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Niterói, 04 de outubro de 2018

Reflexão -Marta Lomiento

“O SACRIFÍCIO VENHA DA MINHA PARTE


E SEJA UMA OFERTA DE GRATIDÃO AO SENHOR”

“Os olhos dos dois se abriram, e perceberam que estavam nus;


então juntaram folhas de figueira para cobrir-se.
Ouvindo o homem e sua mulher os passos do Senhor Deus
que andava pelo jardim quando soprava a brisa do dia,
esconderam-se da presença do Senhor Deus entre as árvores do jardim.
Mas o Senhor Deus chamou o homem, perguntando: "Onde está você? "
E ele respondeu: "Ouvi teus passos no jardim e fiquei com medo,
porque estava nu; por isso me escondi.
O Senhor Deus fez roupas de pele e com elas vestiu Adão e sua mulher.”
(​Gênesis 3.7-10, 21)

"Esta é a regulamentação da oferta de comunhão


que pode ser apresentada ao Senhor:
Se alguém a fizer por gratidão, então, junto com sua oferta de gratidão, terá que
oferecer bolos sem fermento e amassados com óleo, pães finos sem fermento e
untados com óleo, e bolos da melhor farinha bem amassados e misturados com
óleo.”
(Levítico 7.11,12)

Quando o Senhor estava passeando pelo Jardim do Éden e Adão e Eva


ouviram a sua voz tiveram medo porque foram desobedientes a ordenança do
Senhor de não comer do fruto da árvore que estava no meio do Jardim e em
consequência disso o Senhor precisou sacrificar alguns animais para cozer roupas
de pele para os vestir.
Entretanto, nós individualmente, em primeiro lugar e como Grupo Adorare
possamos tomar o caminho oposto ao que Adão e Eva tomaram. Isto é, possamos
trilhar o caminho da obediência aos preceitos do Senhor para que ao ouvirmos a
sua voz soar em nossas vidas, possamos continuar atendendo a esse chamado e
não nos escondendo pelo medo de ter desobedecido às suas ordenanças. E assim,
ao invés de mais uma vez o sacrifício vir da parte do Senhor em nosso favor, para o
nosso resgate. Venha da nossa parte como uma Oferta de Gratidão que sobe como
cheiro suave.
A Oferta de Gratidão ou de Paz/ Pacífica ou até mesmo de Comunhão, como
a oferta de Manjares ou Cereais era um ato voluntário de reconhecimento da
bondade e das provisões de Deus. E essa oferta viria acompanhada de bolos sem
fermento, feitos da farinha de melhor qualidade e tudo bem preparado e misturado
com azeite.
O Fermento até mesmo o mel (Lv. 2. 11b) simboliza não somente a pressa
com que o povo de Israel saiu do Egito como também o pecado, as coisas erradas e
ruins. Pois, o fermento introduzido na massa a faz levedar, azedar e com o passar
do tempo esse alimento se estraga, chega até a apodrecer.
Quando o Senhor instruiu o povo de Israel a respeito da oferta de Manjares
Ele disse: “ Todas as ofertas de cereais devem ser temperadas com sal.” (Lv. 2.
13a, Bíblia Viva). Pois, o Sal nesse contexto simboliza o oposto do fermento. Ele
tem o poder de preservar os alimentos, não permitindo por um tempo que os
mesmos se estraguem ou apodreçam.
A Flor de Farinha simboliza essa melhor farinha. Uma vez que a Flor de
Farinha era o trigo passado numa peneira bem fina.
O Azeite simboliza o Espírito Santo. Visto que para se ter o azeite, as
azeitonas precisam ser lavadas, espremidas, depois essa massa obtida desse
processo ser mexida para separar a água do azeite e só depois se obtém o azeite
fresco, puro, pronto para ser usado. E é assim o Espírito Santo como o azeite que
unta, unge a oferta. Puro, separado, fresco.
E tudo teria que ser bem preparado, ou seja, a nossa oferta precisa ser
preparada antes de chegarmos diante do altar do Senhor. A preparação precisa
começar dentro dos nossos lares. O nosso culto coletivo, a nossa adoração na
comunhão do Corpo de Cristo precisa ser o resultado da preparação cuidadosa da
nossa oferta no individual, no pessoal, no oculto, onde só o Senhor a contempla.
Assim, que essa reflexão baseada nas ordenanças dadas ao povo de Israel
em relação a essa oferta fale permanentemente aos nossos corações como servos
e Corpo de Cristo. Essa é a minha oração. Amém!

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