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SISTEMAS

OPERACIONAIS
Andréa Martins

E-book 1
Neste E-Book:
INTRODUÇÃO���������������������������������������������� 3
SISTEMAS OPERACIONAIS���������������������� 4
Funções Básicas do Sistema Operacional����������� 6
Tipos de Sistemas Operacionais������������������������� 10
Sistemas Operacionais de Servidores���������������� 23
Sistemas Operacionais Embarcados������������������ 25

CONSIDERAÇÕES FINAIS����������������������28
SÍNTESE�������������������������������������������������������29

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INTRODUÇÃO
Aqui você aprenderá os conceitos iniciais de sis-
temas operacionais. Hoje estamos cada vez mais
dependentes da tecnologia, por isso, é muito impor-
tante entendermos tudo o que os sistemas opera-
cionais podem nos oferecer. Temos várias opções
no mercado, e nosso conhecimento acerca do as-
sunto facilitará, não somente nosso entendimento
sobre computadores, mas também com relação a
smartphones. Saber o que cada sistema operacional
tem de melhor e conhecer também as fragilidades
nos ajudará, e muito, em várias tarefas do dia a dia.

Começaremos entendendo o conceito inicial sobre


S.O., sistemas operacionais, aprender sobre suas
funcionalidades e principais características. Vamos
começar?

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SISTEMAS OPERACIONAIS
Você, certamente, já ouviu falar de hardware, softwa-
re, e sistemas operacionais. Mas, você tem certeza
de que sabe a diferença entre esses três componen-
tes de qualquer computador?

Vamos entender o que são sistemas operacionais,


então?

A parte física do nosso computador (notebook,


smartphone etc., mas aqui vamos nos referir sem-
pre a computadores para que o entendimento fique
mais fácil), é chamada de hardware. E, para que essa
parte consiga funcionar adequadamente, precisamos
ter um conjunto de tarefas e de regras, que tem a
função de comandar todos os processos que serão
realizados por nós em nossas estações de trabalho.
Esse conjunto de ordem e regras de que falamos
há pouco é chamado de software, ou seja, é a par-
te inteligente da máquina! A parte física chama-se
hardware e a parte lógica chama-se software! É o
software de nossa máquina que faz com que todos
os programas ou aplicativos que temos instalados
funcionem adequadamente. Existem dois tipos prin-
cipais de software, vamos conhecê-los?
●●Software básico: são os programas fundamentais
para que nosso sistema possa funcionar, é a parte
básica como drivers, controladores etc.

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●●Software de Aplicativo: são os programas que o
usuário utiliza como pacote office, internet explorer,
entre outros.

Esse software é chamado de Sistema Operacional.

FIQUE ATENTO
Sistema operacional, então, é definido como um
conjunto de rotinas que devem ser executadas
pelo processador para que nossos programas ou
aplicativos possam funcionar adequadamente. É
a camada que fica entre o hardware e o software.

A figura abaixo nos ajudará a entender onde, exata-


mente, fica o sistema operacional dentro dos nossos
aparelhos:

Aplicações dos Aplicações dos Aplicações dos


Usuários Usuários Usuários

Sistema Operacional

Hardware
Figura 1: Sistema Operacional. Fonte: Adaptado de Profº Fernando
de Siqueira - Sistemas Operacionais.

Podcast 1 

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Funções Básicas do Sistema
Operacional
Você deve estar se perguntando: mas, afinal, quais
são as funções de um sistema operacional? Por
que o computador precisa de uma camada en-
tre o hardware e o software para que funcione
adequadamente?

Muito simples, a função de entender o computador


que estamos operando e gerenciar os recursos que
temos disponíveis!

Sem o sistema operacional, não conseguiríamos


ter softwares funcionando adequadamente. Quanto
mais eficiente for o sistema operacional que esco-
lhermos, melhor será o desempenho dos softwares.

