Você está na página 1de 154
Orfedo Feira Earn cian ucatou ois or an 100 ANOS DE HISTORIA EM IMAGENS 1911 - 2011 «O dinamismo criativo e empreendedor dos Feirenses tem no Orfeao uma bela pagina.» Recolher noticias e imagens que testemunham a vida de uma associacéo cultural ao longo de cem anos é um servigo & comunidade local, Contributos como este, li- derados pelo Paulo Aradjo e Roberto Carlos Reis, solidi- ficam a nossa identidade e impulsionam a firmeza dos passos, em terreno exigente de dedicacao e voluntaria- do. Ao ler esta obra deparamos com a hist6ria atribulada do Orfedo Feirense. Nascido como Tuna Orpheon eani- ‘mado, até 1919, particularmente por Anténio Sampaio Maia e José Candido Marques de Azevedo, veria uma segunda onda, activa entre 1924 e 1929, protagonizada por Anténio Martins Soares Leite e Dr. Anténio Augus- to Aguiar Cardoso. Um terceiro ciclo, pleno de dificul- dades, produziria uma reorganizagéo em 1943. Seria a quarta tentativa, apés 1975, a conceder continuidade e alargamento as iniciativas da coletividade, transforma- da em Centro de Cultura e Recreio do Orfeo. A colabo- rasdo com os Passionistas, sobretudo com o Padre Joa- quim Vieira da Cruz, constituiu impulso fundamental dos primeiros tempos, para dar consisténcia e estender a outras vertentes culturais o alcance da associagio. A cedéncia do uso do edificio dos Condes de Fijé para sede do Centro de Cultura conduziria a um compromisso, mais tarde assumido pela prépria Camara Municipal, nova proprietéria do imével desde 1989. Nesta data jo Centro gozava do estatuto de utilidade publica, obtido em 1986. ‘A pluralidade de valéncias, que espreitava nas fases primeiras, adquiriu, como referimos, na quarta etapa umaamplitude espantosa, Mais antiga e quase a par da atividade musical teve lu- gar o dinamismo teatral. O labor cénico resistit as su- cessivas alteragdes de lugar, desde o antigo Convento, transformado em Teatro D. Fernando Il, ao Cine Teatro, passando pela Casa do Povo e pelo Quartel dos Bombei- 108. Desenvolve-se também a dimensio lddica e despor- tiva com as Mini-olimpiadas, desde 1976, O desporto ja integra 12 modalidades, embora com entusiasmos pas- sageiros, como ocorreu no caso do voleibol, ativo entre 1976 © 1990. Apesar do folclore preocupar os mentores da instituigdo desde 1937, a vertente etnogréfica ganha vigor coma recolha e conservacio, efetuada pelo Grupo de Dangas ¢ Cantares Regionais do Orfedo da Feira, ini- ciadoem 1975. A Tocata, inicia actividade em 2006. Esta abertura a atividades culturais e recreativas nao esquece, porém, as origens musicais. Ultimamente 0 Orfeo deitou maos a Orquestra Ligeira (1990) € 4 Or- questra Orff, destinada a formar criancas de diversos ni- veis etérios. De sinal integrador, a Escola de Mésica, Teatro, Dangae Pintura foi lancada em 2006 Esta publicagdo permite-nos, nesta viagem, regressar aos espetaculos e quase vibrar com o seu repertério, mi- nuciosamente descrito pelos cronistas da época. Regis- tam-seaqui nomes de atores, caras de executantes, figu- ras dos animadores culturais, © dinamismo criativo e empreendedor dos Feirenses tem no Orfedo uma bela pagina. O Cente: mulo para iniciar as novas geracdes & beleza da cultura local, base de um desenvolvimento integral ¢ humani- zador. A miisica dinamizou outras dimensdes culturais € agregou uma vontade identitaria, capaz de aliar tradi- 40 e inovacao, sem fanatismos nostalgicos ou vanguar- distas. As instituicées ganham vigor quando aprofun- dam, de modo perspicaz, todas as facetas da sua respon- sabilidade, mas perdem ao dispersar a dedicagao a espa- gos mais afastados dos seus objetivos primérios. Os tempos contemporéneos requerem uma recomposico do tempo livre. Novos horizontes se rasgam para um fu- turo feliz, rio sera est Carlos A. Moreira Azevedo (Bispo Awrliarde Lisboa) Reet} «Esperemos que este lancamento seja ems C woe ce Crise ry Peer Creo tir ttm rire tested Clee Racecar Te LCOS tee Cece CUCL Fe ee eee nc ‘Uma palavra especial de gratidao a todos que deram o Fe ee eee ee ace ee oe ec trassem o seu percurso notével. Esperemos que este langamento seja um estimulo € Cent ee ee ee eect posterior publicacao, dos primeiros anos da histéria do _possam surgir. Centro de Cultura e Recreio do Orfedo da Feira, a tarefa parecia-me quase herctlea, jé que, apesar do incremen- to dos tltimos anos, a Histéria de Santa Maria da Feira Roberto Carlos Reis SESE ec Cee net ace Ce a ritariamente por pessoas apenas apaixonadas por His- oe occ etc Ion eRe ere eect para que as pessoas pudessem ceder informacées ou do- cumentos, poucos foram os que se disponibilizaram a CUCU eee atta ecco tuigdes antepassadas do Orfedo Feirense, especialmen- ed Foi obrigatério pesquisar, inventariare localizar esses documentos, tendo sido necessério trabalhar na Biblio- teca Municipal de Santa Maria da Feira, nos arquivos de cece Fizemos apelos através da imprensae de outros canais Peete oc eae Ry algo que enriquecesse o livro, cedessem essas fontes & Comisséo do Centenario. Uns fizeram-no outros no. Apareceram grandes histérias e pequenas histérias, a- Pee CM eC POR ceo COR Tad Cec Ceer ea eeu ne ace CeCe cece tor) ee Deen Le een Com 0 apoio dos outros elementos da Comissio, re- corremos entao as pessoas que amama terra ea institui- Fe ee ne Cee COE ecu ica eros Pere eteeCreeereencd Re eer ee OIC Ca eee ee ees vai dar uma viséo global do impacto do Orfedo da Feira NP we 2 ee eee TP

Você também pode gostar