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Na TV do quarto o detetive aproximava-se da sala onde o maníaco mantinha presa a refém. Na porta da
sala o assaltante encostou a arma contra o peito da empregada que atendeu à campainha.
O assaltante mandou a empregada buscar a filha no quarto. O detetive prendeu o silenciador no cano da
arma. O assaltante rasgou a blusa da filha com um puxão. A porta começou a ceder sob os tiros da
polícia. O assaltante passou um braço ao redor da cintura da filha, mantendo o revólver encostado na
sua têmpora e os olhos na porta. O detetive encostou o silenciador na têmpora do maníaco. A porta
veio abaixo. A família, de cara para a parede, viu o reboco rendilhar-se em balas e sangue, ouviu gritos e
passos.
Mas o prefixo musical dos comerciais veio libertá-los da posição incômoda. Foi o tempo de lavar rostos e
mãos, arrumar a desordem. O cadáver do assaltante esconderam debaixo da cama. Tratariam dele
depois da novela.