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Por meio deste descritor, pode-se avaliar a habilidade de o aluno relacionar informações, inferindo quanto
ao sentido de uma palavra ou expressão no texto, ou seja, dando a determinadas palavras o sentido
denotativo.
DESCRITORES
Identificar o gênero do texto.
TÓPICO II
– IMPLICAÇÕES DO SUPORTE, DO GÊNERO E/ OU DOENUNCIADOR NA COMPREENSÃO DO
TEXTO
Os gêneros textuais são diretamente ligados às práticas sociais. Alguns exemplos de gêneros textuais são
carta, bilhete, aula, conferência, e-mail, artigos, entrevistas, discurso etc. Assim, um tipo textual pode
aparecer em qualquer gênero textual, da mesma forma que um único gênero pode conter mais de um tipo
textual. Uma carta, por exemplo, pode ter passagens narrativas, descritivas, injuntivas, etc.
DESCRITORES
Estabelecer relação de causa e consequência entre partes de um texto.
Por meio de itens referentes a este descritor, pode-se avaliar a habilidade de o aluno reconhecer os motivos
pelos quais os fatos são apresentados no texto, ou seja, as relações expressas entre os elementos que se
organizam.
Estabelecer relações lógico-discursivas entre partes de um texto, marcadas por locuções adverbiais ou advérbios.
A habilidade que pode ser avaliada por este descritor refere-se à identificação das relações de coerência
(lógico-discursivas) estabelecidas no texto. Essa habilidade é avaliada por meio de um texto no qual é
solicitada ao aluno a identificação de uma determinada relação lógico-discursiva, enfatizada,
principalmente, por locuções adverbiais e, por vezes, a identificação dos elementos que explicam essa
relação.
TÓPICO III
– COESÃO E COERÊNCIA
Reconhecer relações entre partes de um texto, identificando os recursos coesivos que contribuem para sua
continuidade (substituições e repetições).
Diferentes partes de um texto podem estar interligadas por uma expressãoque se repete literalmente ou que
é substituída por um pronome, um hiperônimo, por exemplo. Por essas vias, nada no texto está solto. Tudo
continua e se articula numa rede de relações, de forma que o texto resulta numa unidade, num todo
articulado e coerente.
DESCRITORES
Identificar efeitos de humor no texto.
A forma como as palavras são usadas ou a quebra na regularidade de seus usos constitui recursos que,
intencionalmente, são mobilizados para produzir no interlocutor certos efeitos de sentido. Entre tais efeitos,
são comuns o efeito de ironia ou aqueles outros que provocam humor. Para que a pretensão do autor tenha
sucesso, é preciso que o interlocutor reconheça tais efeitos. Por exemplo, na ironia, o ouvinte ou leitor
devem entender que o que é dito corresponde, na verdade, ao contrário do que é explicitamente afirmado.
TÓPICO IV
– RELAÇÕES ENTRE RECURSOS EXPRESSIVOS EEFEITOS DE SENTIDO
A habilidade que pode ser avaliada por meio de itens referentes a este descritor relaciona-se ao
reconhecimento, pelo aluno, dos efeitos provocados pelo em prego de recursos de pontuação ou de outras
formas de notação. O aluno identifica esses efeitos da pontuação (travessão, aspas, reticências, interrogação,
exclamação, entre outros) e notações como tamanho de letra, parênteses, caixa alta, itálico, negrito, entre
outros sentidos.
TÓPICO I
– PRÁTICA DE LEITURA
Localizar informação explícita em um texto
A habilidade que pode ser avaliada por esse item relaciona-se a localização pelo aluno de uma informação
solicitada, que pode estar expressa literalmente no texto ou pode vir manifestar-se por meio de uma
paráfrase, isto é, dizer de outra maneira o que leu.
LEIA O TEXTO
Senhores Pais, ou responsáveis
Como é de conhecimento de todos, nossa escola promove habitualmente uma festa junina que, neste ano,
será realizada no próximo dia 15, a partir das 10h.Haverá barracas de comes e bebe, churrasco, cachorro
quente, pipoca, algodão doce, quentão, vinho quente e refrigerante. Haverá também barracas para
divertimentos, especialmente das crianças, pescaria, argolas, tiro ao alvo, coelhinho, e todas aquelas
brincadeiras tradicionais. Cada uma das classes apresentará uma dança apropriada para a ocasião e, no final,
após a coroação da Miss Caipira, faremos uma grande quadrilha, com os professores e funcionários.
