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Motivação Alguns Requisitos O que é um Número Perfeito Resultados Resultados Referências

Números Perfeitos

XX Semana Universitária e III Semana de Graduação

Paulo Vicente Correia de Moura

Orientador: Prof. Dr. Paulo César Cavalcante de Oliveira

Universidade Regional do Cariri - URCA

3 de novembro de 2017

XX Semana Universitária e III Semana de Graduação Paulo Vicente Correia de Moura Orientador: Prof. Dr. Paulo César Cavalcante de Oliveira Universidade Re

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Objetivo

Neste trabalho pretendemos apresentar um pouco sobre o que foi desen-


volvido a respeito de números perfeitos.

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Motivação

Os números perfeitos são números de extrema raridade com resultados


bastante curiosos, que ainda por sua vez não foram solucionados . Como
”Existe número perfeito ı́mpar ”, ”O conjunto dos números perfeitos é
finito? ”Estas são as duas principais conjecturas que assolam o assunto a
ser aqui abordado. Em janeiro de 2016 se conheciam 49 números perfeitos
sendo que o 49◦ número perfeito possui aproximadamente 44 milhões de
dı́gitos. Segue abaixo o 49◦ Número Perfeito

274207280 × (274207281 − 1)

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Alguns Requisitos

Para que iniciemos o assunto em questão, é imprescı́ndivel que conheçamos


a função σ(n) e alguns dos resultados a seu respeito.
Definição 1
Dado um número n  Z+ , denotamos σ(n) a soma de todos os divisores
de n.

Exemplo 1: A seguir vejamos alguns exemplos a respeito da Definição


1.

σ(16) = 1 + 2 + 4 + 8 + 16 = 31 .
σ(6) = 1 + 2 + 3 + 6 = 12 .
σ(3) = 1 + 3 = 4 .

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Definição 2
Uma função aritmética f é multiplicativa se

f (nm) = f (n) · f (m)

sempre que mdc(m, n) = 1.

Exemplo 2: Vejamos uma aplicação simples, para uma verificação da


definição 2
σ(21) = 1 + 3 + 7 + 21 = 32 ,
Mas perceba que 21 = 3 · 7 e mdc(3,7)=1 então pela definição 2

σ(21) = σ(3 · 7) = σ(3) · σ(7) = (1 + 3) · (1 + 7) = 4 · 8 = 32 .

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Corolário
A função σ é multiplicativa.

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O que é um Número Perfeito

Definição 3
Um número n é perfeito se n for igual a soma de todos os seus divisores
positivos, com exeção do próprio n.

Sabendo que a função σ(n) indica a soma de todos os divisores de n onde


cada um deles é menor que o próprio n temos que:

σ(n) − n = n ⇒ σ(n) = 2n

Se isso ocorrer dizemos que n é um número perfeito.

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Vejamos dois exemplos.


Exemplos

σ(6) = 1 + 2 + 3 + 6 = 12 = 2 · 6
Logo 6 é perfeito, mas

σ(4) = 1 + 2 + 4 = 7 6= 8
logo 4 não é perfeito.

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Os números perfeitos são muito antigos,conhecidos desde a antiga grécia.


Na grécia antiga os números perfeitos possuı́am um significado, mais reli-
gioso do que matemático para muitos filósofos.
Nicômaco listou em seu livro Introductio Arithmeticae (cerca de 100 d.C) a
lista de todos os quatro números perfeitos conhecidos pelos gregos daquela
época

P1 = 6 P2 = 28 P3 = 496 P4 = 8128
Com base nesses quatro números conhecidos pela época, Nicômaco con-
jecturava que:

1. O n-enésimo número perfeito Pn contém exatamente n dı́gitos.


2. Os números perfeitos pares terminam sempre em 6 ou 8, de forma
alternada.

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Onde hoje sabemos que ambas as afirmações são falsas. Primeiramente


por que não existe número perfeito com 5 dı́gitos.
Vejamos:
P5 = 33550336;
Embora o ùltimo dı́gito de P5 seja 6, o sexto número perfeito P6

P6 = 8589869056
Não alterna o dı̀gito como foi conjecturado por Nicômaco...