Mas o sistema operacional não faz só isso, não; ele


facilita – e muito – a vida do usuário, pois como má-
quina “estendida” ele “oculta, disfarça” o hardware
de verdade do usuário, visão essa que é bastante
complexa, e apresenta para o usuário uma experi-
ência agradável e simples.

O S.O. também faz o gerenciamento do HD no lugar


do usuário, tudo de forma automática, apresentando
uma interface amigável, orientada, com arquivos
bastante simples. Geralmente, observamos uma
estrutura baseada em diretórios e pastas. Está co-
meçando a fazer sentindo para você?

Vamos exemplificar todas as funcionalidades cita-


das acima em uma figura bastante simples, em que

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observamos a interface do usuário; logo abaixo, o
gerenciamento de arquivos e o gerenciamento de
tarefas, que estão na camada de baixo. Mais abaixo,
temos o gerenciamento de recursos, e conseguimos
observar, também, todos os drivers que são contro-
lados pelo sistema operacional.

CPU

RAM ROM

Interface do
Usuário

Gerenciamento
dos Arquivos

Gerenciamento
das tarefas

Gerenciamento
dos Recursos

Dispositivos Dispositivos
Output Input

Dispositivos
para armazenagem

Figura 2: Sistema operacional e os programas controlados por ele.


Fonte: Adaptado de Coladaweb.

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REFLITA
Você já pensou o que é, de fato, um progra-
ma que gerencia outros programas? E que es-
ses programas, “subordinados”, só funcionarão
corretamente se o sistema operacional estiver
funcionando?

O sistema operacional ainda tem mais funções:


controla, de maneira bastante precisa e eficaz, a
usabilidade de programas físicos entre os vários
programas que competem a ele. E sabe como é feito
esse processo de gerenciamento de programas?
Isso acontece de forma harmônica por meio de um
compartilhamento no tempo-espaço. Quando um
dispositivo que temos dentro do nosso computador
é acionado (ou seja, compartilhado no tempo), ele
aguarda a sua vez de utilizar o recurso ou o espaço.
Ou seja, o S.O. gerencia a função de tempo espaço
de um computador! E damos a essa função o nome
de memória RAM.

SAIBA MAIS
Memória RAM é a tecnologia que nos permite ter
acesso aos arquivos que temos armazenados no
nosso computador. Ela fará uma espécie de lei-
tura de todos os programas que temos, ela não
armazena nada, apenas lê. E quanto maior for a
memória RAM mais rápido será essa leitura.

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Quer conhecer uma memória RAM? Então observe
as figuras abaixo!

Figura 3: Memória RAM. Fonte: MegaEletrônicos.

Figura 4: Memória RAM. Fonte: Cissa Magazine.

9
SAIBA MAIS
Quer saber mais sobre o funcionamento da me-
mória RAM? Acesso o link do abaixo para assis-
tir o vídeo.

Link do vídeo.

Tipos de Sistemas Operacionais


Especialmente nos últimos tempos, tivemos o aprimo-
ramento e um aumento considerável de sistemas ope-
racionais disponíveis no mercado. A evolução e maior
oferta dos S.O. levaram a outra vantagem: o aumento
de oferta de hardwares disponíveis no mercado e sua
consequente melhora. A tecnologia demanda cada
vez mais produtos melhores e mais rápidos. Para
que possam ser mais bem entendidos, os sistemas
operacionais foram divididos em três subgrupos, em
três tipos. Vamos saber quais são eles?

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Tipos de Sistemas
Operacionais

Sistemas
Monoprogramáveis/
Monotarefa

Sistemas
Multiprogramáveis/
Multitarefa

Sistemas com
Múltiplos
Processadores

Figura 5: Essa é a representação visual dos tipos ou grupos de sis-


temas operacionais. Vamos entender cada um deles?

