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2 perspectivas e legislação
APRESENTANDO A UNIDADE
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
CONTEXTO HISTÓRICO
Relatos históricos descritos por Nunes (2009) afirmam que a primeira notícia que se
registrou sobre o método de ensinar a distância foi das aulas por correspondência ministradas
por Caleb Philips, em 20 de março de 1728, em Boston-EUA, que enviava suas lições para
seus alunos, toda semana. Depois, em 1840, na Grã-Bretanha, Isaac Pitman ofereceu um
curso de taquigrafia por correspondência e, em 1880, o Skerry’s College ofereceu cursos
preparatórios para concursos públicos.
No século passado, algumas universidades da Grã-Bretanha, dos Estados Unidos
(1924) e da Alemanha (1989) já adotavam
o modelo de cursos por correspondência e,
em 1928, a BBC começou a promover cursos
para educação de adultos através do rádio,
sendo essa tecnologia usada por diversos
países com a mesma finalidade, até mesmo o
Brasil (1930).
Todo esse contexto histórico tomou
avanço a partir de meados dos anos 1960,
com a institucionalização de várias ações
educacionais por parte de algumas escolas
de nível superior e secundárias da França e
da Inglaterra que se expandiram aos demais
Figura 03
países do continente Europeu.
Nos dias atuais, mais de 80 países usam
a educação a distância em todos os níveis de ensino, através de sistemas formais e não
formais, atendendo a milhões de estudantes de várias classes sociais, inseridos em cursos
das mais diversificadas áreas do conhecimento.
NO BRASIL
EAD HOJE
A Educação a Distância (EAD) foi legalizada no Brasil em 1996 pela Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional - LDB (Lei n.º 9394, de 20 de dezembro de 1996), juntamente
com o Decreto n.º 2494, de 10 de fevereiro de 1998 (publicado no D.O.U. DE 11/02/98),
com o Decreto n.º 2561, de 27 de abril de 1998 (publicado no D.O.U. de 28/04/98) e
também pela Portaria Ministerial n.º 301, de 07 de abril de 1998 (publicada no D.O.U. de
09/04/98).
Essa lei, através do seu artigo 80 e do Decreto nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005,
regulamenta o ensino a distância em todas as camadas educacionais, começando pela
educação básica, passando pela Educação de Jovens e Adultos, educação profissional
técnica de nível médio e tecnólogo de nível superior até os programas de nível superior
como os sequenciais, tais como graduação, especialização, mestrado e doutorado.
Além disso, as ofertas de cursos desta
modalidade, segundo o Capítulo II do Decreto nº
5.622, de 19 de dezembro de 2005, no seu artigo 9º,
diz que “o ato de credenciamento para a oferta de
cursos e programas na modalidade a distância destina-
se às instituições de ensino, públicas ou privadas”,
que poderão solicitar seu credenciamento para oferta
de cursos de especialização, mestrado, doutorado e
educação profissional tecnológica de pós-graduação,
se comprovarem sua excelência no ensino e relevante Figura 07
produção em pesquisa.
No que se diz respeito à graduação, no artigo 10º desta mesma lei, é dito que ao
MEC compete “promover os atos de credenciamento de instituições para oferta de cursos
e programas a distância para educação superior”, com o intuito de uma maior fiscalização
das práticas das atividades presenciais obrigatórias, como por exemplo: avaliações, estágios,
práticas laboratoriais e defesas de trabalhos.
Sobre os cursos a distância a serem ofertados no nível básico de Educação de Jovens
e Adultos, educação especial e educação profissional, no seu artigo 11º, o mesmo Decreto
relata que: “Compete às autoridades dos sistemas de ensino estadual e do Distrito Federal
promover os atos de credenciamento de instituições”. Caso a instituição queira atuar fora
da sua unidade federativa, esta deverá solicitar o credenciamento junto ao MEC.
No que tange aos cursos de pós-graduação “Lato sensu” e “Strict sensu”, o artigo 24
trata esse assunto informando que as instituições credenciadas que quiserem disponibilizar
cursos nestes níveis deverão cumprir, além dos dispostos referenciados neste Decreto, os
demais dispositivos e normalizações pertinentes à educação, tratados mais diretamente
através do Decreto 6.303, de 12 de dezembro de 2007. Confira o fragmento a seguir:
“quanto à titulação do corpo docente; aos exames presenciais; e à apresentação presencial
de trabalho de conclusão de curso ou de monografia”.
ATIVIDADES
Textos:
O que é Educação a Distância
Disponível em: http://www.eca.usp.br/moran/dist.htm
Neste segundo módulo, trabalhamos os conceitos de EaD e sua posição no cenário mundial
e nacional, como também sua representatividade hoje e a legislação que regulamenta esse
tipo de metodologia educacional.
AUTOAVALIAÇÃO
REFERÊNCIAS
ALVES, João Roberto Moreira. A história da EAD no Brasil. In: LITTO, F. M., FORMIGA,
M. M. M. Educação a distância: o estado da arte. São Paulo-SP: Pearson Education do
Brasil, 2009.
ARANTES, Valéria Amorin; MORAN, José Manuel; VALENTE, José Armando. EDUCAÇÃO
A DISTÂNCIA: pontos e contrapontos. São Paulo-SP: SUMMUS, 2011.
LITTO, Fredric Michael. O atual cenário internacional da EAD. In. LITTO, F. M.,
FORMIGA, M. M. M. Educação a distância: o estado da arte. São Paulo-SP: Pearson
Education do Brasil, 2009.
NUNES, Ivônio Barros. A história da EAD no mundo. In. LITTO, F. M., FORMIGA, M. M.
M. Educação a distância: o estado da arte. São Paulo-SP: Pearson Education do Brasil,
2009.
LISTA DE FIGURAS