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Diante do que já foi apresentado vemos o quão raro são os números per-
feitos, ainda não se sabe se o conjunto dos números perfeitos é finito ou
infinito, um grande problema a se resolver é a forma geral para os números
perfeitos, Há registros no livro IX Elementos de Euclides uma resolução
parcial, ele mostrou que

1 + 2 + 22 + 23 + ... + 2k−1 = p

Onde p é um número primo, então 2k−1 p é um número perfeito (necessa-


riamente par).
Exemplo
Veja que:

1 + 2 + 4 = 7 Que é primo logo 4 · 7 = 28 que é um número perfeito.

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Euclides faz o uso da seguinte ideia

1 + 2 + 22 + 23 + ... + 2k−1 = 2k − 1

que é encontrada em diversos textos de Pitágoras, e pode ser interpretada


da seguinte maneira: Se 2k − 1 é primo (k > 1), então n = 2k−1 (2k − 1) é
um número perfeito. A partir daqui podemos enunciar o primeiro teorema.

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Teorema 1
Se 2k − 1 é primo (k > 1), então n = 2k−1 (2k − 1) é um número perfeito
e todo número perfeito é dessa forma.

Demonstração:
Seja p = 2k − 1 um número primo , consideremos o inteiro n = 2k−1 p,
admitindo que mdc(2k−1 ; p) = 1 e lembrando que a função σ(n) é multi-
plicativa temos que

σ(n) = σ(2k−1 p)

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Teorema 1
Se 2k − 1 é primo (k > 1), então n = 2k−1 (2k − 1) é um número perfeito
e todo número perfeito é dessa forma.

Demonstração:
Seja p = 2k − 1 um número primo , consideremos o inteiro n = 2k−1 p,
admitindo que mdc(2k−1 ; p) = 1 e lembrando que a função σ(n) é multi-
plicativa temos que

σ(n) = σ(2k−1 p)
= σ(2k−1 )σ(p)

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Temos que σ(2k−1 ) = 2k − 1 e note que os divisores de um número primo


p são p e 1, então σ(p) = p + 1, segue que

σ(2k−1 )σ(p) = (2k − 1)(p + 1) ⇐⇒ (2k − 1)2k = 2n

Concluı́mos então que n é perfeito. Para a volta assumiremos que n é um


número perfeito par da forma n = 2k−1 m onde m é um número ı́mpar e
k > 1, com isso podemos assumir que se mdc(2k−1 ; m) = 1 então

σ(n) = σ(2k−1 m) = σ(2k−1 )σ(m) = (2k − 1)σ(m)

Para que n seja perfeito, precisamos que

σ(n) = 2n =⇒ σ(n) = 2(2k−1 m) = 2k m

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juntando as igualdades obtidas temos

2k m = (2k − 1)σ(m) =⇒ (2k − 1)|2k m (1)

mas como mdc(2k −1; 2k m) = 1 então temos que (2k −1)|m daı́ podemos
escrever m = (2k − 1)λ , aplicando a igualdade de m em (1) teremos

2k (2k − 1)λ = (2k − 1)σ(m)

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juntando as igualdades obtidas temos

2k m = (2k − 1)σ(m) =⇒ (2k − 1)|2k m (2)

mas como mdc(2k −1; 2k m) = 1 então temos que (2k −1)|m daı́ podemos
escrever m = (2k − 1)λ , aplicando a igualdade de m em (1) teremos

2k (2k − 1)λ = (2k − 1)σ(m)


2k λ = σ(m)

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juntando as igualdades obtidas temos

2k m = (2k − 1)σ(m) =⇒ (2k − 1)|2k m (3)

mas como mdc(2k −1; 2k m) = 1 então temos que (2k −1)|m daı́ podemos
escrever m = (2k − 1)λ , aplicando a igualdade de m em (1) teremos

2k (2k − 1)λ = (2k − 1)σ(m)

Como m e λ são divisores de m e λ < m temos

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juntando as igualdades obtidas temos

2k m = (2k − 1)σ(m) =⇒ (2k − 1)|2k m (4)

mas como mdc(2k −1; 2k m) = 1 então temos que (2k −1)|m daı́ podemos
escrever m = (2k − 1)λ , aplicando a igualdade de m em (1) teremos

2k (2k − 1)λ = (2k − 1)σ(m)

Como m e λ são divisores de m e λ < m temos

2k λ = σ(m) ≥ m + λ = 2k λ
logo σ(m) = m + λ já que m possui somente dois divisores conheci-
dos,podemos afirmar que m é primo e λ = 1,ou seja m = (2k −1)λ = 2k −1
é um número primo.


