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Questão 1
Leia o texto, a seguir, e assinale a alternativa correta:
[...] ela se propõe a garantir um conhecimento apenas dirigido ao Direito e excluir desse conhecimento tudo
quanto não pertença ao seu objeto, tudo quanto não possa, rigorosamente, determinar como Direito. Quer isto
dizer que ela pretende libertar a ciência jurídica de todos os elementos que lhe são estranhos. Esse é o seu
princípio metodológico fundamental.
Pelo conteúdo do texto, pode-se concluir que exprime o pensamento jurídico de:
Resposta: Alternativa “C”. Hans Kelsen sobre a teoria pura do direito.
O pensamento exposto no texto é coerente com o juspositivismo e a teoria pura do direito de Hans
Kelsen, pois concebe o Direito como ciência pura, cujo único objeto são as normas jurídicas. Referência
do texto utilizado na questão: KELSEN, Hans. Teoria Pura do Direito. Tradução de João Batista Machado.
São Paulo: Martins Fontes, 1997, p.119.
Questão 2
Lei o texto, a seguir, e assinale a alternativa correta:
[...] onde quer que haja um fenômeno jurídico, há, sempre e necessariamente, um fato subjacente; um valor, que
confere determinada significação a esse fato, inclinada ou determinando a ação dos homens no sentido de atingir ou
preservar certa finalidade ou objetivo; e finalmente, uma regra ou norma, que representa a relação ou medida que
integra um daqueles elementos ao outro, o fato ao valor.
é só norma, mas é, sim, fato, norma e valor. Eis o pensamento exposto no texto
apresentado na questão, extraído de: REALE, Miguel. Teoria Tridimensional do Direito -
situação atual. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 1994.
Questão 3
De acordo com o noticiado, pode-se afirmar que o Supremo Tribunal Federal considerou
que a norma jurídica declarada inconstitucional não possui:
Questão 3
Validade consiste na relação de pertinência de uma norma jurídica com o sistema de direito
positivo em que foi introduzida. Uma lei deve estar de acordo com a Constituição para ser
considerada válida. Se uma lei está em desacordo com a Constituição, essa lei será
inconstitucional, ou seja, não será válida perante o sistema de direito positivo, por contrariar
norma de hierarquia superior. Portanto, ao declarar o Protocolo 21/2011 inconstitucional, o
STF considerou que essa norma não possui validade jurídica.
Questão 4
Em uma relação jurídica, João compromete-se a pagar a José uma quantia de R$ 10.000,00
(dez mil reais) em cinco parcelas iguais. Identifique nessa relação jurídica sujeito ativo,
sujeito passivo e objeto.
Questão 4
Resposta esperada: Uma relação jurídica pode ser definida como o vínculo direto ou indireto
entre duas ou mais pessoas decorrente da aplicação da norma jurídica a um ato ou fato. É
importante frisar que esse vínculo envolve pessoas que possuem direitos, chamadas de
sujeitos ativos, e pessoas que possuem obrigações, denominadas sujeitos passivos, e se
referem a um objeto, que é o cumprimento da obrigação pelo sujeito passivo. No caso
apresentado, o sujeito passivo é João, pois ele é quem tem a obrigação de pagar José. Este
último, por sua vez, é o sujeito ativo, pois tem o direito de credor, isto é, de receber a dívida
de João para com ele. Por fim, o objeto da relação jurídica é o pagamento em cinco parcelas
iguais da quantia em dinheiro pactuada.
Questão 5
Com base em inúmeras decisões anteriores sobre nepotismo, isto é, a nomeação sem
concurso de parentes para cargos públicos, o Supremo Tribunal Federal editou a Súmula
Vinculante nº 13. Apenas com base no exposto, pergunta-se: essa súmula vinculante
fundamenta-se em doutrina ou jurisprudência?