Sistemas Monoprogramáveis ou Monotarefa: o


nome desses sistemas já nos diz muito sobre ele:
mono = um, isso quer dizer que ele tem como foco
a execução de um único programa (mono = um); se
quisermos executar outra tarefa, ele deverá aguar-
dar o término da tarefa que está sendo executada.
Nesse tipo de sistema, os periféricos, a memória, e
até mesmo o processador têm dedicação exclusiva,
ou seja, executam um programa. Já se imaginou
tendo de executar uma única tarefa por vez no seu
computador ou smartphone? Nos dias de hoje, isso
seria impossível ou, no mínimo, completamente in-
viável. Esse tipo de sistema está relacionado aos
primeiros computadores que surgiram na década de

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1960. Esses sistemas apresentam, sobretudo, um
enorme desperdício sobre o potencial do hardware.

Sistemas Multiprogramáveis ou Multitarefas:


Fazendo a análise inicial do nome, como fizemos na
etapa anterior, já conseguimos identificar algumas
coisas, certo? Sim, esse sistema consegue executar
várias tarefas ao mesmo tempo, pois é multitare-
fa! Esses sistemas têm a vantagem de permitir que
seus recursos computacionais possam ter com-
partilhamento com vários usuários e com as mais
variadas aplicações. Enquanto um programa espera
ser acionado, ou seja, espera uma ocorrência, vários
outros programas podem estar sendo executados no
mesmo intervalo de tempo. Essa função permite que
os recursos sejam compartilhados. Alguns recursos
que podem ser compartilhados são: o processador,
a memória principal e os dispositivos de entrada e
saída. O sistema operacional fica com a função de
realizar o gerenciamento ao acesso de todas as suas
funções, e tudo isso acontece de forma ordenada
e bastante segura. Isso não se parece mais com o
que você usa nos dias de hoje?

Esses sistemas diminuem significativamente o tem-


po de resposta das aplicações, ou seja, é rápido!

Os sistemas multiprogramáveis possuem três sub-


divisões. Essas subdivisões têm relação direta com
a forma como as aplicações são gerenciadas. Essas
categorias são: batch, de tempo compartilhado, e
de tempo real.

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●●Sistemas Batch: esses sistemas tiveram origem
na década de 1960. Neles o processamento de da-
dos é realizado por meio de uma espécie de “lote”
(imagine uma espécie de fila para que possa ficar
mais fácil a compreensão) de tarefas, distribuídas
em fileiras. Podemos concluir, dessa forma, que os
sistemas batch só começam a executar uma tarefa
depois que a anterior está completamente finaliza-
da. A figura abaixo exemplifica de forma bastante
clara o modus operandi desse sistema. Uma tarefa
é finalizada para que outras possam começar. Os
jobs que observamos na figura são a execução das
tarefas.

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a)
job 1 job 2 job n

Cartões perfurados

Processamento

Fita de entrada

b)

Fita de entrada

Processamento

Fita de saída

c)

Fita de saída

Processamento

relatório n relatório 2 relatório 1

Fita de saída

Figura 6: Sistemas Batch. Fonte: Adaptado de Aulas de Sistemas


Operacionais.

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●●Sistemas de Tempo Compartilhado: esses sis-
temas são conhecidos como time-sharing, e per-
mitem que diferentes programas ou tarefas sejam
executados ao mesmo tempo, e isso acontece a
partir da divisão de tempo do processador em in-
tervalos de tempo bastante pequenos. Se o tempo
dedicado à execução e conclusão da tarefa não
for suficiente, esse programa é interrompido pelo
Sistema Operacional e sofre uma substituição por
outro programa, enquanto fica aguardando por uma
nova fatia de tempo. Esse sistema, o de tempo com-
partilhado, desenvolve um ambiente de trabalho dele,
e isso dá ao usuário a impressão de que só ele está
usando o sistema operacional. Observando a figura
abaixo conseguimos entender como isso acontece
de forma clara e precisa:

Figura 7: Sistema de Tempo Compartilhado (Time-Sharing).

