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Desenvolvimento:
1. Noção de argumentos não dedutivos:
Num argumento não dedutivo, a verdade das premissas apenas
sugere a plausibilidade da conclusão ou a probabilidade de ela ser
também verdadeira. Neste tipo de argumentos, as premissas apenas
dão um suporte parcial à conclusão, fornecendo razões a seu favor,
mas não a tornando necessariamente verdadeira.
A sua validade depende de aspetos que vão para lá da forma lógica
do argumento. Um argumento não dedutivo é válido quando é
improvável, mas não propriamente impossível, ter premissas
verdadeiras e conclusão falsa.
Exemplos:
Exemplos:
EXEMPLOS:
4.8 Ad Hominem:
É o tipo de argumento dirigido contra o homem. É a falácia
que se comete quando, em vez de se atacar ou refutar a tese de
alguém, se ataca a pessoa que a defende.
Os ataques pessoais poderão centrar-se, por exemplo, na
classe social, no partido político ou na religião da pessoa em
causa. Muitas vezes, o objetivo destes argumentos consiste
em desviar as atenções daquilo que está em causa.
EXEMPLOS:
4.9 Ad Populum:
É a falácia que se comete quando se apela à opinião da
maioria para fazer valer a verdade de uma conclusão.
EXEMPLOS:
EXEMPLOS:
EXEMPLO:
António defende que não devemos comer carne de animais
cujo processo de industrialização os tenha sujeitado a
condições de vida e morte cruéis.
Manuel refuta António dizendo: “António quer que apenas
comamos alface!”.
4.12 Derrapagem
a falácia cometida sempre que alguém, para refutar uma tese
ou para defender a sua, apresenta, pelo menos, uma premissa
falsa ou duvidosa e uma série de consequências
progressivamente inaceitáveis.
EXEMPLO