Questão 5
Questão 6
O que e a Teoria Tridimensional do Direito
Ela foi desenvolvida pelo jurista Brasileiro Miguel Reale , para Reale o direito nao e so norma mas
sim fato, norma e valor
Questão 7
O que e Direito para Jurista Alemão Hans Kelsen
Direito é norma jurídica e não é nada mais do que norma.
Questão 8
Porque o jurista Miguel Reale defende que direito nao e somente norma fato e valor?
Se se perguntasse a Kelsen o que é Direito, ele responderia: Direito é norma jurídica e não é nada mais do
que norma. Muito bem, preferi dizer: não, a norma jurídica é a indicação de um caminho, porém, para
percorrer um caminho, devo partir de determinado ponto e ser guiado por certa direção: o ponto de partida da
norma é o fato, rumo a determinado valor
Direito não é só norma, como quer Kelsen, Direito não é só fato como rezam os
marxistas ou os economistas do Direito, porque Direito não é economia. Direito não
é produção econômica, mas envolve a produção econômica e nela interfere; o Direito
não é principalmente valor, como pensam os adeptos do Direito Natural tomista, por
exemplo, porque o Direito ao mesmo tempo é norma, é fato e é valor.
Questão 9
Em qual Livro Reale começa a apresentar a Teoria Tridimensional do Direito?
Desse modo, pela primeira vez, em meu livro Fundamentos do Direito eu comecei a elaborar a
tridimensionalidade
Questão 10
O que é Direito Subjetivo?
Por essa e outras razões é que a palavra Direito pode ser vista sob diversas acepções. Só
para citar um exemplo, quando nos referimos à faculdade de agir de uma pessoa perante o
que estabelece a legislação, falamos em direito subjetivo
Questão 11
Qual a melhor definição aceita sobre o Direito?
Não resta dúvida, porém, que, em sua acepção mais imperativa, o Direito é visto como um
conjunto de normas que rege as relações sociais em dado local em determinada
época. Eis o conceito de Direito Positivo, sem dúvida a acepção mais imperativa do “direito
como norma”, aliás, a única aceita pelo Juspositivismo, âmbito em que se destaca a Teoria
Pura do Direito de Hans Kelsen.
Questão 12
Como o direito pode ser dividido
Questão 14
Quais as caracteristicas remete do Direito publico
1. Tutela de interesses coletivos que envolvem o Estado.
2. Prevalece o princípio da legalidade (fazer apenas o que a lei determina ou expressamente
permite).
3. Supremacia do Estado nas relações jurídicas em relação aos particulares.
Questão 15
Como é classificado o Direito Publico
Questão 16
Como é classificado o Direito Privado
Questão 17
O que é uma norma Juridica e como funciona?
Entre as normas jurídicas, revelam-se de maior importância aquelas que possuem a natureza
de normas de conduta, veiculando comandos obrigatórios, permitidos e proibidos, que
possuem a seguinte estrutura lógica:
[...]
VI - as pessoas casadas;
Neste caso, tem-se uma norma jurídica que veicula uma proibição, com a seguinte estrutura
lógica:
Questão 19
O que é uma relação juridica em qual direito publico e privado? E quais são as caractericas de uma
relação juridica
Uma relação jurídica pode ser definida como o vínculo direto ou indireto entre duas ou
mais pessoas decorrente da aplicação da norma jurídica a um ato ou fato. É
importante frisar que esse vínculo envolve pessoas que possuem direitos, chamadas de
sujeitos ativos, e pessoas que possuem obrigações, denominadas sujeitos passivos, e
se referem a um objeto, que é o cumprimento da obrigação pelo sujeito passivo
Questão 20
Cite um exemplo de uma relação juridica
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Têm-se, também, as relações jurídicas na esfera do direito público, como são as relações
jurídicas tributárias entre o sujeito ativo (Fisco) e o sujeito passivo (contribuinte ou
responsável), em que o primeiro é credor do segundo em relação ao objeto pagamento do
tributo.