Solicitamos a colaboração de pais e alunos. Quanto maior for a arrecadação com a venda de votos,
oferecimento de prendas e movimentação de barracas, maior será o benefício para a escola. Pretendemos
ampliar nossa área de esportes, com a construção de uma quadra polivalente, o que, sem dúvida, trará
benefícios para os alunos. Contamos com a participação de todos, antecipadamente agradece, A Direção
O Menino Maluquinho
Era uma vez um menino maluquinho Ele tinha o olho maior que a barriga. Tinha vento nos pés umas pernas
enormes (que davam para abraçar o mundo) E macaquinhos no sótão (embora nem soubesse o que
significava macaquinho no sótão) Ele era um menino impossível Ele era muito sabido Ele sabia de tudo A
única coisa que ele não sabia era como ficar quieto.
Ziraldo, O Menino Maluquinho, Círculo do Livro, 1980.
Leia o texto
Desde que o astrônomo Galileu Galilei apontou, em 1610, sua luneta em direção a Júpiter e descobriu
quatro de seus 16 satélites, este planeta tem sido a maior fonte de fascínios para os cientistas.
LEIA OTEXTO
10- A menininha despertou na narradora lembrança de quando:
( A ) era criança. xxxxx
( B ) estava de férias
( C ) ganhou uma caixa de lápis.
( D ) tinha uma pasta reluzente.
O cão e o lobo
Um cão passeava pela floresta quando topou com um lobo magro. Aos poucos os dois fizeram amizade. -
Puxa cachorro! Como você está gordo e bem tratado...- É que eu tenho um dono. Meu dono me dá três boas
refeições por dia, escova meu pelo, me dá uma casa de madeira... Em troca disso, pede que eu lhe guarde a
casa dos assaltantes e lhe faça uns agrados de vez em quando. - Só isso? Mas deve ser maravilhoso ter um
dono–concluiu o lobo. O cão então convenceu o lobo a acompanhá-lo, certo deque seu dono gostaria de ter
mais um animal de estimação. Os dois andaram por certo tempo, até que o lobo percebeu uma coleira no
cachorro. - O que é isso? Perguntou o lobo. - Ah, isto é uma coleira. Às vezes, meu dono se irrita e me
prende numa corrente. Mas é por pouco tempo, logo eu estou solto de novo. O lobo parou, pensou um
pouco... E voltou atrás. De longe, ainda falou para o cachorro: - Não, cachorro. Não sirvo para essa vida.
Eu sei que mais vale a liberdade com fome do que o luxo na prisão.
Fábula recontada pó Márcia Kupstas, Sete face da fábula. São Paulo, Moderna, 1993. ( Texto adaptado)
11- O lobo achou que deveria ser muito bom ter um dono por que:
( A ) teria casa, alimento e cuidado. xxxxxx
( B ) teria muita liberdade.
( C ) teria bastante atenção.
( D ) teria uma companhia.
12- O que aconteceu com o lobo quando soube que o cachorro usava coleira:
( A ) desistiu da liberdade.
( B ) resolveu conhecer seu dono.
( C ) desistiu de ter um dono. xxxxx
( D ) resolveu tirar a coleira do cachorro.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
O produto, quando conservado em locais frescos e bem ventilados, tem validade de 12 meses. É conveniente
que o médico seja avisado de qualquer efeito colateral.
INDICAÇÔES
No tratamento das anemias.
CONTRAINDICAÇÕES
Não deve ser tomado durante a gravidez.
EFEITOS COLATERAIS
Pode causar vômitos e tonturas em pacientes sensíveis ao ácido fólico da fórmula.
POSOLOGIA
Adultos: um comprimido duas vezes ao dia Crianças: um comprimido uma vez ao dia.
LABORATÓRIO INFARMA S. A. Responsável – Dr. R. Dias Fonseca CÓCCO, Maria Fernandes;
HILER, Marco Antônio. Alp. novo: análise linguagem e pensamento. São Paulo: FTD, 1999. V. 2, p. 184
A raposa e as uvas
Num dia quente de verão, a raposa passeava por um pomar. Com sede e calor, sua atenção foi capturada
por um cacho de uvas.
“Que delícia”, pensou a raposa, “era disso que eu precisava paraadoçar a minha boca”. E, de um salto alto,
a raposa tentou, sem sucesso, alcançar as uvas. Exausta e frustrada, a raposa afastou-se da videira, dizendo:
“Aposto que estas uvas estão verdes”.
Esta fábula ensina que algumas pessoas quando não conseguem o que querem, culpam as circunstâncias.
(HTTP: // www1,UOL.br/fabulas/noflash/raposa.htm)
23- A frase que expressa uma opinião é:
( A ) “a raposa passeava por um pomar”.
( B ) “ sua atenção foi capturada por um cacho de uvas.