●●Sistemas de Tempo Real: esses sistemas são


conhecidos como real time e têm características

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bastante semelhantes ao sistema anterior – ou seja,
os sistemas de tempo compartilhado –, mas uma
característica, em especial, diferencia esses dois
sistemas: nos sistemas de tempo real, o processa-
dor permanecerá ocupado pelo tempo necessário
para que a execução de determinada tarefa seja
finalizada. Como exemplos, podemos citar: proces-
sos de controle de tráfego aéreo, usinas, refinarias,
entre outros. Observe o exemplo de como o sistema
funciona na figura abaixo:

Sistema de tempo real (REAL TIME)

Maior
prioridade

Figura 8: Sistemas em tempo real.

Sistemas com múltiplos processadores: como po-


demos entender já pelo nome, esses sistemas pos-
suem dois ou mais processadores que trabalham em
conjunto, de maneira interligada. A grande vantagem
dessa arquitetura é que ela permite que vários pro-
gramas possam ser executados ao mesmo tempo.
Esse tipo de sistema possui duas ou mais UCP que
funcionam de forma integrada.

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FIQUE ATENTO
UCP é o termo de Unidade Central de Processa-
mento. É um circuito integrado que tem a função
de controlar as operações que um computador
executa.

Os sistemas com múltiplos processadores têm sua


UCP como fator primordial para que possa ser de-
senvolvido um avançado sistema de comunicação
entre a memória RAM, os processadores (CPU), e os
dispositivos de entrada e saída (E/S).

FIQUE ATENTO
CPU significa Central Processing Unit, ou Unida-
de Central de Processamento. É o processador,
ou seja, o cérebro de uma máquina!

Os sistemas com múltiplos processadores permiti-


ram uma série de avanços na ciência, por exemplo,
sistemas de computadores que têm como foco o
desenvolvimento e aprimoramento da área científica.
Podemos observar claramente esses avanços em
áreas como desenvolvimento aeroespacial, pros-
pecção de petróleo, simulações, área da saúde, entre
tantas outras. A figura abaixo exemplifica muito bem
o conceito que estamos estudando:

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Tipos de Sistemas com Múltiplos Processadores

Sistemas com Mútiplos


Processadores

Sistemas Fortemente Sistemas Fracamento


Acoplados Acoplados

Simétricos Assimétricos Redes Distribuídos

Figura 9: Sistemas com múltiplos processadores. Fonte: Adaptado


de Profº Fernando de Siqueira - SIstenas Operacionais.

Podcast 2 

Os sistemas com múltiplos processadores adicio-


naram aos sistemas escalabilidade, disponibilidade,
além de maior balanceamento de carga. Vamos en-
tender melhor alguns dos benefícios dos sistemas
com múltiplos processadores (SMP)?
●●Confiabilidade: A confiabilidade dos SMP é maior
porque se um processador porventura falhar os de-
mais processadores permitem a continuidade do
trabalho sem que o usuário note. Toda a área de
Tecnologia da Informação é beneficiada com esse
sistema, pois ganha em estabilidade de sistemas.
●●Disponibilidade: Aqui a explicação é bem próxima
da que demos acima, sobre a confiabilidade; se um

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processador falhar, os demais garantem a dispo-
nibilidade do sistema, aumentando assim, toda a
performance da TI.
●●Escalabilidade: Pense como uma empresa gas-
taria recursos financeiros se, toda vez que quises-
se aumentar a sua capacidade de processamento,
precisasse trocar todo o sistema operacional. Isso
tornaria qualquer sistema inviável. Nos sistemas
com múltiplos processadores isso não ocorre; a
empresa só precisa investir em mais processadores
se quiser aumentar seu poder de processamento.
Em outras palavras, os SMP são escaláveis.
●●Balanceamento de carga: Alguns processamentos
corporativos são bastante “pesados” para o sistema,
isso poderia gerar lentidão para o desenvolvimento
das tarefas. Com o balanceamento da carga isso
não acontece porque todo o processamento pesado
é dividido e realizado pelos muitos processadores
disponíveis no sistema.

