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3o Ano
Medidas Eléctricas II
Grupo III
Tema:
Documentação de Instrumentação
Discentes: Docente:
3o Ano
Medidas Eléctricas II
Grupo III
Tema:
Documentação de Instrumentação
Discentes: Docente:
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 1
1.1. Objectivo Geral ................................................................................................................ 1
1.2. Objectivos específicos ...................................................................................................... 1
2. METODOLOGIA ............................................................................................................ 2
3. DOCUMENTAÇÃO DE INSTRUMENTAÇÃO ........................................................... 3
3.1. Ferramentas de Comunicação .......................................................................................... 3
3.1.1. Símbolos e Identificação .................................................................................................. 3
3.1.2. Audiência ......................................................................................................................... 3
3.1.3. Simbolismo, Identificação e Documentação .................................................................... 4
3.1.4. Continuidade de Conceito ................................................................................................ 4
3.1.5. Linguagem comum ........................................................................................................... 4
3.1.6. Instrumentos e Equipamentos .......................................................................................... 5
3.1.7. Símbolos, Identificadores e Palavras ............................................................................... 5
3.2. Elementos do simbolismo ................................................................................................ 5
3.2.1. Blocos constituintes.......................................................................................................... 5
3.2.2. Figuras geométricas.......................................................................................................... 5
3.3. Elementos de identificação............................................................................................. 11
3.3.1. Nomes dos blocos constituintes ..................................................................................... 11
3.3.2. Numeração da malha ...................................................................................................... 14
3.3.3. Fluxogramas de Processo ............................................................................................... 14
3.4. Diagrama de Fluxo de Processo ..................................................................................... 14
3.5. Diagrama de Fluxo de Engenharia ................................................................................. 15
3.6. Simbolismo do Controle Contínuo................................................................................. 17
3.6.1. Simbolismo do controlo lógico. ..................................................................................... 20
3.6.2. Conceitos de lógica. ....................................................................................................... 20
3.6.3. Lógica de relé, lógica binária e programas .................................................................... 20
3.6.4. Tipos de documentos ...................................................................................................... 21
3.6.5. Portas Lógicas ................................................................................................................ 21
3.7. Diagrama de Malha ........................................................................................................ 24
3.7.1. Conteúdo do Diagrama de Malha................................................................................... 24
3.8. Diagramas de Fiação ...................................................................................................... 25
3.8.1. Diagramas Eléctricos...................................................................................................... 25
3.9. Diagrama Ladder ............................................................................................................ 26
3.9.1. Componentes .................................................................................................................. 26
3.10. Detalhes de Instalação .................................................................................................... 27
3.11. Folhas de Especificação ................................................................................................. 28
4. CONCLUSÃO ............................................................................................................... 29
BIBLIOGRAFIA .......................................................................................................................... 30
ANEXO I ...................................................................................................................................... 31
ANEXO II ..................................................................................................................................... 32
ÍNDICE DE FIGURAS
1
2. METODOLOGIA
Para a elaboração deste trabalho recorreu-se a pesquisas na Internet consultando diversas
bibliografias. Recorreu-se também aos trabalhos anteriores no âmbito da cadeira de medidas
eléctricas II.
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3. DOCUMENTAÇÃO DE INSTRUMENTAÇÃO
A documentação de instrumentação consiste na identificação dos instrumentos, utilizando meios
gráficos, para garantir a comunicação entre as diversas áreas da engenharia. Para que tal
comunicação seja possível foram criadas normas tais como: ABNT (Associação Brasileira de
Normas técnicas), ISA (Instrument Society of America), CIE (Comissão Internacional de
Electrotecnia), CENELEC (Comité Europeén de Normalisation Eletrotechnique).
a) Conceituar o processo,
b) Comunicar a informação.
3.1.2. Audiência
As ferramentas de comunicação são de interesse de uma grande variedade de pessoas
tecnicamente orientadas, tais como:
a) Engenheiros de processo;
b) Engenheiros e projectistas de sistemas de controlo;
c) Engenheiros mecânicos, electricistas e de tubulação;
d) Pessoal de inspecção de equipamento;
e) Compradores;
f) Instaladores;
g) Fabricantes de equipamentos, entre outros.
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O usuário final para quem se quer colocar as representações gráficas de conceitos deve ser
claramente definido, para que a comunicação tenha sucesso. É necessário saber o que se quer
comunicar e para quem. A escolha do documento, o grau de detalhe, o simbolismo e a
identificação padrão a ser usada devem ser claramente definidos.
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3.1.6. Instrumentos e Equipamentos
Há distinção entre instrumentos e equipamentos, este trabalho é dirigido para aplicação de
símbolos e identificação de instrumentos, mas, porque em um projecto de instrumentação e
automação nunca falta a representação de um equipamento, é importante neste estudo também
considerar a representação gráfica dos equipamentos em virtude de prover um conhecimento
pleno na leitura de um documento de instrumentação.