( C ) “ a raposa afastou-se da videira” .
( D ) “ aposto que estas uvas estão verdes”. xxxxxx
A função da arte
Diego não conhecia o mar. O pai, Santiago Kovadloff, levou-o para que descobrisse o mar. Viajaram para
o sul. Ele, o mar, do outro lado das dunas altas, esperando. Quando o menino e o pai enfim alcançaram
aquelas alturas de areia, depois de muito caminhar, o mar estava na frente de seus olhos. E foi tanta a
imensidão do mar, e tanto fulgor, que o menino ficou mudo de beleza. E quando finalmente conseguiu falar,
tremendo, gaguejando, pediu ao pai:- Me ajuda a olhar!
ROXO, Maria do Rosário e Vitória
Entre textos. V.4, Editora Moderna
Vendo aquela gente que ia e voltava, passando embaixo dos seus galhos, as três árvores quiseram também
dar alguma coisa ao menino Jesus.- Eu vou dar a minha palma maior, a mais bela para que ela abane
docemente o bebê, disse a palmeira.- Eu vou apertar as minhas olivas e elas servirão para amaciar seus
pezinhos, disse a oliveira.- E eu? Que posso dar? Perguntou o pinheirinho. - Você. Responderam as outras;
você não tem nada para dar. Suas agulhas pontudas poderiam picar o menino Jesus. O pobre pinheirinho
sentiu-se muito infeliz e respondeu tristemente:- É mesmo, vocês têm razão: não tenho nada para oferecer.
Um anjo que estava ali perto escutou a conversa e teve pena do pinheirinho, tão humilde, tão triste, que
nada podia fazer porque nada possuía. Lá no céu, as estrelinhas começam a brilhar. O lindo anjinho olhou
para o alto e chamou-as. No mesmo instante elas desceram, com boa vontade e foram colocar-se sobre os
ramos do modesto pinheirinho que ficou todo iluminado. Lá no bercinho, dentro do estábulo, os olhos do
menino Jesus brilharam ao ver aquela árvore tão linda. É por isso que as pessoas, até hoje, enfeitam
com luzes e pinheiro, na véspera de Natal.
57-No trecho “Ele leva ao mundo inteiro”, a palavra sublinhada refere-se ao:
(A) carteiro. xxxxxxxx
(B) livro.
(C) jornal.
(D) poeta.
59- Livros, jornais, revistas, cartazes de rua e até bulas de remédio são meios de informação:
( A ) escrita xxxxxxxxxxxxx
( B ) auditiva
( C ) oral
( D ) digital
PREGOBOL – Futebol de preguinhos
Materiais - madeira retangular com 50X30 cm- feltro verde ou tinta verde. -Duas ripas de madeira com 2
cm de largura e 50 cm de -comprimento para as laterais. - quatro ripas de madeira com 2 cm de largura e
13 cm de comprimento.- pregos de cabeça redonda. -Lixa de papel -Martelo - bolinha de gude ou moeda.
COMO FAZER
1º passo: Antes de começar a montagem do campo, lixe todas as peças com uma lixa de papel para evitar
que alguma farpa espete seu dedo, enquanto estiver montando.
2º passo: Cubra a madeira com o feltro ou pinte-a de verde.
3º passo: Desenhe o campo (conforme figura).
4º passo: Os jogadores (pregos de cabeça redonda) devem ser distribuídos conforme indicado na foto,
ficando 11de cada lado.
5º passo: Pregue as ripas nas laterais do campo. Bata os pregos com cuidado e verifique se aponta não saiu
do lado oposto.
6º passo: Está pronto, agora é só brincar! A bola é uma moedinha pequena de 1 centavo, que deve ser
empurrada, através de "petelecos" dados com os dedos, contra o gol adversário. São três toques para cada
jogador, sendo o último obrigatoriamente o chute a gol. Dica: Uma variante interessante, é usar uma
bolinha pequena, de gude, plástico ou metal, impulsionando a com palitos de sorvete.
60- No último parágrafo do texto, a palavra impulsionando-a pode ser substituída por:
(A) colando-a
(B) furando-a
(C) empurrando-a xxxxxxxx
(D) esfregando-a
O Caseiro Atrapalhado(Piada)
O sujeito estava no maior ronco, quando toca o telefone, em plena madrugada:- Aqui é o Aristides, o caseiro
da sua fazenda! -O que houve Aristides, aconteceu alguma coisa grave? -Nada não, doutor! Eu só queria
avisar que o seu papagaio morreu! -Meu papagaio? Aquele que ganhou o concurso no mês passado? -Sim,
este mesmo! -Puxa, que pena! Eu havia pago uma pequena fortuna por ele...Mas ele morreu de quê? -
Comeu carne estragada! -Carne estragada? Quem deu carne estragada para ele? -Ninguém... Ele comeu de
um dos cavalos que estavam mortos. -Que cavalos? -Dos seus cavalos puros-sangues! Eles morreram de
cansaço, puxando a carroça d'água. - Puxando a carroça d'água? Que água? -Para apagar o fogo! -Fogo?