Agora que nossos conhecimentos sobre os sistemas


operacionais já aumentaram, podemos dar mais um
passo em direção ao nosso aprimoramento. Vamos
conhecer os sistemas operacionais mais usados?

Sistemas Operacionais de computadores pessoais:


os computadores pessoais (laptops) são muito co-
muns atualmente. São muito usados no cotidiano
das pessoas e são comumente chamados de note-
books ou netbooks. Existem ainda os computadores
de mesa, que tiveram seu auge no final dos anos
1990, e atualmente representam uma parcela muito

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pequena das vendas para uso doméstico. A principal
característica dos computadores pessoais, de fato,
é a interface amigável, intuitiva, simples, fato que faz
com que o usuário consiga realizar qualquer tarefa
de modo bastante simples, sem muito esforço. Os
sistemas operacionais mais comuns nesses tipos
de computadores são: Windows, Linux e IOS. Vamos
conhecer as características desses sistemas?
●●Sistema Operacional Windows: esse sistema da
Microsoft é o mais popular do mundo! Foi o grande
impulsionador da empresa, e foi graças ao Windows
que hoje a Microsoft é uma potência mundial. Esse
sistema está, atualmente, na versão 10. Um dos
grandes destaques do Windows é seu design alta-
mente amigável. São 32 anos de história, com cons-
tante evolução. É o sistema mais usado no mundo,
tanto por pessoas físicas como por pessoas jurídi-
cas. O Windows é um sistema proprietário, ou seja,
para utilizar você deve compara a licença. A figura
abaixo mostra alguns designs que a marca já teve:

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Figura 10: Imagens do Sistemas Operacional da Microsoft Windows.
Fonte: CanalTech.

●●Linux: esse é outro tipo de sistema operacional.


Esse termo é utilizado popularmente para designar
os sistemas operacionais que utilizam a linguagem
Kernel Linux. Esse S.O. foi idealizado e criado pelo
finlandês Linus Torvalds. O Linux é um software livre,
ou seja, não é preciso pagar para utilizar. Mais do
que isso: os softwares livres permitem que qualquer
desenvolvedor possa melhorá-lo. Dessa forma, po-
demos dizer que o Linux foi desenvolvido contando
com a ajuda de centenas de milhares de mãos. Você
pode instalar o sistema Linux em um computador
que já tenha o Windows. Os dois podem conviver
amigavelmente. O símbolo desse S.O. é um pinguim:

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Figura 11: Design do Sistema Operacional Linux. Fonte: Blog
Comunidade Semana do Linux.

SAIBA MAIS
Vamos conhecer um pouco mais sobre o siste-
ma Linux? Assista ao vídeo abaixo:

Link do vídeo.

●●IOS: este é o sistema operacional desenvolvido


pela Apple. Ele está disponível em todos os apa-
relhos da marca: Iphone, Ipod, Ipad, AppleTV, entre
outros. O conceito da Apple é tirar o máximo de
proveito do hardware. É conhecido por ser bastante
leve, isso acontece graças à forma que utiliza para
gerenciar os aplicativos: quando um app não está
sendo usado, ele entra em modo suspenso, isso faz
com que o S.O. foque seus recursos nos programas
que estão sendo utilizados no momento pelo usu-

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ário. É um software proprietário. Abaixo vemos o
símbolo do IOS:

Figura 12: Símbolo IOS. Fonte: Mundo dos Hackers.

FIQUE ATENTO
Vamos conhecer as novidades?

h t t p s : / / w w w. c o n s u m i d o r m o d e r n o . c o m .
br/2019/08/09/android-ios-harmony-os.

Sistemas Operacionais de
Servidores
O conceito dos sistemas operacionais de servidores
é diferente do conceito dos computadores pesso-
ais: o foco aqui é servir o maior número de pesso-
as possível! Tudo isso com o compartilhamento de

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software e hardware e, ainda assim, mantendo a
estabilidade.