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Círculos
Círculos podem ser usados para representar um instrumento (ou função) ou como uma
bandeirola. Como símbolo de instrumento, ele representa o conceito de um equipamento ou
função. Como bandeirola, ele fornece informação acerca de outro símbolo que representa um
equipamento ou função. Assim, usa-se um círculo como bandeirola ao lado de uma válvula de
controlo.
Legenda Símbolos
Bandeirola e instrumento
Pequenos quadrados
Pequenos quadrados são usados para simbolizar funções (ou instrumentos) ou como
designadores de função (uma forma de bandeirola). Linhas são usadas para representar fluxo de
sinal. Alguns graus de flexibilidade no nível de detalhes podem ser escolhidos para mostrar
conceitos e por isso é uma boa ideia usar uma legenda para definir as intenções do projectista.
Legenda Símbolos
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Somador (sigma) como símbolo de
função
Designador de função
Os grandes quadrados
São usados para representação de instrumentos com funções de controlo e display mais que não
facilmente percebidas como pertencentes a um mesmo invólucro.
Legenda Símbolos
Bloco de função
Legenda Símbolos
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Símbolo de válvula angular
Disco de ruptura
Losangos
Losangos são usados para representar conexões em painéis, purgas de instrumentos, funções de
reset, símbolos genéricos de intertra-vamento, portas lógicas simples em outros desenhos lógicos
mais complexos.
Legenda Símbolos
Purga
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Intertravamento genérico
Porta OR em diagrama de
fluxo
Tabela 5: Losangos
Rectângulos
Rectângulos com outras linhas internas representam rectificadores (tranquilizadores) de vazão,
selos químicos em diafragma ou alguma função genérica.
Legenda Símbolos
Rectificador ou tranquilizador de
vazão
Função genérica
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Semicírculo ou curvas
O uso mais comum do semicírculo é para representar o actuador pneumático com diafragma.
Dois semicírculos justapostos representam um actuador com dupla acção.
Legenda Símbolo
Linhas
Linhas são usadas para representar sinais. Se há muitas linhas de instrumentação e poucas linhas
de processo, uma linha simples serve para representar o fluxo de informação de sinal de um
dispositivo ou função para outro ou outra. Em diagramas complexos, às vezes é necessário
distinguir os diferentes tipos de sinais envolvidos (pneumático, electrónico, comunicação
digital).
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Figura 3: Sinal hidráulico
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Identificação básica: número de tag
O tag de identificação é o código alfanumérico que identifica biunivocamente um instrumento ou
função. O número de tag é o número em etiqueta metálica, plástica ou de papel que é amarrada,
aparafusada ou colada no corpo do instrumento.
Identificação Funcional
A identificação funcional é uma descrição resumida do que o instrumento ou função faz.
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exemplo, A malha FIC 101 é uma malha de vazão. Quando há apenas duas letras no tag (mínimo
possível), a segunda letra corresponde à função do instrumento. Por exemplo,
Quando há mais de duas letras a coisa complica, pois a terceira letra pode ser modificadora da
variável ou modificadora da função da malha ou a malha possui mais de uma função. Quando em
uma mesma malha há dois tags iguais, por exemplo, dois condicionadores de sinal em uma
malha de vazão (FY), é necessário usar sufixos para diferenciar os dois tags.
Muitas letras são razoavelmente específicas, tais como T (temperatura), P (pressão), A (análise).
A língua básica é o inglês e por isso L é nível (Level) e F é vazão (flow ou fluxo). Outras podem
significar diferentes variáveis, dependendo do tipo da indústria, como C para Condutividade
(química) ou Consistência (papel e celulose). Alguns significados requerem explicações
adicionais, por exemplo a letra X é usada para representar uma variável que não é listada, que
ocorre raramente e na lista de legenda deve ser esclarecido seu significado e Y é usada para
evento, estado ou presença. Como segunda letra, Y é usada para uma função a ser definida.
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3.3.2. Numeração da malha
Geralmente são usados dois sistemas de numeração dentro da norma ANSI/ISA S5.1: paralelo e
serial. A principal diferença é que no sistema de numeração paralelo uma nova sequência
numérica é começada com cada variável nova medida ou inicializada e no sistema serial há
somente uma sequência de numeração.
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Objectivo do Diagrama
Conteúdo do Diagrama
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completado pelo engenheiro de tubulação. É um documento multidisciplinar. O Anexo I mostra
um exemplo de diagrama de fluxo de engenharia.
Folha de legenda
Como há variação de estilos e símbolos, é mandatório o uso de legendas. Nas folhas de legenda
são mostrados os significados de letras de funções, variáveis e modificadores. Também são
definidas as abreviações de locais, equipamentos, processos, utilidades e termos típicos de
medição e controle.
