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Automação vem do latim “automatus”, que significa “mover-se por si só”. A ideia inicial da
“criação” da palavra era de que máquinas e equipamentos pudessem realizar os serviços
braçais realizados pelos seres humanos, sem a necessidade de interferência, ou seja, de
forma autônoma.
INDÚSTRIA 1.0
Era da Mecanização. Século XVIII e XIX. Produção em larga escala. Energia a Vapor.
INDÚSTRIA 2.0
Era da eletricidade. 1850 a I Guerra Mundial. Linhas de Montagem. Produção em massa.
INDÚSTRIA 3.0
Era da Automação. 1950 a 1970. Processo produtivo automatizado. Primeiros robôs.
INDÚSTRIA 4.0
Era dos sistemas cyber-físicos. Hoje em dia. Internet das coisas. Automação dos softwares.
ELEMENTOS BÁSICOS DE UM SISTEMA AUTOMATIZADO
a)Energia (de qualquer fonte e característica) para concluir os processos e
operar o sistema;
b)Programa de instruções que direcione os processos a serem executados;
c)Sistema de controle que tenha capacidade de executar tais instruções.
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CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL - PLC
Um PLC pode ser definido como um complexo sistema eletrônico para uso
industrial, capaz de gerir qualquer operaçao
̃ de controle industrial de maneira
flexível.
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HARDWARE DO PLC
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CICLO DE SCAN (VARREDURA)
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FUNÇÕES DO SISTEMA OPERACIONAL
AUTODIAGNÓSTICO: A maioria dos PLCs tem as seguintes funções
essenciais:
● mau funcionamento do microprocessador;
● mau funcionamento da memória;
● erro na sintaxe do programa usuário;
● tempo de scan anormal;
● niv
́ el insuficiente de carga da bateria de backup;
● proteção dos dados.
FUNÇÃO DE INTERRUPÇÃO:
Terminada a operaçao ̃ de prioridade mais elevada, a CPU retorna ao ponto do
programa cić lico que inicialmente desempenhava e prossegue a sua
elaboraçao
̃ normal.
MEMÓRIAS DO PLC
RAM (random access memory): é um tipo de memória volátil que serve para
rodar aplicações depois que o computador já está ligado, e cujas informações são
perdidas depois do desligamento da máquina. Memória de Acesso Randômico, e
que pode ser acessada a qualquer momento pelo sistema operacional para
carregar e sobrescrever informações com muita rapidez.
ROM (read only memory): é algo completamente diferente, pois se refere a um tipo de
memória quase permanente. Memória Somente de Leitura, e está principalmente
localizada no chip responsável pela iniciação do sistema – é lá que as informações
básicas do computador ficam armazenadas, portanto não são afetadas quando o
dispositivo é desligado.
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no dispositivo. Isso é feito com o auxílio de um componente que emite luz
ultravioleta. Nesse processo, os dados gravados precisam ser apagados por
completo. Somente depois disso é que uma nova gravação pode ser feita;
EEPROM (Electrically-Erasable Programmable Read-Only Memory): este tipo de
memória ROM também permite a regravação de dados, no entanto, ao contrário do
que acontece com as memórias EPROM, os processos para apagar e gravar dados
são feitos eletricamente, fazendo com que não seja necessário mover o dispositivo
de seu lugar para um aparelho especial para que a regravação ocorra;
EAROM (Electrically-Alterable Programmable Read-Only Memory): as memórias
EAROM podem ser vistas como um tipo de EEPROM. Sua principal característica é o
fato de que os dados gravados podem ser alterados aos poucos, razão pela qual esse
tipo é geralmente utilizado em aplicações que exigem apenas reescrita parcial de
informações;
Flash: as memórias Flash também podem ser vistas como um tipo de EEPROM, no
entanto, o processo de gravação (e regravação) é muito mais rápido. Além disso,
memórias Flash são mais duráveis e podem guardar um volume elevado de dados. É
possível saber mais sobre esse tipo de memória no artigo Cartões de memória Flash,
publicado aqui no InfoWester;
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que utiliza células magnéticas. Graças a isso, essas memórias consomem menor quantidade de
energia, são mais rápidas e armazenam dados por um longo tempo, mesmo na ausência de
energia elétrica. O problema das memórias MRAM é que elas armazenam pouca quantidade de
dados e são muito caras, portanto, pouco provavelmente serão adotadas em larga escala.
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• tradicional linear ou chaveada
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Placas de entrada analógica
Conversor Analógico/Digital
Exemplo de aplicação
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MÓDULOS ESPECIAIS
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MÓDULOS PARA CONTROLE DE EIXOS
MÓDULOS PID
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UNIDADES PERIFÉRICAS
DISPOSITIVOS DE COMUNICAÇÃO:
̃ têm
Do ponto de vista do hardware, os dispositivos de comunicaçao
diferentes padrões:
• RS232-C
• RS422/423
• RS485
PADRÃO ETHERNET
SOFTWARE
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LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO
LISTA DE INSTRUÇÕES – IL
É uma linguagem do tipo textual. É muito potente e não utiliza símbolos
gráficos. O aspecto negativo é que não se tem a visão rápida do
funcionamento do programa, como acontece com a linguagem gráfica.
TEXTO ESTRUTURADO - ST
A linguagem com texto estruturado é aquela que tem uma base informática. Na
verdade, é a evolução da linguagem Pascal. Nessa linguagem aparecem
estruturas do tipo IF, THEN, DO, ELSE e outras, típicas da programação de
linguagem de alto nível.
LINGUAGEM LADDER - LD
O nome deriva do inglês Ladder (escada de degraus), pelo formato particular
da representaçao
̃ . É usualmente denominada “esquema de contatos”. De
todas as linguagens conhecidas hoje, é a mais empregada no campo
internacional para a programação do PLC.