Questão 21
Qual a principal fonte do direito. E como funciona todo o tramite da principal fonte do direito
A principal fonte é a lei, definida por Palaia (2011) como a “norma jurídica geral e abstrata,
com criação de direito novo”. São as leis que veiculam as normas que vão reger as
relações jurídicas públicas e privadas, quando aplicadas a casos concretos.
A lei fundamental é a Constituição Federal, tendo sido a brasileira promulgada em 1988.
Questão 22
A outra fonte que é importante são as:
Questão 23
Defina 3 caracteristicas essencias para que uma lei seja aplicada e produza efeitos juridicos
Vigência é a força de uma norma jurídica para regular condutas dentro de limites de tempo
e espaço estabelecidos na ordem de direito positivo. É propriedade das regras jurídicas que
estão prontas para propagar efeitos tão logo aconteçam no mundo fático os eventos que elas
descrevem. Quando se fala que uma lei entrou em vigor ou começou a vigorar, a referência
é à sua vigência. Por exemplo, o Código Civil de 2002, depois de aprovado no Congresso
Nacional, foi publicado em janeiro de 2002, para entrar em vigor um ano após sua publicação.
Portanto, a vigência do Código Civil, embora publicado em 2002, só teve início em 2003.
A vigência não se confunde com a validade. Esta consiste na relação de pertinência de uma
norma jurídica com o sistema de direito positivo em que foi introduzida. Uma lei deve
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eficácia, ou seja, a efetiva produção de efeitos pela norma jurídica. Vale citar o exemplo
das normas tributárias, que se submetem ao chamado princípio da anterioridade. De acordo
com o artigo 150, inciso III, alínea “b” da Constituição, salvo algumas exceções, uma lei que
cria ou aumenta um imposto, uma taxa ou qualquer outro tributo só pode ser aplicada no
exercício seguinte da sua publicação. Então, se uma lei aumentando um imposto for
publicada em abril de 2020 para entrar em vigor no dia de sua publicação e estiver de
acordo com a Constituição, essa lei será vigente e válida. Porém, não será eficaz, pois sua
eficácia dá-se com a efetiva produção de efeitos apenas no exercício seguinte, em razão do
princípio da anterioridade, que determina que se aguarde o próximo exercício para exigir o
tributo com majoração.
Questão 24
Fontes Secundarias
Costumes: consistem em práticas públicas, gerais e reiteradas de condutas entendidas
como juridicamente obrigatórias ou aceitas. No sistema jurídico brasileiro, consoante artigo
4º da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, os costumes são aplicados nos
casos omissos da lei. Um bom exemplo de costume é o cheque pré-datado, que não tem
previsão legal, mas é amplamente aceito no comércio.
Tema 2 : Estado
1. Conceito e Elementos do Estado
Uma excelente definição do conceito de Estado é construída por Dallari (2005, p. 119):
“a ordem soberana que tem por fim o bem comum de um povo situado em
determinado território”. Esse conceito é muito interessante, na medida em que dele
se extraem os elementos fundamentais do Estado: povo, território e soberania
2. O QUE é povo
povo corresponde aos indivíduos sujeitos à ordem jurídica e à soberania do Estado.
3. O QUE é Territorio?
Já o território diz respeito ao limite de espaço sobre o qual o Estado exerce a
soberania sobre seu povo e em face de todos os demais Estados. Para seguir na
mesma linha exemplificativa, vale citar o território brasileiro (Figura 2.2).
4. O QUE é Soberania?
a soberania, que constitui o poder de governo ou o comando que o Estado possui
sobre seu povo, seu território e que deve ser respeitado pelos demais Estados na
ordem internacional. A soberania envolve o poder de estabelecer e alterar a lei
fundamental do Estado, que é a Constituição. Aliás, a Constituição Brasileira de 1988,
ao prever, em seu artigo 1º, parágrafo único, que todo o poder emana do povo,
declara também de onde provém a soberania (Figura 2.4).
5. O QUE é Nação?
nação é “o conjunto homogêneo de pessoas ligadas entre si por vínculos de 'sangue’,
idioma, cultura, ideias, objetivos”. Portanto, nação é o conceito que fica além de povo
e aquém de Estado.