A legenda define o uso dos símbolos. Deve se ter uma legenda para as abreviaturas, que não são
normalizadas mas são largamente usadas em códigos de equipamentos, de processos e de
utilidades. A folha de legenda pode também incluir símbolos de válvulas de controlo e manuais e
de outros equipamentos auxiliares e miscelânea, como dispositivos de segurança, acessórios,
componentes de tubulações e detalhes de instalação.
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Basicamente, três categorias de instrumentos devem aparecer no Diagrama de Fluxo de
Engenharia:
a) Controles analógicos
b) Controles discretos
c) Interface com operador.
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a) Controle com realimentação negativa
No sistema com realimentação negativa sempre há medição (na saída), ajuste do ponto de
referência, comparação e actuação (na entrada).
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c) Controlo com desacoplamento
d) Controlo Cascata
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3.6.1. Simbolismo do controlo lógico.
Os diagramas lógicos binários são usados para tentar tornar o trabalho mais fácil, para fazê-lo
menos dependente do conhecimento do equipamento específico e para fazê-lo mais funcional na
orientação.
b) Lógica CLP
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3.6.4. Tipos de documentos
Quando se vai do conceito para a execução, pode-se perceber que, no mínimo, dois tipos de
documentos são necessários. O documento de execução é geralmente o único que é visto. O
documento de conceito existe, como um esquema de engenharia ou como uma tentativa de
combiná-lo com o diagrama de fluxo de engenharia.
a) Desenho do processo sendo controlado sem entrar em detalhes que são irrelevantes
para o controle deste processo;
b) Desenho da lógica;
c) Desenho da interface do operador, desde que nada é totalmente automatizado e tudo
requer a intervenção eventual do operador.
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a) Porta OR
A porta OR possui duas ou mais entradas e uma única saída. As entradas são designadas por A,
B, N e a saída por L. As entradas podem assumir só 0 ou 1. A saída do OR é 1 se alguma das
entradas for 1.
b) Porta OR Exclusivo
O OR exclusivo é uma porta com duas entradas, cuja saída é 1 se e somente se os sinais de
entrada forem diferentes. Quando as entradas forem iguais, a saída é zero.
c) Porta NOT
A porta NOT ou inversora produz uma saída oposta da entrada. Esta porta é usada para inverter
ou complementar uma função lógica. O inversor só possui uma entrada e uma saída.
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d) Porta AND
A porta AND tem duas ou mais entradas e uma única saída e opera de acordo com a seguinte
definição: a saída de uma porta AND assume o estado 1 se e somente se todas as entradas
assumem 1.
e) Porta NAND
NAND é a porta oposta à AND. Quando todas as entradas NAND são 1, a saída é zero. Em todas
as outras configurações, a saída do NAND é zero
f) Porta NOR
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3.7. Diagrama de Malha
O objectivo do Diagrama de Malha é mostrar todos os detalhes de uma malha de instrumento que
o técnico de instrumento de campo requer para verificar e fazer pesquisa de defeito
(troubleshooting) na malha. Ele mostra somente os instrumentos principais na malha e não
mostra o processo. Uma folha de legenda deve acompanhar o diagrama de malha.
Folha de Legenda
Como sempre, uma folha de legenda deve acompanhar um conjunto de diagramas de malha. A
folha de legenda serve como uma referência rápida e define as excepções da norma ou os casos
especiais. A figura abaixo é um exemplo de uma folha de legenda para diagramas de malha. Ela
não é completa e pode ser expandida com as especificações de cada conjunto de diagramas de
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malha que ela representa. Uma definição importante que deve estar na folha de legenda se refere
aos símbolos de linhas. Alguns projectistas preferem seguir rigorosamente a norma ISA S5.1,
colocando as linhas eléctricas pontilhadas. Outros usam linhas contínuas, que são mais fáceis de
desenhar e seguir, desde que já está subentendido que todas as linhas são eléctricas.
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Na Figura 22 as linhas sólidas representam a fiação interna ao cubículo. As linhas pontilhadas
representam a fiação externa, ou seja, a fiação que o electricista deve instalar no campo.
3.9.1. Componentes
Os elementos constituintes de um diagrama ladder podem ser divididos em componentes de
entrada e de saída. São de entrada:
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Os contatos podem ser instantâneos ou temporizados para abrir ou fechar. São componentes de
saída:
Estilo e formato
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3.11. Folhas de Especificação
A Folha de Especificação é o documento que fornece as informações detalhadas e especificas do
instrumento.
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4. CONCLUSÃO
Em atenção aos objectivos apresentados na introdução deste trabalho e tendo ao longo do mesmo
desenvolvido temas viabilizaram o alcance dos objectivos, conclui-se o seguinte:
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BIBLIOGRAFIA
[1] RIBEIRO, Marco António. Documentação de Instrumentação (Aplicação de Símbolos e
Identificação). 2a edição. Salvador, 2003.
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ANEXO I