Esses sistemas são capazes de fornecer uma gama


bastante grande de serviços. Vamos estudar alguns
deles?
●●Servidor de arquivos
●●Servidor web
●●Servidor de autenticação
●●Backup
●●Compartilhamento etc.

Os sistemas operacionais de computadores pesso-


ais mais utilizados, que são o Windows e o Linux,
respectivamente, possuem também versões de
seus Sistemas Operacionais para servidores como
o Windows 2012 Server. Da plataforma Linux, po-
demos citar o Slackware. A figura abaixo demostra,
de forma simples e clara, como esse tipo de S.O.
funciona:

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Figura 13: Sistema operacional em rede: Fonte: www.guilherme-
mnfiredesmanha.wordpress.com.

Sistemas Operacionais
Embarcados
Os sistemas operacionais embarcados têm des-
taque nos dias atuais pelo altíssimo crescimento
que apresentam. Podemos defini-los como alta-
mente completos, complexos e independentes. Já
conseguiu adivinhar onde estão inseridos esses
sistemas? Os sistemas embarcados estão, prin-
cipalmente, nas tecnologias que mais usamos em
nosso dia a dia, como smartphones e tablets. Eles
são executados dentro dos nossos aparelhos e tudo
isso já vem pronto de fábrica! E, diferentemente dos
outros tipos de sistemas que estudamos (falamos
até que Windows e Linux podem conviver no mesmo
computador, lembra?), os sistemas embarcados não
podem ser desinstalados para que instalemos outro

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sistema operacional. Se você comprou um sistema
operacional que executa suas funções no Android,
ele será sempre um Android. Se você está usando
um IOS, ele sempre será um IOS. Não conseguimos
substituir um pelo outro. Podemos citar outro ponto
peculiar e interessante dos sistemas embarcados,
que são o fato de terem restrições quanto à capa-
cidade da memória, tamanho, consumo de energia,
além de outros detalhes que fazem desse tipo de
sistema, um sistema único.

Como exemplo de sistemas embarcados temos,


principalmente:
●●Android, que pode ser executado em várias marcas
de smartphones
●●IOS, que só é usado em produtos Apple
●●Windows Phone pode ser utilizado em várias
marcas.

A figura abaixo nos mostra alguns produtos que


usam sistemas embarcados:

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Figura 14: Exemplos de tecnologias que usam os sistemas embar-
cados. Fonte: Faixa de Fronteira.

A figura abaixo nos mostra como seria a represen-


tação de um sistema embarcado. Observamos os
sensores, as placas, e toda a lógica envolvida no
processo dos S.O.:

Figura 15: Sistemas Embarcados. Fonte: www2.ene.unb.br.

27
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste primeiro e-book, começamos a entrar no mun-
do dos Sistemas Operacionais. Estudamos detalhes
que tornam cada um dos muitos tipos de sistemas
operacionais únicos, as principais vantagens e des-
vantagens de cada um.

Pudemos, ainda, observar como funcionam os nos-


sos computadores pessoais e fechamos o capítulo
falando sobre os sistemas embarcados.

Espero que você esteja aproveitando esses novos


conhecimentos. No próximo e-book, daremos con-
tinuidade a esse assunto. Até lá!

28
SÍNTESE

SISTEMAS
OPERACIONAIS

Nesse primeiro e-book tivemos uma visão global dos


sistemas operacionais. Alguns assuntos como:

O que são sistemas operacionais, diferenças entre


software e hardware.

Software básico e software de aplicativo.

Funções básicas de um sistema operacional.

Conhecemos as principais extensões de arquivos

Memória RAM.

Diferença entre sistemas operacionais: sistemas


monoprogramáveis, sistemas multitarefas,
sistemas com múltiplos processadores.

Sistemas em tempo real.

Sistema operacional Linux, Windows,


Android e IOS.

Sistemas operacionais de servidores.


Referências Bibliográficas
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