6. O QUE é Cidadania?
“conjunto de direitos que dá à pessoa a possibilidade de participar ativamente da vida
e do governo de seu povo”. Consoante artigo 1º, inciso II, da Constituição Federal de
1988, a cidadania é considerada um princípio fundamental do Estado Brasileiro, tendo
por titular o sujeito denominado cidadão.
7. O QUE é Constituição?
Em um Estado Constitucional de Direito, prevalece o primado da Constituição, que
desempenha o papel de organizar a estrutura fundamental do Estado, dos seus três
Poderes – Legislativo, Executivo e Judiciário – e de declarar e garantir os direitos
fundamentais das pessoas.
A principal função do Poder Legislativo é a elaboração das leis, estando presente nas três
esferas da federação brasileira: União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Os órgãos
legislativos são a Câmara Municipal, no âmbito dos Municípios, a Assembleia Legislativa, na
esfera estadual, e o Congresso Nacional (Figura 2.6), composto por Senado e Câmara dos
Deputados, no plano federal.
Poder Executivo
Poder Judiciário
Nos termos do art. 72 da Constituição Federal, são órgãos do Poder Judiciário:
De maneira geral, a função precípua do Judiciário é aplicar as leis para julgar litígios, isto
é, conflitos de interesses e pretensões entre particulares ou entre esses e os Estados.
Não há Poder Judiciário municipal, mas fala-se em Justiça Estadual e Justiça Federal.
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Previstos principalmente no art. 5º, mas espalhados por todo o texto constitucional, que
correspondem às chamadas Liberdades Públicas, tais como os direitos à vida, à liberdade,
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Saiba Mais!
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Competências: são atribuições conferidas pela Constituição Federal a uma ou mais de uma
pessoa política da federação. Por exemplo: a competência dos municípios para legislar a
respeito de assuntos locais.
Questão 1
Dispõe o art. 14 da Constituição Federal que a “[...] soberania popular será exercida pelo
sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos”. Quando confere
ao povo o direito ao voto, pode-se afirmar que a Constituição estabelece um direito relativo:
a) À soberania do Estado.
b) À cidadania.
c) À nacionalidade.
e) Ao regime federativo.
Questão 2
Questão 3
Sobre os direitos e garantias individuais reconhecidos no art. 5º da Constituição Federal, é
incorreto afirmar que:
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Questão 4
Questão 5
Nos termos do art. 22, inciso XIII, da Constituição Federal, somente a União pode legislar
sobre nacionalidade, cidadania e naturalização. Sobre que modalidade de competência se
refere essa norma constitucional: privativa ou concorrente?
Uma sociedade organizada e equilibrada pressupõe a figura do Estado que, por outro lado,
deve ser um Estado Constitucional de Direito, regido por normas que conferem poderes, mas
inibem abusos por parte dos agentes públicos.
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DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de Teoria Geral do Estado. 25. ed. São Paulo:
Saraiva, 2005.
KELSEN, Hans. Teoria Pura do Direito. São Paulo: Martins Fontes, 1998. p. 225-226.
PALAIA, Nelson. Noções Essenciais de Direito. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2011.
Questão 1
Resposta: Alternativa B.
Para acertar essa questão, é importante compreender o conceito de cidadania, isto é, “um
conjunto de direitos que dá à pessoa a possibilidade de participar ativamente da vida e do
governo de seu povo”. Consoante artigo 1º, inciso II, da Constituição Federal de 1988, a
cidadania é considerada um princípio fundamental do Estado Brasileiro, tendo por titular o
sujeito denominado cidadão.
Questão 2
Resposta: Alternativa D.
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Questão 3
Resposta: Alternativa D.
Ao contrário do que foi afirmado, os direitos e garantias individuais não podem ser
suprimidos por emendas à constituição. Na verdade, constituem cláusulas pétreas,
isto é, não será objeto de deliberação a proposta tendente a abolir direitos e
garantias individuais.
Questão 4
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