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DIAGRAMA DE BLOCOS FUNCIONAIS - FBD
É uma linguagem composta de uma série de símbolos gráficos clássicos da
lógica combinatória (AND, OR, XOR e outros). É a mais usada pelos técnicos
com experiência de eletrônica digital.
TIPOS DE PROGRAMAÇÃO
PROGRAMAÇÃO LINEAR
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Na programação linear, o programa é memorizado em um único bloco e
executado da primeira até a última instruçao
̃ .
PROGRAMAÇÃO ESTRUTURADA
Na programação estruturada, subdivide-se o programa em blocos distintos e
hierarquicamente conectados, e cada bloco constitui uma parte do processo.
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Nos Estados Unidos, o esquema de comando de uma máquina é traçado por
linhas horizontais e da esquerda para a direita, como na escrita comum. Na
prática, é como se rodasse o esquema europeu em 90°. Nesse esquema, parte-
se da esquerda com alimentação e, passando para os vários contatos, se
chega à bobina do relé, na parte direita.
CLASSIFICAÇÃO DE UM RELÉ
Do ponto de vista funcional, os relés podem ser distinguidos em:
•Monoestáveis;
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•Monoestáveis com autorretençao
̃ (memória);
•Biestáveis;
•Passo a passo.
•RELÉS MONOESTÁVEIS
Um relé monoestável (sem memorização do sinal) é o relé em que, depois de
uma energizaçao ̃ do circuito de comando (por haver pressionado um botao ̃ ), e
do botão ser relaxado, a bobina se desenergiza e retorna à posiçao
̃ inicial.
•RELÉS BIESTÁVEIS
Um relé se diz biestável porque possui dois estados estáveis, porém tem duas
bobinas, a bobina set e a bobina reset.
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O relé passo a passo é um tipo de relé biestável com uma só bobina. Cada
̃ da bobina comuta o contato de potência K, que se mantém nessa
energizaçao
posiçao
̃ estavelmente até que um novo pulso chegue à bobina e se
recoloquem os contatos na posiçao ̃ inicial.
•CONTATORES
Dentre todos os tipos de relé que existem no mercado, um em particular tem
maior importância nos comandos automáticos: sao ̃ os contatores.
•CONTATOS DE POTÊNCIA
̃ destinados ao comando do motor elétrico ou de carga elevada. Serao
Sao ̃ ,
portanto, dimensionados em funçao
̃ da corrente realmente absorvida pelo
̃ de exercício.
motor e da tensao
•CONTATOS AUXILIARES
Os contatos auxiliares são destinados a ligar lâmpadas de sinalizaçao
̃ , alarme,
̃ . Os circuitos relativos têm o
circuito de intertravamento ou de autorretençao
nome do já citado circuito de comando. A chave pode ser normalmente aberta
ou fechada.
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PROGRAMAÇÃO DE PLCs
HARDWARE BÁSICO E ENDEREÇAMENTO
O módulo básico de um PLC contém:
Unidade central (CPU);
Fonte de alimentação;
́ as;
Entradas e said
Portas de comunicação.
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CONTATO NORMAL ABERTO
É fechado quando o valor do bit armazenado no endereço especificado é igual
a "1".
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BOBINA DE SAÍDA
Funciona como uma bobina em um diagrama lógico do relé. Se houver fluxo
de energia para a bobina, o bit na localização <endereço> é definido como "1".
Se não houver fluxo de energia para a bobina, o bit na localização <endereço>
é definido como "0".
EXEMPLO DE PROGRAMA
BOBINA RESET
Se a energia fluir para a bobina (RLO é "1"), o endereço especificado do
elemento é redefinido para "0".
BOBINA SET
Se a energia fluir para a bobina (RLO é "1"), o endereço especificado do
elemento é redefinido para “1".
EXEMPLO DE PROGRAMA
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DETECÇÃO DE BORDA NEGATIVA
Detecta uma mudança de sinal no endereço de "1" para "0" e a exibe como
RLO = "1" após a instrução
EXEMPLO DE PROGRAMA
TEMPORIZADORES
TEMPORIZADORES TON
Ao energizar sua entrada SET, o temporizador inicia a contagem de tempo
definida em sua entrada TV. Após decorrido o tempo, é acionada a saída Q. Se
a entrada SET for desenergizada ou a entrada R (RESET) for energizada, a
saída Q é desligada.
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TEMPORIZADORES TON
A sigla TON significa TIMER ON, mas nos PLCs da Siemens, o nome dele é S5
ON DELAY TIMER
TEMPORIZADORES TOFF
Ao energizar sua entrada SET, a saída Q é energizada. Ao desenergizar a
entrada SET, o temporizador inicia a contagem de tempo definida em sua
entrada TV, e após decorrido o tempo, a saída Q é desenergizada.
A sigla TOFF significa TIMER OFF, mas nos PLCs da Siemens, o nome dele é
S5 OFF DELAY TIMER
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EXEMPLO DE PROGRAMA
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Blocos funcionais
BLOCOS DE MOVIMENTAÇÃO
Atribuem constantes às memórias
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1) Qual das alternativas define o conceito de algoritmo?
Conjunto de regras e procedimentos lógicos perfeitamente definidos que levam à solução de um
problema em um número finito de etapas.
2) O que é um fluxograma?
Diagrama para representação de um algoritmo.
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● Energia solar.
● Programa de instruções.
● Sistema de controle capaz de executar as instruções do programa.
● Richard Morley
● Função de interrupção.
● Função de autodiagnóstico.
● Função de emergência.
● Resposta correta
● Função de interrupção.
● Função de WDT.
8) Qual é a alternativa que NÃO descreve uma zona de memória típica de um PLC?
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