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• Intro breve

A presente intervenção tratará de uma grande cobertura verde que abraça parte da Costa da
cidade de Maputo cuja qual foi erguida pelos portugueses no tempo colonial, trata-se das barreiras
de Maputo, estas que desempenham um papel ecológico muito importante para a parte elevada
desta àrea para além me marcarem a imagem da mesma como tencionado pelos planejadores.

Embora esta pareça somente trazer benefícios uma análise sensível apresenta riscos com finais
catastróficos a longo prazo se medidas preventivas não forem tomadas.

• Situação

As barreiras têm uma fama dupla, uma porque o seu topo, ali ao lado do Hotel Cardoso e quase
em frente à escola secundária Josina Machel oferece uma magnífica vista do mar e do Belo traçado
arquitetônico da baixa da cidade a outra triste fama está centrada nas suas escadas que partem
do Parque do Jardim dos professores até a baixa da cidade e esta deve se não ao fato dela estar a
se degrader juntamente com a terra sua volta mas pelo seu alto índice de criminalidade.

Analise

Solos: vermelhos, designados como colapsáveis, em presença de água perdem rapidamente a


coesão entre as partículas e desabam.

Casos em que ocorreram processos de desmoronamento nos últimos 20 anos - Hotel Girassol, em
que a barreira cedeu durante fortes chuvadas e a terra assoreou o campo do Maxaquene; Hotel
Cardoso, necessitou de obras de contenção avultadas para estabilização dos solos; descida do
Parque dos Professores para a baixa colapsou e foi refeita."

- problemas e fortes breve

Específicos

Causas de degradação do solo

Consequências

pondo eventualmente em risco, a longo prazo, os edifícios da Avenida Friedrich Engels, por falta
de compactação.

Criminalidade

Isso para quem não quer seguir a Avenida Patrice Lumumba para depois descer pela Vlademir
Lénine. Um pequeno exemplo que justifica a opção de muitos peões pelas “Barreiras”, apesar do
risco: Para quem parte do Museu para TVM usando as “Barreiras” pode levar aproximadamente 10

minutos, contra os cerca de 45 que podem ser necessários para o peão que segue pela Patrice
Lumumba, desce pela Vlademir Lénine para depois seguir em linha recta a 25 de Setembro.

Desperdício

Sob ponto de vista turístico, as “Barreiras” não são aproveitadas, apesar de se situar entre um
hotel e um jardim (presentemente em obras). Basta dizer que o seu topo serve de urinol.

Métodos de contenção e sustentação –


arborização quer rasteira quer vertical. Ou em caso de falhas existentes e periódicas – misturar
gabiões em socalcos e arborização. Último recurso, gunitagem de toda a superficie – ancoragens,
rede e betão. Processo em que toda a reflorestação não funcionou. As barreiras de Maputo,
segundo a legislação e as portarias municipais, não podem servir de área de descarga superficial
ou em profundidade de águas quer domésticas quer pluviais. Qualquer descarga precisa de órgãos
complexos de contenção e encaminhamento para o mar ou para os sistemas de drenagem
existentes.

O "Notícias" de hoje escreve que o município de Maputo procura um consultor "para avaliar as
obras de reabilitação e construção dos treze quilómetros da protecção costeira da cidade de
Maputo, área destruída pelo nefasto fenómeno da erosão." Refere, depois, um outro problema, o
dos "buracos que estão a abrir-se ao longo da “Marginal”, exactamente entre o Clube Naval e a
Escola Superior de Ciências Náuticas".

erosão galopante nas barreiras de Maputo

Obras estão e estarão em curso, demoradamente, no novo futuro Jardim dos Namorados, colado à
bela Avenida Friedrich Engels, virado para o Índico, cidade de Maputo. Há lá uma grande azáfama,
muita coisa está ser retirada ou colocada ou melhorada. Toneladas de lixo estão diariamente a ser
retiradas, como a gravura ilustra. Mas prepare-se para ver nesta série coisas futuramente belas,
produto de uma visita guiada que me foi oferecida hoje pelo concessionário do jardim. O foco
estará nas zona das chamadas barreiras, lá onde o mato mandava e personagens nocturnas
habitavam.

Inicio: Jardim Tunduro;

Fim: jardim dos namorados

Faixa para ciclistas;

Possibilidade de pratica de corrida diária; Pode servir como miradouro para baixa da
cidade e para praia;

Permite contato visual e estudo da biodiversidade da flora e fauna ali existente


por simpatizantes e estudiosos;

Forma de conexão segura entre os diferentes pontos da cidade


(segura, agradável, paisagística, saudável e flexível). Iluminação distribuída ao longo
de toda a sua extensão;

Conexão com todos os percursos verticais la existentes;

Inicio: Jardim Botânico; Fim: Jardim dos

namorados

Bibliografia

https://pt.savefrom.net/#url=http://youtube.com/watch?v=HlJXAWzOc54&utm_source=youtube.c
om&utm_medium=short_domains&utm_campaign=www.ssyoutube.com

https://pt.savefrom.net/#url=http://youtube.com/watch?v=8hI1DWID2Yk&utm_source=youtube.
com&utm_medium=short_domains&utm_campaign=www.ssyoutube.com

Estamos a descrever as famosas “Barreiras” que, na verdade, têm dupla fama. Uma porque o seu
topo, ali ao lado do Hotel Cardoso e quase em frente à Escola Secundária Josina Machel, oferece
uma magnífica vista do mar e do belo traçado arquitectónico da baixa da Cidade. A outra, porque
percorrer os seus degraus pode significar um risco, não tanto pela sua degradação, mas pelos
amigos de alheio que fazem do atalho seu palco de investidas.

Pedi a um arquitecto um parecer sobre a situação. Ei-lo: "Solos: vermelhos, designados como
colapsáveis, em presença de água perdem rapidamente a coesão entre as partículas e desabam.
Métodos de contenção e sustentação – arborização quer rasteira quer vertical. Ou em caso de
falhas existentes e periódicas – misturar gabiões em socalcos e arborização. Último recurso,
gunitagem de toda a superficie – ancoragens, rede e betão. Processo em que toda a reflorestação
não funcionou. As barreiras de Maputo, segundo a legislação e as portarias municipais, não podem
servir de área de descarga superficial ou em profundidade de águas quer domésticas quer pluviais.
Qualquer descarga precisa de órgãos complexos de contenção e encaminhamento para o mar ou
para os sistemas de drenagem existentes. Casos em que ocorreram processos de
desmoronamento nos últimos 20 anos - Hotel Girassol, em que a barreira cedeu durante fortes
chuvadas e a terra assoreou o campo do Maxaquene; Hotel Cardoso, necessitou de obras de
contenção avultadas para estabilização dos solos; descida do Parque dos Professores para a baixa
colapsou e foi refeita." Finalmente: recorde um texto de 2010 intitulado "O drama de uma
urbanização caótica", aqui.

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