Onde? -Na sua casa... Uma vela caiu na cortina e ela pegou fogo. -Vela? Mas quem foi acender vela lá em
casa, se tinha eletricidade? -Foi uma das velas do velório! -Velório?!- É... O velório da sua mãe... Ela
chegou lá de madrugada sem avisar e eu atirei nela, pensando que era um ladrão!
67- O principal motivo que levou o caseiro a ligar para o patrão foi:
( A ) comunicar a morte do papagaio.
( B ) comunicar a morte da sua mãe. xxxxxxxxxxxx
( C ) comunicar a morte do cavalo.
( D ) comunicar o incêndio da sua casa.
TOPICO IV
- R E L A Ç E S E N T R E R E C U R S O S E X P R E S S I V O S E E F E I T O S D E SETIDO
Identificar efeitos de humor no texto.
A forma como as palavras são usadas ou a quebra na regularidade de seus usos constitui recursos que,
intencionalmente, são mobilizados para produzir no interlocutor certos efeitos de sentido. Entre tais efeitos,
são comuns o efeito de ironia ou aqueles outros que provocam humor. Para que a pretensão do autor tenha
sucesso, é preciso que o interlocutor reconheça tais efeitos. Por exemplo, na ironia, o ouvinte ou leitor
devem entender que o que é dito corresponde, na verdade, ao contrário do que é explicitamente afirmado.
Continho
Era uma vez um menino triste, magro e barrigudinho. Na soalheira danada de meio-dia, ele estava sentado
na poeira do caminho, imaginando bobagem, quando passou um vigário a cavalo. -Você, aí, menino, para
onde vai essa estrada? -Ela não vai não: nós é que vamos nela. -Engraçadinho duma figa! Como você se
chama? -Eu não me chamo, não, os outros é que me chamam de Zé.
MENDES CAMPOS, Paulo, para gostar de ler- crônicas.
68- Há traços de humor no trecho:
( A ) “Era uma vez um menino triste e magro”
( B ) “ele estava sentado na poeira do caminho”.
( C )”quando passou um vigário”.
( D ) “Ela não vai não: nós é que vamos nela”. xxxxxxx
O gênio diz: "Eu só posso conceder três desejos, então, concederei um a cada um de vocês". "Eu primeiro,
eu primeiro!"- grita um dos funcionários. "Eu quero estar nas Bahamas dirigindo um barco, sem ter
nenhuma preocupação na vida!" Puff! E ele se foi. O outro funcionário se apressa a fazer o seu pedido: "
Eu quero estar no Havaí, com o amor da minha vida!" Puff! E ele se foi.
"Agora você" diz o gênio para o gerente." Eu quero aqueles dois de volta ao escritório logo depois do
almoço! "
Moral da História: Deixe sempre o seu chefe falar primeiro.
Muito Suor
Numa cidade pequena do interior, o forró estava comendo solto! A moça, bonita, gente humilde, se
preparou toda para ir ao baile. Chegando lá, um rapaz feio, desengonçado, que transpirava e suava demais
se aproximou dela e a convidou para dançar. Ela, muito sem graça, por educação, acaba aceitando. Mas o
rapaz suava tanto, mas tanto, que uma hora ela não aguentou e disse:- Você sua, hem? Nessa hora, o rapaz
sorriu - sem dentes - apertou-a com força e respondeu:
-Também vou ser seu, minha princesa!
GABARITO
01 B
02 B
03 B
04 D
05 A
06 A
07 B
08 B
09 B
10 A
11 A
12 C
13 C
14 B
15 A
16 A
17 D
18 B
19 D
20 A
21 C
22 A
23 D
24 C
25 C
26 A
27 B
28 D
29 C
30 A
31 C
32 B
33 D
34 A
35 B
36 C
37 A
38 A
39 D
40 C
41 D
42 B
43 C
44 C
45 A
46 B
47 B
48 A
49 A
50 B
51 D
52 B
53 B
54 C
55 B
56 B
57 A
58 C
59 A
60 C
61 A
62 B
63 C
64 A
65 D
66 A
67 B
68 D
69 B
70 A
71 B
72 D
73 B
74 A
75 B
76 B
77 C
78 C
79 A
80 A
81 B
82 B
83 A
84 A
85 A