das janelas, também é possível
habilitar recursos animados, como dicas e informações em balões, etc.
Na verdade o importante é que existem muitas opções de utilização do Window Maker e
neste caso a melhor escolha será aquela que atenda as suas necessidades.

1.1. Temas

Os Temas mudam a aparência da área de trabalho, alterando cores, imagens de fundo


de tela e de ícones; alguns podem trazer sons personalizados para o sistema, podem ser baixados
de wm. themes.org e podem ser instalados em ~/GNUstep/Library/Window Maker/Themes .
Em geral os temas estão no formato de pacotes .tar.gz, mas não é necessário utilizar o
famoso comando tar zxf arquivo.tar.gz, pois o wmakerconf também cumpre a tarefa de instalar
temas.
Com a ferramenta Workspace Clip no Window Maker você pode trabalhar com diversos
ambientes de trabalho (workspaces), mantendo sua tela do micro limpa, com apenas alguns
aplicativos aparecendo, para criar um novo ambiente de trabalho, segure o CTRL e clique na seta
superior do Workspace Clip e para mudar de ambiente utilize a seta do Workspace Clip e o
seguinte atalho: Alt +<numero do workspace>.

1.2 DockApps

São chamadas de aplicações dockaveis aqueles ícones que "grudam" no canto direito
(por padrão) da tela do Window Maker, esta área é chamada de Dock. Os DockApps são
aplicações muito variadas, podem mostrar alguma informação como memória livre, uso da CPU,
controlar dispositivos como CD's, placa de TV/Rádio, montar partições ou apenas um ícone sem
nenhuma informação útil que apenas deixa o desktop mais agradável.

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Geralmente estas aplicações são simples de compilar e fáceis de instalar, a leitura das
instruções que as acompanham é suficiente para a utilização.

1.3 Sons

Para sons no WM utiliza-se o aplicativo WSoundServer.


Existe um aplicativo utilizado para configurar as opções de som chamado
WMSoundConfig que também possui uma utilização facilitada.
1.4 Arquivos de Configuração

A configuração do ambiente gráfico Window Maker também pode ser feita editando os
arquivos de configuração manualmente: (~/GNUstep/).

Futuro do Window Maker

Inicialmente Alfredo Kojima havia sugerido a reestruturação do After Step, pois a


manutenção havia se tornado penosa, e enquanto se dava toda esta discussão a respeito, Kojima
resolveu escrever o Windomaker.
Segundo uma entrevista dada a BR Linux, (06/02/2007), Kojima afirma que não tem
dedicado muito tempo para melhorias e adequações no Wmaker, mas que a intenção é mantê-lo
sempre atualizado, embora pareça que seu desenvolvido esteja estagnado.

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Alguns atalhos úteis para a utilização do Window Maker:

Alt+M: Miniminiza a janela ativa.


Alt+TAB: Alterna entre as janelas abertas.
Alt+Cima: Sobrepõe a janela selecionada sobre as outras.
Alt + H: Oculta a janela ativa.
Alt + “n”: Alterna para a workspace “n”.

Sites de Pesquisa:
http://www.linuxdicas.com.br/
http://www.startux.org
http://labbi.uesc.br/labbi/apostilas/revista_do_linux/007/windowmaker.html
http://augustocampos.net/revista-do-linux/010/windowmaker.html
wm.mikomi.org
www.dpo.uab.edu/~grapeape/wmfaq.html
http://wmaker.cyaneus.net/

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