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Dá demonstração do teorema 1 podemos extrair o seguinte lema.


Lema
se ak − 1 = p, onde p é um primo ı́mpar (a > 0, k > 1), então a = 2 e k
é primo.
Demonstração:
Observe que

ak − 1 = (a − 1) (ak−1 + ak−2 + ... + a + 1)


| {z } | {z }
I II

se ak − 1 é primo então, I = 1 ou II = 1, mas perceba que se II = 1


teremos uma soma de números positivos igual a zero,o que é impossı́vel
então I = 1 =⇒ a = 2
Agora usando o resultado anterior provemos que k é primo.

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Suponhamos que k seja um número composto, então é correto afirmar que


k = xy (x > 1, y > 1) então

2k − 1 = (2x )y − 1 = (2x − 1)(2x(y −1) + 2x(y −2) + ... + 2x + 1)

olhando mais atentamente, pode-se ver claramente que qualquer fator a


direita é maior que 1, o que contradiz o fato de 2k − 1 ser primo, pela
contradição obtida podemos concluir que k é primo.

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Iremos provar agora que todo número perfeito par n sempre termina em
dı́gito 6 ou 8.
Teorema 2
Um número perfeito par n termina no dı́gito 6 ou 8.
Demonstração:
Para provar o teorema o teorema 3 devemos verificar que n ≡ 6(mod 10)
e n ≡ 8(mod 10). Como n é um número perfeito par pelo teorema 1
n = 2k−1 (2k − 1), e pelo lema 1 k também deve ser primo. Para k =
2 =⇒ n = 6, e confirmamos o resultado, façamos então a demonstração
para k > 2, dividindo-a em duas partes onde k = 4m + 1 ou k = 4m + 3.
Se k = 4m + 1, Temos

n = 24m (24m+1 − 1)
= 28m+1 − 24m = 2 · 162m − 16m

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Por indução podemos assumir que 16t ≡ 6(mod 10); ∀ t  Z+ , dessa


congruência tiramos que

2 · 162m − 16m ≡ 2 · 6 − 6 ≡ 6(mod 10)

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Por indução podemos assumir que 16t ≡ 6(mod 10); ∀ t  Z+ , dessa


congruência tiramos que

2 · 162m − 16m ≡ 2 · 6 − 6 ≡ 6(mod 10)


2 · 162m − 16m ≡ 6 ≡ 6(mod 10)

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Por indução podemos assumir que 16t ≡ 6(mod 10); ∀ t  Z+ , dessa


congruência tiramos que

2 · 162m − 16m ≡ 2 · 6 − 6 ≡ 6(mod 10)


2 · 162m − 16m ≡ 6 ≡ 6(mod 10)
2 · 162m − 16m ≡ 6(mod 10)

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Por indução podemos assumir que 16t ≡ 6(mod 10); ∀ t  Z+ , dessa


congruência tiramos que

2 · 162m − 16m ≡ 2 · 6 − 6 ≡ 6(mod 10)


2 · 162m − 16m ≡ 6 ≡ 6(mod 10)
2 · 162m − 16m ≡ 6(mod 10)
n ≡ 6(mod 10)

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Por indução podemos assumir que 16t ≡ 6(mod 10); ∀ t  Z+ , dessa


congruência tiramos que

2 · 162m − 16m ≡ 2 · 6 − 6 ≡ 6(mod 10)


2 · 162m − 16m ≡ 6 ≡ 6(mod 10)
2 · 162m − 16m ≡ 6(mod 10)
n ≡ 6(mod 10)

Façamos agora para o caso em que k = 4m + 3,

n = 24m+2 (24m+3 − 1) = 28m+5 − 24m+2 = 2 · 162m+1 − 4 · 16m

Mas como 16t ≡ 6(mod 10)

2 · 162m+1 − 4 · 16m ≡ 2 · 6 − 4 · 6 ≡ −12 ≡ 8(mod 10)

n ≡ (8mod 10)

.
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Referências

1 DAVID Burton, D. M., Teoria Elementar dos Números, LTC, 2016.

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